Buscar

DOR TORACICA

Prévia do material em texto

Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
Clique para editar o estilo do título mestre
DOR TORACICA
2013
*
*
*
Características Gerais
Sintoma que mais vezes leva o doente ao médico.
A lista de causas potenciais é longa e diversa.
Muitas causas são benignas, mas algumas com risco de vida. 
O diagnóstico baseia-se na história clínica, no exame objetivo, em exames complementares, criteriosamente selecionados. 
*
*
*
Tipos de dor torácica
Recorrente – ligeira e moderada
Intensa e prolongada
*
*
*
Podemos dividir as dores torácicas em 3 grupos clínicos principais:
Dor torácica de causa não cardíaca
Dor torácica cardíaca não isquêmica
Dor torácica cardíaca isquêmica
*
*
*
Podemos identificar 3 principais sítios estruturais causadores de dor torácica:
Estruturas intratorácicas- aorta, artéria pulmonar, árvore brônquica, mediastino, esôfago e diafragma.
Tecidos do pescoço e parede torácica: pele, músculos, coluna tóraco-cervical, articulações osteocondrais, mamas e nervos sensitivos.
Órgãos subdiafragmáticos: estômago, pâncreas, duodeno e vesícula biliar
*
*
*
História Clinica
-Idade do paciente
-Localização e irradiação da dor
-Tipo de dor: pontada,queimação.aperto?
-Duração e intensidade da dor
-Fatores de alivio e piora.
-Fatores de risco associado: Diabetes; HAS
-Evolução da dor.
HPP- Antecedente de doença arterial periférica ou AVC; Episódios anteriores semelhantes; cirurgias; lesões de pele.
H.Social-Uso de cocaína; etilismo;tabagismo
*
*
*
ANAMNESE
A queixa do paciente vai orientar a entrevista para alguns dos sintomas cardinais da doença cardíaca, que seguem:
Precordialgia - Dor torácica
Dispnéia - Cansaço / Falta de ar / Ortopnéia / DPN
Síncope ou pré Sincope - Desmaio, lipotímia, ausência, distúrbios visuais.
Palpitação - Sensação de taquicardia, falhas nos batimentos.
Edema 
Cianose 
*
*
*
ANAMNESE
Fatores de risco
O fator de risco familiar deve ser considerado como presente quando há história pregressa de doença coronariana precoce (antes dos 50 anos), em algum familiar direto (pai, avô, tios, irmãos) 
A história de um IAM em um familiar com mais de 70 anos não influencia de maneira importante o risco individual daquele paciente
*
*
*
ANAMNESE
Fatores de risco
Em relação aos tabagistas descrever: a quanto tempo fuma, nº de cigarros, se já tentou parar, se parou a quanto tempo foi e quanto tempo fumou.
 
Outro dado de interesse que influencia o fator de risco global do paciente é o seu grau de atividade física / sedentarismo
 
*
*
*
Revisão sistemática cardiovascular
Independente do paciente estar ou não com queixa de origem cardiovascular, durante a revisão sistemática devemos sempre perguntar caso não tenha sido citado na HDA:
Existência de dor torácica
Cansaço ou dispnéia
Edemas
Presença de Palpitações
Passado de síncope, lipotímia ou desmaios
Episódios de Cianose
Se sabe ser portador de sopro, alteração estrutural cardíaca ou hipertensão arterial
*
*
*
Dor torácica
Localização:
	Uma polpa digital, bem limitado a um único ponto é pouco provável de se relacionar com cardiopatia, sendo mais provável uma origem ósteo-muscular. 
	A dor cardíaca é geralmente indicada com a mão esfregando o peito, ou com o punho cerrado, indicando uma região grande e imprecisa.
*
*
*
Dor torácica
Irradiação:
	Deve se determinar bem o limite de distribuição dessa irradiação, principalmente em relação ao território próprio para a dor de origem cardíaca: dor que inclua a CICATRIZ UMBILICAL e se irradia para baixo, não é de origem cardíaca. 
	Dor na região cervical que inclua a FACE acima da mandíbula ou o couro cabeludo, NÃO é de origem cardíaca. 
*
*
*
Dor torácica
Fatores de melhora: 
	O repouso como fator de melhora e o uso de nitratos gerando alivio da dor são marcas sugestivas de dor coronariana. No entanto dor de origem esofagiana pode melhorar com nitrato.
*
*
*
Dor torácica
Início e duração: 
	A dor típica da doença coronariana crônica é de inicio relacionado com esforço, piorando de forma progressiva, durando cerca de 5 a 10 minutos, geralmente não menos de 2 e não mais que 20 minutos. 
	A dor prolongada, maior que 30 minutos se for de origem cardíaca se relaciona com IAM.
	Dor com horas de duração não é provável que seja uma dor anginosa, caso não se comprove o IAM .
	Dor lancinante súbita fala a favor de dissecção aórtica (aneurisma).
 
*
*
*
Dor não Anginosa
Dor muito localizada.
Dor de muito curta duração<30 seg. ou muito longa> 30 min.
Quando ocorre exclusivamente em repouso.
Dor em pontada, latejante,em queimação.
*
*
*
Características da Dor Anginosa
Sensação de aperto.
Duração curta,2-10 min, e de intensidade moderada.
Localização retro-esternal (pescoço, maxilar inferior, braços, epigastrio).Irradiação ombro e braço esquerdo.
Despertada pelo esforço, emoções, frio, etc
*
*
*
Dor Músculo-Esquelética
Envolvimento radicular (noturna, relacionada com a postura, com movimento, com tosse; alívio com analgésicos, com repouso,etc.)
Costo-condral ou costo-esternal (síndrome de Tietze)
Traumatismos (tosse)
Síndrome do estreito torácico (compressão de vasos e nervos).
Patologia do ombro
Herpes zoster
*
*
*
Dor Prolongada
Enfarte agudo do miocárdio
Aneurisma dissecante da aorta
Embolia pulmonar 
Pericardite aguda
Outras causas
*
*
*
I.A.M
Dor intensa em aperto, opressão, pêso
Retroesternal, com irradiação para o braço esquerdo, para ambos os braços ou para o pescoço.
Duração >30 min.
Acompanhada de dispneia, sudorese fria, sensação de vertigem.
Pode ser silencioso.
*
*
*
*
*
*
I.A.M
Reconhecimento precoce e tratamento imediato.
Diagnóstico: história, ECG e marcadores cardíacos séricos.
Exame físico é pobre.
Casos graves: sinais de ICC aguda com EAP e/ou arritmias.
*
*
*
I.A.M
ECG: elevação do segmento ST seguido de inversão da onda T. A comparação com ECG antigo é importante.
Biomarcadores cardíacos: Troponinas Te I – altamente específicas, permanecem alteradas por 7 a 10 dias. CK – aumenta em 4 a 8hrs; pico em 24hrs; normalização em 48hrs.
 CK-MB – mais específica do I.A.M.
 Dosar – na apresentação, em 6 a 9hrs e 12 a 42hrs
*
*
*
Embolia Pulmonar
Dor pleurítica, ocasionalmente retro-esternal.
Dispneia.
Apreensão, tosse, hemoptise.
*
*
*
DOR TORÁCICA
 - RETROESTERNAL: ISQUEMIA, PERICÁRDIO, ESOFÁGICA, AÓRTICA, TEP, MEDIASTINO.
INTERESCAPULAR: ISQUEMIA, MÚSCULO-ESQUELÉTICA, VESÍCULA BILIAR, PÂNCREAS.
TÓRAX ANTERIOR DIREITO: VESÍCULA, FÍGADO, ABSCESSO SUBDIAFRAGMÁTICO, PLEURISIA PNEUMÔNICA, TEP, ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA, MIOSITES AGUDAS.
EPIGÁSTRICA: ISQUEMIA, PERICÁRDIO, ESOFÁGICA, GASTRODUODENAL, VESÍCULA, FÍGADO.
*
*
*
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
				 		 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
 SUPERFICIAIS 
 LESÕES TRAUMÁTICAS
 DISTENSÃO MUSCULAR
 NEOPLASIAS ÓSSEAS
 ESPONDILOARTROSE CERVICAL
 E TORÁCICA
 HÉRNIA DE DISCO
 COMPRESSÕES RADICULARES
 NEURALGIA HERPÉTICA
 DORSALGIA
 
PAREDE TORÁCICA 
AFECÇÃO
*
*
*
Herpes Zoster
Vírus varicela-zoster.
Varicela ou “catapora”– período de latencia nos gânglios das raízes dorsais.
Reativação do VZV.
> incidencia acima de 60 anos.
Erupção vesicular em determinado dermátomo + dor intensa.
A dor pode preceder as lesões em 48 a 72 hrs.
Duração da doença em torno de 7 a 10 dias.Neuropatia herpética.
*
*
*
HERPES ZOSTER
*
*
*
						 TRAQUEÍTES E BRONQUITES 
 NEOPLASIAS
 PNEUMONIAS
 EMBOLIA PULMONAR
 INFARTO PULMONAR
 CÂNCER DO PULMÃO
 PLEURITES
 PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
 TRAUMATISMOS TORÁCICOS
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS,
PULMÕES E PLEURAS 
*
*
*
*
*
*
 ANGINA DO PEITO 
 INFARTO DO MIOCÁRDIO
 PROLAPSO DA VALVA MITRAL
 ARRITMIAS
 CORAÇÃO E PERICÁRDIO
 PERICARDITES
 SÍNDROME PÓS-CARDIOTOMIA
 MIOCARDIOPATIAS
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*
 ANEURISMA DA AORTA TORÁCICA
 DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA
 VASOS
 HIPERTENSÃO PULMONAR
 
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*
 ESOFAGITE DE REFLUXO 
 
 ESPASMO DO ESÔFAGO
 ESÔFAGO
 HÉRNIA HIATAL
 CÂNCER DO ESÔFAGO
 
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*
Esofagite Endoscópica
*
*
*
 TUMORES DO MEDIASTINO 
 
 MEDIASTINITES
 MEDIASTINO
 PNEUMOMEDIASTINO
 
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*
ÓRGÃOS ABDOMINAIS
 ÚLCERA PÉPTICA
 CÂNCER DO ESTÔMAGO
 CÓLICA BILIAR
 COLECISTITE
 HEPATOMEGALIA CONGESTIVA 
 PANCREATITE
 NEOPLASIAS DO PÂNCREAS
 ESPLENOMEGALIA
 
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*
Dor Referida
Dor proveniente de uma víscera – conduzido pelo neurônio aferente visceral.
Penetra na medula juntamente com o neurônio aferente somático, responsável pela sensibilidade superficial daquele metâmero.
Seja qual for a origem do estímulo será conduzido aos centros superiores pelo eixo espinotalâmico.
O estímulo doloroso vindo de uma víscera será “percebido “ pelo cérebro como nascido na área cutânea do metâmero correspondente.
*
*
*
Dores Referidas
*
*
*
 CAUSA PSICOGENICA
 TENSÃO NERVOSA
 
 TRANSTORNO DE ANSIEDADE
 TRANSTORNO DEPRESSIVO
 SINDROME DO PÂNICO
 
 
ESTRUTURA OU 
 ORGÃO
AFECÇÃO
*
*
*

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes