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Anhangura - Psicologia Aplicada ao Direito - Aula 3 - Profª Tathyane Alves

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Psicologia Aplicada ao Direito 
Aula 3
Profª Tathyane Alves 
A importância dos fenômenos Psicológicos para o Direito 
	
Antes de adentrarmos na relação entre a Psicologia e o Direito, juntos, vamos conceituar ambas para melhor entendermos os seus significados e funções.   
O Direito é uma ciência que estabelece regras necessárias e obrigatórias para assegurar o equilíbrio de uma sociedade. Podendo subdividir-se em várias nuances como o Trabalhista, Penal, Administrativo, Civil dentre outros. 
Já a Psicologia, é um conjunto de conhecimentos que sevem para nos conhecermos a nós mesmo, compreender os modos de ser (pensar, sentir e fazer) de nossos semelhantes. Ou em outras palavras, o estudo das funções mentais e das atividades pessoais.
Nos últimos anos, observam-se uma crescente demanda pelos serviços da psicologia em nosso sistema jurídico. Seja nas varas de família, criminal, de infância ou juventude. 
O estudo da psique está cada vez mais ligado ao Direito. E esta presença não se limita aos psicólogos amantes na Justiça. Na verdade, psicologia e direito são mais parecidos do que se imagina. 
A psicologia é, por excelência, o campo responsável por investigar, avaliar e intervir no comportamento humano, produzindo conhecimento sobre as diversas manifestações da subjetividade do ser. 
A relação do indivíduo com as leis é uma destas manifestações e, por isso, conhecer a psicologia certamente possibilita ao profissional de Direito ter uma visão mais completa de seu cliente, seja qual for a modalidade de sua atuação jurídica.
Se apenas as leis fossem suficientes no Direito, certamente não haveria tantos processos em tramitação empilhados na Justiça.
Apesar da Psicologia e o Direito estarem relacionadas ao comportamento humano, as compreensões são distintas em cada uma delas. 
Na psicologia, o sujeito não é constantemente racional, muito menos divide a noção de verdade. 
Tais diferenças mostram a necessidade do intercâmbio entre os dois ramos do conhecimento, uma vez que a 
psicologia vai se debruçar sobre os pontos específicos que não despertam a atenção do Direito.  
Então para o Profissional do Direito é necessário conhecer as especificidades psicológicas da sua área na interpretação e nas suas decisões técnicas. 
Como por exemplo, se o profissional de Direito, trabalha com adolescentes infratores, ele deve ter conhecimentos amplos sobre a adolescência e assim nas respectivas áreas em que venha a atuar. 
Segundo preleciona Sérgio Paulo Rigonatti psiquiatra forense, o profissional do Direito que adquiriu saber na área psicológica com certeza poderá orientar com maior precisão seu cliente e melhor argumentar juridicamente no processo. 
O aprofundamento na psicologia permitirá ao profissional do Direito a compreensão com mais clareza os laudos psiquiátricos e psicológicos. 
 
Neste sentido não só os operadores do Direito, advogados mas todos os componentes da sociedade e em especial os Magistrados, membros do Ministério Publico e Defensoria Estatal devem ater-se a compreensão global do ser humano, em suas vertentes psíquicas, sociais no momento de suas decisões, denúncias e defesas.
É importante que o futuro profissional do Direito conheça a Psicologia para que compreenda os níveis de análise dos fenômenos psicológicos a fim de que estes possam ser mais bem controlados e normatizados pelo Direito.
A Psicologia Jurídica fundamenta-se no percurso histórico de um conjunto de intervenções especializadas no âmbito das necessidades do Estado de Direito, por meio:
- da aplicação de determinados princípios psicológicos e métodos periciais na investigação de depoimentos; 
- avaliação de perfis e processos psicopatológicos e, progressivamente, na leitura de fenômenos psicológicos instalados ou manifestados no âmbito das relações das pessoas com a Justiça e com as instituições judiciárias.
Existem três níveis de análise para compreender a Psicologia e seus fenômenos:
Biológico – são os fatores determinados pela genética, pelo funcionamento orgânico do indivíduo e suas variáveis, como a ingestão de substâncias, as lesões cerebrais, as oscilações hormonais etc.
Psicológico – fatores relacionados com o comportamento e as funções mentais.
Social – fatores relacionados com a vida em sociedade, influência do meio social como determinante da personalidade.
O psicólogo que for atuar nesse marco teórico deve possuir conhecimentos não apenas da área psicológica que está investigando, mas, também, do sistema jurídico em que vai operar.
As atividades que os psicólogos jurídicos desenvolvem devem ser repensadas e aprimoradas cotidianamente, visto que existe a necessidade de acompanhar as constantes mudanças que ocorrem na sociedade, especialmente no campo dos contratos, dos conflitos sociais e de valores.
Vamos praticar o conteúdo!!
Cena do filme Patch Adams (disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0bhK5DiacNA>, acesso em: 8 dez. 2015).
Esse vídeo mostra como o modelo biomédico por si só desconsidera outros fatores como o social e o psicológico. Embora a cena não trate especificamente de uma situação relacionada com a mente, destaque a importância de se compreender uma situação de uma forma mais ampla. Essa é a proposta do modelo biopsicossocial para compreendermos os fenômenos psicológicos.
Vamos definir alguns fenômenos psicológicos que podem ter demanda para o operador do Direito!!
Perfis psicológicos inadequados para guarda de menores,
 doentes mentais civilmente incapazes, 
depressão decorrente de condições de trabalho desfavoráveis etc.
Vídeo com a entrevista de um psicólogo forense que analisa o perfil criminoso de um serial killer de Goiás (disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OUuDtM1V5SY>, acesso em: 8 dez. 2015).
Perceberam a importância para com o conhecimento técnico do psicólogo para auxiliar o Direito na definição do perfil de um infrator da lei; 
neste caso o profissional ajuda a polícia judiciária no trabalho investigativo.

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