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1 Sumário 1. PRÁTICA I – MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (PÊNDULO)....……...………............................…..2 1.1 Introdução………….......................................…………………………….................................................2 1.2Revisão bibliográfica…………....................................…………………..........................................……2 1.3Metodologia……………...............................................................................................................……3 1.4Resultados e discussões………….………...................................................................………..….……4 1.5Conclusão………….…………….............................................................................................…………5 2. PRÁTICA II – OSCILAÇÕES - MHS: SISTEMA MASSA-MOLA .............................................................6 2.1Introdução………….......................................……….....................................…......…..…………………6 2.2Revisão bibliográfica………….....................................................................….....……....………………6 2.3Metodologia……………................................................................................................................……8 2.4Resultados e discussões………….……….....................................................................…......……..….9 2.5Conclusão ..........................................................................................................................................12 3.PRÁTICAIII – DEMONSTRAÇÕES COM LENTES E ESPELHOS .......................................................13 3.1Introdução…………..........................................................................………....…………………....…..13 3.2Revisão bibliográfica…………........................................................………….....….............……..……13 3.3Metodologia……………................................................................…............................................…15 3.4Resultados e discussões………….……….............................……….............................................….19 3.5Conclusão .....................................................................................................................................20 4.PRÁTICA IV - LENTES E ESPELHO ...................................................................................................21 4.1Introdução…………..........................................................................…………....…………….……..…21 4.2Revisão bibliográfica…………........................................................……………..................…………...21 4.3Metodologia……………................................................................….............................................….22 4.4Resultados e discussões………….……….............................………...........................................…....26 4.5Conclusão ....................................................................................................................................28 5.PRÁTICA V – REFRAÇÃO DA LUZ: LEI DE SNELL.............................................................................29 5.1Introdução…………...........................................................................………………………....……..…29 5.2Revisão bibliográfica…………........................................................…………….............…....………..29 5.3Metodologia……………................................................................….............................................…31 5.4Resultados e discussões………….……….............................………...........................................…....32 5.5Conclusão .....................................................................................................................................34 6.PRÁTICA VI – Introdução ao uso do osciloscópio ..............................................................................35 6.1Introdução…………...............................................................................……….………………………..35 6.2Revisão bibliográfica…………...............................................................…………….............………...…35 6.3Metodologia……………................................................................….............................................…35 6.4Resultados e discussões………….……….............................………..............................................…....38 6.5Conclusão ......................................................................................................................................38 Anexo.................................................................................................................................................39 Bibliografia........................................................................................................................................40 2 1. PRÁTICA I – MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (PÊNDULO) 1.1. Introdução Todo movimento que se repete em intervalos de tempo iguais é chamado de periódico. Mais precisamente, poderíamos dizer que, no movimento periódico, o móvel ao ocupar, sucessivamente, a mesma posição na trajetória, apresentar sempre a mesma velocidade e aceleração e que o intervalo de tempo para que ele se encontre duas vezes nessa posição, é sempre o mesmo. Como as equações do movimento periódico são expressas a partir das funções seno e cosseno, ele também é chamado movimento harmônico. O movimento harmônico pode ser observado quando a aceleração e a força resultante são proporcionais e se opõem ao deslocamento. Ou seja, se a aceleração aumenta a força também aumenta e vice-versa. Todo movimento que se repetir em intervalos de tempos iguais é chamado de periódico. Na pratica a seguir será utilizado um pendulo simples, caracterizado por um corpo suspenso por um fio, afastado da posição de equilíbrio sobre a linha vertical que passa pelo ponto de suspensão, e abandonado, oscila. O corpo e o fio formam o objeto que chamamos de pêndulo. Se o corpo desloca-se a partir da posição de repouso, uma reposição do mesmo vai ser exercida pela mola, chamada elasticidade, tentando manter na posição de equilíbrio seguindo assim a lei de hooke. Um movimento harmônico simples é variado, porém não pode ser considerado uniformemente variado, já que a aceleração não é constante. Se analisarmos uma mola, por exemplo, vemos que sua velocidade é anulada nas posições extremas em que é submetida e é máxima nos pontos centrais desse movimento. 1.2. Revisão bibliográfica Movimento Oscilatório Harmônico Podemos caracterizar um movimento como oscilatório ou vibratório quando o corpo se desloca periodicamente sobre uma mesma trajetória, indo e vindo para um lado e para outro em relação a uma posição média de equilíbrio. 3 Período e Frequência Este tipo de fenômeno físico está presente em vários aspectos da vida cotidiana, como nos movimentos do pêndulo de um relógio, de uma corda de violão ou uma mola, ao relizar movimentos de “vaivém” em torno de uma posição de equilíbrio, podemos caracterizar a “inda e vinda” do pendulo como um período. Por outro lado temos um fator muito importante do movimento harmônico que é a frequência. A Freqüência (f), de um movimento periódico, é o contrário do período. Já que a mesma pode ser representada pelo número de vezes que o móvel passa por um mesmo ponto da trajetória, com as mesmas características cinemáticas, na unidade de tempo. A unidade de freqüência é o inverso da unidade de tempo, ou seja, 1/segundo. Esta unidade é também chamada "Hertz" (Hz). O pêndulo simples consiste de uma partícula de massa m suspensa por um fio sem massa e inextensível de comprimento L. Afastada da posição de equilíbrio, sobre a linha vertical quepassa pelo ponto de suspensão Q, e abandonada, a partícula oscila com amplitude A. Para nos auxiliar na prática proporemos as seguintes definições: Período ( T) – Tempo gasto para uma oscilação completa: Freqüência ( F) – Número de oscilações ocorridas em 1 segundo. Amplitude ( A) – É o maior deslocamento com relação à posição de equilíbrio: Amplitude = Tg.∞ = Cat. oposto/Cat.adjascente ∞ = ângulo formado pelo fio com relação a posição de equilíbrio 1.3. Metodologia Materiais Massa aferidas diversas; Pêndulo; Balança; Régua graduada; Cronômetro digital. 4 Objetivos Analisar o período de oscilação do pêndulo em função da massa. Analisar o período de oscilação do pêndulo em função do comprimento. Determinar a aceleração da gravidade g. 1.4. Resultados e discussões Montar a prática. l = Comprimento do fio Preencha a tabela abaixo com a devida prática: Massa ( g) Tempo 10 oscilações (s) Período (T) (s) Freqüência T f 1 83,78 15,90 1,59 0,63 Hz 37,23 15,96 1,60 0,63 Hz 50 15,21 1,52 0,66 Hz 30,97 15,21 1,52 0,66 Hz 13 15,03 1,5 0,67 Hz l= 500m Âng.∞ = 45o A=________ Comentário: A tabela foi elaborada para que, fossem comparadas as grandezas massa do corpo (m) e período de oscilação (T). Preencha a tabela abaixo com a devida prática: Comprimento Tempo 10 oscilações (s ) Período (T) (s) Freqüência T f 1 500 mm 15,96 1,6 0,63 Hz 400 mm 14,31 1,43 0,70 Hz 300 mm 12,53 1,25 0,80 Hz 200 mm 10,53 1,02 0,95 Hz 100 mm 8,15 0,82 1,22 Hz 5 Comentário: O período do pendulo só depende de (L), sendo assim independe de onde ele será lançado. Calcular g com Tmed da tabela do item 2: 𝑇 = 2𝜋√ 𝐿 𝑔 𝑇 2𝜋 = √ 𝐿 𝑔 𝑇2 4𝜋2 = 𝐿 𝑔 𝑔 = 𝐿 ∗ 4𝜋2 𝑇2 𝑔 = 1,55 ∗ 4𝜋2 (1,403)2 𝑔 = 8,24 𝑚 𝑠2 Calcular o desvio D( % ) = (Valor obtido – Valor adotado)/ valor adotado * 100 𝐷(%) = ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 ) ∗ 100 𝐷 = ( 8,24 − 9,81 9,81 ) ∗ 100 𝐷 = 16,21 % 𝐷(%) = ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 ) ∗ 100 𝐷 = ( 9 − 9,8 9,8 ) ∗ 100 𝐷 = 8,16 % 1.5. Conclusão Por meio da prática apresentada anteriormente, foi possível entender as propriedades físicas de um pêndulo simples. Além disso, concluiu-se que as amplitudes não importam devido ao atrito a cada jogada, para período de oscilações pequenas de um pêndulo, dependendo somente do comprimento da corda e massa do pêndulo. sendo assim, a compreensão feita análise feita para o Movimento Harmônico Simples é particularmente associada ao pêndulo simples em se tratando da velocidade, aceleração e à energia. Comparando resultados das tabelas, percebeu-se que quanto mais o período aumenta, menor será a frequência. 6 2. PRÁTICA II – OSCILAÇÕES - MHS: SISTEMA MASSA-MOLA 2.1. Introdução Um oscilador massa-mola ideal é um modelo físico composto por uma mola sem massa que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, chamada mola de Hooke, e um corpo de massa m que não se deforme sob ação de qualquer força. Este sistema é fisicamente impossível já que uma mola, por mais leve que seja, jamais será considerada um corpo sem massa e após determinada deformação perderá sua elasticidade. Enquanto um corpo de qualquer substância conhecida, quando sofre a aplicação de uma força, é deformado, mesmo que seja de medidas desprezíveis. Mesmo assim, para as condições que desejamos calcular, este é um sistema muito eficiente. E sob determinadas condições, é possível obtermos, com muita proximidade, um oscilador massa-mola. Assim podemos descrever dois sistemas massa-mola básicos, que são: 2.2. Revisão Bibliográfica Oscilador massa-mola horizontal É composto por uma mola com constante elástica K de massa desprezível e um bloco de massa m, postos sobre uma superfície sem atrito, conforme mostra a figura abaixo: Como a mola não está deformada, diz-se que o bloco encontra-se em posição de equilíbrio. Ao modificar-se a posição do bloco para um ponto em x, este sofrerá a ação de uma força restauradora, regida pela lei de Hooke, ou seja: Como a superfície não tem atrito, esta é a única força que atua sobre o bloco, logo é a força resultante, caracterizando um MHS. Sendo assim, o período de oscilação do sistema é dado por: Ao considerar a superfície sem atrito, o sistema passará a oscilar com amplitude igual à posição em que o bloco foi abandonado em x. 7 Assim podemos fazer algumas observações sobre este sistema: O bloco preso à mola executa um MHS; A elongação do MHS, é igual à deformação da mola; No ponto de equilíbrio, a força resultante é nula. Oscilador massa-mola vertical Imaginemos o sistema anterior, de uma mola de constante K e um bloco de massa m, que se aproximam das condições de um oscilador massa-mola ideal, com a mola presa verticalmente a um suporte e ao bloco, em um ambiente que não cause resistência ao movimento do sistema: Podemos observar que o ponto onde o corpo fica em equilíbrio é: 8 Ou seja, é o ponto onde a força elástica e a força peso se anulam. Apesar da energia potencial elástica não ser nula neste ponto, considera-se este o ponto inicial do movimento. Partindo do ponto de equilíbrio, ao ser "puxado" o bloco, a força elástica será aumentada, e como esta é uma força restauradora e não estamos considerando as dissipações de energia, o oscilador deve se manter em MHS, oscilando entre os pontos A e -A, já que a força resultante no bloco será: Mas, como o peso não varia conforme o movimento, este pode ser considerado como uma constante. Assim, a força varia proporcionalmente à elongação do movimento, portanto é um MHS. Tendo seu período expresso por: 2.3. Metodologia Materiais Suporte; Mola; Balança; Massas; Cronômetro digital; Papel milimetrado. Objetivo Determinar a constante elástica de uma mola através do movimento harmônico simples. Procedimento Pesaram-se dois discos e um suporte e utilizando um dinamômetro de dois Newton, recalculou-se a massa, considerando a gravidade como dez metros por segundo quadrado. 9 Montou o sistema massa-mola, com oscilação vertical, e mediu-se o tempo de dez oscilações, determinando o período do movimento para a amplitude de quinze centímetros. Repetiu este procedimento, porém com uma amplitude de vinte centímetros. Calculou-se o valor da constante elástica k da mola para amplitude de vinte centímetros, o valor da velocidade máxima, da aceleração máxima e o valor da força máxima exercida pela mola. 2.4. Resultados e discussão a) Utilizando uma balança, meça a massa do corpo: m = 0,105kg b) Monte um sistema massa-mola (oscilando verticalmente). c) Meça o tempo de 10 oscilações e determine o período T do movimento: T10 = 7,2s T = 0,712 s d) Repita o procedimento anterior para uma amplitude diferente. T10 = 7,28s T = 0,728 s e) Calcule o valor da constante elástica k da mola: 10 m N K k T m K K m T 8 )72,0( 105,0 4 4 2 2 2 2 2 f) Calcule o valor da velocidade máxima,o valor da aceleração máxima e o valor da força máxima exercida pela mola. 1,39 ---- w 1 ciclo ---- 2 W = 8,73 cicl/ seg a(t)= AW2 a(t)= -(0,22) x (8,73)2 a(t)= -16,77m/s2 F = a x m F = -16,77 x 0,105 F = -1,77 N V(E) = AW V(E) = (0,22) x (8,73) V(E) = 1,92 m/s g) Faça um esboço dos seguintes gráficos relativos à oscilação da mola: força x tempo, posição x tempo, velocidade x tempo, aceleração x tempo, energia potencial x tempo e energia cinética x tempo. 11 Discuta as questões abaixo: 1) O que acontece com o período do movimento à medida que o tempo passa? O movimento do corpo pode ser considerado amortecido? Com o período do movimento à medida que o tempo passa não acontece nada, já que por meio de nossos cálculos não percebemos nenhuma alteração. No que diz respeito ao fato de o corpo poder ser amortecido ou não, isso sim acontece. Este fenômeno acontece quando o corpo volta a condição inicial, no momento em que se encontra estático. 12 2) Compare os resultados obtidos em “c” e “d”. Explique. Foi observado um variação do tempo, já que não ouve exatidão na sua medida. 3) Ao colocar uma mola rígida para oscilar, o seu período será maior ou menor do que o período de uma mola macia? Explique. Menor. Porque caso seja colocado um K maior certamente o resultado do tempo será menor. 4) Analise os gráficos, mostrando a relação entre os mesmos. 2.5. Conclusão Um oscilador massa-mola ideal é um modelo físico composto por uma mola sem massa que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, e um corpo de massa m que não se deforme sob ação de qualquer força. Como o peso não varia conforme o movimento, este pode ser considerado como uma constante. Assim, a força varia proporcionalmente à elongação do movimento, portanto é um MHS. Tendo seu período expresso por: 13 3. PRÁTICAIII – DEMONSTRAÇÕES COM LENTES E ESPELHOS 3.1. Introdução Neste experimento nos foi proposto a analise das lentes esféricas e de suas principais características. Dentre todas as aplicações da óptica geométrica, a que mais se destaca pelo seu uso no cotidiano é o estudo das lentes esféricas, seja em sofisticados equipamentos de pesquisa astronômica, ou em câmeras digitais comuns, seja em lentes de óculos ou lupas. Chamamos lente esférica o sistema óptico constituído de três meios homogêneos e transparentes, sendo que as fronteiras entre cada par sejam duas superfícies esféricas ou uma superfície esférica e uma superfície plana, as quais chamamos faces da lente. Para um estudo simples consideraremos que o segundo meio é a lente propriamente dita, e que o primeiro e terceiro meios são exatamente iguais, normalmente a lente de vidro imersa em ar. É um sistema óptico de espelhos constituído por superfícies planas e polidas, capazes de refletir regularmente a luz, como acontece com a superfície do mercúrio em equilíbrio numa cuba, a superfície de um lago, o vidro de uma janela, ou mesmo a reflexão de uma colher. Para que a superfície considerada seja um bom espelho é ainda necessária que a variação do poder refletor com o ângulo de incidência seja a menor possível. Por esta razão os espelhos devem ser superfícies metálicas. Nos espelhos comuns, o vidro é usado como uma proteção transparente para que a camada metálica não sofra ação do ar e da umidade, impedindo ainda, a remoção por agentes mecânicos. Uma camada de verniz superposta à camada metálica completa a proteção. 3.2. Revisão Bibliográfica Tipos de lentes: Dentre as lentes esféricas que são utilizadas, seis delas são de maior importância no estudo de óptica, sendo elas: Lente biconvexa: Convexa em ambas as faces e tem a periferia mais fina que a região central. Lente plano-convexa: É plana em uma das faces e convexa em outra, tem a periferia mais fina que a região central. Lente côncavo-convexa: Tem uma de suas faces côncava e outra convexa, tem a periferia mais fina que a região central. 14 Lente bicôncava: Côncava em ambas as faces e tem a periferia mais espessa que a região central. Lente plano-côncava: É plana em uma das faces e côncava em outra, tem a periferia mais espessa que a região central. Lente convexo-côncava: Tem uma de suas faces convexa e outra côncava, tem a periferia mais espessa que a região central. Nomenclatura das lentes: Para seguir um padrão na nomenclatura das lentes é convencionado usar como primeiro nome o da face de maior raio de curvatura seguido do menor raio, já que a mesma lente pode ter um lado côncavo e outro convexo. Lentes esféricas convergentes: Em uma lente esférica com comportamento convergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que convergem a um único ponto. Tanto lentes de bordas finas como de bordas espessas podem ser convergentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio externo. O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo. Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento convergente é o de uma lente biconvexa (com bordas finas): Lentes esféricas divergentes: Em uma lente esférica com comportamento divergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que divergem a partir de um único ponto. Tanto lentes de bordas espessas como de bordas finas podem ser divergentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio externo. O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o índice de refração do meio externo. Nesse caso, um exemplo de lente com comportamento divergente é o de uma lente bicôncavo. O objetivo da pratica desenvolvida em laboratório foi analisar e verificar a formação de imagens virtuais e reais através de espelhos planos, esféricos e lentes convergentes. 15 Tendo assim como objetivos especifico a estudar a produção de imagens virtuais, de objetos reais, obtidas por reflexão em superfícies planas, destacando a simetria entre objeto e imagem em relação ao sistema refletor. 3.3. METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a experimental aplicado no laboratório de física IV, com orientação do professor Felipe Freitas. Os materiais utilizados para o desenvolvido da pratica foram uma base de madeira, placa de vidro plano, dois soquetes para lâmpadas incandescentes, duas lâmpadas incandescentes, interruptor simples, lente e espelhos. Utilizando a banca com duas lâmpadas e um vidro transparentes, após conectar o plug na tomada energizada, ligamos o interruptor e assim acendemos a lâmpada A. PROCEDIMENTO 1 A. Observe através do espelho qual é a situação da lampanda B. Ela esta acesa ou apagada? Explique o que se o observa. Ela parece estar acesa, devido reflação da lâmpada A acesa. Como a lâmpada esta na mesma direção o vidro que as separa reflete a imagem da lâmpada A (acessa) na lâmpada B (apagada), assim mostra a imagem na lâmpada B parecer estar acessa. 16 PROCEDIMENTO 2 No procedimento a seguir iremos verificar e calcular o numero de imagens formadas por um objeto colocado entre dois espelhos em uma associação angular. Quando uma associação angular de espelhos planos é formada, ocorre a formação de um numero limitado de imagens em função do ângulo entre os espelhos. O numero de imagens formadaspela associação de espelhos pode ser calculados através da equação: N = (360/0)-1 Onde N é o numero de imagens formadas e 0 é o ângulo entre os espelhos. 17 Utilizando de espelhos palnos unidos por dobradiças, disco plástico indicador de ângulos, objeto para ser colocado entre os espelhos demos inicio a pratica. Assim posicionamos os espelhos em vários ângulos de acordo com tabela abaixo, e verificamos o numero de imagens formadas. Depois utilizamos da equação mostrada acima e determinamos o numero real de imagens formadas e comparamos com o valor obtido. ANGULOS NUMERO DE IMAGENS OBSERVADAS NUMERO DE IMAGENS CALCULADAS Ө1 40º 3 3 Ө2 45º 8 7 Ө3 30º 12 11 PROCEDIMENTO 3 Neste procedimento iremos projetar uma imagem utilizando uma lenda convergente. Utilizando-se uma vela na parede e uma lente convergente, calculamos a distancia focal da lente. A) Acendemos a vela e colocamos a uma certa distancia da parede. B) Posicionamos a lente convergente entre a vela e a parede procurando encontrar uma posição em que ocorra a formação de uma imagem da vela na parede. C) Afastamos a lente vagarosamente para frente e para trás. Observamos que aconteceu com a imagem, assim quando mais se distancia do objeto melhor e a imagem virtual, porem a mesma 18 tende a diminuir a sua imagem virtual quando mais se aumenta a distancia. Por outro lado quando mais se aproxima o objeto da lente menos nítido a imagem se forma. D) após calculamos o foco da lente convergente utilizando da equação da lentes convergentes. Encontramos resultado igual f= 0,24 metros. PROCEDIMENTO 4 Neste ultimo procedimento iremos verificar a formação de uma imagem utilizando espelhos côncavos. Iniciamos observando a imagem situada acima dos espelhos côncavos. Após tentamos tocar a imagem e verificamos que a imagem era virtual e invertida. 19 3.4. RESULTADO E DISCUSÃO Esse experimento foi realizado na disciplina de Laboratório de física IV, no curso de Engenharia Mecanica. O mesmo teve como objetivo encontrar o valor das distâncias focais. Para isso foi preciso medir variadas distâncias da imagem ao objeto, do objeto e da imagem, para acharmos distâncias focais diferentes e encontrar o valor médio. As leis da reflexão e da refração permitem determinar o caminho dos raios luminosos nos meios transparentes. Essas leis são a base do conhecimento para a construção dos instrumentos ópticos. Em tais instrumentos (lentes de óculos, microscópios, lunetas, máquinas fotográficas e outros) a luz é levada a percorrer um caminho previsível e bem determinado. As partes essenciais dos instrumentos ópticos são constituídas por lentes esféricas, ou seja, corpos refringentes delimitados por superfícies esféricas. Elas têm a propriedade de produzir imagens ampliadas ou reduzidas de objetos externos, sem grandes deformações. As duas superfícies (ou faces) esféricas delimitam uma lente podem ter raios diferentes. Uma das faces também pode ter raio infinito, ou seja, ser plana. Existem, portanto, lentes de formas muito diversas, mas, do ponto de vista do efeito que produzem, elas podem ser classificadas em apenas dois grupos: Lentes convergentes: São mais espessas no centro do que nas bordas. São assim chamadas porque fazem convergir para um ponto os raios luminosos paralelos que as atravessam. São convergentes as lupas e as lentes de óculos para presbiopia e hipermetropia. 20 Lentes divergentes: São mais espessas nas bordas do que no centro. Quando atingidas por raios paralelos, elas os fazem divergir, ou seja, abrir-se como um leque. As lentes de óculos para miopia, assim como os olhos-mágicos instalados nas portas, são lentes divergentes. 3.5. CONCLUSÃO Em fim, no experimento "Espelhos e Lentes" encontraram resultados satisfatórios. Determinamos a distância focal de um espelho côncavo pelo método de ampliação e também a distância focal para uma lente convergente. Comprovamos resultados esperados para este experimento, conforme matéria aplicada em sala. 21 4. PRÁTICA IV - LENTES E ESPELHO 4.1. Introdução Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície. É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da seguinte forma: Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície.É possível esquematizar a reflexão de um raio de luz, ao atingir uma superfície polida, da seguinte forma: AB = raio de luz incidente BC = raio de luz refletido N = reta normal à superfície no ponto B T = reta tangente à superfície no ponto B i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal. r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal. 4.2. Revisão Bibliográfica Leis da reflexão Os fenômenos em que acontecem reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva, obedecem a duas leis fundamentais que são: 22 1ª lei da reflexão O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares. 2ª Lei da reflexão O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i). AB = raio de luz incidente BC = raio de luz refletido N = reta normal à superfície no ponto B T = reta tangente à superfície no ponto B i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal. r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal. Leis da reflexão Os fenômenos em que acontecem reflexão, tanto regular quanto difusa e seletiva, obedecem a duas leis fundamentais que são: 1ª lei da reflexão O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares. 2ª Lei da reflexão O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i). 4.3. METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a experimental e observatório aplicado no laboratório de física IV, com orientação do professor Felipe Freitas. Os materiais utilizados em laboratório foram: Banco ótico; • Lente de 8 diopritas; • Lente de 4 diopritas; • Painel graduado angular ; 23 • Lentes e espelhos. Objetivos: O objetivo da pratica desenvolvida em laboratório foi analisar e verificar a formação de imagens virtuais e reais através de espelhos planos, esféricos e lentes convergentes. Tendo assim como objetivos especifico analisar o comportamento da luz ao incidir em espelhos e lentes e determinar a distância focal de espelhos e lentes. Procedimentos 1: - Espelho Côncavo A) Verifique se a lanterna e as lentes se encontram nas posições corretas. B) Coloque o espelho côncavo no disco ótico de tal modo que a reflexão do raio incidente central retorne sobre si mesma e o ponto de incidência divida o espelho em duas partes iguais. Esta situação é utilizada para encontrar o vértice do espelho. C) Troque o diafragma de uma ranhura pelo de 3 ranhuras. D) Verifique a trajetória dos raios refletidos identificando o foco do espelho. Descreva o que acontece com o raio refletido quando o raio incidente passa pelo foco. E) Coloque o espelho sobre uma folha em branco e tracesua curvatura interna tentando completar o circulo (se possível, utilize um compasso). F) Identifique o valor do raio do espelho e verifique se este valor está de acordo com a posição focal obtida através do banco ótico. 24 * Não foi calculo o raio e apenas observado o feche de luz, que se abre após a lentes côncavo. PROCEDIMENTO 2 -Espelho Convexo A) Troque o espelho côncavo por um espelho convexo e posicione-o corretamente no disco. B) Observando os raios refletidos, tente encontrar o foco do espelho ótico. Este foco é real ou virtual? Explique. * A imagem formada foi real invertida. Lente convergente: Toda lente convergente possui dois focos. Se as duas faces estiverem emersas no mesmo meio, os dois focos serão equidistantes da lente e as duas distâncias focais serão iguais. O ponto , onde os raios retratados, é o foco da lente; A distância , do foco à lente, é chamada de distância focal; O foco de uma lente convergente é real. Para indicar isso, sua distância focal recebe sinal positivo. PROCEDIMENTO 3 - Lentes Convergentes e Lentes Divergentes 1- Coloque uma lente convergente no disco ótico e observe o comportamento dos raios refratados. Tente identificar o foco da lente. 2- Faça um desenho verificando se o comportamento dos raios refratados na lente estão de acordo com a Lei de Snell. 3- Refaça os itens 1 e 2 utilizando agora uma lente divergente. 25 Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal, eles sofrem dupla refração e emergem todos para um ponto denominado Foco. Observe a figura: Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente divergente Como o foco dessas lentes é formado pelo encontro dos raios de luz que emergem delas, ele é classificado como real. Nas lentes divergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, após sofrerem refração, divergem-se, afastando-se uns dos outros, conforme a figura: Comportamento óptico dos raios de luz em uma lente convergente O foco das lentes divergentes é obtido pelo prologamento dos raios incidentes. Por esse motivo, ele é classificado como virtual. 26 4.4. Resultados e discussões 1- Que tipo de superfície é necessária para se obter um espelho. Quando a luz incide em uma superfície de separação entre dois meios diferentes, como a superfície de uma janela de vidro, parte da energia da radiação pode retornar e se propagar no mesmo meio em que estava. Esse fenômeno é chamado de reflexão. A quantidade de energia refletida, quando comparada à energia incidente, depende de uma série de fatores, como a natureza da superfície e a direção da incidência, por exemplo. Uma superfície hipotética ideal, ou seja, que não necessariamente pode ser encontrada na natureza, e que refletiria toda a energia incidente será chamada de espelho ideal. Na prática, um espelho é uma superfície com alto grau de refletividade. Metais são bons refletores. Por isso espelhos são fabricados usando uma camada de prata atrás da superfície de um vidro bem transparente. Em óptica geométrica, representamos um espelho através de uma visão de perfil deste, onde alguns traços indicam o lado não refletor do espelho. Identifique vantagens e desvantagens dos espelhos: plano, côncavo e convexo? Em um espelho plano comum, vemos nossa imagem com a mesma forma e tamanho, que parece encontrar-se atrás do espelho. Essa imagem é enantiomorfa, e se encontra à mesma distância do objeto ao espelho. Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objeto atrás do espelho, em linha reta, isto é, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido oposto, para trás do espelho. 27 O espelho côncavo esférico Para os espelhos côncavos de Grau pode se verificar que todos os raios luminosos que incidirem ao longo de uma direção paralela ao eixo secundário passam por (ou convergem para) um mesmo ponto F - o foco principal do espelho (ou simplesmente foco do espelho). Ao passarmos um feixe de luz paralelo ao eixo óptico, sua luz será toda desviada para um ponto comum sobre o eixo óptico chamado de foco. Esse feixe corresponde a luz vinda de um objeto muito longe, por exemplo uma árvore muito distante. A LUZ de uma estrela do firmamento corresponde bem a essa situação. O espelho convexo esférico Um espelho convexo é um espelho que se caracteriza fisicamente por apresentar a sua superfície esférica externa como face refletora. Os raios de luz incidentes nesse espelho refletem de forma divergente e tem seus prolongamentos direcionados para o que se encontra no lado posterior do espelho. Assim, as imagens conjugadas por um objeto real, tem natureza virtual e seu tamanho é sempre menor em relação ao objeto sendo orientadas no mesmo sentido do objeto, portanto direitas. Devido essas características, esses espelhos tem aplicações diversas quando se deseja um grande aumento no campo visual. Podem-se citar os espelhos retrovisores externos de veículos e motocicletas, bem como os espelhos utilizados em lojas, supermercados, farmácias entre outros. Explique a diferença entre uma imagem real e uma imagem virtual. Quais espelhos formam cada uma dessas imagens? Quando a luz proveniente de um ponto (ponto objeto) é refratada ou refletida por um dispositivo óptico refrator (lente) ou refletor (espelho) pode apresentar dois comportamentos distintos, cada um deles relacionado a um tipo de imagem. 1 - Se a luz proveniente do ponto objeto, após interagir com o dispositivo refrator ou refletor, convergir para um ponto, então este ponto é denominando ponto imagem real. 2 - Se a luz proveniente do ponto objeto, após interagir com o dispositivo refrator ou refletor, divergir de um ponto, então este ponto é denominando ponto imagem virtual. Dizendo em outras palavras, se os raios luminosos originados no ponto objeto, efetivamente se interceptarem em um ponto após sofrerem o efeito da lente ou do espelho, então existe uma imagem real. Caso os raios luminosos originados no ponto objeto não se interceptarem em um ponto após sofrerem o efeito da lente ou do espelho mas os seus prolongamentos se interceptarem em um ponto, então existe uma IMAGEM VIRTUAL. 28 Desta forma o que diferencia uma IMAGEM REAL de uma IMAGEM VIRTUAL é a convergência para um ponto (IMAGEM REAL) ou a divergência de um ponto (IMAGEM VIRTUAL) da luz após ser refratada ou refletida 4.5. Conclusão Quando olhamos para um espelho plano, vemo-nos como se a imagem estivesse dentro do espelho, a essa imagem que está "dentro" do espelho chamamos de imagem virtual. Nos espelhos convexos também se aplica esta imagem virtual, apesar de a vermos sempre mais pequena do que o objeto. Em relação aos espelhos côncavos, já é diferente, em vez de vermos apenas a imagem virtual, vemos também uma imagem real, dependendo dos casos. Ou seja, é considerada uma imagem real, aquela que está "fora" do espelho, tanto pode estar atrás de nós ou não. A imagem real aplica-se somente aos espelhos côncavos, sempre que aparece a imagem é invertida. 29 5. PRÁTICA V – REFRAÇÃO DA LUZ: LEI DE SNELL 5.1. Introdução Leis de Refração Chamamos de refração da luz o fenômeno em que ela é transmitida de um meio para outro diferente. Nesta mudança de meios a frequênciada onda luminosa não é alterada, embora sua velocidade e o seu comprimento de onda sejam. Com a alteração da velocidade de propagação ocorre um desvio da direção original. Para se entender melhor este fenômeno, imagine um raio de luz que passa de um meio para outro de superfície plana, conforme mostra a figura abaixo: Os raios de luz que atravessam a superfície de separação entre meios transparentes com índices de refração diferentes são parcialmente refletidos e parcialmente transmitidos através da superfície segundo a lei da reflexão e a lei de Snell, descritas da seguinte forma: 5.2. Revisão Bibliográfica Lei da reflexão: para um raio de luz que se reflete numa superfície suave, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, medidos em relação à normal. Lei de Snell: para um raio de luz monocromático que atravesse a superfície de separação de dois meios transparentes com índices de refração h1 e h2, o ângulo do raio incidente q1 e o ângulo do raio transmitido q2 (ângulo de refração), medidos com respeito à normal, satisfazem a relação n1 sin ( 1) = n2 sin ( 2). 30 Figura 1 - Refração de um raio quando passa de um meio (1) menos refringente para uma meio (2), mais refringente. onde: 1 ângulo de incidência (ângulo que o raio incidente faz com a normal, N) 2 ângulo de refração (ângulo que o raio refratado faz com a normal, N) n2 índice de refração do meio 2 n1 índice de refração do meio 1 Refração A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela passar de um meio homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro. 31 Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade de propagação e na direção de propagação. Meio homogêneo: é o meio no qual todos os pontos apresentam as mesmas propriedades físicas, como a densidade, pressão e temperatura. Meio transparente: é o meio através do qual podemos visualizar nitidamente os objetos. Meio isotrópico: é o meio no qual a velocidade da luz é a mesma em qualquer que seja sua direção de propagação. 5.3. Metodologia Materiais Dióptro semicircular de acrílico; Aparato de incidência da luz. Procedimentos: 1- Monte o banco ótico utilizando o material acrílico. Fixe o dióptro semicircular de acrílico conforme a figura 2. O seu perfeito assentamento ocorre quando não se observa nenhum desvio na direção do raio refratado. Neste caso o raio incidente estará incidindo perpendicularmente à superfície dióptrica curva. Gire a lanterna 180º de modo a satisfazer a condição mostrada na figura 3. Figura 2: Posição do dióptro 32 Observe que o raio incidente penetra no dióptro plano pelo ponto central e sai normal. 5.4. Resultados A partir das observações e da Lei de Snell da refração, expressa em termos do índice de refração: n1·senθ1= n2·senθ2 É possível preencher a seguinte tabela e calcular __ 2n . Gire no sentido horário, de modo que o ângulo entre o raio incidente e a reta normal N varia lentamente de 20 º a 80º e preencha a tabela 1 e calcule __ 2n . Tabela 1 – Índice de refração Ө1 Ө2 n2 20º 12 1,64 30º 18 1,61 40º 24 1,56 50º 29,5 1,55 60º 34,5 1,52 70º 48 1,26 80º Reflexão total ----------------------- 3- Calcule o índice de refração do acrílico. Verifique se este valor esta com o valor real do índice de refração do acrílico. Σn2= 9,6/6 = 1,52 Figura 3: Posição do dióptro após o giro de180º 33 4- Determine a velocidade com a luz se propaga no acrílico. V= n . c v= 1,52 . 3x10 = 456x10 m/s. 5- Gire o disco até que ocorra o fenômeno da reflexão total. Encontre o ângulo limite para que ocorra a reflexão total. Utilizando a lei de Snell, calcule este ângulo limite para o acrílico e compare com o valor médio. n1.senθ1 = n2senθ2 1sen 80º = 1,52 senθ2 θ2= 40,30º. 6- Discute a questões abaixo: a) O que acontece quando a luz incide na mesma direção da normal? A velocidade da luz é alterada neste caso? Explique. A velocidade é alterada com forme o ângulo de incidência. b) É possível o índice de refração ser menor do que 1? Não. Porque o menor índice de refração é 1, que corresponde ao vácuo e não existe velocidade maior que a velocidade da luz. c) Qual a relação entre o ângulo refratato e a velocidade da luz? N= c/v A velocidadeda luz não inclui no ângulo refratato d) O que acontece com o comprimento de onda da luz quando ela se propaga no acrílico? Explique. O comprimento de onda diminui se a frequência for igual. e) Cite quais são as condições necessárias para que aconteça a reflexão total. Explique. O ângulo em relação a normal tem q se aproximar de 90º, e a nitidez da luz seja conservada. 34 5.5. Conclusão Neste experimento podemos observar a luz sendo refletida totalmente. Sob ângulos menores que o crítico observamos a refração parcial, sendo o círculo brilhante correspondente a luz refratada, e o círculo interno escuro correspondente a luz refletida totalmente. Assim, comparando alguns valores de índice de refração teóricos e práticos, podemos notar que os valores práticos estão dentro da média esperada, apesar de conter erros incluídos dos aparelhos e objetos de medidas usados no experimento. 35 6. PRÁTICA VI – INTRODUÇÃO AO USO DE OSCILOSCÓPIO 6.1. Introdução O osciloscópio é um dos mais aperfeiçoados e versáteis instrumentos de medição. Ele consiste basicamente em um tubo de raios catódicos que possibilita entre outras coisas medidas de corrente de tensão elétrica através das deflexões de um estreito feixe eletrônico. Na posição em que o feixe eletrônico incide sobre uma tela fluorescente, ele produz um ponto luminoso. Através dos deslocamentos deste ponto podem ser feitas medidas bastante precisas de tempo e de tensão, como também ser produzidos gráficos estabilizados de tensões periódicas. O osciloscópio “torna visível" o sinal e possibilita a análise da sua forma, podendo à grosso modo ser considerado um aperfeiçoamento do multímetro, pois fornece indicações do comportamento de uma tensão ou corrente ao longo do tempo. Ele é formado por circuitos que fazem com que um feixe de elétrons se mova de acordo com o sinal nele injetado. O sinal é então mostrado sobre uma tela fosforescente. Como muitas grandezas físicas são medidas através de um sinal elétrico, o osciloscópio é um instrumento indispensável em qualquer tipo de laboratório e em situações tão diversas como o diagnóstico médico, mecânica de automóveis, prospecção mineral, etc. O osciloscópio permite obter os valores instantâneos de sinais elétricos rápidos, a medição de tensões e correntes elétricas, e ainda frequências e diferenças de fase de oscilações. 6.2. Revisão bibliográfica O osciloscópio é um instrumento de medida eletrônico que cria um gráfico bi-dimensional visível de uma ou mais diferenças de potencial. O eixo horizontal do ecrã (monitor) normalmente representa o tempo, tornando o instrumento útil para mostrar sinais periódicos. O eixo vertical comumente mostra a tensão. O monitor é constituído por um "ponto" que periodicamente "varre" a tela da esquerda para a direita. 6.3. Metodologia Materiais utilizados - Osciloscópio; - Gerador de ondas; 36 - Multímetro digital; - Plugues, cabos e conexões. Procedimentos Primeiro foi realizado a calibração do instrumento (Osciloscópio) da seguinte forma: Ajuste do controle sweep mode em AUTOAjuste do controle Coupling em AC Ajuste do controle Source em VERT Ajuste do controle V Mode em CH1 Ajuste do controle INV em OFF Ajuste do controle SLOPE em + Ajuste do controle TRIGGER LEVEL em “12 horas”. Ajuste do controle VARIABLE em CAL Ajuste do controle VOLTS/DIV em 5V/DIV Ajuste do controle TIME/DIV em 2ms/DIV Ajuste do controle x10 MAG em OFF. 1- Ligar o gerador de onda ao osciloscópio identificando os controles e verificando sua função. Após ligar o osciloscópio e calibrá-lo, varie a frequência no gerador de ondas e verifique se o período lido no osciloscópio está de acordo com o período calculado através da frequência: 2- Fazer a leitura da amplitude da oscilação (tensão de pico): VP= 2,4div x 2volts/div VP= 4,8V 37 3- Calcular o valor da tensão eficaz, ou seja, valor médio quadrático ou RMS. Vrms = VP / √2 Vrms = 4,8 / √2 Vrms= 3,39V 4- Utilizando o multímetro, faça a leitura da tensão na saída do gerador e compare com o valor da tensão eficaz calculada através do osciloscópio. Explique o significado da tensão eficaz. Vmedido =3,21V O conceito de valor eficaz de uma tensão ou corrente alternada sinusoidal está diretamente ligado à potência transferida por esse par de grandezas; é através do valor eficaz que se pode comparar a potência associada a grandezas AC com potências associadas a grandezas DC. Fisicamente, o valor eficaz de uma corrente alternada é o valor da intensidade de uma corrente contínua que produziria, numa resistência, o mesmo efeito calorífico que a corrente alternada em questão 5- Ligar o gerador no osciloscópio e selecione uma frequência de 400Hz. Varie a amplitude da tensão aplicada e verifique o que acontece com o período. Podemos observar que o período permanece o mesmo, pois a variação da amplitude não interfere na frequência e consequentemente o período permanece o mesmo. 6- Selecione uma determinada amplitude e obtenha a equação da oscilação visualizada no osciloscópio. V(t) = Vp . sen wt V(t) = 4 x sem 2513,3t 7- Calcular o valor da tensão no tempo de 4ms. V(0,004) = 4 x sem 2513,3x 0,004 V(0,004) = -2,35V 8- Verifique no osciloscópio se esse valor calculado está de acordo com a tensão lida para este tempo. Como um período da onda vale 2,5ms, podemos observar que em 4ms a onda estará terminando o segundo ciclo ou seja indo do negativo para o ser por isso encontramos um valor negativo para o valor instantâneo de 4ms. 38 6.4. Resultados Frequência no gerador (Hz) Período lido no osciloscópio (ms) Frequência obtida a partir de f= 1/T (Hz) 100 10 100 200 5 200 300 3,3 303 500 2 500 1000 1 1000 1500 0,66 1515 3000 0,33 3030 5000 0,200 5000 7500 0,130 7692 10000 0,100 10000 6.5. Conclusão Com o término do experimento foi possível promover a familiarização do aluno com o manuseio e ajuste do osciloscópio, bem como o conhecimento do princípio de funcionamento do mesmo na utilização de medições de tensão, período e frequência. Ao término da nossa experiência podemos concluir que as formas de onda obtidas são compatíveis com as esperadas. Os níveis de tensão apresentam diferenças devido a erros sistemáticas presentes no circuito, como: Erros na leitura na tela do osciloscópio para a medição da tensão de pico a pico. Sempre se tem um calibre de atenuador vertical adequado para ser utilizado para um certo tipo de sinal de onda. O operador sabendo escolhê-lo, o erro na medição da tensão de pico a pico ou qualquer outro tipo de medição será bem menor. Má qualidade do osciloscópio, multímetro, gerador de função, cabos de ligação, etc. O experimento foi realizado com bastante êxito no que se deve ao aprendizado e manuseio do aparelho osciloscópio. 39 Anexo 1 Prática – Imagem gerada a partir da leis da reflexão e por um espelho bicôncavo O texto que segue tem por objetivo relatar a ultima prática desenvolvida em laboratório de Física IV. Para tal procedimento foi utilizado: 1moeda de 50 centavos, 1 becker, 1 flanela, 1 moeda, água para encher o Becker e 1 imagem de uma seta apresentada na tela de um notebook. Com os objetos relacionados foram desenvolvidas duas práticas. No que se refere a primeira, encheu-se o becker de água, criou-se uma imagem de uma seta apontada para a esquerda na tela do notebook. O becker foi deslocando da direita para a esquerda e vice-versa. Diante disso, foi possível observar que a imagem da seta ela inverteu de posição, além de ter seu tamanho diminuído. Este fenômeno foi possível devido ao fato do becker cheio de água funcionar como um espelho de biconvexo. Em razão disso, este tipo de espelho forma imagem real, invertida e menor. Já na segunda prática, colocou-se a moeda no fundo do becker, e envolveu toda a lateral do recipiente com uma flanela, provocando assim o efeito de um espelho. Ao olhar o interior do Becker de certo ângulo teve-se a ilusão de que a moeda estava flutuando. Este fenômeno consiste na mudança da direção de propagação da energia (desde que o ângulo de incidência não seja 0º). Consiste no retorno da energia incidente em direção à região de onde ela é oriunda, após entrar em contato com uma superfície refletora. A lei de reflexão, diz que durante a reflexão especular o ângulo em que a onda é incidente sobre a superfície é igual ao ângulo a que é refletida. Sendo assim, para o desenvolvimento de tais práticas levou-se em consideração todo o conhecimento adquirido por meio das aulas teóricas ministradas em sala de aula e as explicações dadas pelo professor no laboratório, Fundamentos de Física, Ótica e Física Moderna, Vol 8. 40 Referências Bibliográficas HALLDAY, Resnick e Walker . Fundamentos de Física, Ótica e Física Moderna. Livros técnicos e científicos S .A , 9ª edição . 2012. http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/pendulo/PenduloSimples_HTML.htm http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2004/01 1863Marcosp-RichardLanders_RF.pdf Bibliografia........................................................................................................................................40 1. PRÁTICA I – MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (PÊNDULO) 1.1. Introdução 1.2. Revisão bibliográfica 1.3. Metodologia 1.4. Resultados e discussões 1.5. Conclusão 2. PRÁTICA II – OSCILAÇÕES - MHS: SISTEMA MASSA-MOLA O osciloscópio é um instrumento de medida eletrônico que cria um gráfico bi-dimensional visível de uma ou mais diferenças de potencial. O eixo horizontal do ecrã (monitor) normalmente representa o tempo, tornando o instrumento útil para mostrar sinais...
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