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classificação do exercício terapeutico e principios gerais

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Prof. João Paulo Romcy
Classificação do exercício terapêutico e princípios gerais
Exercícios 
Terapêuticos
Passivo
Autopassi
vo
Passivo
(fisio, mec.)
Ativo
Assistido Livre Resistido
Exercício passivo
Movimento realizados por uma força externa
(gravidade, aparelho, outra pessoa ou próprio
individuo) não há contração muscular nem
gasto energético. Pode ser:
Auto-passivo: é feito pelo próprio paciente que
auxilia o movimento de um segmento
comprometido através do membro normal
Passivo: é realizado pelo fisioterapeuta
Exercício passivo
Ação do movimento passivo no organismo:
Psiquismo ⁄ emocional
Sistema nervoso
– Exteroceptores
• Proprioceptores (informam sobre a posição, movimento do
corpo e sobre o grau de estiramento ou força de contracção
muscular)
Pele , efeito tátil
Auxiliar no processo de regeneração após uma 
lesão/imobilização
Diminuir a dor
Exercício passivo
Mantém a elasticidade mecânica do músculo
Articulações
– Melhora propriocepção
- Estimula produção do líquido sinovial
- Mantém amplitude de movimento (ADM)
Aumento precário da circulação
Indicação do Exercício Passivo 
Quando o paciente não realiza o movimento sozinho
– Pós-cirúrgico
– Lesão do SNC e SNP
– Ausência de força muscular (desnervação,
patologia)
– Em estado de coma
– Dor
Contra-indicações do Exercício Passivo
Quando o paciente já se movimenta sozinho
Articulações bloqueadas
Quando quer ganhar força e resist.à fadiga
Quando tem muita dor 
Não serve para prevenir atrofia
Procedimentos do Exercício Passivo
Posicionamento confortável
Posicionamento do fisioterapeuta- afim de
evitar lesões
Estabilizar a articulação do segmento
trabalhado
Falar com o paciente sobre o movimento
Realizar o movimento de forma homogênea
(manter ritmo)
Respeitar a dor do paciente
Tração Articular
Utilizada em movimento passivo para 
facilitar o movimento
Finalidade: diminuir compressões articular, 
facilita ADM 
Técnica: faz-se uma pressão na articulação 
proximal e uma contra-pressão pela porção 
distal do segmento
Exercícios ativos
O paciente realiza o movimento sozinho. Pode
ser:
Assistido: com ajuda externa (terapeuta,
aparelhos ou o próprio paciente)
Livre: realiza o movimento sozinho
Resistido: o movimento ocorre contra uma
resistência
– Manual (terapeuta)
– Mecânica (haltere, caneleira, aparelho)
Exercício ativo-assistido
usa-se quando o paciente estar com a
musculatura fraca dar a assistência
necessária para o músculo de maneira
controlada, de modo que ele pode funcionar em
seu nível máximo e ser fortalecido
progressivamente
É o movimento que necessita de uma força
externa para iniciar. Esta técnica é importante
quando o paciente não pode iniciar o
movimento ou completá-lo
Exercício ativo-livre
Realizado pelo próprio paciente
Não pode haver auxílio ou resistência de qualquer força
externa que não seja a gravidade e o peso do segmento
Indicação 
Aumentar ADM
Alongamento muscular
Ganho de força
Estímulo proprioceptivo, de lateralidade e equilíbrio e 
coordenação motora
Melhora dos sistema cardiovascular e respiratório
Contra-indicações/limitações
Processos inflamatórios agudos
Fratura recente ou não consolidada
Dor
Classificado:
Localizado: uma ou duas articulações
Global: envolve várias articulações
Técnicas/Procedimentos
Posicionamento correto do paciente
Segmento trabalhado deve estar livre
Explicar corretamente o exercício e o objetivo
dele
O exercício deve ser rítmico
Normalmente: 3 séries/10 repetições (MMSS)
3 séries/15 repetições (MMII)
Evitar ao máximo as compensações
Observar o estado alimentar do paciente
(hospital)
Observar estado geral do paciente ( PA, FR, FC)
Exercício Resistido
Exercícios Resistidos
Força
Potencia
Resistência
Carga
Repetição
Carga
Repetição
Hipertrofia
Carga
Velocidade
Adaptações fisiológica associadas ao 
Exercício
O exercício resistido é usado em pacientes
que:
– Tenham déficits no desempenho motor
– Para aqueles que desejem melhorar ou
manter seu DM
– Reduzir o risco de lesão.
Sistemas 
corporais
Programa de Exercício
Resposta Fisiológica
Adaptação
Formas de Mensuração da Força
Eletromiografia - é o estudo dos fenômenos bioelétricos 
que ocorrem nas membranas das fibras musculares 
durante o repouso, o esforço mínimo e o esforço 
contrátil máximo 
bíceps em flexão 
durante um 
esforço máximo
bíceps em flexão 
durante esforço 
mínimo (sem 
resistência)
Formas de Mensuração da Força
Dinamômetros – aparelho graduado de forma a 
indicar a intensidade da força aplicada em um dos seus 
extremos 
Formas de Mensuração da Força
Repetição máxima (RM)- é o termo usado para
indicar o peso máximo que cada um de nós
pode erguer apenas uma vez para um
determinado movimento ou exercício.
Geralmente a repetição máxima é indicada pelo
acrônimo 1 RM.
Décima Repetição máxima (10 RM) – peso máx
que se pode elevar, 10 vezes, sem descanso em
uma amplitude pré estabelecida, sem sinais de
fadiga
Sinais de fadiga:
 velocidade de contração
 Começa a tremer , fasciculações musculares
 começa a compensar o movimento
Variáveis do Exercício
Alinhamento e Estabilização – são cruciais nos
exercícios resistidos para fortalecer o músculo e evitar
movimentos compensatórios
Movimento compensatórios- são padrões de movimentos
causados pela ação muscular de um agonista mais forte ou
de um grupo muscular que serve como estabilizador
Variáveis do Exercício
Frequência semanal – intervalo de 48 hrs para 
cada grupamento muscular
Duração do exercício
Séries MMSS: 3 séries/ 10 repetições
MMII: 3 séries/ 15 repetições
Precauções do Ex. Resistido
Cardiovascular – evitar manobra de valsalva; 
Pressão intra-abdominal e intra-torácica
Retorno venoso
Freqüência cardíaca e PA
Importante respiração
Precauções do Ex. Resistido
Evitar fadiga cumulativa devido a frequência excessiva;
Evitar movimentos compensatórios ou incorretos;
Interromper os exercícios se o pc sentir dor, tontura ou
falta de ar;
Estar ciente do uso de medicamento pelo pc;
Não iniciar o treinamento resistido no nível máximo
(minimizar ocorrência de dor muscular tardia);
Manter a temperatura do ambiente confortável para ex.
vigorosos;
Escolher roupas que facilitem a dissipação de calor e
não impeçam a evaporação de suor
A escolha do tipo de exercício
Os tipo de exercício escolhido dependem de muitos
fatores, como:
Causa e a extensão dos comprometimentos primários e
secundários (déficits no desempenho muscular)
Estágio de regeneração dos tecidos
A condição das articulações e sua tolerância à
compressão e ao movimento
Habilidades gerais (físicas e cognitivas do pc)
Disponibilidade de equipamento
Objetivos do pc e resultados desejados para o programa
Exercício com resistência manual
Resistência manual – feita pelo fisioterapeuta
Vantagens
– É mais efetivo nos estágio iniciais do tto
– A resistência é mais precisamente graduada
– ADM cuidadosamente controla (tecidos em
regeneração)
– Evita movimentos substitutivos (estabilização
manual)
– Interação terapeuta/paciente
Exercício com resistência manual
Desvantagens
– Carga subjetiva e limitada
– Não é útil em programas domiciliares
– Velocidade do movimento varia de lenta a moderada
– Não é prático para melhorar a resistência muscular à
fadiga
– Consome muito tempo
– É de pouco valor para grupos musculares fortes
Exercício com resistência 
mecâncica
Resistência mecânica 
Resistência é aplicada por equipamentosou
aparelhos mecânicos. A quantidade de
resistência pode ser medida quantitativamente
e progredida com o tempo.
Exercício com resistência mecânica
Vantagens
– Estabelece medida quantitativa (facilidade para a
reavaliação e fonte de motivação para pc);
– Mais apropriado nas fases intermediárias e
avançada;
– É prático para melhorar a resistência muscular à
fadiga;
– Apropriado para exercícios independentes
Desvantagens
– A resistência não pode ser controlada em graus
diferentes da articulação
– Movimentos compensatórios
– Menos efetivo nos estágios iniciais do tto
Progressão dos exercícios
PASSIVO → ASSISTIDO → ATIVO-LIVRE → ATIVO-
RESISTIDO

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