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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM DESASTRES INTRODUÇÃO A Assistência Farmacêutica é atividade chave no âmbito do cuidado em saúde; Fenômenos de diversas origens EVENTO Situação onde a população acometida não é capaz de suportar DESASTRE Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC) por meio da Lei 12.608 de 2012. Letícia 3 INTRODUÇÃO Desastres são causadores de impactos à população, ocasionando traumas físicos e mentais; O medicamento é a terapêutica mais utilizada A AF é especialmente solicitada para contornar os desfechos sobre a saúde Letícia 4 ASSISTÊNCIA EM DESASTRES A OMS estabelece estratégias voltadas para a preparação visando o desenvolvimento e a capacitação do setor Saúde das comunidades; Regiões apresentam perfis distintos Consequências similares; “O setor Saúde, incluída a AF, deve ser capacitado para enfrentar todo tipo de ameaça identificada.” (WHO, 2007) Letícia 5 AÇÕES DA AF A seleção dos medicamentos é etapa fundamental Eficácia e Segurança; Perfil Epidemiológico da população Disponíveis na RENAME o elenco nacional; O MS estabeleceu em 2009 através da Portaria 74/09 um kit de medicamentos destinado ao atendimento em caso de desastres, composto por 48 itens (30 tipos de medicamentos e 18 insumos estratégicos) para atendimento de até 500 pessoas desabrigadas e desalojadas por um período de três meses. Substituída pela Portaria 2.365/2012; Patrícia AÇÕES DA AF A lista de medicamentos deve considerar a manutenção da AF de rotina e as necessidades advindas do desastre; Atender à demanda relacionada a condições de maior prevalência; Medicamentos demandados disponíveis na quantidade adequada, evitando o desperdício; Patrícia PROGRAMAÇÃO Levar em conta o número de pessoas que poderão ser atingidas e as consequências das respostas, que é dada por vários setores, não só o da saúde; Relação de medicamentos selecionados e dos dados referentes ao consumo de rotina. AQUISIÇÃO Deve obedecer ao necessário da rotina; Reserva de recursos destinada para a aquisição; Dispensa de licitação nas chamadas situações “emergenciais”; Compra prévia ; Também podem ser adquiridos por ajuda humanitária. Patrícia ARMAZENAMENTO Local seco, ao abrigo da luz solar direta; Fora de contato direto com piso ou parede; Fora de fontes de calor (fogão, lâmpadas incandescentes); Protegido de animais domésticos, roedores e insetos; Medicamentos de controle especial (a maioria identificada por uma tarja preta na embalagem) devem ficar em local chaveado. Letícia Letícia DOAÇÕES DE MEDICAMENTOS TRIAGEM Todo medicamento recebido deve ser avaliado quanto: Prazo de validade Inspeção da integridade física Identificação do princípio ativo Avaliar adequação frente à lista do Ministério da Saúde (anexa) Identificação da melhor destinação: abrigos, unidade de saúde, descarte. Byanka Byanka DOAÇÕES DE MEDICAMENTOS Itens que não podem ser aproveitados: Medicamento fora do prazo de validade; Medicamento manipulado; Medicamento suspeito de fraude; Medicamentos mal identificados; Nome ilegível ou em língua estrangeira, sem a data de validade, sem dose ou concentração e medicamentos com a embalagem violada ou danificada (vazamentos, manchas, molhada), Byanka DESCARTE DE MEDICAMENTOS (RDC 306/2004) ETAPA DESCRIÇÃO Segregação Separação entre os medicamentos a serem descartados e os demais; Acondicionamento Embalagem do material a ser descartado em saco apropriado para resíduos químicos; Identificação Rotulagem da embalagem contendo o material a ser descartado; Transporte Interno Remoção do medicamento a ser descartado para local adequado; Armazenamento Temporário Reúne-se em um local único todo o medicamento a ser descartado; Coleta e transporte externo Remoção do medicamento a ser descartado até o local de incineração. Byanka UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Medicamentos prescritos por médicos e dispensados por farmacêuticos; É possível que medicamentos ou matérias que não constem na lista sejam encaminhados como doação; O kit para desastres, foi baseado na RENAME; Atenção para auto medicação Laila UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Laila Laila Recursos Humanos Os profissionais de saúde devem ser preparados tanto para a assistência direta quanto para atividades de planejamento e coordenação; A capacitação deve considerar as ameaças mais frequentes em determinado local e os medicamentos selecionados para tratar os agravos mais prováveis; São necessários esforços voltados para conscientização e cooptação dos profissionais de saúde. Uma vez vencido o desafio de capacitar e comprometer os recursos humanos, é necessário organizar a assistência. Laila Registro e Demanda Necessidade de registro para fornecer dados de subsídio para o enfrentamento de novos eventos; EUA x BRASIL : Recomendação da Associação Médica Americana Identificação de necessidade (preexistente): Medicamentos de uso contínuo Tratamento de uso contínuo interrompidos Identificação de demanda (pós-evento): Medicamento e materiais relacionados ao desastre Medicamentos para agravos decorrentes B Andressa Ações de Saúde complementares Ações que ajudam a diminuir a demanda de medicamentos: Orientações de cuidados básicos de higiene ( ambientes, pessoal, utensílios); Orientação para utilização de água potável e alimentos adequados para o consumo; Apoio psicológico as vitimas. Andressa Panorama atual no Brasil Falta de preparação para desastres e à inexistência de uma cultura voltada para a redução de riscos; A defesa civil e a área da saúde, incluindo a AF, atuam de forma descoordenada, e não existem protocolos definidos para a ação. Algumas providências têm sido tomadas: Plano Nacional de Gestão de Riscos e Força Nacional do Resposta a Desastres Naturais SUS (FN- SUS). Géssica Desastre ambiental em Lajedinho - BA Temporal em Lajedinho – Chapada Diamantina –BA (2013): Maior desastre natural da Bahia proporcional ao número de habitantes; 17 mortos, 202 casas destruídas e 41 danificadas, 90% do comércio destruído, 840 famílias desabrigadas e 205 desalojadas; O MS disponibilizou profissionais, medicamentos e insumos de saúde, duas equipes para apoio – uma para Unidade de Suporte Avançado (USA) e outra para Unidade Básica de Saúde (UBS). Géssica Desastre ambiental no Acre Cheia histórica do Rio Acre (cidades de Brasileia,Epitaciolândia, Xapuri, Rio Branco e Porto Acre) - 2015; 10,4 mil pessoas desabrigadas e mais de 87 mil habitantes afetadas diretamente; MS: Orientações técnicas, ações de busca e monitoramento de pacientes, atendimentos, liberação de medicamentos e apoio na reconstrução da rede de atenção à saúde. 30 kits de medicamentos e insumos. Géssica Géssica 25 Conclusão A preparação para desastres deve ser realizada em diversos setores; Principalmente o de saúde onde se insere a Assistência Farmacêutica; Sendo o medicamento uma tecnologia presente e necessária em todos os níveis de cuidado em saúde, seu procedimento em caso de desastre é prioritário; Indispensável a presença do farmacêutico; Para evitar todos os tipos de riscos. Géssica REFERÊNCIAS IVAMA-BRUMMELL , A. M. et al. Assistência farmacêutica: gestão e prática para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2014. MIRANDA, E. S. et al. Como gerir medicamentos em desastres? Orientações básicas, Rio de Janeiro, Jan. 2011. Disponível em: <http://www.saude.rj.gov.br/docman/assistencia-farmaceutica/3609-gestao-de-medicamentos-em-desastres/file.html>. Acesso em: 20 set. 2015. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. A organização do Sistema Único de Saúde para atuação em desastres. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/8d8250004c86f4b89eb4df93d95c4045/1.Plano+do+SUS+p+desastres+associados+a+inunda%C3%A7%C3%B5es.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 20 set. 2015. 27
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