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Nome: Roberta Zorzi IMUNOLOGIA DOS TUMORES O sistema imune é um fator de fundamental importância na resistências dos tumores. Uma célula com proliferação descontrolada dará origem a clones destas células alteradas, formando uma neoplasia. Para que se instale um tumor, é suficiente que uma única célula escape ao sistema de vigilância, o que corresponde a uma falha momentânea no sistema imunológico. A imunoterapia das neoplasias compreende tanto á imunização ativa quanto a passiva, e a identifcação dos antígenos neoplásicos. Os cânceres surgem de qualquer tecido e podem ter diversas denominações como, carcinomas, sarcomas, linfomas e leucemias. A identificação de antígenos tumorais permitiu o desenvolvimento de imunoterapias, nos tecidos são reconhecidos pelos anticorpos. Crescimento progressivo, desregulação gênica e distúrbios metabólicos ativam células da resposta imune inata local, como DC, macrófagos, neutrófilos e NK. Existem alguns protocolos de imunoterapia que envolvem a ativação não- específica dos sistemas imune. O adjuvante mais utilizados é BCG, ele ativa macrófagos e aumenta a produção de IL-1 e B7 na membrana. Quando injetados diretamento no tumor, os efeitos do BCG são benéficos para o tratamento como, retardamento do crescimento de metástases de tumor de mama e melanoma maligno. Há também terapias com citocinas, dentre elas encontramos os INF alfa, beta e gama, IL-1.2.4 e 5, GM-CSF e TNF. O problema do tratamento com citocina é a complexidade da rede. Os teste com INF alfa tem mostrado a regressão completa ou parcial dos tumores, leucemias, linfomas e mielomas. Já os pacientes que possuiam tumores com alto grau de malignidade falharam na resposta ao tratamento. Na presença dos fatores alfa e beta, os tumores sofrem necrose hemorrágica e regressão, isso porque ocorre a destruição das células endoteliais, diminuindo o fluxo de sangue e de oxigênio. As células tumorais modificadas com IL-2 ou TNF, quando reintroduzidas nos pacientes são reconhecidas pelas células imunocompetentes. A terapia antitumoral é representada pelo uso de células tumorais autólogas, mortas por radiação X e reinjetadas junto com BCG nos pacientes. O problema dessa terapia é o risco de que algumas células tumorais sejam resistentes a radiação e se proliferem no paciente gerando um tumor ainda mais resistente. Ainda não foi desenvolvida uma imunoterapia efetiva para nenhum tipo de malignidade. E ainda náo é claro se a falha ocorre por causa do escape tumoral ou, se a ausência de observações de regressões tumorais, é devido ao fato da imunoterapia utilizada ser inadequada.
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