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Aula 6: A construção do projeto de pesquisa II: A construção do embasamento teórico, levantamento preliminar e metodologia REVISÃO DE LITERATURA: o que já se publicou sobre o tema Após a revisao da literatura, o que se deve inserir no mebasamento teórico? Pequeno roteiro para construçao do embasamento teorico METODOLOGIA Como o estudante desenvolverá o trabalho? SLIDES Construção e estrutura do projeto de pesquisa Estrutura básica: justificativa, problema, objetivos, metodologia, cronograma e bibliografia; Um projeto de pesquisa deve responder as seguintes perguntas: O que pesquisar? Essa pergunta corresponde à definição do problema, às hipóteses que serão consideradas e a base teórica e conceitual da pesquisa. Por que pesquisar? Trata-se de uma pergunta relacionada com a justificativa da pesquisa, ou seja, a razão pela qual se escolheu determinado tema. Para que pesquisar? É uma pergunta que se refere aos objetivos da pesquisa, aos propósitos do estudo que será desenvolvido. Como pesquisar? Essa pergunta está vinculada à metodologia, aos procedimentos que serão tomados ao longo da pesquisa. Quando pesquisar? Trata-se de estabelecer o cronograma da pesquisa. Com quais recursos? Essa é uma pergunta importante quando a pesquisa exige gastos e investimentos, pois ela se refere ao orçamento da pesquisa. Quem pesquisa? A última pergunta está relacionada com a equipe de trabalho, com os pesquisadores e o orientador. Aula 7: A redação do projeto de pesquisa I: Regras para citações Pegar material sobre citações utilizados na disciplina METODOLOGIA CIENTIFICA. Nele tem todo tipo de citação que eu não quis repetir aqui. SLIDES – AULA 7 Percurso metodológico Para alcançar os objetivos propostos no projeto de pesquisa, é preciso estabelecer um caminho, definir um percurso metodológico que consiste em procedimentos, técnicas, referenciais teóricos e processos de construção do conhecimento. Método O termo método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim; Procedimentos racionais que buscam atingir um objetivo determinado; Agir com um dado método supõe uma prévia análise dos objetivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas possíveis. Ação planejada, baseada num quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos. O processo está subordinado ao método. O método é apenas um meio de acesso: são a inteligência e a reflexão que descobrem o que os fatos realmente são. Metodologia: “o caminho e o instrumental para abordar aspectos do real”, podendo incluir “concepções teóricas, técnicas de pesquisa e a criatividade do pesquisador” Na parte referente à metodologia é preciso explicitar “os procedimentos que se pretende utilizar na produção dos dados (entrevista, questionário, dentre outros)”; Deixando claro qual procedimento foi escolhido e por que ele é o mais adequado. Para descrever os procedimentos ou metodologia da pesquisa: Delinear a pesquisa: você deve definir o tipo de pesquisa que será realizada para atingir seu objetivo geral. População e amostra: a população precisa ser descrita de forma completa, incluindo as características que interessam ao tema da pesquisa. A amostra inclui sua descrição e a do processo para selecioná-la, assim como as informações sobre seu tamanho e as formas utilizadas para determiná-lo. Coleta de dados: refere-se à definição dos instrumentos (entrevistas, questionários, observação), dos dados primários e secundários, da preparação e do procedimento de aplicação; Análise dos dados: quando a pesquisa for quantitativa, deve-se especificar o tratamento; se a pesquisa for qualitativa, deve-se definir os procedimentos; Definição dos termos e variáveis: corresponde a definições gerais e operacionais das variáveis relacionadas com a problemática do estudo. Entre as técnicas ou formas de coleta de dados, as mais comuns são: observação, entrevista, questionário, teste e análise documental A análise de dados possui um caráter explicativo e procura estabelecer as relações que podem existir entre o dado pesquisado e outros fenômenos A análise de dados pode ser empreendida em três níveis: Interpretação: verificação das relações entre variáveis independente e dependente, e da variável interveniente (anterior à dependente e posterior à independente) a fim de ampliar os conhecimentos sobre o fenômeno (variável dependente). Explicação: esclarecimento sobre a origem da variável dependente necessidade de encontrar a variável antecedente (anterior às variáveis independente e dependente). Especificação: explicitação sobre até que ponto as relações entre as variáveis independente e dependente são válidas (como, onde e quando). AULA 8- TÉCNICAS DE PESQUISA Método: etapas, organizadas, que precisam ser cumpridas durante a investigação científica ou para alcançar determinado fim. O Método indica O QUE fazer. Técnica: modo de realizar de forma mais hábil. A técnica indica COMO fazer. Cada pesquisa tem sua metodologia e exige o uso de técnicas especificas para a aquisição dos dados. Os objetivos a serem alcançados pela pesquisa determinam o tipo de método que a ser empregado, o experimental ou o racional, que empregam técnicas específicas ou comuns a ambos para o desenvolvimento sistemático do trabalho de pesquisa. Selecionado o método, as técnicas a serem usadas serão consequentemente selecionadas, em conformidade com os objetivos da investigação científica (ANDRADE, 2010). Importante é adequar as técnicas às características da pesquisa tendo em vista que a coleta bem feita dos dados facilita o desenvolvimento da pesquisa. Técnicas de pesquisa Observação É a aplicação dos sentidos físicos a um determinado objeto para obter uma informação clara e precisa; É a visualização de um evento ou fenômeno; Deve ser planejada e não apresentada como uma serie de curiosidades; Registrada metodicamente, relacionada a proposições gerais; Estar sujeita a verificação e controles de validade e precisão; Atender a um ou mais objetivos da pesquisa; Afastar-se o máximo possível da subjetividade. Deve ser usada como técnica de pesquisa quanto o pesquisador tem conhecimento prévio do ambiente onde realizará a observação; Tem tempo, condições, competência e capacitação para processar uma observação; Possui condições de acompanhar de perto a alvo da observação; Consegue identificar as reações do indivíduo ou grupo em seu ambiente; Quando as informações a serem levantadas forem difíceis de identificar através de perguntas ou entrevistas. Tipos de observação Observação assistemática (não estruturada): Não há planejamento e controle; Observação sistemática (estruturada):Existe planejamento, ocorre em condições controladas para corresponder a propósitos pré-estabelecidos; Observação participante: O observador se envolve com o objeto de pesquisa; Observação não participante: O pesquisador presencia o fato ou fenômeno, mas não participa; Observação individual: Realizada por um único pesquisador; Observação em equipe: Feita por um grupo de pesquisadores; Observação em laboratório: Todos os eventos e condições são controladas, porém o pesquisador não interfere na ordem dos eventos. Descrição Registro do que foi observado e ou analisado; Habilidade de fazer com que o outro compreenda aquilo que o pesquisador observou; Deve ser clara e precisa para que o interlocutor ou leitor seja capaz de visualizar mentalmente aquilo que foi observado; Fundamental para descrever, metodologicamente, cada um dos passos dados na realização da pesquisa e na aplicação das técnicas pertinentes. Comparação Técnica científica aplicável quando há dois ou mais termos ou elementos com as mesmas propriedades gerais ou características particulares; Deve estar acompanhada da análise e da síntese. Análise É o procedimento peloqual explicamos de maneira sensata um determinado conjunto complexo, como, por exemplo, um fato histórico; Deve ser compreendida como a operação mental ou experimental que decompõe um todo em tantas partes quanto possível. Síntese É a reconstituição do todo antes decomposto para na análise, é o processo que vai do mais simples para o menos simples; É o processo que parte do mais simples para o menos simples. Análise e síntese Sem a análise o conhecimento é apresentado de maneira confusa e superficial e sem a síntese, consequentemente, inacabado, incompleto. Experimentação Conjunto de processos utilizados para verificar as hipóteses; Obedece a uma ideia diretriz e não simplesmente porque implica a intervenção do pesquisador tendo em vista modificar o objeto de pesquisa; Procura comprovar o fenômeno por meio da experimentação provocada, consistindo em observação, manipulação e controle de seus efeitos em uma dada situação; Consiste em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto. É considerado o método por excelência das Ciências Físicas e Naturais. Técnicas de abordagem Indução O método indutivo nasceu com a filosofia moderna, defendido pelos empiristas, como Bacon, Hobbes, Locke, Hume, para os quais o conhecimento é fundamentado na experiência, sem levar em consideração princípios estabelecidos. Percorre o caminho do raciocínio estabelecendo conexão ascendente do particular para o geral; O raciocínio indutivo parte do efeito para as causas, exigindo verificação, observação e/ou experimentação; Dedução De acordo com a acepção clássica, é aquele que parte de verdades universais para obter conclusões particulares; Parte de teorias e de leis gerais para a determinação ou previsão de fenômenos particulares; Destina-se a demonstrar e a justificar e exige aplicação de recursos lógico-discursivos; É defendido pelos racionalistas como Descartes, Spinoza, Leibniz, segundo os quais apenas a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. Trata-se de objetos ideais, pertence ao nível da abstração sendo, portanto, muito utilizado na Lógica e na Matemática; Menor aplicação nas ciências sociais. Esse método tem como critérios de verdade a coerência, a consistência e a não-contradição; O protótipo da dedução é o silogismo, um raciocínio lógico composto que, a partir de duas preposições chamadas premissas, chega a uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusão. Homem é mortal: universal, geral; João é homem: particular; Logo, João é mortal: conclusão. Intuição Ver por dentro ; Conceito variável de acordo com a corrente do pensamento; Algo que pode ser desenvolvido através do estudo, porque é uma condensação de conhecimentos anteriores. Inferência Operação intelectual pela qual se passa de uma verdade a outra, julgada tal em razão de sua ligação com a primeira; A dedução é uma inferência; A noção de inferências é fundamental para quem quer entender o fenômeno da compreensão; Pode-se dizer que inferências são operações cognitivas que o leitor realiza para construir proposições novas a partir de informações que ele encontrou no texto; Técnicas de Coleta de dados Fase intermediária da pesquisa descritiva; Ocorre após a escolha e delimitação do tema, a revisão bibliográfica, a definição dos objetivos; Os instrumentos de coleta de dados mais utilizados são: entrevista, questionário e formulário. Questionário O pesquisador apresenta questões por escrito às pessoas, tendo por objetivo principal o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, etc. Enquête: reunião de testemunhos sobre determinado assunto; Tese: quando a pesquisa é psicológica Formulário: qualquer impresso com campos para anotação de dados. VANTAGENS DO QUESTIONÁRIO Possibilita atingir um grande número de pessoas; Menores gastos com pessoal - não exige treinamento; Garante o anonimato das respostas; As respostas podem ser dadas em qualquer momento; Os pesquisados não são influenciados. Entrevista É uma conversa orientada para um objetivo definido: recolher, por meio do interrogatório do informante, dados para a pesquisa; Técnica de investigação social pode ser utilizada para qualquer tipo de assunto: pessoal, íntimo, complexo; É a mais flexível de todas as técnicas, também usada para aprofundar pontos levantados por outras técnicas de coleta. VANTAGENS DA ENTREVISTA Captação imediata da informação; Pode atingir pessoas com qualquer nível de instrução; Fornece uma amostragem muito melhor da população geral; Maior flexibilidade - o entrevistador pode esclarecer perguntas; Maior oportunidade de avaliar condutas; Oportunidade para obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais; Os dados podem ser quantificados e submetidos a tratamento estatístico. Aula 9: O trabalho de conclusão de curso I: Importância do Trabalho conclusão de curso. A ética e legitimidade do saber O conhecimento científico, sem dúvida, é o resultado da articulação lógica entre a realidade e as teorias, por isso deve ultrapassar o nível do simples levantamento de dados, mas apresentar uma interpretação teórica consistente e com autoria. Em trabalhos de pesquisa, seja em que nível for, exige-se rigor porque envolve o desenvolvimento do raciocínio lógico quando se busca demonstrar discursivamente alguma resposta ao problema proposto. Nesse sentido, observa Umberto Eco (1994), que citamos muitos textos alheios, porque configuram a fonte primária de toda pesquisa. É claro que podemos citar um texto de alguém e, em seguida interpretá-lo ou podemos citar um texto para que sirva de fundamento para nossas interpretações. Sendo certo dizer que as citações diretas devem ser feitas com muita parcimônia, pois poderá denotar que o estudante “não quer ou não é capaz de resumir as ideias de um autor” (1994, p. 122). Se a citação direta é muito longa, isso não é bom! Ao usá-la temos que estar com muita certeza de que é realmente importante, na verdade, vital para nossos argumentos. Todas as citações devem apresentar a referência completa na forma da ABNT (NBR, 6023), usando-se o sistema de chamada escolhido pelo estudante. A remissão ao autor e à obra é uma boa prevenção contra o plágio. Convém destacar que cópia não autorizada de trabalhos alheios é considerada plágio. Plagiar significa apresentar como sua a ideia de outrem, porque qualquer autor é digno de menção. Podemos nos prevenir contra o plágio trabalhando com paráfrases, ou seja, quando se escreve usando as próprias palavras resumindo ou interpretando as ideias de um autor. Um bom critério para se evitar uma falsa paráfrase e correr o risco de ser acusado de plágio, acontece quando reescrevemos o texto “sem tê-lo diante dos olhos, significando que não só não o copiamos como o entendemos” (ECO, 1994, p. 128). A Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei de Direitos Autorais, estabelece em seu artigo 46, que não constitui ofensa aos direitos autorais a reprodução ou citação de pequenos trechos com a menção do nome do autor e da publicação de onde foram transcritas, sendo livre o uso de paráfrases. Mas antes de figurar na lei, o respeito à produção alheia é um princípio ético que confere legitimidade ao saber produzido. Por legitimidade entende-se aquilo que tem o caráter, o estado ou qualidade do que é legítimo. Também denota conformidade à lei, às regras. Assim temos que pensar na responsabilidade que o estudante/pesquisador assume na construção de sua pesquisa científica. Para refletir sobre o tema assista ao vídeo: Garoto Folgadão http://charges.uol.com.br/2004/10/07/garoto-folgadao-geracao-coca-cola/ Aula 10: O trabalho de conclusão de curso II Elementostextuais Formataçao de artigos científicos Elementos pré-textuais: título e subtítulo do artigo; autor(es)- breve currículo em nota de rodapé indicado por asterisco; resumo – máximo de 500 palavras; palavras-chave – até no máximo 4. Elementos textuais: introdução do artigo, desenvolvimento e conclusão. Elementos pós-textuais: notas explicativas (opcional), referências, glossário, apêndice e anexo (Opcionais). Para fazer o sumário, insira uma tabela, digite os dados e depois retire as bordas. O sumário fica perfeito.
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