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NOTAS DE AULA Sabei escutar, e podeis ter a certeza de que o silêncio produz, muitas vezes, o mesmo efeito que a ciência. Napoleão Bonaparte O silêncio é um amigo que nunca trai. Confúcio A palavra é prata, o silêncio é ouro. Provérbio chinês Quando um burro fala, os outros abaixam as orelhas. Proverbio Português SUMÁRIO 14/11/2011 TGE - TEORIA GERAL DO ESTADO Profª. Marina Vitorio Alves 01/08/2011 ..... 1 TEORIA GERAL DO ESTADO ................................................... 1 Bibliografia................................................................................. 1 06/08/2011 ..... 1 1 Introdução ............................................................................... 1 2 Noção básica da TGE ............................................................. 1 3 História .................................................................................... 1 3.1 Século XIX ................................................................................... 1 3.2 Idade média ................................................................................. 1 3.3 Maquiável .................................................................................... 1 3.4 Gerba e Jellinek – 1900 ............................................................... 1 4 Relação da TGE Com a Ciência Política ................................ 1 4.1 Alteração acadêmica – 1994 ........................................................ 1 4.2 Ciência Política – Weber .............................................................. 1 4.3 Objeto da TGE ............................................................................. 1 4.4 Perspectiva do estudioso ............................................................. 1 4.4.1 Filosofia do Estado............................................................................1 4.4.2 Sociologia do Estado ........................................................................1 4.4.3 Realidade normativa .........................................................................1 I - SOCIEDADE ........................................................................ 2 1 Origem da sociedade ............................................................. 2 1.1 Sociedade natural ........................................................................ 2 1.2 Aristóteles – IV A.C. ..................................................................... 2 1.3 Cícero – I A.C. ............................................................................. 2 1.4 Santo Tomás de Aquino ............................................................... 2 2 Vida solitária ........................................................................... 2 2.1 Excelentia Naturae ....................................................................... 2 2.2 Corruptio Naturae ........................................................................ 2 2.3 Mala Fortune................................................................................ 2 2.4 Raneletti ...................................................................................... 2 3 Contratualistas ....................................................................... 2 3.1 Platão .......................................................................................... 2 3.2 Hobbes ........................................................................................ 2 3.2.1 Estado de Natureza ..........................................................................2 3.2.2 Guerra de todos contra todos ...........................................................2 3.2.3 Leis Fundamentais da Natureza .......................................................2 3.2.4 Celebração do Contrato Social ........................................................ 2 08/08/2011 ..... 3 3.2.5 Teórico do Absolutismo .................................................................... 3 3.3 John Locke .................................................................................. 3 3.4 Montesquieu ................................................................................ 3 3.4.1 Leis naturais que conduzem a vida em sociedade: ......................... 3 3.4.1.1 Desejo de paz .................................................................................... 3 3.4.1.2 Cooperação ....................................................................................... 3 3.4.1.3 Atração entre os sexos opostos ........................................................ 3 3.4.1.4 Desejo de viver em comunidade ....................................................... 3 3.5 Jean Jacques Rousseau .............................................................. 3 3.5.1 Pacto fundamental ........................................................................... 3 3.5.2 Vontade geral ................................................................................... 3 4 Concepção atual ..................................................................... 3 5 Elementos Característicos da Sociedade ............................. 3 5.1 Evolução - Pluralismo Social ........................................................ 3 5.2 Finalidade ou valor social ............................................................ 3 5.2.1 Deterministas ................................................................................... 3 5.2.2 Finalistas .......................................................................................... 4 5.3 Manifestação de conjuntos ordenados ......................................... 4 5.3.1 Ordem Social e Ordem jurídica ........................................................ 4 5.3.1.1 Reiteração ......................................................................................... 4 5.3.1.2 Ordem ................................................................................................ 4 5.3.1.2.1 Cientificismo ......................................................................................... 4 5.3.1.2.1 Durkheim .............................................................................................. 4 5.3.1.2.3 Diferenciação - Ordem da natureza x Ordem humana ......................... 4 • Ordem da natureza ..................................................................................... 4 • Ordem humana ........................................................................................... 4 5.3.1.2.4 Kelsen .................................................................................................. 4 • Mundo físico � princípios da causalidade ................................................. 4 • Mundo ético � princípio da imputação ...................................................... 4 5.3.1.2.5 Fenômenos para entender a ordem social ........................................... 4 • Unilateralidade da moral (Imperativa) ......................................................... 4 • Bilateralidade do direito (Imperativas-atributivos) ....................................... 4 • Convencionalismo social ............................................................................ 4 • Normas Jurídicas x Normas Morais - Diferenças:....................................... 4 13/08/2011 ..... 5 5.3.1.3 Adequação ......................................................................................... 5 5.4 Poder Social ................................................................................ 5 5.4.1 Características úteis para identificação (Poder Social) ................... 5 5.4.1.1 Socialidade ........................................................................................ 5 5.4.1.2 Bilateralidade ..................................................................................... 5 5.4.2 Anarquistas.......................................................................................5 5.4.2.1 Grécia Antiga ..................................................................................... 5 5.4.2.2 Diógenes ............................................................................................ 5 SUMÁRIO – TGEstado ii 5.4.3 Cristianismo ......................................................................................5 5.4.3.1 São Paulo .......................................................................................... 5 5.4.3.3 Santo Agostinho ................................................................................ 5 5.4.3.4 Anarquia de Cátedra: León Duguit .................................................... 5 Movimento Anarquista – Século XIX ............................................................. 5 5.4.4 Fim/Decadência do movimento anárquico .......................................6 5.4.4.1 Violência exacerbada ........................................................................ 6 5.4.4.2 Chicago – 1887 .................................................................................. 6 5.4.4.3 Itália – 1900 ....................................................................................... 6 5.4.4.4 Brasil - 1917 ....................................................................................... 6 20/08/2011 ..... 6 5.4.5 Argumento Histórico..........................................................................6 5.4.5.1 Força material .................................................................................... 6 5.4.5.2 Capacidade econômica ..................................................................... 6 5.4.6 Evolução das Formas de Atuação do Poder ....................................6 5.4.6.1 Fatores ............................................................................................... 6 5.4.6.2 Direito................................................................................................. 6 5.4.7 Poder Jurídico X Poder Legítimo (Weber) ........................................6 5.4.7.1 Poder Tradicional (Weber) ................................................................. 6 5.4.7.2 Poder Carismático (Weber) ............................................................... 6 5.4.7.3 Poder Racional (Weber) .................................................................... 7 5.4.8 Habermas ..........................................................................................7 5.4.9 Burdeau .............................................................................................7 22/08/2011 ..... 7 6 Sociedades Políticas .............................................................. 7 6.1 Objetivo e Surgimento .................................................................. 7 6.1.1 Fillipo Carli.........................................................................................7 6.1.1.1 Sociedades - fins não determinados - difusos ................................... 7 6.1.1.2 Sociedades - fins determinados - voluntários .................................... 7 6.1.1.3 Sociedades - fins determinados - involuntários ................................. 7 6.2 Quanto à finalidade, as sociedades podem ser: ........................... 7 6.2.1 Sociedades de fins particulares ........................................................7 6.2.2 Sociedades de fins gerais (políticas) ................................................7 6.2.2.1 Família ............................................................................................... 7 6.2.2.1 Estado ................................................................................................ 7 II - ESTADO ................................................................................ 8 1 Origem e Surgimento ............................................................. 8 1.1 Etimologia .................................................................................... 8 2 Originalidade do termo........................................................... 8 2.1 Maquiavel .................................................................................... 8 2.2 Dallari .......................................................................................... 8 2.3 Carl Schmitt ................................................................................. 8 3 Formas de Surgimento do Estado ......................................... 8 3.1 Forma originária - Estado ............................................................. 8 3.1.1 Formação natural e espontânea do Estado .....................................8 3.1.2 Formação contratual do Estado ........................................................8 3.1.2.1 Origem familiar ou patriarcal (FILMER) ............................................. 8 3.1.2.2 Origem em atos de força, violência ou conquista (OPPENHEIMER) 8 3.1.2.3 Origem em causas econômicas ou patrimoniais (PLATÃO) ............. 8 3.1.2.4 Origem da família, da propriedade privada e do Estado (MARX e ENGELS) ....................................................................................................... 8 3.2 Forma Derivada - Estado ............................................................. 8 3.2.1 Fracionamento do Estado .................................................................8 3.2.2 União dos Estados ............................................................................8 3.3 Formas Atípicas de constituição de Estado .................................. 8 27/08/2011 ..... 9 4 Evolução Histórica do Estado ............................................... 9 4.1 Estado Antigo (Oriental ou Teocrático) ......................................... 9 4.2 Estado Grego ............................................................................... 9 4.3 Estado Romano ........................................................................... 9 4.4 Estado Medieval (Feudal) ............................................................ 9 4.5 Estado Moderno........................................................................... 9 4.5.1 Surgimento da Burguesia .................................................................9 4.5.2 Traços Característicos do Estado .....................................................9 29/08/2011 ..... 9 5 Soberania ................................................................................ 9 5.1 Breve Histórico Sobre o Conceito de Soberania ........................... 9 5.1.1 Grécia e Roma Antiga ...................................................................... 9 5.1.2 Idade média .................................................................................... 10 5.1.3 Jean Bodin – 1576 ......................................................................... 10 5.1.4 Rosseau – 1762 ............................................................................. 10 5.2 Conceito de Soberania .............................................................. 10 5.3 Características da Soberania ..................................................... 10 5.3.1 Una ................................................................................................. 10 5.3.2 Indivisível ........................................................................................ 10 5.3.3 Inalienável ...................................................................................... 10 5.3.4 Imprescritível .................................................................................. 10 5.4 Titularidade do Poder Soberano ................................................ 10 5.4.1 Teorias Teocráticas ........................................................................ 10 5.4.2 Teorias Democráticas .................................................................... 10 5.5 Brasil - constituições ..................................................................10 5.5.1 Constituição de 1824...................................................................... 10 5.5.2 Constituição de 1891...................................................................... 10 5.5.3 Constituição de 1934...................................................................... 10 5.5.4 Em 1937 ......................................................................................... 10 5.5.5 Em 1946 ......................................................................................... 10 5.5.6 Em 1967 / EC 1969 ........................................................................ 10 5.5.7 Constituição de 1988...................................................................... 10 5.5.7.1 Soberania popular ........................................................................... 10 5.5.7.2 Independência nacional ................................................................... 10 5.5.7.3 Soberania nacional .......................................................................... 10 03/09/2011 ... 11 6 Território ............................................................................... 11 6.1 Conceito advindo do Estado Moderno ........................................ 11 6.1.1 Soberania sobre Determinado Território........................................ 11 6.1.2 Corrente Sobre o Papel do Território ............................................. 11 6.2 O Estado e o Seu Território ....................................................... 11 6.2.1 Relação de domínio ....................................................................... 11 6.2.2 Direito Real Institucional ................................................................ 11 6.2.3 Discussão Acerca do Poder do Estado Sobre o Território ............ 11 6.3 Propriedade Privada X Propriedade do Estado .......................... 12 6.4 Teoria de Classificação do Território .......................................... 12 6.4.1 Território-Patrimônio: Estado Medieval .......................................... 12 6.4.2 Território-Objeto: Relação de Domínio .......................................... 12 6.4.3 Território-Espaço: Direito Caráter Pessoal .................................... 12 6.4.4 Território-Competência: Kelsen ..................................................... 12 6.5 Características Gerais ............................................................... 12 6.5.1 Não existe estado sem território .................................................... 12 6.5.2 Limite para ação soberana do estado ............................................ 12 6.5.3 Elemento constitutivo do estado (fim social) ................................. 12 6.6 Princípio .................................................................................... 12 6.6.1 Impenetrabilidade ........................................................................... 12 • Aspecto positivo - Impenetrabilidade ........................................................ 12 • Aspecto negativo Impenetrabilidade ......................................................... 12 6.7 Extensão Territorial .................................................................... 13 6.7.1 Limitação Marítima ......................................................................... 13 6.7.2 Limitação Espaço Aéreo ................................................................ 13 6.8 Declaração de princípios jurídicos .............................................. 13 05/09/2011 ... 13 Prova individual – 25 pontos .................................................. 13 10/09/2011 ... 13 7 Povo ...................................................................................... 13 7.1 Histórico .................................................................................... 13 7.1.1 Grécia ............................................................................................. 13 7.1.2 Roma .............................................................................................. 13 7.1.3 Idade Média .................................................................................... 13 7.1.4 Estado Moderno ............................................................................. 14 7.1.4.1 Monarquia ........................................................................................ 14 7.1.4.2 Revolução Francesa ........................................................................ 14 SUMÁRIO – TGEstado iii 7.1.5 Estado Democrático de Direito ...................................................... 14 7.2 Conceituação de Nação – Objetiva/Subjetiva ............................. 14 7.2.1 Objetivista....................................................................................... 14 7.2.2 Subjetivista ..................................................................................... 14 7.3. Conceituação Jurídica de Povo ................................................. 14 7.4 Distinção entre os dois aspectos ................................................ 14 7.4.1 Aspecto Subjetivo .......................................................................... 14 7.4.2 Aspecto Objetivo ............................................................................ 14 7.5 Cidadão ..................................................................................... 14 7.6 Característica jurídicas do povo ................................................. 14 12/09/2011 ... 14 8 Finalidades e Funções Estado ............................................. 14 8.1 Teorias para explicar a Finalidade do Estado ............................. 15 8.1.1 Fins Objetivos do Estado ............................................................... 15 8.1.2 Fins Subjetivos do Estado ............................................................. 15 8.2 Teorias para explicar os Objetivos do Estado ............................. 15 8.2.1 Fins Expansivos ............................................................................. 15 • Fins Expansivos Utilitários ....................................................................... 15 • Fins Expansivos Éticos ............................................................................ 15 8.2.2 Fins Limitados ................................................................................ 15 • Estado de Polícia ..................................................................................... 15 • Estado Liberal .......................................................................................... 15 • Estado de Direito ...................................................................................... 15 8.2.3 Fins relativos ou Teoria Solidarista ................................................ 15 8.3 Teoria para Explicar o Papel do Estado ...................................... 15 8.3.1 Fins exclusivos/essenciais ............................................................. 15 8.3.2 Fins concorrentes/integrativos ....................................................... 15 9 Poder do Estado/Estatal ....................................................... 16 9.1 Jellinek: Poder ........................................................................... 16 9.2 Kelsen: Poder ............................................................................ 16 9.3 Teoria Moderna do Poder .......................................................... 16 10 Conceito de Estado ............................................................ 16 10.1 Dallari: Estado.......................................................................... 16 17/09/2011 ... 16 Trabalho em grupo – 10 pontos .............................................. 16 19/09/2011 ... 16 11 Conceito de Povo ............................................................... 16 11.1 Dallari: Povo ............................................................................16 III - ESTADO E DIREITO ........................................................... 17 1 Personalidade jurídica do Estado........................................ 17 1.1 Contratualistas ........................................................................... 17 1.1.1 Savigney......................................................................................... 17 1.1.2 Kelsen ............................................................................................ 17 1.1.3 Realista .......................................................................................... 17 1.1.4 Gerber ............................................................................................ 17 1.1.5 Jellinek ........................................................................................... 17 1.1.6 Duguit ............................................................................................. 17 2 Relação entre Estado, Direito e Política .............................. 17 2.1 Aspecto Político ......................................................................... 18 2.1.1 Necessidade x Possibilidade ......................................................... 18 2.1.2 Indivíduos x Coletividade ............................................................... 18 2.1.3 Liberdade x Autoridade .................................................................. 18 3 Estado x Nação ..................................................................... 18 3.1 Sociedade .................................................................................. 18 3.2 Comunidade .............................................................................. 18 3.3 Diferenças entre sociedade e comunidade ................................. 18 24/09/2011 ... 19 4 Mudança do Estado por Reforma e por Revolução ............ 19 4.1 Para se alcançar os resultados, fim proposto: ............................ 19 4.2 Reforma .................................................................................... 19 4.3 Revolução ................................................................................. 19 4.4 Critérios para alcançar os fins da revolução ............................... 19 4.4.1 Legitimidade ................................................................................... 19 4.4.2 Utilidade .......................................................................................... 19 4.4.3 Proporcionalidade .......................................................................... 19 IV - ESTADO E GOVERNO ....................................................... 20 1 Formas de governo............................................................... 20 1.1 Teorias ...................................................................................... 20 1.1.1 Aristóteles ....................................................................................... 20 1.1.2 Maquiável ....................................................................................... 20 2 Ciclos de Governo ................................................................ 20 2.1 Montesquieu .............................................................................. 20 2.2 Formas Modernas de Governo - Típicas .................................... 20 2.3 Monarquia ................................................................................. 20 2.3.1 Tipos de Monarquias ...................................................................... 20 2.3.1.1 Monarquias Absolutas – Luiz XIV .................................................... 20 2.3.1.2 Monarquias Constitucionais ............................................................. 20 2.3.2 Características Fundamentais da Monarquia ................................ 20 2.3.2.1 Vitaliciedade .................................................................................... 20 2.3.2.2 Hereditariedade ............................................................................... 21 2.3.2.3 Irresponsabilidade ........................................................................... 21 2.3.3 Argumentos Favoráveis ................................................................. 21 2.3.4 Argumentos Contrários .................................................................. 21 26/09/2011 ... 21 2.4 República .................................................................................. 21 2.4.1 Surgimento da República ............................................................... 21 2.4.2 Características Gerais da República ............................................. 21 2.4.2.1 Temporariedade .............................................................................. 21 2.4.2.2 Eletividade ....................................................................................... 21 2.4.2.3 Responsabilidade ............................................................................ 21 3 Sistemas políticos de Governo ............................................ 21 3.1 Parlamentarismo ....................................................................... 21 3.1.1 Histórico .......................................................................................... 21 3.1.2 Surgimento do Primeiro Ministro .................................................... 22 3.1.3. Principais Características do Parlamentarismo ............................ 22 3.1.3.1 Chefe de Estado x Chefe de Governo ............................................. 22 • Chefe de Estado ....................................................................................... 22 • Chefe de Governo .................................................................................... 22 3.1.3.2 Chefia do Governo com Responsabilidade Política ........................ 22 3.1.3.3 Possibilidade de Dissolução do Parlamento ................................... 22 01/10/2011 ... 22 3.1.4 Classificação do Sistema Parlamentarista .................................... 22 3.1.4.1 Monista ............................................................................................ 22 3.1.4.2 Dualista ............................................................................................ 22 3.1.5 Regime de Gabinete ...................................................................... 22 3.1.6 Regime de Assembleia .................................................................. 22 3.1.7 Defensores do Parlamentarismo ................................................... 22 3.1.8 Críticos do Parlamentarismo .......................................................... 23 3.1.9 Parlamentarismo Inglês ................................................................. 23 3.1.9.1 Eleição Distrital ................................................................................ 23 3.1.9.2 Periodicidade ................................................................................... 23 3.2. Presidencialismo ...................................................................... 23 3.2.1 Distinção Fundamental .................................................................. 23 3.2.2 Características fundamentais do Presidencialismo ....................... 23 03/10/2011 ... 23 3.3 Parlamentarismo no Brasil ......................................................... 23 3.4 Semipresidencialismo ................................................................ 23 3.5 Presidencialismo no Brasil ......................................................... 23 3.6 Formas Mistas de Sistemas de Governo .................................... 24 3.7 Sistema Semipresidencialista .................................................... 24 3.8 Sistema Diretorial ou governo de Assembleia ............................ 24 SUMÁRIO – TGEstado iv 4. Tendências Atuais para Implementação nos Sistemas de Governo (Dallari) ................................................................24 4.1 Racionalização do Governo ....................................................... 24 4.2 Fortalecimento Democrático do Governo ................................... 24 5 Formas de Estado ................................................................ 24 5.1 Estados Unitários ....................................................................... 24 08/10/2011 ... 25 5.2 Estado Regional......................................................................... 25 5.3 Estado Autônomo ...................................................................... 25 6 Confederação de Estados .................................................... 25 6.1 Objetivo ..................................................................................... 25 6.2 Confederações importantes ....................................................... 25 7 Estado Federal ...................................................................... 26 7.1 Federação – Foedus-Pacto, Aliança ........................................... 26 7.2 Histórico:.................................................................................... 26 7.3 Características da Federação: ................................................... 26 10/10/2011 26 Recesso Dias das Crianças .................................................... 26 15/10/2011 ... 26 8 Federalismo Brasileiro ......................................................... 26 8.1 Constituição de 1824 ................................................................. 26 8.2 Constituição de 1891 ................................................................. 27 8.3 Campos Salles Assume como Presidente .................................. 27 8.4 Constituição de 1934 ................................................................. 28 8.5 Constituição de 1937 ................................................................. 28 8.6 Constituição de 1946 ................................................................. 28 8.7. Constituição de 1967 ................................................................ 28 17/10/2011 ... 28 Prova individual – 25 pontos .................................................. 28 22/10/2011 ... 28 ENEM ........................................................................................ 28 24/10/2011 ... 29 BLOCOS ECONÔMICOS ......................................................... 29 1 União Européia ..................................................................... 29 1.1 Direito Comunitário .................................................................... 29 1.2 Supranacionalidade ................................................................... 29 1.3 Competência Exclusiva e Concorrente ....................................... 30 1.4 Comunidade .............................................................................. 30 2 NAFTA: North American free trade agrément. .................... 30 3 MERCOSUL ........................................................................... 30 3.1 Intergovernabilidade................................................................... 30 3.2 Características do Mercosul ....................................................... 30 3.3 Constituição Dualista ................................................................. 30 3.4 Constituição Monista .................................................................. 30 29/10/2011 ... 31 ESTADO DEMOCRÁTICO ........................................................ 31 1 Surgimento no século XVIII ................................................. 31 2 Base: Poder do povo ............................................................ 31 3 Democracia moderna x Democracia na Grécia Antiga ....... 31 4 Movimentos históricos que construíram os princípios da Democracia ......................................................................... 31 4.1 Revolução Inglesa ..................................................................... 31 4.2 Revolução Americana ................................................................ 31 4.3 Revolução Francesa .................................................................. 31 5 Princípios do Estado Moderno Democrático ...................... 31 5.1 Princípio da Supremacia da Vontade Popular ............................ 31 5.2 Princípio da Preservação da Liberdade ...................................... 32 5.3 Princípio da Igualdade de Direitos .............................................. 32 6 Formas de exercício da Democracia ................................... 33 6.1 Democracia Direta ..................................................................... 33 6.2 Democracia Semidireta .............................................................. 33 6.2.1 Referendo ....................................................................................... 33 6.2.2 Plebiscito (segundo Thiago, Prebiscito) ......................................... 33 6.2.3 Iniciativa popular ............................................................................ 33 6.2.4 Veto popular (Não existe no Brasil) ............................................... 33 6.2.5 Recall (Não existe no Brasil) .......................................................... 33 31/10/2011 ... 34 Prova Supletiva ............................................................................... 34 05/11/2011 ... 34 6.3 Democracia Participativa ........................................................... 34 6.4 Democracia Representativa ....................................................... 34 6.4.1 Mandato Imperativo (Idade Média) ................................................ 34 6.4.2 Características do Mandato Político .............................................. 34 ESTADO CONSTITUCIONAL ................................................... 34 1 Origem do Constitucionalismo ............................................ 34 2 Fundamentos do Constitucionalismo ................................. 35 2.1 Supremacia do indivíduo ........................................................... 35 2.2 Necessidade de limitação do poder ........................................... 35 2.3 Racionalização do poder ........................................................... 35 3 Etapas do Constitucionalismo ............................................. 35 3.1 Constituição Material ................................................................. 35 3.2 Constituição Formal ................................................................... 35 4. Declaração dos Direitos Humanos ..................................... 35 07/11/2011 ... 35 AUTOCRACIA .......................................................................... 35 1 Manifestações de Autocracia ............................................... 35 1.1 Ditadura..................................................................................... 35 1.2 Despotismo e Tirania ................................................................. 35 1.3 Estado de Polícia ....................................................................... 35 1.4 Regimes de Exceção ................................................................. 35 1.5 Autoritarismo ............................................................................. 35 2 Autoritarismo x Totalitarismo .............................................. 35 3 Separação de Poderes ......................................................... 35 3.1 Histórico .................................................................................... 35 3.1.1 Aristóteles ....................................................................................... 35 3.1.2 Marsílio de Pádua .......................................................................... 36 3.1.3 John Lock .......................................................................................36 3.1.4 Montesquieu ................................................................................... 36 4 Sistema Utilizado nas Constituições Modernas ................. 36 4.1 Legislativo ................................................................................. 36 4.2 Executivo ................................................................................... 36 4.3 Judiciário ................................................................................... 36 NOTAS DE AULAS – TGEstado TEORIA GERAL DO ESTADO 1 01/08/2011 TEORIA GERAL DO ESTADO Bibliografia BONAVIDES, Paulo. Do Estado liberal ao Estado social. São Paulo: Malheiros DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva. SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria do Estado: introdução. Belo Horizonte. Del Rey. www.migalhas.com.br 06/08/2011 1 Introdução É anterior às noções e teorias modernas do Direito, concentram várias outras disciplinas além do direito para entender o efeito jurídico. 2 Noção básica da TGE Disciplina síntese que condensa conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos e psicológicos. 3 História 3.1 Século XIX Alemanha 3.2 Idade média Há relatos de estudos, mas sem sistematização. 3.3 Maquiável Século XVI - primeira vez que houve ruptura entre o poder divino e o poder humano. Relações humanas com o objetivo de conquistar o poder. Após Maquiável, houve outros autores que tentaram romper com o laço divino: Hobbes (o homem é naturalmente ruim), Montesquie, John Locke, Jacques Rousseau (o homem é naturalmente bom) 3.4 Gerba e Jellinek – 1900 Alemães que desenvolveram ideias da TGE em todas as suas interações. 4 Relação da TGE Com a Ciência Política 4.1 Alteração acadêmica – 1994 4.2 Ciência Política – Weber Estabeleceu conceito de ciência, o que é burocracia. A ciência política preocupa-se em estudar fenômenos (objeto) de determinada cultura. 4.3 Objeto da TGE O Estado (com todas as particularidades e peculiaridades. O conceito de Estado depende da visão do estudioso) 4.4 Perspectiva do estudioso 4.4.1 Filosofia do Estado Explicar os motivos internos dos seres humanos para formar o Estado. 4.4.2 Sociologia do Estado O Estado como garantia do bem estar social 4.4.3 Realidade normativa O Estado criado pelo direito para realizar fins jurídicos SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 2 I - SOCIEDADE 1 Origem da sociedade 1.1 Sociedade natural É imanente ao ser humano - Ato de escolha, instinto natural de se associar aos iguais 1.2 Aristóteles – IV A.C. Primeira vez que o homem é visto como ser natural, interagindo na pólis – ser político por natureza humana. Só um indivíduo de natureza vil ou superior ao homem procuraria viver isolado, sem que a isso fosse constrangido Os animais se unem por instinto, por defesa e não por serem racionais. 1.3 Cícero – I A.C. A espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposição que mesmo na abundância de todos os bens, a leva a procurar o apoio comum. 1.4 Santo Tomás de Aquino Seguidor de Aristóteles – além de político, o homem é social. 2 Vida solitária A vida solitária é exceção: 2.1 Excelentia Naturae Pessoas extremamente virtuosas que podem viver sozinhos, isolados. Conhecem a vida social, mas o sentimento interno é de se isolarem. 2.2 Corruptio Naturae Pessoas com problemas mentais que tem seu próprio universo. 2.3 Mala Fortune O azar, tragédia, o náufrago, ilha deserta. 2.4 Raneletti Autor da modernidade O homem sempre viveu em sociedade. É induzido por uma necessidade natural, porque o associar-se com os outros seres humanos é para ele condição essencial de vida. 3 Contratualistas Autores que se opõe aos adeptos do fundamento natural da sociedade. Afirmam que a sociedade é produto de acordo de vontade, de um contrato hipotético celebrado entre os homens. Apesar da diversidade contratualismos, o ponto comum entre eles é a negativa do impulso associativo natural somente pela vontade humana. 3.1 Platão “A República” – Utopias Refere-se a uma organização social construída racionalmente sem constar qualquer menção a existência de uma sociedade natural 3.2 Hobbes Primeiro autor contratualista – “O Leviatã” – 1651. O Estado é criado porque um homem tem medo do outro. No estado de natureza, os homens são egoístas, inclinados à agressão e insaciáveis. SOBERANOS X SÚDITOS. 3.2.1 Estado de Natureza Estágios mais primitivos da história e também a desordem que se verifica sempre que os homens não têm suas ações reprimidas, seja pela voz da razão ou pela presença de instituições políticas eficientes. 3.2.2 Guerra de todos contra todos No estado de natureza, os homens são egoístas, inclinados a agressão e insaciáveis. São condenados a uma vida animalesca, repulsiva e breve, acarretando a guerra de todos contra todos. Todos vivem com medo de que o outro venha a tomar-lhe os bens ou causar-lhe algum mal e acaba por atacar antes de ser atacado. 3.2.3 Leis Fundamentais da Natureza Apesar de suas paixões más, o homem é racional e descobre os princípios que deve seguir para sair do estado de natureza e estabelecer o estado social • O homem sempre deve lutar pela paz e quando não consegui-la deve usar todas as vantagens da guerra. • Liberdade na mesma medida 3.2.4 Celebração do Contrato Social Múltipla transferência do direito A razão humana interfere e celebra o contrato social, estabelecendo a vida em sociedade, sendo o Estado, o poder que manterá os homens dentro dos limites consentidos com direitos e deveres. NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 3 08/08/2011 3.2.5 Teórico do Absolutismo O poder soberano não deve ter limites Contrato social, ou seja, a sociedade nasce de um ato da vontade humana 3.3 John Locke Inglês, contratualista, contrário ao absolutismo. Teórico/filósofo da Revolução Norte Americana. Não sustentava o contratualismo puro devido a sua concepção cristã. Estava mais próximo de Aristóteles e São tomás de Aquino. 3.4 Montesquieu “Do Espírito das Leis” – obra que começa a separação das leis Para ele o ser humano é naturalmente bom, ninguém procuraria atacar e a paz seria natural. Para ele existem a leis naturais que levam o homem à vida em sociedade. 3.4.1 Leis naturais que conduzem a vida em sociedade: 3.4.1.1 Desejo de paz Se vamos viver com o outro, devemos estabelecer formas de viver em paz. 3.4.1.2 Cooperação Ajuda mútua para facilitar a vida em sociedade, principalmente na procura por alimentos. 3.4.1.3 Atração entre os sexos opostos Pelo encanto e pela necessidade recíproca. 3.4.1.4 Desejo de viver em comunidade Opção da vontade humana, de acordo com a consciência que os homens têm do seu estado e de sua condição. Essas são as 4 formas embrionárias para viver em sociedade, passam a se sentir fortes, a igualdade desaparece, e o estado de guerra começa. Dessa forma sem um governo nenhuma sociedade poderia subsistir. 3.5 Jean Jacques Rousseau Liberdade e igualdade – “O Contrato Social” – 1762 Filósofo da Revolução Francesa – os seres humanos optam por viver em sociedade. O homem é bom A ordem é um direito sagrado que serve de base aos demais direitos – estabelecimento da igualdade através de regras, o Estado quem as determina. 3.5.1 Pacto fundamental Supre asdesigualdades físicas por convenção e direito. 3.5.2 Vontade geral Síntese das vontades individuais. Ideias correlatas: vontade popular, reconhecimento de liberdade natural com busca de igualdade. Sou livre, mas se outorgo devo respeitar. O Estado é decorrência da vontade geral, é a síntese das vontades = Constituição do Estado para estabelecer as regras. 4 Concepção atual Mistura as duas teorias: contratualistas + natureza humana) : Sociedade = necessidade natural + consciência e vontade humana (a opção por viver em sociedade) 5 Elementos Característicos da Sociedade 5.1 Evolução - Pluralismo Social A evolução das revoluções homem x natureza resultou no pluralismo social, diversos papéis. Com os meios de controle e aproveitamento da natureza, as sociedades simples se tornaram mais complexas. Para um agrupamento humano ser uma sociedade, as características são: • Finalidade ou valor social • Manifestação de conjuntos ordenados • Poder social 5.2 Finalidade ou valor social Estabelecer um objetivo da sociedade para determinar que a reunião de pessoas seja uma sociedade. 5.2.1 Deterministas Pontos negativos: descrença em mudanças qualitativas Negam a possibilidade de escolha por meio de um ato de vontade. O homem tem a vida social condicionada por certo fator e não há possibilidade de escolher um objetivo e de orientar a vida social para ele. A sociedade é fruto de todas as convenções e por isso é mera decorrência dos fatos. SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 4 5.2.2 Finalistas Bem comum – “O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana”. Papa João XXIII Há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem. A finalidade da sociedade é realizar o bem comum (bens materiais e valores importantes). Quando a sociedade está mal organizada, ela só promove o bem de uma parte dos integrantes e está afastada dos seus objetivos que justificam a sua existência. 5.3 Manifestação de conjuntos ordenados 5.3.1 Ordem Social e Ordem jurídica A Manifestações de conjuntos ordenado é quando os componentes de uma sociedade passam a se manifestar em conjunto para assegurar o objetivo almejado. Devem atender a três requisitos : reiteração, ordem e adequação. 5.3.1.1 Reiteração Somente com a ação conjunta e reiterada, o todo social terá condições para a consecução dos seus objetivos (o bem comum dos integrantes da sociedade). Mesmo que os atos sejam praticados por um indivíduo, deve visar o bem comum e ter a aprovação do grupo. 5.3.1.2 Ordem Para que haja o sentido de conjunto com objetivo a atingir, os atos praticados isoladamente precisam ser integrados harmonicamente e para isso precisam de ordem. Devido a diversidade de preferencias, aptidões é difícil assegurar ações humanas em função do mesmo fim. A crença exagerada na ciência levou ao cientificismo 5.3.1.2.1 Cientificismo Tentativa de explicar os fenômenos, inclusive humanos, através da ciência. 5.3.1.2.1 Durkheim Fatos sociais devem ser tratados como coisas. (para que seja possível tratá-los, estudados e dessa forma possam ser estudados pela ciência). Regras do Método Sociológico: Fatores psicológicos e fatos sociais compõem a matéria de vida social, que está sujeita a leis que lhe são próprias e que não se confundem com as leis da natureza. (Aos fenômenos humanos não podem ser aplicadas as leis naturais). Por isso foi desenvolvendo uma diferenciação entre duas ordens 5.3.1.2.3 Diferenciação - Ordem da natureza x Ordem humana • Ordem da natureza Mundo físico – princípio da causalidade • Ordem humana Mundo ético (leis próprias para explicar a ordem, o agir humano)- princípio da imputação. 5.3.1.2.4 Kelsen • Mundo físico ���� princípios da causalidade Se A é, B é – princípio da causalidade Sempre que tiver determinada ação, terá consequência determinada. Exemplo: se a água ferver, evapora. • Mundo ético ���� princípio da imputação Se A é, B deve ser – princípio da imputação Tem o estabelecimento de uma ordem que pode ou não ocorrer. Exemplo: se matar pode ou não ser preso. 5.3.1.2.5 Fenômenos para entender a ordem social Teorias que se referem ao problema e através das quais se chega a compreensão do papel do direito na sociedade. • Unilateralidade da moral (Imperativa) A norma interna, se não cumprida, não ocorre nada com quem infringir. A sociedade não pode fazer nada, não pode punir. • Bilateralidade do direito (Imperativas-atributivos) A sociedade exige uma conduta e tem uma sanção a ser aplicada. • Convencionalismo social Normas, etiquetas sociais, mas que não podem ser obrigadas, pois falta atributividade, não podem ser confundidos com normas jurídicas e nem com normas morais. São unilaterais, mas só impõe exterioridade. • Normas Jurídicas x Normas Morais - Diferenças: Normas Jurídicas – têm atributividade Normas Morais – exigem interioridade, retidão de intenção, propósito bom. NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 5 13/08/2011 5.3.1.3 Adequação Os indivíduos devem orientar suas ações para o bem comum Mas devem ter em conta as realidades sociais para que as ações estejam no mesmo sentido para atingir o bem comum e não sejam prejudicadas pela má utilização dos recursos sociais disponíveis. Críticas: a utilização inadequada dos meios produtivos e econômicos Não é fácil a consecução dessa coexistência de reiteração, ordem e adequação para garantir as manifestações ordenadas do conjunto. Isso leva a consideração de um dos problemas fundamentais da TGE, que é o poder social. 5.4 Poder Social Problema importante para se entender todos os estudos sociais (organização e funcionamento da sociedade) 5.4.1 Características úteis para identificação (Poder Social) 5.4.1.1 Socialidade O poder é um fenômeno social e não pode ser explicado por fatores individuais. 5.4.1.2 Bilateralidade Compreensão da fenomenologia do poder O poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades. Precisa da existência de vontades submetidas. Relação: isolamento / análise – isolamento de um fenômeno artificial para efeito de análise Processo: Estuda a dinâmica do poder - 5.4.2 Anarquistas Negam a necessidade do poder social 5.4.2.1 Grécia Antiga Adeptos já na Grécia Antiga - Séculos V e VI a.c 5.4.2.2 Diógenes Cínicos (na figura de Diógenes) – Deve-se viver de acordo com a natureza, sem preocupar-se em obter bens, respeitar convenções, submeter às leis. Estoicos – Opostos aos cínicos, exaltam as virtudes morais e a vida espontânea em conformidade com a natureza. Epicurismo (baseado no prazer individual) – recusa das imposições sociais. Considerados anarquistas, embora não tenha chegado a uma clara condenação do poder social. 5.4.3 Cristianismo Anarquismo com fundamentos bem diversos, apontados nos evangelhos inúmeras passagens que condenavam o poder de uns homens sobre outros. 5.4.3.1 São Paulo “Epístola dos Romanos” – condena as tendências anarquistas do cristianismo primitivo e afirma que é dever do cristão a obediência à autoridade terrena e que todo poder vem de Deus. 5.4.3.3 Santo Agostinho “Da Cidade de Deus” – Deus concedeu aos homens que dominassem os irracionais, não outros homens. 5.4.3.4 Anarquia de Cátedra: León Duguit Diferença entre governante e governados foi construída historicamente sob a ação de elementos diversos. Anarquismo de pouca expressão prática. Nega a necessidadede legitimar o poder, pois esse é apenas um fato, apenas uma expressão de superioridade material. Existem duas para explicar a diferenciação entre governantes e governados: • Teorias religiosas Todas que revelam a presença de uma crença capaz de influir na ação humana. Há um sentimento místico na crença exagerada na soberania nacional, sindicalismo, greve geral • Teorias econômicas Indicam a predominância de um fator de natureza econômica na base de diferenciação entre governantes e governados Movimento Anarquista – Século XIX • Antecedente histórico: Willian Godwin Base da anarquia: O homem é bom e justo se não sofrer coação • Marx Stirner (Johan Kasper Schmidt) Atitude ultraindividualista O homem e seus fins são os únicos valores fundamentais. O Estado é mau porque limita, reprime e submete o indivíduo, obrigando-o a se sacrificar pela comunidade, por isso o terrorismo SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 6 e a insurreição são justos por eliminarem as injustiças que o Estado comete. Estado é mau! Terrorismo e insurreição • Pierre Joseph Proudhon Usou inicialmente o termo “anarquista” Condenava a propriedade privada “toda propriedade privada é um roubo”. O poder político era um mal em si mesmo. Exerceu influência sobre vários movimentos proletários do século XIX. • Mikhail Bakuniw Anarquismo militante Sacrifício temporário da ordem pública para destruir o Estado Pregava a eliminação do Estado, da propriedade privada e da religião por serem expressões da primitiva natureza do homem. O Estado era um instrumento para manter a exploração dos pobres pelos ricos e também era mau para a classe dirigente, pois dava a ideia de superioridade, mas agia arbitrariamente contra eles quando necessitava. • Pioter Kropothin Anarquismo pela via pacífica. Introduziu concepções científicas na discussão de anarquismo, aproveitando as teorias de cooperação. A propriedade privada é equivocada pois as riquezas e os meios de produção pertencem a todos. A lei da cooperação leva à efetivação da máxima “não faça aos outros, o que não queres que te façam”. 5.4.4 Fim/Decadência do movimento anárquico 5.4.4.1 Violência exacerbada Foi perdendo adeptos ao mesmo tempo em que aumentava a agressividade dos grupos remanescentes. 5.4.4.2 Chicago – 1887 Quebra-quebra, atos terroristas 5.4.4.3 Itália – 1900 Assassinato do Rei Humberto I 5.4.4.4 Brasil - 1917 Greve geral de São Paulo 20/08/2011 O Poder Social é necessário para a vida em sociedade. 5.4.5 Argumento Histórico A vontade preponderante ou de poder para preservar a unidade ordenada em função dos fins da sociedade. 5.4.5.1 Força material Homens que tiveram o poder por serem considerados mais aptos fisicamente para defender o grupo 5.4.5.2 Capacidade econômica Aqueles que acumularam certa quantidade de bens de que todos necessitavam e no período de escassez, submetiam os outros à sua vontade. 5.4.6 Evolução das Formas de Atuação do Poder 5.4.6.1 Fatores Acontecimentos sobrenaturais – Sempre que alguma coisa não podia ser explicada era admitido um poder desprovido de força material, como fonte do poder de entidade legal nas sociedades primitivas 5.4.6.2 Direito “Direito dos Reis” – fruto da vontade divina O poder utiliza a força sem confundir-se com ela 5.4.7 Poder Jurídico X Poder Legítimo (Weber) Legalidade do poder não coincide com legitimidade, assim como poder e direito também não se confundem. Legitimidade do poder, segundo Max Weber: 5.4.7.1 Poder Tradicional (Weber) Independe da legalidade formal Monarquia – baseado nos costumes – tradição inglesa 5.4.7.2 Poder Carismático (Weber) Contrário ao direito vigente Surge no seio da sociedade, encampado por um líder que muitas vezes age contrário ao direito vigente (CR) Lula – como líder metalúrgico (carismático) NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 7 5.4.7.3 Poder Racional (Weber) Entre a legalidade e legitimidade (apenas nesse caso) Mantem se equidistante entre povo e direito É exercido pelas autoridades investidas pela lei. É puramente formalista, pois se baseia apenas na origem do poder, sendo legítimo apenas por causa da origem, mesmo sendo exercido pela sociedade. 5.4.8 Habermas Teoria Discursiva do Direito 5.4.9 Burdeau Poder legítimo é poder consentido. Governante que utiliza a força a serviço do poder deve estar atento ao consentimento para não se tornar totalitário. O governo militar foi ilegítimo devido ao exílio e morte daqueles que se opunham ao regime militar. 22/08/2011 6 Sociedades Políticas Agrupamento de pessoas que com a soma de esforços buscam atingir um objetivo comum, mas que podem também buscar atingir objetivos específicos. Devem ter fim próprio, promover manifestações de conjunto ordenadas para a sua consecução e submeterem a um poder para atingir o bem comum. 6.1 Objetivo e Surgimento 6.1.1 Fillipo Carli Três grupos de sociedade: 6.1.1.1 Sociedades - fins não determinados - difusos Sociedades que perseguem fins não determinados e difusos (objetivos diversos, Cujo modo de ser, não estão bem definidos). Exemplo: Família, cidade, Estado 6.1.1.2 Sociedades - fins determinados - voluntários Sociedades que perseguem fins determinados e são voluntários. (a participação nelas é uma escolha consciente e livre) Exemplo: ONGs 6.1.1.3 Sociedades - fins determinados - involuntários Sociedades que perseguem fins determinados e são involuntários. Seus membros participam dela por compulsão Exemplo: Igreja, Organização Militar 6.2 Quanto à finalidade, as sociedades podem ser: 6.2.1 Sociedades de fins particulares Fins determinados – participação por ato de vontade -. 6.2.2 Sociedades de fins gerais (políticas) Não há determinação quanto ao fim e a participação não é um ato de vontade, ocupam-se da totalidade das ações humanas Ex. Estado 6.2.2.1 Família Sociedade política de círculo restrito 6.2.2.1 Estado É a primeira característica da sociedade política, constituída de fins gerais, estabelecimento de meios para realizar plenamente os seus objetivos. Indeterminação do objeto e participação involuntária ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 8 II - ESTADO 1 Origem e Surgimento 1.1 Etimologia Status (estar firme) Situação permanente de convivência 2 Originalidade do termo 2.1 Maquiavel “O Príncipe” - 1513 Primeira vez em que o termo Estado foi utilizado indicando uma sociedade política, por isso alguns autores não admitem a existência do Estado antes do século XVII. Para eles o termo Estado, não é somente o nome, mas a aplicação à sociedade política dotada de características bem definidas. 2.2 Dallari Afirma que há três posições (teorias) fundamentais do surgimento do Estado. 1ª) O Estado assim como a sociedade humana sempre existiu pois o homem sempre esteve integrado em organização social dotada de poder e com autoridade sobre o grupo. 2ª) O Estado foi construído para atender as necessidades e pacificar a convivência do grupo. À medida que as relações se tornaram mais complexas, com uso da moeda, o Estado surgiu para garantir a paz e a convivência. Antes, a sociedade humana viveu sem o Estado durante certo período. Ele apareceu em diferentes lugares de acordo com as necessidades concretas de cada lugar. (é a mais aceita) 3ª) O Estado é uma sociedade política dotada de certas características que só surgiu quando nasceu a ideia e a prática da soberania no séculoXVII. 2.3 Carl Schmitt Conceito histórico (soberania – povo – território) O Estado é uma organização de pessoas dotada de certas características e depende do conceito histórico. Paz de Westfália – 1648 - surgimento do Estado como o conhecemos. O tratado de Westfália fixou os limites territoriais resultantes das guerras religiosas, principalmente a Guerra dos Trintas Anos movida pela França e aliados contra a Alemanha. 3 Formas de Surgimento do Estado 3.1 Forma originária - Estado Hoje essa forma é mais difícil, devido os problemas territoriais Parte do agrupamento de humanos sem integração em um Estado. 3.1.1 Formação natural e espontânea do Estado Construção do estado a partir da união de pessoas com uma forma nunca visto antes, original. 3.1.2 Formação contratual do Estado Elaboração de contrato entre os membros: diversas causas: 3.1.2.1 Origem familiar ou patriarcal (FILMER) As grandes famílias foram a base para o estado Cada família primitiva se ampliou e deu origem ao Estado. 3.1.2.2 Origem em atos de força, violência ou conquista (OPPENHEIMER) Estados criados para subjugar os povos conquistados, principalmente para a exploração econômica. 3.1.2.3 Origem em causas econômicas ou patrimoniais (PLATÃO) Um estado de maior poder econômico subjugaria um Estado com menor poder econômico 3.1.2.4 Origem da família, da propriedade privada e do Estado (MARX e ENGELS) Segundo Engels, o Estado surgiu porque a classe econômica dominante precisava garantir o respeito aos seus interesses como a propriedade privada. Origem no desenvolvimento interno da sociedade, o Estado é um germe que se constitui quando as sociedades alcançam forma complexa e tem absoluta necessidade do mesmo. 3.2 Forma Derivada - Estado Surgimento de um novo Estado a partir de um Estado já existente. É o processo mais comum atualmente. 3.2.1 Fracionamento do Estado O Estado originário não perde suas características para os novos estados. Perde em território e população. Os novos estados tem a constituição de novas leis. Exemplo: África após a 2ª guerra mundial - Congo, divido em 3, mas não perdeu sua identidade.; União Soviética, Iugoslávia. 3.2.2 União dos Estados Estados que passam a conviver na mesma forma jurídica, cedem parte da sua autonomia e perdem a identidade. Exemplo: As 13 colônias americanas que virou EUA. 3.3 Formas Atípicas de constituição de Estado Não tem separação ou construção. Existe a imposição de uma forma diversa de um Estado em um território já existente. Exemplo: Vaticano, Israel Para se considerar um novo Estado, não existe uma regra. Deve existir o reconhecimento dos demais estados, mas principalmente que o novo Estado consiga agir com independência e manter a ordem jurídica. NOTAS DE AULAS – TGEstado ESTADO (II) 9 27/08/2011 4 Evolução Histórica do Estado 4.1 Estado Antigo (Oriental ou Teocrático) Características Fundamentais: Natureza unitária e religiosidade O Estado era uma unidade geral, sem divisão interior, nem territorial ou de funções. Não havia relacionamento interface entre os Estados. O monarca ou imperador era personificação da vontade divina e deveria dirigir o Estado conforme a ideia da igreja 4.2 Estado Grego Cidade Estado – Polis (sociedade política de maior expressão) Ideal: autossuficiência, a autarquia, onde os pequenos burgos formavam uma cidade completa, com todos os meios de abastecimento. Era importante para manter a independência. 4.3 Estado Romano Civitas – Originária das gens – organizações familiares que se expandiram e originaram o Estado Privilégio das famílias fundadoras Início do fim: Imperador Caracala (212), Edito de Milão (313) O Caracala unificou a nacionalidade dos povos conquistados para fins políticos, aumentar os adoradores dos deuses de Roma, aumentar os impostos. Edito de Milão assegurou a liberdade religiosa e o cristianismo perdeu força, o Estado romano tornou-se inseguro. 4.4 Estado Medieval (Feudal) Características Fundamentais: • Cristianismo – universalidade Somente Deus é supremo para decidir as coisas da terra. A igreja se coloca como única para disseminar a vontade de Deus e nomear o imperador • Invasão dos bárbaros - comércio com o oriente (principal característica) Na baixa idade média não havia comércio. O Estado medieval perdeu força e com isso iniciou o Estado Moderno • Feudalismo - valorização da posse da terra – detentores da terra Confusão entre relações públicas e privadas: o Vassalagem Não era considerado uma coisa, tinham mais liberdade. Era um nobre ou pessoa que detinha posses mas não tinha terra e por isso se submetia ao sr. Feudal por comida e segurança. o Benefício O sr. Feudal passava a ter posse sobre o beneficiário, inclusive de vida, virava um escravo como parte integrante da terra. o Imunidade O sr. Feudal concedia imunidade de alguns impostos aos seus servos que produziam e plantavam. 4.5 Estado Moderno Impulsionado pelo comércio, independência do sr. feudal, poder absoluto (rei) 4.5.1 Surgimento da Burguesia Tira a arbitrariedade do sr. feudal Fatos Importantes: • Descobrimento de novas fontes de riqueza As navegações permitiam que as pessoas comercializassem, conhecessem novos lugares • Desenvolvimento do comércio • Revolução nos métodos de cultivo • Invenção da imprensa A Igreja Católica perdeu o monopólio, através da divulgação de livros, conhecimento • Invenção da Pólvora O sr. Feudal deixou de ser a única forma de segurança 4.5.2 Traços Característicos do Estado Sainti-Romano – Soberania (poder de mandar) e Territorialidade (aonde mandar). Para existir o Estado moderno, precisava ter terra. A soberania impunha respeito sobre povo e estado, com poder de se fazer respeitar interno e externamente Elementos materiais: território e povo (alguém para obedecer) Elemento Formal: poder (soberania) 29/08/2011 5 Soberania (no território, eu mando e todos obedecem) Conceito controverso e de alta carga emocional Divergência doutrinária quanto à conceituação Pirâmide do Poder (Stein) • Direção do Estado (decisões políticas fundamentais) A cúpula política do Estado Moderno • Corpo do Estado (órgãos administrativos) Pessoas que agem em nome do estado, tornando real as decisões políticas. • Base do Estado (objeto do poder do estado) O povo que fundamenta o Estado 5.1 Breve Histórico Sobre o Conceito de Soberania 5.1.1 Grécia e Roma Antiga Ausência de oposição entre o poder do estado e demais poderes ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 10 5.1.2 Idade média Oposição entre Rei X Senhor Feudal • Soberania relativa / Poder Supremo 5.1.3 Jean Bodin – 1576 “Les Six Livres de la République” Justificava o poder do rei de forma absoluta Summa Potestas – poder soberano “A soberania é o poder absoluto (direito divino dos reis) e perpétuo de uma república, palavra que se usa tanto em relação aos particulares, quanto em relação aos que manipulam todos os negócios de uma república.” O rei só se limitava às leis naturais e divinas Poder absoluto = Poder divino de Deus 5.1.4 Rosseau – 1762 “O Contrato Social”. Divide o conceito de soberania de Jean Bodin • Soberania Nacional: capacidade suprema de dominação pertence à nação (corpo amorfo) Acresce ao poder absoluto e perpétuo de Bodin • Soberania Popular: pertence a todos os membros da sociedade. A soberania é inalienável e indivisível. o inalienável - não é outorgada, não pode ser concedida para outros. o indivisível - vontade geral. 5.2 Conceitode Soberania “É o poder que tem uma nação de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro do seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência.” (Miguel Reale) É o conceito mais completo, engloba a política e o jurídico. Poder do Estado de elaborar normas Expressão de unidade de uma ordem jurídica (validade e eficácia da ordem jurídica) assentadas em um povo. Poder que o Estado tem de elaborar normas jurídicas válidas que vinculasse ao comportamento da população (Kelsen) Conceito Político (exercício do poder pelo Estado) X Conceito Jurídico 5.3 Características da Soberania 5.3.1 Una Só existe uma soberania dentro de cada Estado/Território 5.3.2 Indivisível Não é outorgada a outros entes senão o Estado soberano 5.3.3 Inalienável Só é de direito daquele estado que a possui 5.3.4 Imprescritível Não tem limite de prazo para ser exercido. 5.4 Titularidade do Poder Soberano 5.4.1 Teorias Teocráticas Deus – origem do poder soberano como vontade de Deus, quando o Estado é fundamentalista. 5.4.2 Teorias Democráticas Povo - Sociedade – nação – povo. Passagem da nação para povo ocorreu com a Revolução Francesa. A Soberania se origina no povo 5.5 Brasil - constituições 5.5.1 Constituição de 1824 Estado unitário – soberania nacional – voto censitário e indireto Voto censitário – comprovar posses 5.5.2 Constituição de 1891 Inseriu o conceito de República Federalista e o paradigma liberal Muitas ideias da Constituição Americana, começa o conceito de soberania popular. 5.5.3 Constituição de 1934 Ampliou o conceito de soberania popular ao introduzir cláusulas sociais 5.5.4 Em 1937 Estado Novo: estado unitário e o conceito de nacional Golpe de Estado 5.5.5 Em 1946 Soberania popular social democracia Retomado o conceito de soberania popular 5.5.6 Em 1967 / EC 1969 Soberania nacional acoplado ao estado unitário 5.5.7 Constituição de 1988 Reconstrução do conceito de soberania 5.5.7.1 Soberania popular O povo como origem do poder (art. 4º) 5.5.7.2 Independência nacional Norteador das relações internacionais O Brasil com independência para negociar internacionalmente 5.5.7.3 Soberania nacional Marco ideológico da ordem Privilegiar os produtos internos NOTAS DE AULAS – TGEstado ESTADO (II) 11 03/09/2011 6 Território Concepção natural – local de ação da soberania do estado O território e a Soberania são elementos caracterizadores do estado. O Estado para exercer a soberania precisa de povo e território. 6.1 Conceito advindo do Estado Moderno 6.1.1 Soberania sobre Determinado Território Possibilidade de exercício do poder. A afirmação da soberania sobre determinado território parece em princípio, uma diminuição, pois implica em reconhecer que o poder será exercido dentro daquele limite de espaço. Mas foi com essa delimitação que se pode assegurar a eficácia do poder e a estabilidade da ordem. A afirmação da noção de território foi uma decorrência histórica. 6.1.2 Corrente Sobre o Papel do Território A maioria dos autores reconhecem o território como indispensável para a existência do Estado, mas alguns o consideram de forma diferente. • Elemento constitutivo essencial do estado (elemento material) Se não tiver território não tem estado. • Condição necessária exterior Manifestação, comprovação do exercício da soberania estatal sobre determinado estado. Para Burdeau é apenas o quadro natural onde os governantes exercem suas funções. Para Kelsen, a delimitação territorial é uma necessidade para permitir a vigência simultânea de várias ordens. Dessa forma, o território não chega a ser um componente do Estado, mas o espaço ao qual se define a validade da ordem jurídica estatal, pois, embora a eficácia de suas normas possa ir além dos limites territoriais, sua validade depende de um espaço certo, ocupado com exclusividade. 6.2 O Estado e o Seu Território 6.2.1 Relação de domínio O Estado atua como proprietário do território Direito real de natureza pública – 1ª teoria O estado tem o direito de dispor livremente do seu território, mas é limitado pela natureza dos fins sociais que o estado propõe. Em face da natureza do Estado e de sua finalidade, essa relação apresenta certas possibilidades e está sujeita a determinados princípios que não se aplicam à propriedade privada. Por isso deve reconhecer que se trata de uma figura jurídica especial. 6.2.2 Direito Real Institucional Do Estado sobre o solo e o seu contexto (Burdeau) – 2ª teoria Existe conforme a expressão corrente, um direito real de natureza pública, exercido diretamente sobre o território, independente de se saber se ele é ocupado ou não. O Direito real é a diferenciação entre um domínio eminente, exercido pelo Estado sobre o território em geral e um domínio útil, exercido pelos proprietários de cada porção do território. 6.2.3 Discussão Acerca do Poder do Estado Sobre o Território Outros autores opõem-se a essas teorias e negam a existência de uma relação de domínio, sustentando que do ponto de vista do direito público, o domínio exercido pelo Estado é expressão do poder de império. • Imperium o Estado/População (incide o poder) Imperium – mera decorrência do poder sobre o povo e por isso sobre o território. O poder de mando do estado através das normas jurídicas é o mesmo em relação população e território. O direito do Estado ao território é apenas um reflexo da dominação sobre as pessoas. É um direito reflexo e não subjetivo e por isso as invasões de território são consideradas ofensas à personalidade jurídica do Estado e não a violação de direito real. Nas partes desabitadas, o Estado poderia agir sempre que alguém ali estivesse mesmo de forma transitória. O território desabitado é considerado um espaço em que o poder do Estado pode manifestar-se de um momento para o outro. o Estado/Território Relação decorrente do poder sobre a população. É a terceira posição, criada por Raneletti para superar as deficiências das teorias anteriores. Sua base, é que o território é o espaço dentro do qual o Estado exerce o seu poder de império sobre as pessoas e coisas. ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 12 Dessa forma, afasta-se a ideia de que o poder de império só se exerce sobre pessoas (JELLINEK), não existindo problema quanto às partes desabitadas. Ao mesmo tempo desaparece a dificuldade quanto à coincidência de domínios, inevitável, quando se pretender que o Estado tenha um direito real sobre o território. • Concepção de Território para Raneletti Delimitação do local onde o poder ou a soberania é exercida. 6.3 Propriedade Privada X Propriedade do Estado • Domínio Eminente: direito do solo – propriedade do estado. • Domínio Útil: direito ao uso, gozo, disposição da propriedade de forma lícita – propriedade privada. 6.4 Teoria de Classificação do Território (Paulo Bonavides) – Divisão do Estado 6.4.1 Território-Patrimônio: Estado Medieval Um bem que o estado pode dispor livremente. Características do Estado medieval e com alguns reflexos em teorias modernas. Não faz diferenciação entre imperium e dominium, concebendo o poder do Estado sobre o território exatamente como o direito de qualquer proprietário sobre um imóvel. 6.4.2 Território-Objeto: Relação de Domínio Direito real com estabelecimento de limite da finalidade social. Concebe o território como objeto de um direito real de caráter público. Embora com certas peculiaridades, a relação do Estado com seu território
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