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NADO BORBOLETA Origem do Nado Borboleta Henry Myers resolveu tirar seus braços simultaneamente por cima dos ombros mantendo o trabalho de perna de peito, batizando assim o nome deste nado de borboleta. Já em 1934, Jack Sile, conseguiu coordenar os movimentos ondulatórios de membros inferiores com a braçada. Este nado também é conhecido como “golfinho” (pela semelhança com o mamífero). 12.2 Aspectos Hidro-Dinâmicos do Nado Borboleta Corpo Decúbito ventral; Cabeça Submersa e queixo próximo ao peito ou lateral; Respiração Inspiração – elevação frontal da cabeça; Expiração – pela boca ou nariz; Braços Simultâneos, semelhante ao nado de crawl; Pegada Entram simultaneamente na água, na direção aos ombros; Puxada Subaquática, aproximando-se do corpo (altura do quadril); Finalização Mãos próximas ás coxas, palma da mão para dentro; Recuperação Lateral do corpo, por cima da água; Coordenação braços / respiração Inspiração ocorre no meio da puxada, quando as mãos se encontram em baixo do corpo; Pernas / respiração Movimento da cabeça só ocorre na recuperação da segunda pernada; Ponto mais alto do nado será, quando os tornozelos estiverem na superfície da água (quadril fundo). Benefícios do Nado Borboleta Além de muita técnica e coordenação este nado requer um trabalho de força específica em várias musculaturas, e articulações do corpo de nossas crianças. Portanto, segundo Makarenko (2001), poderíamos inserir propostas fora da água, para desenvolvermos essas musculaturas em específico. Assim como nos nados crawl e costas, no nado borboleta também será utilizado o grande palmar (ante-braço e mão) para fazermos a 1a e 2a varreduras. Orientações Para a Propulsão do Nado Borboleta Sempre espere até que seus cotovelos estejam acima de suas mãos antes de aplicar força. O erro mais comum que os principiantes cometem é tentar dominar a água no início da parte submersa da braçada. Eles tentam aplicar força quando seus braços estão voltados para baixo, dentro d’água. O primeiro terço de qualquer braçada na sua parte submersa deve ser uma busca suave para o agarre, o qual não deve ser efetuado até que os antebraços estejam voltados para baixo, contra a água. Orientações Para a Propulsão do Nado Borboleta Sempre dê as braçadas em direções diagonais. Os nadadores nunca deverão tentar empurrar suas mãos e seus braços diretamente para trás. Ao contrário, eles sempre devem deslocá-los para trás em diagonal. Sempre incline ligeiramente as mãos na direção em que elas estão se movimentando. O ângulo de ataque correto pode ser aproximado para determinada varredura se as palmas das mãos do nadador estiverem ligeiramente inclinadas na direção em que estão se deslocando. Orientações Para a Propulsão do Nado Borboleta Devem ocorrer duas ou mais mudanças de direção durante a fase submersa de qualquer braçada. Os nadadores não devem tentar empurrar suas mãos diretamente para trás desde o início até o final da parte submersa da braçada. As mudanças de direção dos membros devem ser consideráveis para que o nadador encontre água mais tranquila, que possa ser acelerada para trás, tão logo determinada seção prévia de água tenha sido deslocada para trás. Orientações Para a Propulsão do Nado Borboleta As velocidades das mãos devem acelerar gradualmente desde o agarre até o final da parte submersa. As mãos dos nadadores aceleram-se em pulsos durante a parte submersa da braçada, reduzindo a velocidade ao fazerem a transição de uma braçada para a seguinte e, logo depois, acelerando até o próximo ponto de transição. As mãos e os antebraços devem estar alinhados durante as fases propulsivas da maioria das braçadas em sua fase submersa. A tendência de flexionar ou estender excessivamente os punhos é um dos erros mais comuns dos nadadores. Ela reduz as características de fólio das mãos e dos braços e cria turbulência, o que diminui os esforços propulsivos dos nadadores. Orientações Para a Propulsão do Nado Borboleta Sempre mantenha as mãos apontadas para fora até que elas passem por baixo dos cotovelos durante a varredura para dentro. Os nadadores que inclinam suas mãos para dentro muito cedo durante a varredura para dentro perdem força propulsiva, porque seus ângulos de ataque tornam-se demasiadamente perpendiculares antes do término do movimento. Os esforços propulsivos devem cessar quando as mãos ultrapassam as pernas em seu trajeto para a superfície. Outro dos erros comuns cometidos pelos nadadores consiste em tentar fazer pressão contra a água até que suas mãos cheguem á superfície (MAGLISCHO, 1999).
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