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Teoria da Causalidade Adequada e Tipicidade

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Curso Ênfase
MPF e Magistratura
• teoria da causalidade adequada: 
• Causa, em sentido jurídico, é somente aquela
adequada para produzir um resultado. Ficam
excluídas aquelas condições que só por uma
casualidade produziram o resultado.
• É considerada adequada uma condição
quando ela eleva a possibilidade de produção
de um resultado de maneira relevante;
quando não é improvável que o
comportamento traga consigo tal resultado.
Teoria da imputação objetiva do resultado
• além da simples relação de causalidade, exige
uma relação de risco.
• O tipo objetivo não se esgota mais nos
elementos ação, resultado e relação de
causalidade. A teoria da imputação criou
outros dois:
• a) a criação de um risco juridicamente
desaprovado;
• b) a realização deste risco no resultado.
• 1a etapa: criação de um risco juridicamente 
desaprovado
• O Direito Penal, para proteger bens jurídicos e
cumprir sua função preventiva, só pode
proibir ações ex ante perigosas.
• Análise ex ante, levando-se em conta os
conhecimentos do observador objetivo, bem
como os conhecimentos especiais de que o
autor eventualmente disponha.
• toma em conta 3 situações:
• 1) a diminuição do risco
• sem a criação, ao mesmo tempo, de novos
riscos .
• Pressupõe a redução de uma mesma linha de
risco. Não vale a substituição de um risco por
outro ( seria estado de necessidade);
• A diminuição do risco se avalia ex-ante
• 2) a não criação de um risco juridicamente
relevante
• risco insignificante e risco pequeno, dada a
utilidade social da conduta.
• 3) o risco permitido- o autor cria um risco
juridicamente relevante, que porém é
permitido- meios de transporte, indústrias,
esportes arriscados, tratamentos médicos nos
limites da lex artis...
• O princípio da confiança
• 2a etapa : materialização do risco no 
resultado
• Análise ex-post
• Nexo de risco: o resultado deve pertencer 
àquele classe de resultados que a norma de 
determinação pretendia evitar. 
• Resultados alheios ao fim de proteção da 
norma não são imputáveis.
• é importante indagar sobre o fim de proteção 
da norma de cuidado
• O comportamento alternativo conforme ao 
direito
• exclui-se a imputação se um comportamento
alternativo, conforme ao direito, não teria
também evitado o resultado
• o aumento do risco
• Como proceder na hipótese de dúvida sobre
se o comportamento correto realmente
evitaria o resultado?
• Abordagem da controvérsia
• As teorias da evitabilidade e do aumento do
risco
• Outras hipóteses
• A) contribuição a uma autocolocação em 
perigo
• B) heterocolocação em perigo consentida
• - o tratamento dado a ambas as hipóteses nas 
posições de ROXIN e FRISCH
• C) O erro médico
• D) resultados tardios
• E) resultados decorrentes de choques
TIPICIDADE
tipo: modelo abstrato de comportamento 
proibido
A evolução do conceito:
1. Beling: distinguiu tipicidade da antijuridicidade 
e culpabilidade
2. Mayer: o tipo como indício da antijuridicidade ( 
ratio cognoscendi)
3. Mezger: a tipicidade é um juízo de desvalor 
condicionado ( ratio essendi) 
-a teoria dos elementos negativos do tipo 
( Hellmuth von Weber)
• concepções:
• 1) formal
• 2) material- tipo com expressão de 
danosidade social. Utiliza-se dos princípios:
• a) adequação social 
• b) insignificância
• A jurisprudência do STF e STJ sobre 
insignificância
• tipicidade conglobante (Zaffaroni):
Investiga a afetação do bem jurídico e o
contraste entre o tipo e as demais normas
constantes do ordenamento jurídico
casos de atipicidade conglobante: cumprimento
de um dever jurídico, o consentimento do
ofendido, as cirurgias com fins terapêuticos ( as
sem fins terapêuticos são típicas, mas justificadas
no limite do consentimento e das normas
regulamentares), lesões desportivas, se dentro
das normas, atividades perigosas fomentadas,
insignificância;
• ELEMENTOS DO TIPO:
• a) objetivos- descritivos(verificação sensorial) e
normativos(recurso a valores culturais)
• os elementos normativos podem ser:
• 1. De valoração jurídica: conceitos jurídicos ou
referentes a normas jurídicas: cheque, documento,
casamento
• 2. de valoração extra-jurídica ou empírico-cultural:
juízos de valor fundados na experiência na
sociedade ou na cultura ( ato obsceno, mulher
honesta)
• P/ Luís Régis Prado e Roxin, alguns elementos, como
“indevidamente”, “sem justa causa”, diriam respeito
à possível presença de causas de justificação, não
sendo elementos normativos - relevância para o
estudo do erro.
• b) subjetivos- dolo + elementos subjetivos especiais
do tipo
• - para os causalistas não existia tipo subjetivo.
• Classificação :
• a) Crimes materiais, formais e de mera 
conduta
• b) tipos congruentes e incongruentes
• c) tipos básicos e derivados, simples e mistos 
( cumulativos e alternativos)
• d) tipos normais e anormais, fechados e 
abertos
• e) instantâneos e permanentes
• f) habituais
• g) de lesão e de perigo
• delitos de perigo concreto: constatação ex
post de perigo
• delitos de perigo abstrato: constatação ex
ante de perigo
• h) comuns, próprios e de mão própria

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