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DESAPROPRIAÇÃO - TABELA

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Sobre a desapropriação, preencha a tabela a seguir: 
 Utilidade Pública - DL 3365/41 Interesse Social - Lei 4132/62 Reforma Agrária – Lei 8629/93 Reforma Urbana – Lei 10257/01 
Casos em 
que 
configura 
Art. 5o Consideram-se casos de utilidade 
pública: 
a) a segurança nacional; 
b) a defesa do Estado; 
c) o socorro público em caso de calamidade; 
d) a salubridade pública; 
e) a criação e melhoramento de centros de 
população, seu abastecimento regular de meios 
de subsistência; 
f) o aproveitamento industrial das minas e das 
jazidas minerais, das águas e da energia 
hidráulica; 
g) a assistência pública, as obras de higiene e 
decoração, casas de saúde, clínicas, estações 
de clima e fontes medicinais; 
h) a exploração ou a conservação dos serviços 
públicos; 
i) a abertura, conservação e melhoramento de 
vias ou logradouros públicos; a execução de 
planos de urbanização; o parcelamento do solo, 
com ou sem edificação, para sua melhor 
utilização econômica, higiênica ou estética; a 
construção ou ampliação de distritos industriais 
j) o funcionamento dos meios de transporte 
coletivo; 
k) a preservação e conservação dos 
monumentos históricos e artísticos, isolados ou 
integrados em conjuntos urbanos ou rurais, bem 
como as medidas necessárias a manter-lhes e 
realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou 
característicos e, ainda, a proteção de 
paisagens e locais particularmente dotados pela 
natureza; 
l) a preservação e a conservação adequada de 
arquivos, documentos e outros bens moveis de 
valor histórico ou artístico; 
m) a construção de edifícios públicos, 
monumentos comemorativos e cemitérios; 
n) a criação de estádios, aeródromos ou campos 
de pouso para aeronaves; 
o) a reedição ou divulgação de obra ou invento 
de natureza científica, artística ou literária; 
p) os demais casos previstos por leis especiais. 
 
Art. 2º Considera-se de interesse social: 
I - o aproveitamento de todo bem 
improdutivo ou explorado sem 
correspondência com as necessidades de 
habitação, trabalho e consumo dos 
centros de população a que deve ou 
possa suprir por seu destino econômico; 
(só será aplicado nos casos de bens 
retirados de produção ou tratando-se de 
imóveis rurais cuja produção, por 
ineficientemente explorados, seja inferior à 
média da região, atendidas as condições 
naturais do seu solo e sua situação em 
relação aos mercados.) 
II - a instalação ou a intensificação das 
culturas nas áreas em cuja exploração 
não se obedeça a plano de zoneamento 
agrícola, VETADO; 
III - o estabelecimento e a manutenção de 
colônias ou cooperativas de povoamento e 
trabalho agrícola: 
IV - a manutenção de posseiros em 
terrenos urbanos onde, com a tolerância 
expressa ou tácita do proprietário, tenham 
construído sua habilitação, formando 
núcleos residenciais de mais de 10 (dez) 
famílias; 
V - a construção de casa populares; 
VI - as terras e águas suscetíveis de 
valorização extraordinária, pela conclusão 
de obras e serviços públicos, notadamente 
de saneamento, portos, transporte, 
eletrificação armazenamento de água e 
irrigação, no caso em que não sejam ditas 
áreas socialmente aproveitadas; 
VII - a proteção do solo e a preservação 
de cursos e mananciais de água e de 
reservas florestais. 
VIII - a utilização de áreas, locais ou bens 
que, por suas características, sejam 
apropriados ao desenvolvimento de 
atividades turísticas. 
Art. 184, CRFB - prevê a 
desapropriação para fins de reforma 
agrária para o imóvel rural que não 
esteja cumprindo a sua função social, 
mediante prévia e justa indenização em 
títulos da dívida agrária. 
 
A maioria dos doutrinadores tem 
entendido que somente poderá ser 
desapropriada para fins de reforma 
agrária no Brasil, a grande propriedade 
rural improdutiva e que não cumpre a 
sua função social. 
 
 
Art. 9º A função social é cumprida 
quando a propriedade rural atende, 
simultaneamente, segundo graus e 
critérios estabelecidos nesta lei, os 
seguintes requisitos: 
I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos 
naturais disponíveis e preservação do 
meio ambiente; 
III - observância das disposições que 
regulam as relações de trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-
estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
 
Para que um imóvel possa ser 
desapropriado e destinado à reforma 
agrária, terá que ser demonstrado de 
forma clara, através de dados técnicos 
que estão elencados na legislação o seu 
caráter improdutivo. 
 
Requisitos cumulativos para que possa 
um imóvel rural ser desapropriado: Ser 
Grande (mais de 15 módulos fiscais) e 
ser Improdutiva (GUT < 80% e GEE < 
100%). 
Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no 
plano diretor poderá determinar o parcelamento, a 
edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano 
não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar 
as condições e os prazos para implementação da referida 
obrigação. 
§ 1o Considera-se subutilizado o imóvel: 
I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido 
no plano diretor ou em legislação dele decorrente; 
 
Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos 
prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, 
ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do 
art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do 
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
(IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da 
alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. 
 
Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU 
progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a 
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o 
Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, 
com pagamento em títulos da dívida pública. 
§ 1o Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação 
pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até 
dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, 
assegurados o valor real da indenização e os juros legais 
de seis por cento ao ano. 
§ 2o O valor real da indenização: 
§ 3o Os títulos de que trata este artigo não terão poder 
liberatório para pagamento de tributos. 
§ 4o O Município procederá ao adequado aproveitamento 
do imóvel no prazo máximo de cinco anos, contado a 
partir da sua incorporação ao patrimônio público. 
§ 5o O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado 
diretamente pelo Poder Público ou por meio de alienação 
ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, 
o devido procedimento licitatório. 
§ 6o Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos 
termos do § 5o as mesmas obrigações de parcelamento, 
edificação ou utilização previstas no art. 5o desta Lei. 
Quem 
pode 
declarar? 
Art. 2o DL 3365/41 - União, Estados, Distrito 
Federal, Municípios e Territórios. 
Art. 5o Lei no 4132/62 e Art. 2o DL 3365/41 
- União, Estados, Distrito Federal, 
Municípios e Territórios. 
Art. 184 da CRFB – União. 
 
Art. 182 da CRFB - Município que tenha Plano Diretor. 
 
Indenizaç
ão 
Art. 5o, XXIV, CRFB e Art. 32 DL 3365/41 - 
Prévia, justa e em dinheiro. 
Art. 5o, XXIV, CRFB - Prévia, justa e em 
dinheiro. 
 
Art. 184, CRFB e Art. 5o Lei8629/93 - 
Títulos da dívida agrária. 
Art.5o, §1o Lei 8629/93 - Em dinheiro, 
Benfeitorias úteis ou necessárias. 
Art. 182, § 3o, CRFB - Prévia, justa e em dinheiro. 
Art. 182, § 4o, III, CRFB - Títulos da dívida pública. 
 
Objeto Bem móvel, imóvel ou direitos Bem móvel, imóvel ou direitos Bem móvel, imóvel ou direitos 
 
Art. 182 CRFB - Imóvel Urbano 
 
Decadênc
ia 
Prazo decadencial de 5 (cinco) anos nos termos 
do art. 10 do Decreto-Lei nº. 3.365 /1941 
Art. 3º da Lei 4.132/62 que o expropriante 
tem o prazo de 2 (dois) anos, a partir da 
decretação da desapropriação por 
interesse social, para efetivar a aludida 
desapropriação e iniciar as providências
de aproveitamento do bem expropriado. 
LC nº 76 de 06 de Julho de 1993 
Art. 3º A ação de desapropriação deverá 
ser proposta dentro do prazo 2 (dois), 
contado da publicação do decreto 
declaratório. 
5 (cinco) anos, a teor do art. 10, p. único, do DL 3365/41 
ou, mais genericamente, do Decreto 20910/32.

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