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FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Prof. Liza Felicori 1 A fosforilação oxidativa é a etapa final da respiração Fosforilação oxidativa 3 ATP 5 ATP 15 ATP 3 ATP Etapas oxidativas finais da degradacao de aa, carboidratos e lipídeos 2 DEFINIÇÃO Fosforilação oxidativa é o processo no qual o ATP é formado como resultado da transferência de elétrons do NADH ou FADH2 para o O2, por uma série de carreadores de elétrons. 3 Na fosforilação oxidativa o O2 é reduzido a H2O e o NADH e o FADH2 são oxidados OXIDAÇÃO NADH perde e- REDUÇÃO O2 ganha e- NADH (ou FADH2) e- e- NAD+ (ou FADH+) H2O e- e- O2 O NADH e o NADPH são importante carreadores de elétrons 5 Carreadores de elétrons – FAD e FMN Competitiva FMN FAD FMn e FAD geralmente mais presos nas enzimas – grupos prostéticos 6 A fosforilação oxidativa ocorre nas mitocôndrias 14.000 m2 de membrana interna A membrana interna da mitocôndria é impermeável a pequenas moléculas e íons Membrana externa (permeável se MM < 5000 g/mol) Membrana interna (impermeável a íons; contém componentes da cadeia respiratória) A membrana externa contem porinas, a interna é menos porosa; impermeável a peq. Moleculas e ions; permite gradiente de H+; a matrix mitocondrial contem enzimas do ciclo de krebs; a glicolise ocorre no citosol 8 A síntese de ATP é impulsionada pela força próton-motriz gerada no espaço intermembrana Espaço intermembrana Teoria quimiosmótica – diferença de concentração de protons sao a reserva para extracao de energia Liberacao de energia com o transporte de e-; essa energia é conservada ao ser utilizada para transportar protons para o espaco intermembrana; qdo protons retornam para a matriz mitocondrial a favor do gradiente de concentracao, a energia liberada permite a sintese de ATP 9 MECANISMO – hipótese quimiosmótica e- do NADH e FADH2 COMPLEXOS PROTEICOS O2 ATP RESPIRAÇÃO CELULAR H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ Membrana impermeável 10 Potencial de transferência de e- potencial de transferência de Pi. (potencial de redução ΔE0) (ΔG) Medido em Volts! POTENCIAL DE REDUÇÃO N° de e- transferidos 11 PARA A RESPIRAÇÃO... Muita liberação de energia -2 x 96,48 kJmol-1V-1 x (0,82+0,32) -220,1 kJmol-1 (-52,6 kcalmol-1) 12 Diversos carreadores de eletróns estão envolvidos na transferência de e- para o O2 ubiquinona citocromos Proteínas ferro-enxofre Grupos flavina, Fe-S, quinonas, hemes e cobre. Mesmo que e- possam se mover mesmo no vácuo, eles tendem a se perder com o aumento da distancia. Grupamentos especializados otimizam a transferência. PROTEÍNAS TRANSPORTATORAS DE ELÉTRONS 14 Três grandes complexos proteicos: NADH-Q OXIDORREDUTASE (Complexo I) Q-CITOCROMO C OXIDORREDUTASE (Complexo III) CITOCROMO C OXIDASE (Complexo IV) Elétrons são transportados de C I e C II para C III pela CoenzimaQ (ubiquinona.) E- vão de C III para C IV pelo citocromo C. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS 15 http://www.youtube.com/watch?v=8zJjoJgNV-g Filme Fosforilação oxidativa http://www.youtube.com/watch?v=JdjCzhAS2N8 16 Cadeia Respiratória UBIQUINONA (CoQ) Possui 3 estados de oxidação. Q QH. QH2 Para as quinonas, as reações de transferências de elétrons estão acopladas à ligação e liberação de prótons, uma propriedade que é importante para o transporte de prótons pela membrana. 18 Entrada dos e- de NADH. Mecanismo ainda não totalmente elucidado. NADH FMN Fe-S Q Passagem dos e- leva ao bombeamento de 4H+ através da membrana interna mitocondrial. COMPLEXO I (NADH-Q oxidorredutase /NADH desidrogenase) 19 A transferência de elétrons do NADH para a ubiquinona é (processo exergônico) é acoplada ao transporte endergônico de H+ para o espaço intermembrana Complexo I– do NADH a ubiquinona 42 cadeias polipeptidicas no complexo 20 Succinato desidrogenase (succinato fumarato) = 1 FADH2 A enzima faz parte do complexo II. FADH2 se liga ao complexo, doando e- para Fe-S, que os transfere para Q. Complexo Succinato:Q redutase COMPLEXO II Esse mecanismo de redução de Q não leva ao bombeamento de prótons menos ATP! 21 Complexo II– do succinato a ubiquinona Não bombeia prótons 22 Cadeia Respiratória Complexo III – da ubiquinona ao citocromo c Bombeia 4 prótons Ubiquinona transfere para o Complexo III que recebe 1 e- apenas. Contem citocromo (heme proteína) b e c1 Cit b serve para a reciclagem de e- junto com a Q ligada. Complexo III bombeia 2 H+ 24 Complexo III Cataliza a transferência de e- de QH2 para a forma oxidada do citocromo c. Grupamentos Fe-S, heme e subunidades citocromo (b e c1). Ciclo Q COMPLEXO III (Q-citocromo c oxidorredutase / citocromo redutase) 26 Oxidação do citocromo c reduzido, acoplado à redução do O2 a duas moléculas de água ΔG°´ = -231.8 kJ mol-1 COMPLEXO IV – (citocromo c oxidase) 27 Os H+ desta reação são consumidos da matriz, contribuindo para o gradiente. COMPLEXO IV – (citocromo c oxidase) 28 RADICAIS LIVRES A redução parcial do oxigênio leva a produção de radicais livres. Espécies reativas de oxigênio (ROS) 29 Realizado pelo complexo ATPsintase, ligado à membrana interna da mitocôndria. Gradiente de H+ impulsiona a síntese. SÍNTESE DE ATP 30 Grande complexo membranar. F1 atividade catalítica F0 canal transmembrana ADP + Mg++ é o substrato. ATP SINTASE 31 O ATP é formado mesmo na ausência de força próton motriz. ΔG°’= 0 (equilíbrio ATP e ADP) O ATP só deixa o sítio catalítico mediante o fluxo de H+. Mecanismo binding-change sítios assimétricos, com diferentes afinidades. Estabiliza o ATP formado, fazendo com que sua energia seja semelhante ao ADP COMO O FLUXO DE H+ IMPULSIONA A SÍNTESE DE ATP? ? 32 Sítios com diferentes afinidades pelo ATP. MECANISMO 33 Rotação da subunidade γ. T = conformação “apertada” maior afinidade (ATP ligado) L = conformação “solta” (ADP + Pi) O = conformação “aberta” Liberação do ATP MECANISMO ROTAÇÃO NO SENTIDO INVERSO GERA HIDRÓLISE DO ATP ! 34 Protonação progressiva de de resíduo de Aspartato rotação das subunidades. COMO O FLUXO ATRAVÉS DE F0 OCASIONA A LIBERAÇÃO DO ATP? 35 PONTOS DE ENTRADA NA MITOCÔNDRIA - NADH Lançadeira Gliceraldeído 3P Lançadeira Malato - Aspartato 36 Adenina Nucleotídeo Translocase ADP/ATP PONTOS DE ENTRADA NA MITOCÔNDRIA – ATP 37 ATP produto final (regula todas as etapas precedentes) 2,5 ATP por par de e-. (estimativa) Cadeia transportadora de e- é condicionada a fosforilação simultanea do ADP. REGULAÇÃO 38 Bloqueadores em várias etapas. Desacopladores – fluxo de e- sem síntese simultânea de ATP caminho alternativo para a volta de H+. Termogenina (ucp) REGULAÇÃO 39 VISÃO GERAL 40
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