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TIPOS DE TEXTO

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Tipologia textual 
LINGUAGEM NÃO VERBAL
LINGUAGEM é todo sistema formado por símbolos que permite a comunicação entre indivíduos.
 Vivemos no meio de comunicações múltiplas, numa sociedade que não sabe se comunicar, porém, há uma tentativa de transmitir idéias e sentimentos tendo através da linguagem verbal e não verbal a mensagem que deve ser compreendida pelos meus semelhantes.
LINGUAGEM NÃO VERBAL
Na comunicação existem quatro elementos:
EMISSOR: pessoa que manda a mensagem.
MENSAGEM: idéia que passa do emissor para o receptor.
RECEPTOR: é a pessoa que recebe a mensagem.
OS CÓDIGOS: palavra falada, palavra escrita, sinais sons musica.
O RECEPTOR deve entender e conhecer o código usado pelo EMISSOR para que possa CAPTAR a Mensagem
LINGUAGEM NÃO VERBAL
 LINGUAGEM NÃO VERBAL, quando não há a presença da palavra emprega-se outro tipo de código.Apesar de haver a ausência da palavra, nos temos uma linguagem, pois podemos decifrar mensagens a partir das imagens outros sinais.Quem está recebendo a mensagem pode expressar corporalmente diversas manifestações de atenção agrado ou desagrado. Um bocejo, o cenho franzido de atenção,o olhar vago e distante, os olhos que se fecham, a expressão de duvida são indícios significativos para quem quer receber uma mensagem.Podemos iniciar pela observação do comportamento não verbal do receptor, sua postura,seus gestos.
LINGUAGEM NÃO VERBAL
 Os sinais de transito, a linguagem gestual (gestos e expressões faciais), o movimento, o comportamento das pessoas a linguagem dos sinais usadas pelos surdos mudos, a mímica, a pintura, a musica, a dança os ícones dos computadores etc.,.também são exemplos de comunicação não verbal, mesmo que esta não esteja confirmando seus pensamentos.
LINGUAGEM NÃO VERBAL
Os surdos mudos se comunicam com gestos das mãos e dedos. Se o receptor não entende o código, a comunicação não se realiza.
A MÍMICA: Por meio da mímica (expressões gestuais) podemos encenar a mensagem. Por exemplo, encenar o provérbio “tempo é dinheiro” mostrando o relógio e esfregando os dedos.
LINGUAGEM NÃO VERBAL
NARRAÇÃO
O texto narrativo caracteriza-se pelo relato de fatos retratados por uma sequência de ações, relacionadas a um determinado acontecimento, podendo ser estes fatos reais ou fictícios. 
Para que este relato seja algo dotado de sentido, o mesmo dispõe-se de alguns elementos que desempenham funções primordiais. Representando-os, figuram-se os personagens, peças fundamentais para a composição da história, narrador, espaço, tempo e enredo propriamente dito, ou seja, o assunto sobre o qual se trata. 
Dentre aqueles caracterizados como narrativos, destacam-se os contos, novelas, romances, algumas crônicas, poemas narrativos, histórias em quadrinhos, piadas, letras musicais, entre outros. 
O que é o texto narrativo?
Como anteriormente mencionado, os elementos que constituem a referida modalidade são dotados de funções específicas, e para que possamos compreendê-las de modo efetivo, as analisaremos minuciosamente:	
Elementos da narração
Constituem os seres que participam da narrativa, interagindo-se com o leitor de acordo com o modo de ser e de agir. Algumas ocupando lugar de destaque, também chamadas protagonistas, outras se opondo a elas, denominadas de antagonistas. As demais caracterizam-se como secundárias. 
Personagens
Retrata o momento em que ocorrem os fatos (manhã, tarde, noite, na primavera, em dia chuvoso). O mesmo pode ser cronológico, ou seja, determinado por horas e datas, revelado por acontecimentos dispostos numa ordem sequencial e linear - início, meio e fim; e psicológico, aquele ligado às emoções e sentimentos, caracterizado pelas lembranças dos personagens, reveladas por momentos imprecisos, fundindo-se em presente, passado e futuro.
Tempo 
É o lugar onde se passa toda a trama. Algumas vezes é apenas sugerido no intuito de aguçar a mente do leitor, outras, para caracterizar os personagens de forma contundente. Dependendo do enredo, a caracterização do mesmo torna-se de fundamental importância, como, por exemplo, os romances regionalistas.
Espaço
Ele funciona como um mediador entre a história que ora é narrada e o leitor (ou ouvinte). Sua perspectiva, aliada a seu ponto de vista e ao modo pelo qual organiza tudo aquilo que conta, são fatores decisivos para a constituição da história. 
A maneira pela qual o narrador se situa em relação ao que está narrando denomina-se como foco narrativo. E, basicamente, há três tipos:
Narrador
Narrando em 1ª pessoa, ele participa da história, relatando os fatos a partir de sua ótica, predominando as impressões pessoais e a visão parcial dos fatos. 
Narrador personagem
Ele revela ao leitor somente os fatos que consegue observar, relatando-os em 3ª pessoa.
Narrador observador
Além de observar, ele sabe e revela tudo sobre o enredo e os personagens, até mesmo seus pensamentos mais íntimos, como também detalhes que até mesmo eles não sabem. Em virtude de estar presente em toda parte, é também chamado de onipresente, o que lhe permite observar o desenrolar dos acontecimentos em qualquer espaço que ocorram. 
Algumas vezes limita-se a observá-los de forma objetiva, em outras, emite opiniões e julgamento de valor acerca do assunto. 
Narrador onisciente
É o conjunto de incidentes que constituem a ação da narrativa. Todo enredo é composto por um conflito vivido por um ou mais personagens, cujo foco principal é prender a atenção do leitor por meio de um clima de tensão que se organiza em torno dos fatos e os faz avançar.	 
Geralmente, o conflito determina as partes do enredo, representadas pelas referidas partes:
Enredo 
Introdução – É o começo da história, no qual se apresentam os fatos iniciais, os personagens, e, às vezes, o tempo e o espaço.
Complicação – É a parte em que se desenvolve o conflito.
Clímax – Figura-se como o ponto culminante de toda a trama, revelado pelo momento de maior tensão. É a parte em que o conflito atinge seu ápice.	
Conclusão ou desfecho final – É a solução do conflito instaurado, podendo apresentar final trágico, cômico, triste, ou até mesmo surpreendente. Tudo irá depender da decisão imposta pelo narrador.
Enredo
Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade, conheceu Maria Elvira na Lapa – prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo o que ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
 Manuel Bandeira
Exemplo 1: Tragédia brasileira
O QUÊ? – o(s) fato(s) que determina(m) a história;
QUEM ? _ a personagem ou personagens;
COMO? _ o enredo, o modo como se tecem os fatos;
ONDE? _ o lugar ou lugares da ocorrência;
QUANDO? _ o momento ou momentos em que se passam os fatos;
POR QUÊ? _ a causa do acontecimento.
As seis perguntas fundamentais
O quê?
Romance conturbado, que resulta em crime passional.
Quem?
Misael e Maria Elvira.
Como?
O envolvimento inconsequente de um homem de 63 anos com uma prostituta.
As seis perguntas fundamentais
Onde?
Lapa, Estácio, Rocha, Catete e vários outros lugares.
Quando?
Duração do relacionamento: três anos.
Porquê?
Promiscuidade de Maria Elvira.
As seis perguntas fundamentais
Exposição: identificação
das personagens
O rei da brincadeira – ê José
O rei da confusão – ê João
Um trabalhava na feira – ê José
Outro na construção – ê João
Exemplo 2: Domingo no parque
 (Gilberto Gil)
Desenvolvimento: encadeamento de ações
A semana passada, no fim da semana,
João resolveu não brigar.
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra ribeira jogar
Capoeira pra lá, pra ribeira,
Foi namorar.
O José como sempre, no fim da semana
Guardou a barraca e sumiu.
Foi fazer, no domingo, um passeio no parque,
Lá perto da boca do rio.
Foi no parque que ele avistou
Juliana,
Foi que ele viu
Juliana na roda com João,
Uma rosa e um sorvete na mão.
Juliana, seu sonho, uma ilusão,
Juliana e o amigo João.
Complicação: ponto de tensão
O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração.
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi dançando no peito – ê José
Do José brincalhão – ê José
O sorvete e a rosa – ê José
A rosa e o sorvete – ê José
Oi girando na mente – ê José
Do José brincalhão – ê José
Juliana girando – oi girando
Oi a roda gigante – oi girando
Oi na roda gigante – oi girando
O amigo João – oi João
O sorvete é morango – é vermelho
Oi girando e a rosa – é vermelha 
Oi girando, girando – é vermelha
Clímax: ponto de maior tensão
Oi girando, girando – olha a faca
Olha o sangue na mão – ê José
Juliana no chão – ê José 
Outro caído – ê José 
Seu amigo João – ê José
Desfecho
Amanhã não tem feira – ê José
Não tem mais construção – ê João
Não tem mais brincadeira – ê José 
Não tem confusão – ê João.
De posse de conhecimentos sobre narração, coloque sua mente em ação e tente imaginar “Como seria o mundo se não existissem as letras?”. Então, mãos a obra. 
Proposta de redação
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
DESCRIÇÃO 
É a ação que você toma de descrever sobre algo ou alguém.	
O que é a descrição?
De acordo com o dicionário, é o ato de narrar, contar minuciosamente.	
	Então, sempre que você expõe com detalhes um objeto, uma pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição.
	Essa última é como se fosse um retrato distinto e pessoal de algo que se vê ou se viu!
Então o que é descrever?
Assim, para se fazer uma boa descrição, não é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser analisado para um, não será para outro.	
Portanto, a vivência de quem descreve também influencia na hora de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.
Os pormenores são essenciais para se distinguir um determinado momento de qualquer outro, desse modo, a presença de adjetivos e locuções adjetivas é traço distinto de um texto descritivo.
Quando for descrever verbalmente, tenha sutileza ao transmitir e leve em consideração, de acordo com o fato, objeto ou pessoa analisada: a) as cores; b) altura; c) comprimento; d) dimensões; e) características físicas; f) características psicológicas; g) sensação térmica; h) tempo e clima; i) vegetação; j) perspectiva espacial; l) peso; m) textura; n) utilidade; o) localização; e assim por diante.
“Da janela de seu quarto podia ver o mar. Estava calmo e, por isso, parecia até mais azul. A maresia inundava seu cantinho de descanso e arrepiava seu corpo...estava muito frio, ela sentia, mas não queria fechar a entrada daquela sensação boa. Ao norte, a ilha que mais gostava de ir, era só um pedacinho de terra iluminado pelos últimos raios solares do final daquela tarde; estava longe...longe! Não sabia como agradecer a Deus, morava em um paraíso!”
Exemplo
A sensação que o leitor ou ouvinte tem que ter em uma descrição é a de que foi transportado	para o local da narração descritiva.	
Da mesma forma, quando um objeto é descrito, o interlocutor dever ter a sensação de que está vendo aquele sofá ou aquela xícara.
Por fim, vejamos a seguir os dois tipos de descrição existentes:
Acontece quando o que é descrito apresenta-se de forma direta, simples, concreta, como realmente é:
O objeto tem 3 metros de diâmetro, é cinza claro, pesa 1 tonelada e será utilizado na fabricação de fraldas descartáveis.
Ana tem 1,80, pele morena, olhos castanhos claros, cabelos castanhos escuros e lisos e pesa 65 kg. É modelo desde os 15 anos.
Descrição objetiva
Ocorre quando há emoção por parte de quem descreve:
Era doce, calma e respeitava muito aos pais. Porém, comigo, não tinha pudores: era arisca e maliciosa, mas isso não me incomodava.
Portanto, na descrição subjetiva há interferência emocional por parte do interlocutor a respeito do que observa, analisa.
Descrição subjetiva
Como você vai saber se fez uma excelente narração descritiva? Quando reler o seu texto e perceber se de fato outros leitores visualizarão como reais o que está sendo descrito!
Concluindo
DISSERTAÇÃO 
Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.
O que é dissertar?
Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos em todo o Brasil, a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutura dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis.
Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas:
- Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito.
- Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.
- Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das ideias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores.
- Bom embasamento das ideias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas.
A definição do tema direciona o desenvolvimento do texto. O titulo deve ser bem pensado, para chamar a atenção do leitor. Também é importante que os fatos ou ideias sejam apresentados de forma coerente, em parágrafos adequadamente estruturados, de modo que o leitor compreenda o texto com facilidade. 
Titulo, tema e parágrafo 
A dissertação é dividida em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.
Introdução 
Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.
Desenvolvimento
Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.
Conclusão 
1. jamais use gírias em sua dissertação. 	
Exemplo: Todo mundo sabe da gravidade que tem, hoje em dia, o problema das drogas na nossa sociedade. Muita gente e até a polícia tentam fazer alguma para acabar com as drogas, mas muitos caras, a maioria gente da pesada, se negam a deixar de curtir seu baratinho, não dando a mínima para os meganhas que seu encalço.
O que não fazer em uma dissertação
2. Não utilize provérbios ou ditos populares.
Exemplo: O problema da violência é algo do qual não podemos mais fugir. Por décadas sucessivas, assistimos ao abandono de um número incontável de menores carentes. Grande parte destas crianças, condenadas à marginalidade, tornaram-se bandidos perigosos.
Hoje, é muito comum o fato de alguns menores, perambulando pelas ruas por falta de escolas ou um lugar melhor para ficar, serem influenciados por estes pequenos delinquentes, aos quais acabam se unindo para praticarem delitos. Afinal, já dizia meu avô: “Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és”.
O que não fazer em uma dissertação
3. Nunca se inclua em sua dissertação.
Exemplo: Todos nós, apreensivos, observamos que o mundo moderno caminha para o caos. Vemos que a confusão, o desentendimento entre habitantes metropolitanos, os conflitos entre as nações e a ameaça de uma guerra atômica podem perfeitamente levar o homem à sua própria destruição. Eu vejo por mim mesma. Mal tenho tempo de dormir. Levanto de madrugada para pegar aqueles ônibus superlotados. Trabalho o dia inteiro e quase não tenho tempo de estudar as matérias para as provas do meu colégio noturno. Além de tudo isso, meu patrão não me autoriza a ir ao médico, quando necessito.
4. Não utilize sua dissertação para propagar doutrinas religiosas.
Exemplo: Nas últimas décadas, o mundo tem assistido, com muita apreensão, a conflitos localizados que emergem em diferentes pontos geográficos. Muitos temem que estas guerras, embora restritas a determinadas regiões, acabem por envolver as duas grandes potências, desencadeando uma guerra de caráter mundial.
Para combater esta contínua ameaça, só há uma solução: Jesus Cristo. O homem precisa lembrar que Deus mandou seu único filho a fim de morrer na cruz para nos salvar. Ele derramou Seu sangue por nós, para livrar a humanidade de seus pecados. Só com Jesus poderemos sobreviver, pois Ele é nosso mestre e Senhor.
5. Jamais analise os temas propostos movido por emoções exageradas.
Exemplo: Hoje, associam-se inúmeros fatores que intranquilizam a população das grandes cidades. A superlotação dos presídios, a ineficiência das entidades ligadas ao menor delinquente e os recursos limitados das forças policiais criam as condições favoráveis para a proliferação da criminalidade.
Os noticiários apresentam-nos todos os dias crimes bárbaros cometidos por verdadeiros animais, que deveriam ser exterminados, um a um, pela sua perversidade sem fim.	
Estas criaturas monstruosas atacam, nas ruas escuras da periferia, pobres mulheres indefesas e as matam, impiedosamente. Amaldiçoados criminosos, andam por aí disseminando a podridão de suas almas, que hão de arder para sempre no fogo do inferno.
Pessoas como essas, que assassinam inocentes criancinhas, deveriam ser postas em cadeiras elétricas, o mais rápido possível. Morte aos monstros do crime!	
6. Não utilize exemplos contando fatos ocorridos com terceiros, que não sejam de domínio público.
Exemplo: A prospecção de petróleo em plataformas marítimas em muito tem contribuído para o sucesso da Petrobras no cumprimento dos contratos de risco que assinou com vários países. Aqui mesmo nas costas brasileiras testemunhamos a construção e funcionamento destas plataformas que, em sua maioria, contribuem para aumentar as nossas reservas petrolíferas.
O filho de minha vizinha, Dona Laura, trabalhava em uma dessas plataformas. Ela levou um susto incrível quando houve um acidente há pouco tempo atrás. Seu filho sofreu algumas queimaduras e foi internado às pressas em estado grave. Dona Laura ficou a seu lado o tempo todo e felizmente ele sobreviveu ao terrível incêndio que praticamente destruiu aquele local e causou prejuízos enormes.
7. Evite abreviações.
Exemplo: O ministro c/ seus assessores saíram da sala de reunião.
Verificaremos outros pontos da questão p/ compreendermos melhor esse assunto.
Os cidadãos daquele país tb se preocupam com a redemocratização.
8. Nunca repita várias vezes as mesmas palavras.
Exemplo: Os empresários têm encontrado certos problemas para contratar mão-de-obra especializada, nesses últimos meses. O problema da mão-de-obra é consequência de um problema maior: os altos níveis de desemprego constatados algum tempo atrás. Enfrentando problemas para conseguir empregos nas fábricas a que estavam acostumados, dedicaram-se a outras atividades, criando, para as Indústrias, o problema de não encontrar pessoas acostumadas a funções especificas. Demorará ainda algum tempo para que este problema seja solucionado.
9. Procure não inovar, por sua conta, o alfabeto da língua portuguesa.
10. Tente não analisar os assuntos propostos sob apenas um dos ângulos da questão.
Exemplo: O advento da televisão nas últimas três décadas foi, com certeza, o golpe mortal desferido na inteligência e na cultura dos milhões de telespectadores que dela se utilizam e que a ela estão inconscientemente aprisionados. É a televisão a grande responsável
pelo processo de massificação a que se submetem principalmente as novas gerações. Afastadas dos livros e das formas mais eruditas da música e de outras artes, têm diante dos olhos o desenrolar de programas medíocres que promovem, indiscutivelmente, a desinformação.
Isso sem contar com as distorções de comportamento provocadas principalmente nas crianças que assistem, impassíveis, aos desenhos que primam pela violência, destruição e insensibilidade.
Este veículo de comunicação é, sem dúvida, o mal do nosso século: destrói o espírito crítico e promove a alienação em todos os níveis.
11. Não fuja ao tema proposto.
Exemplo: O governo brasileiro vem empreendendo esforços para, juntamente com o governo da República Argentina, criar acordos de cooperação econômica, lançando as bases para a possível formação de um mercado comum sul-americano.	
http://www.brasilescola.com/redacao/descricao.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/4202/1/NARRACAO---TEORIAS-E-TEXTOS/Paacutegina1.html
http://www.portugues.com.br/redacao/narracao.html
http://aprendendoaescrever.aarca.com/2012/12/10/texto-narrativo/
Referencias

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