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Aula TOC 2 Castro Neves TRANSPORTE

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Transporte:
Em certos casos, será aplicado o CDC, em outros os tratados internacionais, em outros, regulamentos específicos.
EM grande parte das vezes trata-se de contrato de adesão. 
O CC faz diferença entre o contrato de transporte de coisa e de pessoa: há o transportador e o passageiro. No de coisa: há a transportadora e o dono da carga, e por vezes, o sujeito para quem a carga será entregue.
Art. 730: a ideia do contrato é a de traslado: transferência física da coisa para outro lugar, com segurança, pontualidade.
É obrigação de resultado: o transportador é obrigado a levar até o destino, em boas condições, caso contrário estará inadimplente. 
O contrato de transporte de pessoa: o documento que o representa é o bilhete de passagem. 
No de transporte de coisa, o contrato é chamado de conhecimento. 
O charter é um aluguel, e não contrato de transporte. Pode ser o aluguel de um avião, está ligado ao aluguel do bem.
O transporte cumulativo: quando o sujeito contrata vários transportes diferentes... 
734: VER RESPONSABILIDADE NO CM.
O direito exclui a cláusula de não indenizar, essa cláusula é vedada, inclusive pelo 25, I do consumidor. O parágrafo único fala da bagagem, que também é tratada no transporte de pessoa (quando a bagagem vai com a pessoa). Nesses casos, não é possível a diminuição da indenização, mas o transportador pode exigir que o usuário determine o que está dentro da mala.
735: no contrato de transporte, o fato de terceiro não ilide a responsabilidade (colisão sem culpa do transportador etc). O transportador pode ir contra o terceiro, mas o usuário pode ir contra o transportador.
A culpa exclusiva da vítima exime a transportadora de responsabilidade.
O 738: o transportado deve seguir as regras da transportadora.
Obrigações do transportador:
	Levar a pessoa a seu destino. – com segurança, com pontualidade, seguindo o itinerário que havia indicado. A única exceção é a força maior. Se no curso da viagem ela for interrompida, o 741 determina que a empresa deve trazer outro (ônibus, caminhão, meio de transporte) para terminar o itinerário.
	Não pode o transportador recusar passageiro, a única razão, no 739, é por motivo de saúde ou higiene (doente, bêbado, ...). 
O 739 dá um rol, discute-se se é exemplificativo (melhor entendimento) ou taxativo.
Deve devolver a passagem: 740 traz essas regras. 
Obrigações do transportado:
	Remunerar o transportador (presume-se oneroso). 742: pode ter a bagagem retida se não pagar, pelo transportador.
	Se sujeitar às norms do transportador (738).
O transporte de cortesia (carona). – 736: a responsabilidade no transporte gracioso é subjetiva, depende da culpa do transportador.
	Quando, de fato, o transporte é gratuito: transport gratuito oferecido por hotel. Passeio oferecido graciosamente por loja. Nesses casos, entende-se que o negócio não é totalmente gracioso, pois tem fundo comercial, de forma que a responsabilidade será objetiva, e o art. 736 não será aplicado.
Outro transporte é o de carga, 749: obrigações do transportador (levar o bem ao destino com segurança e pontualidade). NO contrato do transporte de coisa, o conhecimento é documento que o transportador emite dizendo o que é que está sendo transportado. O transportador deve devolver essa coisa ao fim da viagem. O 743: o transportador deve identificar a coisa recebida, individualizando-a. Deve dizer, ao final, a quem essa coisa deve ser entregue. A informação falsa isenta o transportador de responsabilidade. Pelo 745, o transportador tem prazo decadencial para reclamar.
O 744 fala do conhecimento (como se fosse título dde crédito impróprio, pois quem tem o conhecimento pode reclamar a coisa ao final do transporte). O documento é fundamental (750), porque a responsabilidade do transportador está limitada ao conhecimento.
746 e 747: o transportador deve recusar a coisa ilegal, perigosa, mal embalada etc, se aceitar a coisa, responderá.
A responsabilidade do transportador se inicia quando ele recebe a mercadoria e termina quando ele entrega a mercadoria.
Enquanto a coisa está armazenada, o contrato é como se fosse de depósito. – 751.
754: a coisa deve ser entregue ao destinatário ou a quem apresentar o conhecimento. 
O terceiro não é parte, mas pode participar da relação, j´´a que pode receber a coisa, apresentando o conhecimento.
O recebimento, pelo dono, da coisa após o transporte é importante. As coisas óbvias devem ser analisadas na hora. Se não era visível: 10 dias para reclamar, após o prazo, termina o direito de reclamar. – 754 e p. único.
Por fim, o 756: no transporte cumulativo, os transportadores respondem solidariamente, sendo que os transportadores terão direito de regresso.

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