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DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO LAGEH Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologia 1 O QUE É? A doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE ocorre quando o esfíncter inferior do esôfago não se fecha apropriadamente e o conteúdo ácido do estômago extravasa de volta para o esôfago. Quando o ácido refluído do estômago toca a parede do esôfago, ele causa uma sensação de queimação no tórax ou garganta denominada pirose. O gosto do líquido pode até ser sentido na parte de trás da boca e é chamado de indigestão ácida. Quando a azia ocorre mais que duas vezes numa semana, pode ser considerada DRGE e ela pode, eventualmente, conduzir a problemas mais sérios de saúde. QUAIS OS SINTOMAS? ESOFAGITE AZIA PERSISTENTE REGURGITAÇÃO DE ÁCIDO DOR NO TÓRAX ROUQUIDÃO PELA MANHÃ DIFICULDADE PARA ENGOLIR TOSSE SECA MAU HÁLITO SANGRAMENTO ENGASGOS PRINCIPAIS CAUSAS Hérnia de hiato Ingestão de bebidas alcoólicas Sobrepeso Gravidez Tabagismo Ingestão de alguns tipos de alimentos, como: frutas cítricas, frituras, bebidas com cafeína e alimentos gordurosos ou apimentados. É UM PROBLEMA COMUM? Trata-se de um dos problemas mais comuns relacionados ao aparelho digestivo. Estima-se que cerca de 45% da população ocidental relate a ocorrência de um episódio de refluxo por mês e que 5 a 10% destes indivíduos façam referência diária ao sintoma. EXAMES PARA DIAGNÓSTICO Endoscopia digestiva alta pHmetria de 24 horas. Teste terapêutico Esofagograma com bário Seriografia esôfago-estômago-duodeno CLASSIFICAÇÃO CEP CEP= são os três critérios utilizados para classificar a DRGE: Clínica, Endoscopia e pHmetria. Consideremos alguns exemplos: 1. Paciente que apresenta manifestações esofágicas, exame endoscópico revelando esofagite e pHmetria normal com índice de sintomas positivo: a DRGE será classificada como C1E1P1; 2. Paciente com manifestações esofágicas, exame endoscópico normal e pHmetria com resultados patológicos será classificado como C1E0P2; 3. Paciente com manifestações esofágicas e extra-esofágicas, endoscopia demonstrando esofagite erosiva e pHmetria não realizada terá a classificação C3E1PX. POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES A inflamação do esôfago pelo ácido do estômago causa sangramento ou úlceras. As cicatrizes da lesão tecidual podem estreitar o esôfago e tornar a deglutição difícil. Esôfago de Barrett- as células da parede do esôfago tomam uma forma e cor anormal, o qual com o tempo podem levar ao câncer. TRATAMENTO Alterações no estilo de vida (tabagismo, alcoolismo, alimentação, perda de peso...) Medicamentos (antiácidos, bloqueadores-H2, inibidores da bomba de prótons e procinéticos). Ex: cimetidina, omeprazol, betanecol... REFERÊNCIAS: Federação Brasileira de Gastroenterologia- www.fbg.org.br Centro Clínico Castelo- www.cccastelo.com.br Guyton & Hall - 12ª edição
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