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LIDERANÇA ESTRATÉGICA
São eminentes as preocupações dos empresários e gestores sobre lide-rança. Eles reconhecem a influência da organização informal dentro das empresas, que é vista como o diferencial entre o sucesso e o fracasso de uma organização. O tipo de liderança está intimamente relacionado ao comportamento dos colaboradores diante das constantes mudanças do mercado, ela afeta diretamente a produtividade, positiva ou negativamente. Essa afirmação denota que a produtividade não é decorrida apenas da qualidade técnica e eficiência dos processos.
Uma liderança participativa, democrática, justa, disciplinadora, educativa, causa um envolvimento do funcionário, demonstrando que a sua opinião, sua criatividade, seu desenvolvimento é importante para empresa. As organizações têm que buscar dar autonomia aos seus colaboradores. Nada de ficar requisitando o passo-a-passo ou o hora-a-hora. Isso vai resultar em dedicação, pró-atividade, um foco da equipe no crescimento organizacional, é uma forma de cobrar responsabilidade, participação mais ativa. Claro, isso depende muito da equipe que tem, por isso é muito importante selecionar pessoas que tenham o perfil da área, que tenham o perfil de vencedor.
Liderar requer equilíbrio entre cobrança e compreensão, intimidade e formalidade, pressão e motivação, entre outras tantas habilidades que um líder deve ter.
Constituir uma liderança participativa não é muito fácil. Depende muito da determinação de cada gestor, pois é um investimento em longo prazo, onde o sucesso está intimamente ligado a psicologia que é aplicada, o modo como é tratado os conflitos, a forma como é trabalhada a motivação, a auto-motivação, trabalho em equipe, regras da empresa, disciplina, o respeito às diferenças culturais, políticas, religiosas e produtivas. São esses os fatores que regem a gestão participativa e que trazem lucratividade às empresas.
O líder sempre deve dar bons exemplos para sua equipe, seja disciplinar, hierárquico, limpeza, organização, pois fica muito mais fácil para ensinar. O gestor deve ter esta visão: ser o mestre dos seus colaboradores, ser seguido por eles. Mas como pregar sobre motivação e auto-motivação se não é motivado? Como pedir para os colaboradores trabalharem em equipe se as lideranças não são exemplos? Fica difícil aceitar hipocrisia. O maior líder que já existiu, Jesus Cristo, sobrevive até hoje. Os seus ensinamentos perpetuam por séculos, e isso só foi possível porque em suas pregações, relatadas nas escrituras bíblicas, o seu modo de viver era compatível aos seus ensinamentos. O líder será aquele capaz de definir metas, conduzir a realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, incentivar pessoas no rumo das metas definidas e produzir condições de relacionamento equilibrado entre a equipe de trabalho em torno de um foco. Liderar é buscar valores e passar princípios.
Para os que pensam que liderar é apenas dar ordem e acompanhar o processo é melhor se atualizar. O mercado não vai mais absorver esse tipo de gestor. Ele necessita de pessoas que influenciem outras pessoas em um único propósito: lucratividade. É onde os gestores de marketing levam uma grande vantagem, pois influenciar é utilizar ferramentas psicológicas para convencer outrem a segui-lo.
Existem pessoas que realmente não tem nenhum perfil de líder. Nas empresas, na sua maioria são os engenheiros que foram colocados a frente de equipes coordenando pessoas, por serem bons nas técnicas de eficiência dos processos. Eles se prepararam para tomada de decisões e não para entender os seus colaboradores. Claro, isso não é unanimidade. Existem engenheiros que são excelentes líderes. Os supervisores que possuem essa dificuldade é melhor se adequarem a nova ordem, buscando cursos, participação em palestras e workshops. Essas mudanças de valores devem ser absorvidas no mundo organizacional, não porque é uma nova teoria administrativa, administração “romântica”, mas porque isso é economicamente positivo para as empresas. 
ESTRATÉGIA
Assim como um gerente precisa elaborar métodos para atingir suas metas, um líder necessita de estratégias para conquistar os seus colaboradores.
O líder tem que conquistar a confiança da sua equipe. Diversos fatores influenciam para que essa confiança seja alcançada. O começo é sempre difícil, mas a persistência que trará “bons frutos”. É bom lembrar que é, principalmente, em momentos conturbados que o líder é posto a prova. O modo como ele gere as pressões transformando em desafios a serem vencidos pela sua equipe, garantirá um alto grau de motivação por parte dos seus colaboradores. Compartilhar decisões – mesmo que elas já tenham sido tomadas – isso faz com que a equipe se veja muito mais importante no processo, eles se sentem fundamentais para empresa.
É inaceitável uma gestão autoritária, nos dias atuais, onde a motivação se tornou fundamental na produtividade e otimização dos custos. Outrora as empresas ofereciam aos Recursos Humanos um sistema salarial, a chamada teoria Taylorista do “homo economicus”, cujo estudo tinha como base o homem motivado apenas pelo dinheiro, em troca queriam pessoas alegres, dedicadas, todavia eram tratadas sem respeito algum. Isso resultava em baixas na empresa: absenteísmo, turn over. Foi quando outros estudiosos ganharam força e comprovaram que motivação era proporcionar condições para a satisfação dos colaboradores (físicas, mentais e emocionais).
Hoje, é sabido por todos que uma pessoa motivada produz mais; focada no processo, evita erros que poderiam causar perdas. O gestor deve estar atento a esse tipo de colaboradores, o motivado. Reconhecê-los e premiá-los pela dedicação é o primeiro passo para ele buscar a excelência, e faz com que os outros vejam que isso traz benefícios, é um tipo de incentivo aos participantes. Não se deve esquecer a regra básica: quando for parabenizar algum colaborador deverá fazer na frente de todos, mostrando a importância de fazer algo certo. Quando for chamar atenção ou aplicar alguma punição disciplinar fazer apenas com quem errou. Nada de grito, nem manifestações de raiva, pois, isso além de ser uma “arma” para o sindicato, o gestor terá a sua imagem deturpada e agredida pelos colaboradores. E quando chega nesse nível é muito difícil de refazer outra imagem. Em muitos casos a empresa demite o gestor porque a equipe “tira o pé”, baixando a produção para prejudicá-lo, conseqüentemente afeta a empresa. Isso não quer dizer que as regras não devem ser impostas, ou que se deve “passar a mão pela cabeça”, pelo contrário, ser passivo a isso trará mais problemas. Existe um versículo na bíblia que diz: “Dai a César o que é de César”, isso deve ser contextualizado em termos disciplinares nas empresas. Nunca deixar de punir um erro, mesmo que seja apenas com uma advertência verbal, mostrando o erro e o quanto custou para empresa. Com disciplina deve-se tratar segurança. Jamais ser benevolente com atos inseguros, nem ser passivo a falta de preenchimento de check-list. Isso pode custar uma vida e, sem dúvida, é uma marca negativa na carreira de um líder.
O líder deverá demonstrar claramente uma proteção a sua equipe, ela precisa se sentir segura. Isso não significa apoiar erros nem tampouco “blindar” a equipe. É uma forma de fazer a equipe se arriscar mais, conseqüentemente aprender mais, pois trabalhar com medo bloqueia o raciocínio e a criatividade. Como no mundo dos negócios tudo é uma permuta, trocar a proteção pela dedicação dos funcionários é uma estratégia de marketing interno. Esse tipo de estratégia deve ser atribuído para tudo aquilo que o líder fizer pela sua equipe. Nesse momento deve-se representar o líder político: fiz isso, comprei aquilo, trouxe isso, faço tudo pela minha equipe. As pessoas seguem alguém por três motivos: o líder é uma pessoa carismática, a liderança causa medo, o líder levará a um melhor patamar. O primeiro é mais para gestores públicos, prefeito, governador, presidente. O segundo é para organizações militares e governos ditatoriais, os trêssão para empresas. Elas são sociedades interdependentes do meio ambiente, que possuem membros com características diversas, com propósitos distintos, por isso o líder deverá estar preparado para lidar com essa diversidade. Não quer dizer que deverá tratar os indivíduos com diferenças, mas saber a forma como cobra cada um.
O líder precisa conhecer a sua equipe. Não é apenas saber o nome, é saber os porquês. Conversar com cada um particularmente, falar sobre coisas extra empresa, é um forma de conquistar a confiança do colaborador e conhecê-lo um pouco mais. Deve-se estar preparado para interpretar e aceitar cada anseio.
Um ponto fundamental para o sucesso de uma equipe é fazer cada indivíduo sonhar, deixar vir a tona todo desejo financeiro, carreira profissional, status, tudo que dependa do desempenho dele no trabalho, essa estratégia terá uma melhor eficiência sobre o nível hierárquico tático. No nível operacional deve-se focar mais na família. Quando for premiar, nunca dar dinheiro, buscar desenvolver projetos onde a participação da família do colaborador esteja inserida. Um jantar, almoço, uma viagem, prêmios para os filhos, isso fará com que a família do colaborador fique feliz, atingindo ele. O líder começa a fazer parte do ambiente familiar do seu colaborador. Será bem mais difícil ouvir um não, desânimo, falta de compromisso. Esse estágio é o mais avançado de um líder. É quando ele tem a sua equipe nas “mãos”.
Conclusão
As empresas tem apenas um foco, como ganhar mais gastando menos. A liderança estratégica é uma ferramenta que foca nos recursos humanos para obter essa lucratividade. As fatias de mercado são cada vez menores devido a grande quantidade de empresas especializadas no mesmo ramo. Como sobreviver nesse mercado? Tornando os funcionários uma peça fundamental no marketing da empresa!
LIDERANÇA NO TRABALHO
Uma característica de vital importância para quem ocupa cargos de chefia no trabalho é saber delegar. Algumas pessoas que exercem cargos de liderança apresentam grande facilidade para isso, mas outras não se sentem tão confortáveis delegando.
Ocorre que, um líder que não utilize bem este recurso, pode acabar concentrando muito trabalho para ele mesmo, tornando difícil e estressante em demasia a realização de tarefas.
A chave de sucesso para um líder é delegar para as atividades para as pessoas certas. Se você você fizer isso, terá o trabalho sempre bem feito e dentro do prazo.
Portanto, uma característica importante em um líder é saber formar a equipe que o acompanha, conseguindo uma boa mistura e variedade de competências que possam complementar umas às outras.
Você deve manter pessoas que são boas em suas áreas, visto que todos terão seus pontos fortes e fracos, devendo existir harmonia neste ambiente de especialidades.
Feito isso, cabe ao chefe delegar o projeto certo para cada pessoa no momento certo.
Lembre-se que, apesar de delegar a tarefa, você ainda deverá manter contato constante de modo a garantir que o projeto seguirá os rumos desejados em tempo hábil.
Liderança No Trabalho 
Nem sempre um líder ocupa cargo de chefia nas empresas. Mas todos os líderes são valorizados no mercado de trabalho. Tanto que muitas empresas oferecem cursos internos para desenvolver o perfil destes profissionais. 
Ele é uma presença cada vez mais importante nas empresas. “Só o líder é capaz de colocar ordem no caos”. É algo que se aprende com esforço e experiência, disse Claudiney Fullman, especialista em liderança. 
O líder pode estar em qualquer grau da hierarquia de uma empresa. É ele quem está à frente de seus pares. Mas é importante não confundir líder com chefe. Nas relações de trabalho atuais, todo chefe precisa ser um líder mas nem todo o líder é chefe. “Um chefe normalmente ele iria somente ver os resultados, não veria os valores todos que têm as pessoas. E um líder ele é capaz de fato de criar o ambiente até para os momentos mais difíceis”, explicou o especialista em liderança. 
Perceber a importância de se tornar um líder pode definir a carreira de um profissional. A motivação, o entusiasmo e o amor pelo que faz abriram muitas portas para um pedagogo que se tornou um grande empresário em São Luís. O professor Cidinho Marques já foi vendedor e office-boy. Hoje é dono de um colégio e de uma franquia de um curso de inglês. Comanda mais de 60 profissionais e faz questão de treinar pessoalmente todos eles. “Ensino metodologia, didática e atendimento. Mas, principalmente, como eles podem se motivar para ter sucesso na vida”. 
Segundo os especialistas, entre as qualidades que o líder deve ter estão carisma, responsabilidade, planejamento, estabilidade emocional e capacidade de decisão. “A comunicação, o relacionamento dele tem que ser bom. Não significa ele ser nem tímido nem muito extrovertido. É uma pessoa que tem que ser equilibrada. Então não precisa ser agressivo nem ser passivo”, disse Fullman. 
O profissional também tem de ter conhecimento do negócio, capacidade de correr riscos e autoconfiança. Diante da globalização e da competitividade, cada vez mais as empresas estimulam os funcionários a ocupar posições de liderança. Em Curitiba, uma empresa que faz transporte de cargas com trens e caminhões montou uma escola para preparar funcionários. E os cursos naturalmente revelam novos líderes. A escola funciona o ano todo e treina de maquinistas a gerentes de área. 
Existe também um programa específico, que identifica entre os novos contratados aqueles que têm o perfil de líder, como dinamismo, determinação e bom relacionamento com as pessoas. De cada 10 funcionários que já participaram do programa, 7 ocupam hoje cargos de gerência e coordenação na empresa. “Tendo conhecimento e ganhando autonomia no fazer, ele pensa e age como um dono do negócio”, disse Tatiana Sponholz, coordenadora de pessoal. 
Mas se você já é um líder, também precisa ficar atento para as armadilhas que a liderança pode trazer. Claudiney Fullman explica que existem quatro tipos de profissionais. 
Tipo 1: 
“São os líderes capazes de conseguir resultados e também de compartilhar os valores”. 
Tipo 2: 
“Aquele que não cumpre os compromissos financeiros, as metas da empresa e também não compartilha os resultados. Você pode imaginar também que os eu caminho já está definido, a porta da rua”. 
Tipo 3: 
“Aquele que compartilha os valores mas não consegue tanto os resultados. Normalmente você dá uma melhor chance pra ele num outro ambiente”. 
Tipo 4: 
“Não compartilha os valores e consegue esses resultados porque normalmente força as pessoas, é um tirano. Também terá o mesmo caminho do tipo dois”. 
Ser líder realmente requer esforço. É uma atividade em tempo integral. Os especialistas chamam a atenção para mais alguns pontos importantes para quem quer exercer a liderança: trabalhar em equipe e saber dividir o conhecimento. Formar outros líderes também conta pontos.

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