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Súmulas STF Matéria penal (Atualizado em 01 01 2016)

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DIREITO PENAL 
SÚMULAS VINCULANTES 
EM MATÉRIA PENAL 
 
(ATUALIZADO EM 01.01.2016) 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 9. O disposto no artigo 127 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de 
Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o 
limite temporal previsto no caput do Artigo 58. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 11. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e 
de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte 
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente, sem prejuízo da responsabilidade 
civil do estado. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 24. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, 
previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei n.º 8.137/90, antes do lançamento definitivo 
do tributo. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 25. É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que 
seja a modalidade do depósito. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 26. Para efeito de progressão de regime no cumprimento 
de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo de execução observará a 
inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo 
de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do 
benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de 
exame criminológico. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 35. A homologação da transação penal no art. 76 da Lei nº 
9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se 
a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da 
persecução penal mediante o oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito 
policial. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 36. Compete à Justiça Federal comum processar e julgar 
civil denunciado pelos crimes de falsificação e uso de documento falso quando se 
tratar de falsificação de caderneta de inscrição e registro (CIR) ou d carteira de 
habilitação de armador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 45. A competência constitucional do Tribunal do Júri 
prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela 
constituição estadual. 
 
SÚMULA VINCULANTE N.º 46. A definição dos crimes de responsabilidade e o 
estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da 
competência legislativa privativa da União. 
 
 
SÚMULAS STF 
EM MATÉRIA PENAL 
 
(ATUALIZADO EM 01.01.2016) 
 
SÚMULA 1. É vedada a expulsão de estrangeira casado com brasileira, ou que tenha 
filho brasileiro, dependente da economia paterna. 
 
SÚMULA 2. Concede-se liberdade vigiada ao extraditando que estiver preso por prazo 
superior a sessenta dias. 
 
SÚMULA 3. (SUPERADA). A imunidade concedida a deputados estaduais é restrita à 
Justiça do Estado1. 
 
SÚMULA 4. (CANCELADA). Não perde a imunidade parlamentar o congressista 
nomeado ministro de Estado2. 
 
SÚMULA 18. Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, 
é admissível a punição administrativa do servidor público. 
 
SÚMULA 105. Salvo se tiver havido premeditação, o suicídio do segurado no período 
contratual de carência não exime o segurador do pagamento do seguro. 
 
1 Vide: HC 35041. EMENTA: Parlamentar distrital: Imunidade forma: CF, art. 53, § 2º c/c os arts. 27, §1º, e 
32, §3º: Incidência. Com o advento da Constituição de 1988 (art. 27, §1º), que tornou aplicáveis, sem 
restrições, aos das Assembleias Legislativas do Estados e do Distrito Federal, as normas sobre imunidades 
parlamentares dos integrantes do Congresso Nacional, ficou superada a tese da Súmula n. 3-STF (“A 
imunidade concedida a Deputados Estaduais é restrita à Justiça do Estado”), que tem por suporte 
necessário que o reconhecimento aos deputados estaduais das imunidades dos congressistas não deriva 
necessariamente da Constituição Federal, mas decorreria de decisão autônoma do constituinte local” 
(Rel. Sepúlveda Pertence). 
2 Vide: Inq. 104-STF: EMENTA: “Queixa contra deputado federal, investido na função de Ministro de 
Estado, imputando-lhe crime de difamação (art. 139 do Código Penal). O deputado que exerce função de 
Ministro de Estado não perde o mandato, porém não pode invocar a prerrogativa da imunidade material 
ou processual, pelo cometimento de crime no exercício de nova função. Inteligência do art. 32 e seu §1º, 
da Constituição, na redação da Emenda n. 11/78. Rejeição da preliminar suscitada pela Procuradoria-Geral 
da República e cancelamento da Súmula nº 4 (§1º, do art. 102, do Regimento Interno do Supremo Tribunal 
Federal). Decisão tomada pela maioria absoluta de votos”. 
 
 SÚMULA 145. Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna 
impossível a sua consumação. 
 
SÚMULA 146. A prescrição da ação penal regula-se pela pena concretiza na sentença, 
quando não há recurso da acusação. 
 
SÚMULA 147. A prescrição do crime falimentar começa a correr da data em que 
deveria estar encerrada a falência, ou do trânsito em julgado da sentença que a 
encerrar ou que julgar cumprida a concordata. 
 
SÚMULA 245. A imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa 
prerrogativa. 
 
SÚMULA 246. Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão 
de cheque sem fundos. 
 
SÚMULA 297. (SUPERADA). Oficiais e praças das milícias dos Estados, no exercício de 
função policial civil, não sã considerados militares para efeitos penais, sendo 
competente a Justiça Comum para julgar os crimes cometidos por ou contra eles3. 
SÚMULA 298. O legislador ordinário só pode sujeitar civis à Justiça Militar, em tempos 
de paz, nos crimes contra a segurança externa do país ou as instituições militares. 
 
SÚMULA 362. A condição de ter o clube sede própria para a prática de jogo ilícito não 
o obriga a ser proprietário do imóvel em que tem sede. 
 
SÚMULA 367. Concede-se liberdade ao extraditando que não for retirado do país no 
prazo do art. 16 do Decreto-Lei 394, de 28/4/1938. 
 
SÚMULA 388. (REVOGADA). O casamento da ofendida com quem não seja o ofensor 
faz cessar a qualidade de seu representante legal, e a ação penal só pode prosseguir 
por iniciativa da própria ofendida, observados os prazos legais de decadência e 
perempção. 
 
 
3 Vide: HC 82.142-1 MS. EMENTA: “Habeas Corpus. Polícia Militar. Conduta relacionada com atuação 
funcional. Crimes também de natureza penal militar. Competência reconhecida. 1. Policial militar. 
Existência de delitos tipificados ao mesmo tempo no CP e no COM. Condutas que guardam relação com 
as funções regulares do servidor. Crime militar impróprio. Competência da Justiça militar para o 
julgamento (CF, artigo 124). 2. Departamento de operações de fronteira do Estado de Mato Grosso do 
Sul. Polícia Mista. Mesmo nas hipóteses em que entre as atividades do policial militar estejam aquelas 
pertinentes ao policiamento civil, os desvios de condutas decorrentes de suas atribuições específicas e 
associadas à atividade militar, que caracterizem crime, perpetradas contra civil ou a ordem administrativa 
castrense, constituem-se em crimes militares, ainda que ocorridos fora do lugar sujeito à administração 
militar (CPM, artigo 9º, II, “c” e “e”). 3. Nesses casos a competência para processar e julgar o agente 
público é da Justiça Militar. Enunciado da Súmula/STF 297 há muito tempo superado” (Min. Maurício 
Corrêa). 
SÚMULA 394 (CANCELADA). Cometido o crime durante o exercício funcional, 
prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o inquérito 
ou ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício4. 
 
SÚMULA 396. Para a ação penal por ofensa à honra, sendo admissível a exceção da 
verdade quantoao desempenho de função pública prevalece a competência especial 
por prerrogativa de função, ainda que já tenha cessado o exercício funcional do 
ofendido. 
 
SÚMULA 398. (REVOGADA). O Supremo Tribunal Federal não é competente para 
processar e julgar, originariamente, deputado ou senado acusado de crime5. 
 
SÚMULA 421. Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando caso com 
brasileira ou ter filho brasileiro. 
 
SÚMULA 422. A absolvição criminal não prejudica a medida de segurança, quando 
couber, ainda que importe privação da liberdade. 
 
SÚMULA 451. A competência especial por prerrogativa de função não se estende ao 
crime cometido após a cessação definitiva do exercício funcional. 
 
SÚMULA 452. Oficiais e praças do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara 
respondem perante a Justiça Comum por crime anterior à Lei 427, de 11/10/1948. 
 
SÚMULA 497. Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena 
imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação. 
 
SÚMULA 498. Compete à Justiça dos Estados, em ambas as instâncias, o processo e o 
julgamento dos crimes contra economia popular. 
 
SÚMULA 499. Não obsta à concessão do ‘sursis’ condenação anterior à pena de multa. 
 
 
4 VIDE: Inquérito n. 687-4. EMENTA: Direito constitucional e processual penal. Processo criminal contra 
ex-deputado federal. Competência originária. Inexistência de foro privilegiado. Competência de juízo de 
1º grau. Não mais do Supremo Tribunal Federal. Cancelamento da Súmula 394. 1. Interpretado 
ampliativamente normas da Constituição Federal de 1946 e das Leis n. 1.079/50 e 3.528/59, o Supremo 
Tribunal Federal firmou jurisprudência consolidada na Súmula 394, segundo a qual, ‘cometido o crime 
durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o 
inquérito ou ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício’. 2. A tese consubstanciada 
nessa Súmula não se refletiu na Constituição de 1988, ao menos às expressas, pois, no art. 102, I, ‘b’, 
estabeleceu competência originária do Supremo Tribunal Federal, para processar e julgar ‘os membros 
do Congresso Nacional’, nos crimes comuns. (...). Dir-se-á que a tese da Súmula 394 permanece válida, 
pois, com ela, ao menos de forma indireta, também protege o exercício do cargo ou do mandato, se 
durante ele o delito foi praticado e o acusado não mais o exerce. Não se pode negar a relevância dessa 
argumentação, que, por tantos anos, foi aceita pelo Tribunal. Mas também não se pode, por outro lado, 
deixar de admitir que a prerrogativa de foro visa garantir o exercício do cargo ou do mandato, e não a 
proteger quem o exerce. Menos ainda quem deixa de exercê-lo”. 
5 Vide art. 119, I, “a”, da Constituição Federal. 
SÚMULA 520. Não exige a lei que, para requerer o exame a que se refere o art. 777 do 
Código de Processo Penal, tenha o sentenciado cumprido mais de metade do prazo da 
medida de segurança imposta. 
 
SÚMULA 521. O foro competente par ao processo e julgamento dos crimes de 
estelionato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, 
é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado. 
 
SÚMULA 522. Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando, então, a 
competência será da Justiça Federal, compete à Justiça dos Estados o processo e 
julgamento dos crimes relativos a entorpecentes. 
 
SÚMULA 525. A medida de segurança não será aplicada em segunda instância, quando 
só o réu tenha recorrido. 
 
SÚMULA 526. Subsiste a competência do Supremo Tribunal Federal para conhecer e 
julgar apelação, nos crimes contra a Lei de Segurança Nacional se houve sentença 
antes da vigência do ato Institucional 2. 
 
SÚMULA 554. O pagamento do cheque emitido sem provisão de fundos, após o 
recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal. 
 
SÚMULA 560. A extinção da punibilidade, pelo pagamento do tributo devido, estende-
se ao crime de contrabando ou descaminho, por força do art. 18, §2º, do Decreto-Lei 
157/1967. 
 
SÚMULA 568. A identificação criminal não constitui constrangimento ilegal, ainda que 
o indiciado já tenha sido identificado civilmente. 
 
SÚMULA 592. Nos crimes falimentares, aplicam-se as causas interruptivas da 
prescrição, previstas no Código Penal. 
 
SÚMULA 594. Os direitos de queixa e representação podem ser exercidos, 
independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal. 
 
SÚMULA 603. A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz 
singular e não do Tribunal do Júri. 
 
SÚMULA 604. A prescrição pela pena em concreto é somente da pretensão executória 
da pena privativa de liberdade. 
 
SÚMULA 605. (SUPERADA). Não se admite continuidade delitiva nos crimes contra 
vida6. 
 
6 VIDE: HC 77.786-9. EMENTA: (...) Continuidade delitiva – HOMICÍDIO. Com a reforma do Código Penal 
de 1984, ficou suplantada a jurisprudência do Supremo tribunal Federal predominante até então, segundo 
a qual ‘não se admite continuidade delitiva nos crimes contra a vida” – Verbete n. 605 da Súmula. A regra 
normativa do §2º do artigo 58 do Código Penal veio a ser aditada por referência expressa os crimes 
SÚMULA 607. Na ação penal regida pela Lei 4.611/65, a denúncia, como substituto da 
portaria, não interrompe a prescrição. 
 
SUMULA 608. No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é 
pública incondicionada. 
 
SÚMULA 609. É pública incondicionada a ação penal por crime de sonegação fiscal. 
 
SÚMULA 610. Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não 
realize o agente a subtração de bens da vítima. 
 
SÚMULA 611. Transitada em julgado a sentença condenatório, compete ao juízo das 
execuções a aplicação de lei mais benigna. 
 
SÚMULA 619. (REVOGADA). A prisão do depositário judicial pode ser decretada no 
processo em que se constituiu o encargo, independentemente da propositura de ação 
de depósito. 
 
SÚMULA 636. Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio 
constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a 
interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida. 
 
SÚMULA 674. A anistia prevista no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias não alcança os militares expulsos em legislação disciplinar ordinária, 
ainda que em razão de atos praticados por motivação política. 
 
SÚMULA 696. Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional 
do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, 
remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia, o art. 28 do 
Código de Processo Penal. 
 
SÚMULA 697. A proibição da liberdade provisória nos processos por crimes hediondos 
não veda o relaxamento da prisão processual por excesso de prazo. 
 
SÚMULA 698. (SUPERADA). Não se estende aos demais crimes hediondos a 
admissibilidade de progressão no regime de execução da pena aplicada ao crime de 
tortura7. 
 
SÚMULA 703. A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de 
processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do Decreto-Lei 201/1967. 
 
 
dolosos, alterando-se a numeração do artigo e inserindo-se parágrafo – artigo 71 e parágrafo único do 
citado Código. 
7 Apesar de não ter sido formalmente revogada, seu enunciado perdeu eficácia após a promulgação da 
Lei n. 11.464/2007 que alterou o disposto no art. 2º da Lei n. 8.072/90. 
SÚMULA 711. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
 
SÚMULA 714. É concorrente a legitimidade doofendido, mediante queixa, e do 
Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por 
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. 
 
SÚMULA 715. A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, 
determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de 
outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de 
execução. 
 
SÚMULA 716. Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a 
aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em 
julgado da sentença condenatória. 
 
SÚMULA 718. A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não 
constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o 
permitido segundo a lei aplicada. 
 
SÚMULA 719. A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena 
aplicada permitir exige motivação idônea. 
 
SÚMULA 720. O art. 309 do Código de Trânsito Brasileiro, que reclama decorra do fato 
perigo de dano, derrogou o art. 32 da Lei das Contravenções penais no tocante à 
direção sem habilitação em vias terrestres. 
 
SÚMULA 723. Não se admite a suspensão condicional do processo por crime 
continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo 
de um sexto for superior a um ano. 
 
 
ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO 
 
 Ação penal privada. Súmula 714. 
 Ação penal pública condicionada à representação. Súmula 714. 
 Ação penal pública incondicionada. Súmulas 608 e 609. 
 Algemas: Súmula vinculante n. 11. 
 Anistia. Súmula 674. 
 Cálculo de pena. Súmula 718. 
 Casamento da ofendida. Súmula 388. 
 Competência da Justiça Militar: Súmula 298. 
 Concessão de benefícios. Súmula 715. 
 Contrabando: Súmula 560. 
 Crime continuado. Súmulas 497, 605, 711 e 723. 
 Crime contra a ordem tributária: Súmula vinculante n. 24. 
 Crime contra economia popular. Súmula 498. 
 Crime de sonegação fiscal. Súmula 609. 
 Crime de trânsito: Súmula 720. 
 Crime falimentar: Súmulas 147 e 592. 
 Crime hediondo. Súmula 697 e 698. 
 Crime impossível: Súmula 145. 
 Crime permanente: Súmula 711. 
 Crimes próprios do Prefeito Municipal. Súmula 703. 
 Decadência. Súmula 388. 
 Descaminho. Súmula 560. 
 Direito de queixa e representação. Súmula 594. 
 Emissão de cheques sem fundo. Súmulas 246, 521 e 554. 
 Estelionato: Súmulas 246, 521 e 554. 
 Estupro. Súmula 608. 
 Execução penal. Súmula vinculante n. 9 e Súmula 611. 
 Expulsão: Súmula 1. 
 Extradição: Súmulas 2 e 367, 421. 
 Falsificação de documento: Súmula vinculante n. 36. 
 Imunidade parlamentar: Súmulas 3, 4 e 245. 
 Jogo ilegal. Súmula 362. 
 Latrocínio. Súmulas 603 e 610. 
 Lei penal mais benigna. Súmula 611. 
 Limite da pena privativa de liberdade. Súmula 715. 
 Medida de segurança. Súmulas 422, 520 e 525. 
 Militares. Súmula 297. 
 Multa: Súmula 499. 
 Perempção: Súmula 388. 
 Prerrogativa de foro. Súmula vinculante n. 45 e Súmulas 394, 398 e 451. 
 Prescrição: Súmulas 146, 147, 604 e 607. 
 Princípio da legalidade: Súmulas 636 e 711. 
 Progressão de regime: Súmula vinculante n. 26 e Súmula 716. 
 Regime inicial de cumprimento de pena: Súmula 719. 
 Responsabilidade administrativa: Súmula 18. 
 Suicídio: Súmula 105. 
 Sursis: Súmula 499. 
 Suspensão condicional do processo. Súmulas 696 e 723. 
 Tráfico de drogas. Súmula 522. 
 Transação Penal. Súmula vinculante n. 35. 
 Unificação de penas. Súmula 715.

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