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Depósito: Pode ser gracioso, mas por vezes é oneroso. 627: define o negócio de depósito. Fala sempre de bens móveis e corpóreos. É real, se aperfeiçoa com a entrega física do bem. Tecnicamente: transfere-se a posse da coisa. O depositário tem a posse para armazenar. O depositário não pode usar a coisa, recebe para guarda e custódia. O termo depósito se refere ao contrato e ao lugar onde a coisa está guardada. Existe a obrigação de restituir do depositário. O bem deve ser sempre infungível, o que pode ocorrer é a infungibilização do bem. EX: depósito de um saco de dinheiro. NO direito brasileiro, o depósito é sempre de bem móvel. Quem tem o risco da perda é o dono. Se a deterioração ocorreu sem culpa do depositário, quem suporta o prejuízo é o dono. A prova do contrato de depósito e por escrito. E não admite-se outra forma de prova. É contrato personalíssimo para o depositário, ele não pode se fazer substituir. O contrato não é personalíssimo para quem entrega, que pode se substituir. Daí o conceito do 641 do CC: trata da perda da capacidade do depositário. Presume-se a graciosidade. A onerosidade deve estar expressa. A presunção cai em certas hipóteses: Convenção das partes. For da atividade negocial do depositário cobrar dinheiro pelo depósito. Se o depositário faz isso por profissão. Se nos casos em que ele é oneroso, e não há concordância do valor, um terceiro deverá dizes quando vale o negócio. É sempre temporário, a lei da prazo para isso. Nesses casos, deve-se obedecer a lei 2313/54. – O prazo máximo de depósito é de 25 anos, quando esse prazo se extingue, o depositário é obrigado a devolver a coisa. Se não encontra o dono, deve entregar a coisa ao depósito nacional, que fica com o bem por 5 anos. Se em 5 anos o depositário não aparecer, o bem se integra ao patrimônio da união. O depositário deve consignar o bem, nos casos em que haja discussão sobre quem deve receber a coisa dada em depósito. Deveres do depositário: Guardar e conservar a coisa como se fosse dele: 629. Pelo artigo 630: não deve devassar a coisa. Pelo 640: o depositário não pode usar a coisa, nem entregar a terceiros. Se o depositário usa a coisa com anuência do depositante, é possível descaracterizar o depósito, podendo se configurar o empréstimo. 642: não responde o depositário por força maior. Deve devolver a coisa quando requerido. É irrelevante o prazo. No momento em que o depositante pede a coisa de volta, o depositário deve devolver a coisa. O local onde a coisa está depositada é, em regra, o local onde a coisa será devolvida. As partes podem decidir de forma diferente. Essa obrigação se subdivide em tantos quantos forem os depositantes. Se a obrigação for solidária, uma pessoa pode cobrar tudo. Se for o bem indivisível, os depositantes têm de reclamar a coisa de volta em conjunto. Se a coisa depositada se transformar, o... PEGAR INÍCIO DA AULA: Nessas hipóteses do 628, sem preço estipulado, o artigo determina que o juiz arbitrará o valor. Não existe depósito eterno, o prazo máximo do depósito é de 25 anos. Muitas vezes a coisa se substitui pelo seguro. O depositário tem a obrigação de devolver o bem. A lei trata das hipóteses em que o depositário poderá recusar a devolução da coisa. 633: quando pode reter: quando o valor do serviço de depósito não for pago, havendo valor estipulado; quando o objeto for embargado judicialmente (ex: sujeito morre e tinha bem no depósito, os herdeiros começam a discutir a posse do bem, o juiz determinará que o depositário não devolva o bem para nenhum dos herdeiros); hipótese parecida é a de diversos credores querendo o bem; se o depositário tiver condições de perceber que o objeto dado em depósito é roubado, devendo entregar ao depósito público. São duas coisas impossíveis de alegar: Que o bem é de outrem (sem a ordem judicial etc, não é possível reter o bem) Compensar dívida do depositante, retendo o bem como forma de solver essa dívida não paga. CM fala de um dever de sigilo do depositário: quando alguém deposita certo bem, tem o dever de não mencionar. Depositante: Receber a coisa Pagar, se oneroso o depósito. Arcar com despesas ordinárias de manutenção da coisa. Com vício a coisa: 643 – se o bem vai a depósito e esse bem gera prejuízo a outros, o depositante é obrigado a pagar. Depósito necessário: 647 – hipóteses em que existirá o depósito independente de condição expressa: Obrigações expressas legais de depósito. ex: tesouro (encontrar coisa que não era sua) – gera obrigação de entregar à autoridade pública. – art 1233, p único.; depósito miserável: em casos de calamidade pública, a pessoa é obrigada a guardar a coisa; hospedeiros (649)- hotel tem o dever de depósito em relação às malas, etc. O hotel é responsável como depositário da mala, é depositário necessário, e tem obrigação de proteger o bem . Depósito irregular: normalmente quando trata de bens fungíveis. nesses casos deve-se tratar como se fosse mútuo. Contrato de guarda: EX: aluguel de cofre, container não são depósitos, pois o dono do estabelecimento não sabe o que está guardado. Não está na lei, é quase um aluguel do espaço, mas com obrigação do dono do estabelecimento de proteger o espaço de terceiros.
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