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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA CURSO DE PSICOLOGIA SISTEMAS PSICOLÓGICOS II BEHAVIORISMO: INFLUÊNCIAS ANTERIORES O reconhecimento da necessidade de uma psicologia mais objetiva envolve uma história longa: Descartes – explicações mecanicistas para o funcionamento do corpo humano. Auguste Comte – fundador do positivismo – cujo movimento tinha ênfase no conhecimento dos fatos o qual constituiria uma verdade inquestionável. Considerava que o único conhecimento válido é o da natureza social e observável de forma objetiva. Behaviorismo Influências anteriores O reconhecimento da necessidade de uma psicologia mais objetiva envolve uma história longa: A Tradição filosófica objetivista e mecanicista; A Psicologia Animal e a Psicologia Funcional. Behaviorismo Influências anteriores TEORIA DA EVOLUÇÃO POR SELEÇÃO NATURAL Segue a tradição naturalista, isto é, apenas as leis e as forças naturais operam no mundo. Portanto, que não existe nada além do mundo natural. Contrapõem-se à visão espiritual e sobrenatural. TEORIA DA EVOLUÇÃO SELEÇÃO NATURAL: promove a sobrevivência dos mais adaptados; Concepção de que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. INFLUÊNCIAS NA PSICOLOGIA: Base para a Psicologia Comparada (Animal) Base para a Psicologia Objetiva: Ênfase nas funções e não na estrutura da consciência; Aceitação da metodologia e dos dados de diversas áreas; Enfoque na descrição e mensuração das diferenças individuais (F. Galton) C. DARWIN 1809-1882 1913 – houve uma ruptura com as visões antigas. Seus líderes não desejam modificar o passado, muito menos manter relações com ele. Behaviorismo – promovido por John B. Watson Suas premissas básicas para o desenvolvimento dessa ciência eram simples, diretas e ousadas. Behaviorismo Influências anteriores Watson buscava uma psicologia científica que lidasse com comportamentos observáveis e passíveis de descrição objetiva, em termos de estímulos respostas. Rejeitava qualquer termo ou conceito mentalista (ex., imagem, sensação, mente e consciência)*. “Ninguém jamais havia visto, tocado, cheirado, experimentado ou transferido de um lugar para outro a consciência. A sua definição não passa de mera suposição tão improvável quanto o conceito de alma”. Behaviorismo Influências anteriores Esses termos mentalistas nao significavam absolutamente nada para Watson e para a sua ciência do comportamento. 7 PSICOLOGIA ANIMAL comparada Iniciaram-se as pesquisas em laboratorios com animais, entre eles ratos, pombos, macacos, cachorros, com a finalidade de estudar o comportamento deles, o processo de aprendizagem. Entretanto, naquela época, 1910, não era fácil ser um profissional da psicologia animal. Tanto os governates como os administradores das universidades, sempre atentos às questões orçamentárias, não enxergavam nenhum valor prático nessa área. Em função disso, poucos trabalhos eram publicados em função de poucas verbas diponibilizadas para a pesquisa. 8 PSICOLOGIA ANIMAL comparada QUESTÃO BÁSICA: Continuidade das espécies, ou seja, mesmo sendo diferentes entre si, as espécies também se assemelham umas às outras a medida que compartilham a mesma história evolutiva. Isso inclui traços anatômicos e mentais. (Baum, 2006). PSICOLOGIA ANIMAL comparada Em 1906, o texto de uma palestra do fisiologista russo Ivan Pavlov foi publicado na revista Science, introduzindo para o público americano o seu trabalho a respeito da psicologia animal. Estabeleceu uma psicologia dotada de um método e um objeto de estudo mais objetivo. E. L. THORNDIKE (1874-1949) CAIXA PROBLEMA Elaborou uma teoria de aprendizagem objetiva e mecanicista com enfoque no comportamento manifesto. A aprendizagem era descrita como conexões concretas entre estímulos e respostas. Ele reforçava a tendência rumo a maior objetividade iniciada pelos funcionalistas. Não fazia qualquer conexão com termos como consciência ou estados mentais. Teve sua formação nos EUA, o que era algo novo para época. E planejava realizar pesquisas com crianças, o que na época era proibido. Então trabalhou com pintinhos. 11 E. L. THORNDIKE (1874-1949) CONEXIONISMO: associação entre as situações e as respostas (observáveis). APRENDIZAGEM: por tentativa e erro (repetição) ou tentativa e sucesso acidental: a tendência a respostas que conduziam ao erro eram gravadas depois de algumas tentativas. CAIXA PROBLEMA Estabeleceu a lei do efeito. Suas pesquisas foram feitas simultaneamente com as de Pavlov, mas de forma independente. Apesar disso, ele ainda utilizava termos mentalistas como irritação, desconforto, etc quando discutia o comportamento dos animais em seus experimentos. Foi ele quem construiu as caixa-problema para utilizar em pesquisas com animais. Para conseguir escapar da caixa, o animal tinha que mexer um trinco. Ele colocava gatos privados de alimento dentro da caixa e deixava a comida do lado de for a como prêmio caso o gato conseguisse escapar. Inicialmente o gato apresentava comportamentos aleatórios dentro da caixa, mas acabava executando o comportamento correto, no primeiro momento. Utilizava do registro do numero de comportamentos incorretos. E do tempo que o gato coseguia sair da caixa. 12 E. L. THORNDIKE (1874-1949) CAIXA PROBLEMA Lei do efeito: as ações produzem satisfação em determinada situação e se associam a ela. Quando a situação ocorre novamente, a mesma resposta tende a se repetir. Lei do exercício: quanto mais uma resposta é realizada em uma dada situação, mais fortalecida será a associação entre a resposta e a situação. Seus estudos estão entre os mais importantes até hoje. Suas pesquisas foram um alicerce para o estabelecimento do behaviorismo. 13 CONTRIBUIÇÃO: método experimental. REFLEXOS CONDICIONADOS: ligação entre o estímulo e a resposta. APRENDIZAGEM: Condicionamento. APARELHO DE PAVLOV IVAN PAVLOV (1849-1936) O Trabalho de Pavlov proporcionou a Watson o método para estudar e tentar controlar e modificar o comportamento. 14 IVAN PAVLOV (1849-1936) A primeira e mais importante contribuição de Pavlov para a ciência do comportamento é sua descrição e elaboração das condições necessárias e suficientes para a associação entre estímulos e respostas. O experimento - Pavlov conduziu um experimento com um cão, em um laboratório. Uma pequena fissura foi feita próxima das glândulas salivares para que um tubo fosse inserido. Esse tubo tinha a função de favorecer a mensuração da magnitude das respostas salivares do cão. IVAN PAVLOV (1849-1936) O experimentador, que ficava sentado em uma sala adjacente, na qual registrava as medidas, aplicava os estímulos desejados (incluindo alimentos) e observava o comportamento do cão através de uma janela. Após o emparelhamento previsto pelo experimento de alimento-tom, seguido por salivação, a apresentação do tom sozinho produziu salivação no animal. Esse resultado favoreceu concluir que o processo pelo qual um tom adquire a capacidade de produzir uma resposta de salivação por si mesmo, à medida que os emparelhamentos com alimento aumentam, é chamado condicionamento. IVAN PAVLOV (1849-1936) Todavia, os reflexos condicionados, ou adquiridos, são diferentes dos reflexos incondicionados, ou inatos. S1(tom) S2(carne)-R2 (salivação) - De acordo com o princípio de Pavlov, seguidamente após um número de emparelhamentos de estímulos (S1), o mesmo passa a evocar uma nova resposta, a resposta condicionada (CR). S1-CR. S2-R2. Nesse sentido, um estímulo (S1) eliciará só uma resposta incondicionada, ou reflexa, (R1), mas poderá eliciar várias respostas condicionadas (CR’s). Logo, um único estímulo pode controlar uma variedade de comportamentos. Essa constelação inteira de comportamentos evocados por um único estímulo deve ser considerada quando do estudo da emoção (referencial, datas). 17 IVAN PAVLOV (1849-1936) A relação dos fenômenos reflexos – tanto incondicionados como condicionados – ilustra a relação entre comportamento e ambiente. Entretanto, muitas das atividades dos organismos superiores não parecem enquadrar-se num modelo reflexo de comportamento. Essas classes de respostas são definidas como comportamentos operantes.
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