Buscar

Discursiva ÉTICA E EDUCAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Questão 1/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Como Rorty descreve em A filosofia e o espelho da natureza, o relato da filosofia moderna é o da consolidação desse auto-imagem infeliz. Trata-se de um relato no qual a "filosofia" se torna, nos círculos intelectuais, um substituto da religião, como aquele lugar para onde vamos e no qual encontramos o vocabulário e as convicções que permitem que "expliquemos e justifiquemos nossas atividades como intelectuais e, assim, descubramos a importância de nossa vida" (PMN,4).
A filosofia e o espelho da natureza faz uma narrativa de temas filosóficos e suas variações desde o século XVII. O objetivo do livro, como se diz logo no início, é abalar a confiança do leitor na "mente" como algo sobre o que deveríamos ter uma concepção "filosófica", no "conhecimento" como algo sobre o que deve haver uma "teoria" e "fundamentos", e na "filosofia" tal como tem sido concebida desde Kant.
 
CALDER, G. Rorty e a redescrição. São Paulo: Editora UNESP, 2006. (p. 14-15)
 
A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize a tese defendida por Richard Rorty no livro A filosofia e o espelho da natureza?
Nota: 20.0
	A tese defendida no livro A filosofia e o espelho da natureza é a de que a separação entre o que é dado na experiência e o que é acrescentado pela mente, ou a distinção entre o contingente e o necessário, dizem respeito a uma concepção antiquada e equivocada de como ocorre o conhecimento. No lugar de uma filosofia da representação, que toma os atos mentais como um "espelhamento" da realidade exterior, Rorty propõe um modelo mais flexível e aberto às contribuições dos estudos linguísticos que vieram a lume no século XX. [...] (p. 158)
Resposta:A tese defendida no livro "A filosofia e o espelho da natureza" é a de que a separação entre o que é dado na experiência e o que é acrescentado pela mente, dizem respeito a uma concepção antiquada e equivocada de como ocorre o conhecimento.
Questão 2/5
Leia o trecho a seguir:
“O cristianismo, portanto, passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e as virtudes. Tal concepção leva a introduzir uma nova ideia na moral: a ideia do dever”.
 
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2001. p. 344.
 
Com base no livro da disciplina, descreva a qual teoria ética a citação faz referência.
Nota: 20.0
	A citação faz referência a ética religiosa que tem por parâmetros as regras e princípios revelados por Deus. Esse é um tipo de ética que prega o cumprimento dos deveres religiosos e não permite que sejam questionados. (ALENCASTRO, p 39)
Resposta:A teoria ética da religião, tendo em vista que a ética cristã apregoa a obediência aos deveres religiosos.
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
A expressão ser-no-mundo nem exprime um nexo de continuidade entre o Dasein e os outros entes nem exprime uma relação de encaixe desse ente no mundo natural. Significa antes de mais nada um ser familiar a, traduzido pela locução alemã sein bei, e que corresponderia, em nossa língua, ao que conota o verbo estar. Ser-no-mundo implica, por isso, transcender o mundo. Mas a transcendência pertence ao Dasein, isto é, à sua constituição fundamental. A relação com o mundo é um engajamento pré-reflexivo, que se cumpre independentemente do sujeito por um liame mais primitivo e fundamental do que o nexo entre sujeito e objeto admitido pela teoria do conhecimento.
 
NUNES, B. Heidegger & Ser e tempo. 3 ed. Rio de Janeiro, Zahar, 2010. (p. 14)
 
O “homem”, na terminologia de Heidegger é chamado “Dasein”. A partir do texto, e de acordo com os conteúdos e livro da disciplina, responda: por que o Dasein é, para Heidegger, um “ser para a morte”?
Nota: 16.0
	Na obra Ser e tempo (2002), Heidegger busca delimitar a compreensão do ser em geral a partir de uma análise fenomenológica do ente que pensa o ser, isto é, o homem, que, na terminologia heideggeriana, é chamado de Dasein (ser aí), constituindo-se como um ser para a morte, pois nada é tão certo na vida humana quanto o fato de que um dia ela terá fim, ainda que não se saiba, de modo preciso, como e quando isso acontecerá. (p. 124)
Resposta:Porque para Heidegger, nada é tão certo na vida humana quanto o fato de que um dia ela terá fim.
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
[...] o trabalho do fundador do estruturalismo europeu, Ferdinand de Saussure, com suas propostas de delimitação e tratamento do objeto de estudo, fez escola nas chamadas ciências humanas e influenciou de maneira decisiva uma grande gama de disciplinas que floresciam buscando um estatuto cientifico científico – [...] – fazendo com que uma diversidade de trabalhos inspirados metodologicamente em seu Curso de Linguística Geral (1977) fossem situados sob o mesmo rótulo geral de estruturalistas.
THÁ, F. Categorias conceituais da subjetividade. São Paulo: Annablume, 2007. (p. 51)
 
De acordo com o texto, e com os conteúdos e livro-base da disciplina, o estruturalismo de Saussure ultrapassou o âmbito da linguística e foi incorporado a outros campos do saber. Quais seriam estes campos? Cite dois exemplos.
Nota: 20.0
	O modelo linguístico inaugurado por Saussure ficou conhecido como estruturalismo e ultrapassou o âmbito da linguística, sendo incorporado também a outros campos, como a antropologia, a psicanálise e a filosofia. [...] (p. 131)
Resposta:Antropologia, Psicanalise e Filosofia. Um exemplo é o antropólogo Lévi-Strauss que interpreta as relações de parentescos de sociedades tribais em termos linguísticos, nos quais as mulheres permutadas de um clã a outro eram comparadas a sinais dotados de significados, como se em cada aliança de casamento fosse transmitida uma mensagem de uma sociedade a outra. No campo da filosofia destaca-se o filósofo francês Michel Foucault, que trabalha com a noção de que existem estruturas inconscientes que determinam o que um individuo ou uma comunidade historicamente localizada pode ou não pensar 
Questão 5/5
Leia o trecho a seguir:
“Ao explicar a diferença entre agir por dever e conforme ao dever, Kant apresenta o exemplo de dois filantropos, distinguindo o que possui um grande prazer em espalhar alegria aos seres humanos e aquele que, insensível às dores alheias, apenas ajuda os outros por dever. A ação benevolente com valor moral, aos olhos kantianos, é aquela feita sem nenhuma inclinação, apenas por dever.”
BORGES, M. L. Ética e emoções. In TORRES, J. C. B. (org) Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 116
Com base no livro da disciplina e na citação acima, descreva a ética do dever de Kant.
Nota: 20.0
	A ética do dever de Kant está centrada na razão. Para ele, o dever nasce do reconhecimento por parte do ser humano, através do uso da razão, da necessidade obrigatória de obedecer certas regras, os “imperativos categóricos”. O primeiro imperativo é o de respeitar todos os homens como seres racionais na qualidade de fins em si mesmos. O segundo imperativo é a obrigação de agir de forma que sua ação pudesse ter uma validade universal. Assim o agir não deveria ser um sentimento, mas uma obrigação que o homem se impõe. (ALENCASTRO, p 41)
Resposta:Segundo Kant, o dever nasce do reconhecimento por parte do ser humano, por meio da razão, da necessidade obrigatória de obedecer a certas regras. A primeira delas é a necessidade imperativa, da qual nenhum homem pode escapar, de respeitar todos os seres racionais na qualidade de fins em si mesmos. Deve se tratar toda a humanidade e ao próximo sempre como um fim e nunca como um meio. A segunda regra seria a obrigação de agir apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.

Outros materiais