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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 licenciatura em Geografia
ana maria Mascarenhas Pinheiro
jeane borges alves
Maria Aparecida costa ribeiro
Maria Lúcia Freitas Santos de Jesus
Nelci Mascarenhas dos Santos de Souza
renilda rios souza costa
Sandra Maria Gomes Souza Oliveira
produção textual interdiscilinar em grupo
Ipirá
2016
ana maria Mascarenhas Pinheiro
jeane borges alves
Maria Aparecida costa ribeiro
Maria Lúcia Freitas Santos de Jesus
Nelci Mascarenhas dos Santos de Souza
renilda rios souza costa
Sandra Maria Gomes Souza Oliveira
produção textual interdisciplinar em grupo
	Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR - Curso de Licenciatura em Geografia, para a disciplina Cartografia e Sensoriamento Remoto, Fundamentos Epistemológicos da Geografia, Didática e Metodologia do Ensino de Geografia, Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Geografia e Seminário da Prática III do 3º Semestre.
Prof. Thiago Augusto Domingos, Valquíria Pires Garcia, Lilian Gavioli de Jesus, Sérgio Aparecido Nabarro e Tais Cristina Berbet.
 
 
 
 Ipirá
 2016
 Síntese do artigo subvertendo a cartografia escolar no Brasil de autoria de Jörn Seemann 
 Em síntese no Brasil, o termo “subversão” tem uma conotação extremamente política, associado ao regime militar enquanto que no dicionário subversão” é definida como “ato ou efeito de destruir ou perturbar; insubordinação, revolta contra a autoridade ou contra as instituições” ou até como “perversão moral” . No contexto da cartografia, subversão implica uma ideia crítica sobre o modelo normativo da disciplina que é geralmente considerada como uma ciência exata baseada em fatos objetivos, cálculos, medições e convenções (Harley, 1989). “subverter a cartografia (...) implica não apenas tentativas de subverter mapas e convenções cartográficas existentes, mas também de produzir outros mapas e formas subversivas da cartografia”.
Cartografia Crítica é uma revisão das bases teóricas da disciplina que definem o que é um mapa e que não é e uma reflexão sobre o “fazer cartografia” que diz respeito às práticas cartográficas. O geógrafo Crampton (2009, p.16) menciona quatro princípios que fazem parte dessa crítica cartográfica. Primeiro, é preciso questionar as bases dos conhecimentos e saberes cartográficos que determinam a produção e o uso de mapas. Segundo, qualquer conhecimento sobre a cartografia deve ser situado no contexto da sociedade e do tempo em que foi concebido e aplicado. Terceiro princípio, as relações entre poder e conhecimento precisam ser reveladas. O quarto aspecto diz respeito ao questionamento das concepções da disciplina e dos mapas. 
Para Lacoste, mapas “são as representações geográficas por excelência, mas não é possível considerar que elas [as cartas] são o reflexo, o espelho ou a fotografia da realidade” No Brasil, os geógrafos críticos marxistas desconfiavam dos mapas como instrumentos de controle e poder das autoridades nas configurações do estado-nação. A função ideológica e manipuladora dos mapas que se tornavam o símbolo da geografia tradicional ultrapassada. Portanto, a crítica se limitava à rejeição da cartografia como um instrumento de controle e opressão. 
Desta maneira, o estudo dos mapas pode ser considerado um campo das ciências sociais, enquanto a cartografia seria vista como um conjunto complexo de elementos culturais.
Dodge, Perkins e Kitchin (2009) elaboraram um “manifesto para o estudo de mapas” que se baseia em três aspectos: modos, métodos e momentos. “Modos” se referem às formas alternativas de pensamento através da história da cartografia e das práticas contemporâneas, “métodos” à criação de estratégias de pesquisa para estudar práticas e contextos na cartografia como as diferenças entre mapas virtuais/digitais e materiais, a economia política da produção de mapas e os aspectos emocionais e etnográficos de mapeamentos e “momentos” são eventos, incidentes ou acidentes que contribuíram para a compreensão de práticas de mapeamento e que precisam ser estudados em detalhe.
 A arte cartográfica aponta para mundos que são diferentes daqueles mapeados pela cartografia oficial. Basicamente, existem três diferentes categorias de impulso cartográfico no mundo artístico: os “sabotadores de símbolos” que usam os aspectos usuais dos mapas para estabelecer conexões com lugares pessoais, fictícios ou metafóricos, os “agentes e atores” que produzem mapas e participam de atividades para desafiar as condições vigentes ou para mudar o mundo e os “mapeadores de dados invisíveis” que utilizam metáforas cartográficas para visualizar “territórios informacionais” como a bolsa de valores, a internet ou o genoma humano. 
Síntese de Fundamentos Epistemológicos da Ciência da Geoinformação dos autores Gilberto Câmara, Antônio Miguel Vieira Monteiro e José Simeão de Medeiros
 Em síntese a tecnologia de sistemas de informação geográfica evoluiu de maneira muito rápida na década de 70. O desenvolvimento foi motivado desde o início por forte interesse comercial, não foi acompanhado por um correspondente avanço nas bases conceituais da geoinformação. As raízes deste problema estão na própria natureza interdisciplinar da Ciência da Geoinformação.
 Hartshorne afirma que “unicidadeo objeto de estudo da Geografia seria “o estudo de fenômenos individuais” e a “a preocupação com o único na geografia não está limitada ao fenômeno mas também se aplica a relacionamentos entre os fenômenos” e chamou esta abordagem de “Geografia Idiográfica”. 
A Geografia Quantitativa é a busca da aplicação do método hipótetico-dedutivo que caracteriza as ciências naturais nos estudos geográficos e coloca grande ênfase em técnicas de Análise Espacial e Geoestatística. 
A Geografia Crítica, adotando a terminologia de (Moraes, 1995) é motivada pelo contexto de uma diferenciação ideológica. Para os críticos mais extremados, a Geografia Quantitativa estaria comprometida com uma grande visão ideológica associada à expansão do capitalismo, e os muitos teóricos da Geografia Crítica tomam por base a filosofia marxista na construção de seus conceitos “Espaço e Método”, (Santos, 1985) utiliza os conceitos de forma, função, estrutura e processo para descrever as relações que explicam a organização do espaço. 
A forma é o aspecto visível do objeto, a função constitui uma tarefa, atividade ou papel a ser desempenhado pelo objeto; a estrutura refere-se à maneira pela qual os objetos estão inter-relacionados entre si, o processo é uma estrutura em seu movimento de transformação, ou seja, é uma ação que se realiza continuamente visando um resultado qualquer, implicando tempo e mudança.
As técnicas de Análise Espacial está baseada no conceito de proximidade, fazem uso implícito da “lei de Tobler”: “no mundo, todas as coisas se parecem; mas coisas mais próximas são mais parecidas que aquelas mais distantes”. Numa visão mais abstrata do que prática, “espaços de geometria variável” (Castells, 1999) para denotar a situação em que as articulações materiais entre os agentes econômicos e sociais ocorrem de forma muitas vezes independentes da contiguidade física. O “espaço de lugares” representa os arranjos espaciais formados por localizações contíguas e o “espaço dos fluxos” é, crescentemente, o determinante das relações de poder e das movimentos de circulação de bens e serviços. Isto gera uma “esquizofrenia estrutural entre duas lógicas espaciais”, que “ameaça romper os canais de comunicação da sociedade” (Castells). A noção de “sistemas de objetos e sistemas de ações” coloca-se num nível de abstração ainda maiorque as formulações anteriores de Santos. Para representar os sistemas de objetos, será preciso descrever cada um dos diferentes tipos de objetos componentes do espaço (ou da parcela do espaço em análise). 
A representação dos “sistemas de ações” é ainda mais difícil num ambiente computacional. Sendo o computador uma ferramenta matemática e não analógica, a representação de processos depende fundamentalmente de modelagem numérica, usualmente realizada através de equações funcionais. Apresenta uma estrutura de modelagem dinâmica e de suporte a decisão capaz de operar em uma variedade de escalas. Esta estrutura é constituída de dois níveis denominados macro e micro escalas. Na macroescala, estão representadas as variáveis ecológicas e sócio-econômicas que afetam o sistema como um todo. A microescala representa a dimensão espacial do modelo
Os GIS oferecem ferramentas que permitem a expressão de procedimentos lógicos e matemáticos sobre as variáveis georeferenciadas com uma economia de expressão e uma repetibilidade impossíveis de alcançar em análises tradicionais. 
REFERENCIAL TEÓRICO 
As aulas de geografia utilizam como recurso didático fundamental a cartografia. Sendo que a cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.
A localização de qualquer lugar na Terra pode ser mostrada em um mapa. Os mapas são normalmente desenhados em superfícies planas, em proporção reduzida do local da Terra escolhido. Nenhum mapa impresso consegue mostrar todos os aspectos de uma região. Mapas, em contraposição a foto aéreas e dados de satélite, podem mostrar concentração populacional e de renda, diferenças de desenvolvimento social, entre outras informações.
No contexto da cartografia, subversão em geografia implica uma ideia crítica sobre o modelo normativo da disciplina que é geralmente considerada como uma ciência exata baseada em fatos objetivos, cálculos, medições e convenções.
Assim é possivel que os alunos compreendem as diferentes formas de representação da superfície terrestre e se sabem se localizar em um mapa virtual. Reforçar o entendimento que possibilite que explorem os recursos de aproximação e distanciamento da visão para desenvolver a noção de pertencimento espacial desde o nível do bairro até o planeta.
A Geogragia Crítica é fundamentada em Milton Santos, um dos geógrafos mais empenhados em apresentar novos conceitos de espaço geográfico, o mesmo conceito de espaço segundo Milton Santos. Na seção 4.2, a noção que “o espaço é organizado pelas relações de forma, função, estrutura e processo” (Santos, 1985), na seção 4.3, a idéia que “o espaço é um sistema de fixos e fluxos” (Santos, 1978) e na seção 4.4, o mais recente conceito: “o espaço é um sistema de objetos e um sistema de ações” (Santos, 1996).
Segundo Geografia Crítica fundamentada em pressupostos marxistas, opõe-se à concepção idealista da história logo podemos concluir que a conceituação de Espaço, merece destaque as conceituações de Santos (1988) afirmando que o espaço é resultado da ação dos homens sobre o próprio espaço intermediados pelos objetos naturais e artificiais. sendo o Homem um ser ativo, no qual com o uso da tecnologia transforma esse espaço.  Visão semelhante apresentada por Corrêa (1986) que utiliza o termo organização espacial na sua análise. O espaço é entendido como espaço social, vivido, em estreita correlação com a prática social.
Segundo Harvey, a compressão do espaço-tempo é uma componente essencial das novas formas de produção capitalista, em que o capital financeiro adquire autonomia com relação ao capital industrial e à própria governabilidade das nações.
O resultado da compressão do espaço-tempo gerada pelos avanços da tecnologia e pela crescente integração das práticas econômicas tem levado a novas definições do espaço. Milton Santos fala em “espaço de fixos e espaço de fluxos” (Santos, 1978) e Manuel Castells em “espaço de fluxos e espaço de lugares”. Subjacente a estas noções está o processo de “crescente internacionalização da produção capitalista, que resulta em padrões de localização que alteram profundamente as características do espaço industrial e seu impacto no desenvolvimento urbano” (Castells, 1999).
O processo do local representado foi motivado pelo valor histórico desta praça para a nossa cidade e por ser nosso maior cartão postal e ser o coração de financeiro e economico de nossa cidade.
A determinação da escala foi utilizado a ferramenta google earth que nos permitiu acompanha seu nosso mapa estava dentro da escala desejada.
O motivo do referemcial de localização está direncionado naquele ponto foi o fato de tomamos como referencia princial a igreja católica este ponto serveria de base para as determinações dos pontos cardeais, colaterais e subcoletarais.
CENTRO DE IPIRÁ
O mapa de nosso grupo representará o centro de nossa cidade de Ipirá, pois é onde fica localizada a Praça Roberto Cintra, que é o maior cartão postal de nossa terra. 
A Praça Roberto Cintra antes era denominada Praça da Bandeira depois recebeu este nome para homenagear o prefeito e médico Roberto Cintra pelo seu relevante trabalho realizado em nossa cidade. 
Nesta área da cidade onde fica localida a Igreja Católica e centro financeiro da cidade, todos os domingos é costume o passeio nesta praça que serve de ponto de encontro para jovens, idosos e criança.
O praça Roberto Cintra é o coração de Ipirá.
Quando representamos no mapa está praça seguimos o contexto de Milton Santos chegou à conclusão de que
 [A] cartografia é uma representação. Então há a
possibilidade de uma escolha. Num livrinho, meu
ilustrador pôs o mundo de cabeça para baixo, 
sugerindo que era o Sul que estava em cima. E o
editor, sem desejar perturbar, desobedecer à sugestão
do arquiteto que bolou a ideia, pôs a representação
costumeira. Porque a cartografia tem essa ideia de 
criar um costume, um hábito de viver que tem 
consequências políticas (Santos,1998, p.2). 
Durante a elaboração podemos perceber claramente que o mapa é uma espécie de chave de acesso para estudar “enredos” cartográficos e revelar contextos econômicos, políticos e socioculturais importantes atrás da representação no papel.
Nosso mapa demostra o centro da cidade de Ipirá na Bahia local que simboliza muito sobre a história cultural e artística de nossa terra pois a praça sempre foi palco das famosas micaretas de Ipirá, gincanas promovidas pelas escolas municipais e estaduais, carnavais de rua e festa da rádio. Nesta praça ainda concentra construções que fazem parte do patrimônio arquitetônico de nossa “Camisão” primeiro nome de nossa cidade.
REFEÊNCIAS
Seemann, Jorn. Subvertendo a cartografia escolar no Brasil. Geografares. http://ojs1.ufes.br/geografares/article/view/3191/2401
Câmara, Gilberto et al. Fundamentos epistemológicos da ciência da geoinformação. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap5-epistemologia.pdf :
 Cartografia disponivel em: http://www.sogeografia.com.br/ Acesso em 10 de maio de 2016.

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