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Nota de Aula TGE

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NOTAS DE AULA 
 
Sabei escutar, e podeis ter a certeza de que o 
silêncio produz, muitas vezes, o mesmo 
efeito que a ciência. Napoleão Bonaparte 
O silêncio é um amigo que nunca trai. Confúcio 
A palavra é prata, o silêncio é ouro. Provérbio chinês 
Quando um burro fala, os outros abaixam as orelhas. Proverbio 
Português 
 
SUMÁRIO 
 
14/11/2011
TGE - TEORIA GERAL DO ESTADO 
Profª. Marina Vitorio Alves 
01/08/2011 ..... 1 
TEORIA GERAL DO ESTADO ................................................... 1 
Bibliografia................................................................................. 1 
06/08/2011 ..... 1 
1 Introdução ............................................................................... 1 
2 Noção básica da TGE ............................................................. 1 
3 História .................................................................................... 1 
3.1 Século XIX ................................................................................... 1 
3.2 Idade média ................................................................................. 1 
3.3 Maquiável .................................................................................... 1 
3.4 Gerba e Jellinek – 1900 ............................................................... 1 
4 Relação da TGE Com a Ciência Política ................................ 1 
4.1 Alteração acadêmica – 1994 ........................................................ 1 
4.2 Ciência Política – Weber .............................................................. 1 
4.3 Objeto da TGE ............................................................................. 1 
4.4 Perspectiva do estudioso ............................................................. 1 
4.4.1 Filosofia do Estado............................................................................1 
4.4.2 Sociologia do Estado ........................................................................1 
4.4.3 Realidade normativa .........................................................................1 
I - SOCIEDADE ........................................................................ 2 
1 Origem da sociedade ............................................................. 2 
1.1 Sociedade natural ........................................................................ 2 
1.2 Aristóteles – IV A.C. ..................................................................... 2 
1.3 Cícero – I A.C. ............................................................................. 2 
1.4 Santo Tomás de Aquino ............................................................... 2 
2 Vida solitária ........................................................................... 2 
2.1 Excelentia Naturae ....................................................................... 2 
2.2 Corruptio Naturae ........................................................................ 2 
2.3 Mala Fortune................................................................................ 2 
2.4 Raneletti ...................................................................................... 2 
3 Contratualistas ....................................................................... 2 
3.1 Platão .......................................................................................... 2 
3.2 Hobbes ........................................................................................ 2 
3.2.1 Estado de Natureza ..........................................................................2 
3.2.2 Guerra de todos contra todos ...........................................................2 
3.2.3 Leis Fundamentais da Natureza .......................................................2 
3.2.4 Celebração do Contrato Social ........................................................ 2 
08/08/2011 ..... 3 
3.2.5 Teórico do Absolutismo .................................................................... 3 
3.3 John Locke .................................................................................. 3 
3.4 Montesquieu ................................................................................ 3 
3.4.1 Leis naturais que conduzem a vida em sociedade: ......................... 3 
3.4.1.1 Desejo de paz .................................................................................... 3 
3.4.1.2 Cooperação ....................................................................................... 3 
3.4.1.3 Atração entre os sexos opostos ........................................................ 3 
3.4.1.4 Desejo de viver em comunidade ....................................................... 3 
3.5 Jean Jacques Rousseau .............................................................. 3 
3.5.1 Pacto fundamental ........................................................................... 3 
3.5.2 Vontade geral ................................................................................... 3 
4 Concepção atual ..................................................................... 3 
5 Elementos Característicos da Sociedade ............................. 3 
5.1 Evolução - Pluralismo Social ........................................................ 3 
5.2 Finalidade ou valor social ............................................................ 3 
5.2.1 Deterministas ................................................................................... 3 
5.2.2 Finalistas .......................................................................................... 4 
5.3 Manifestação de conjuntos ordenados ......................................... 4 
5.3.1 Ordem Social e Ordem jurídica ........................................................ 4 
5.3.1.1 Reiteração ......................................................................................... 4 
5.3.1.2 Ordem ................................................................................................ 4 
5.3.1.2.1 Cientificismo ......................................................................................... 4 
5.3.1.2.1 Durkheim .............................................................................................. 4 
5.3.1.2.3 Diferenciação - Ordem da natureza x Ordem humana ......................... 4 
• Ordem da natureza ..................................................................................... 4 
• Ordem humana ........................................................................................... 4 
5.3.1.2.4 Kelsen .................................................................................................. 4 
• Mundo físico � princípios da causalidade ................................................. 4 
• Mundo ético � princípio da imputação ...................................................... 4 
5.3.1.2.5 Fenômenos para entender a ordem social ........................................... 4 
• Unilateralidade da moral (Imperativa) ......................................................... 4 
• Bilateralidade do direito (Imperativas-atributivos) ....................................... 4 
• Convencionalismo social ............................................................................ 4 
• Normas Jurídicas x Normas Morais - Diferenças:....................................... 4 
13/08/2011 ..... 5 
5.3.1.3 Adequação ......................................................................................... 5 
5.4 Poder Social ................................................................................ 5 
5.4.1 Características úteis para identificação (Poder Social) ................... 5 
5.4.1.1 Socialidade ........................................................................................ 5 
5.4.1.2 Bilateralidade ..................................................................................... 5 
5.4.2 Anarquistas.......................................................................................5 
5.4.2.1 Grécia Antiga ..................................................................................... 5 
5.4.2.2 Diógenes ............................................................................................ 5 
SUMÁRIO – TGEstado 
 
ii 
5.4.3 Cristianismo ......................................................................................5 
5.4.3.1 São Paulo .......................................................................................... 5 
5.4.3.3 Santo Agostinho ................................................................................ 5 
5.4.3.4 Anarquia de Cátedra: León Duguit .................................................... 5 
Movimento Anarquista – Século XIX ............................................................. 5 
5.4.4 Fim/Decadência do movimento anárquico .......................................6 
5.4.4.1 Violência exacerbada ........................................................................ 6 
5.4.4.2 Chicago – 1887 .................................................................................. 6 
5.4.4.3 Itália – 1900 ....................................................................................... 6 
5.4.4.4 Brasil - 1917 ....................................................................................... 6 
20/08/2011 ..... 6 
5.4.5 Argumento Histórico..........................................................................6 
5.4.5.1 Força material .................................................................................... 6 
5.4.5.2 Capacidade econômica ..................................................................... 6 
5.4.6 Evolução das Formas de Atuação do Poder ....................................6 
5.4.6.1 Fatores ............................................................................................... 6 
5.4.6.2 Direito................................................................................................. 6 
5.4.7 Poder Jurídico X Poder Legítimo (Weber) ........................................6 
5.4.7.1 Poder Tradicional (Weber) ................................................................. 6 
5.4.7.2 Poder Carismático (Weber) ............................................................... 6 
5.4.7.3 Poder Racional (Weber) .................................................................... 7 
5.4.8 Habermas ..........................................................................................7 
5.4.9 Burdeau .............................................................................................7 
22/08/2011 ..... 7 
6 Sociedades Políticas .............................................................. 7 
6.1 Objetivo e Surgimento .................................................................. 7 
6.1.1 Fillipo Carli.........................................................................................7 
6.1.1.1 Sociedades - fins não determinados - difusos ................................... 7 
6.1.1.2 Sociedades - fins determinados - voluntários .................................... 7 
6.1.1.3 Sociedades - fins determinados - involuntários ................................. 7 
6.2 Quanto à finalidade, as sociedades podem ser: ........................... 7 
6.2.1 Sociedades de fins particulares ........................................................7 
6.2.2 Sociedades de fins gerais (políticas) ................................................7 
6.2.2.1 Família ............................................................................................... 7 
6.2.2.1 Estado ................................................................................................ 7 
II - ESTADO ................................................................................ 8 
1 Origem e Surgimento ............................................................. 8 
1.1 Etimologia .................................................................................... 8 
2 Originalidade do termo........................................................... 8 
2.1 Maquiavel .................................................................................... 8 
2.2 Dallari .......................................................................................... 8 
2.3 Carl Schmitt ................................................................................. 8 
3 Formas de Surgimento do Estado ......................................... 8 
3.1 Forma originária - Estado ............................................................. 8 
3.1.1 Formação natural e espontânea do Estado .....................................8 
3.1.2 Formação contratual do Estado ........................................................8 
3.1.2.1 Origem familiar ou patriarcal (FILMER) ............................................. 8 
3.1.2.2 Origem em atos de força, violência ou conquista (OPPENHEIMER) 8 
3.1.2.3 Origem em causas econômicas ou patrimoniais (PLATÃO) ............. 8 
3.1.2.4 Origem da família, da propriedade privada e do Estado (MARX e 
ENGELS) ....................................................................................................... 8 
3.2 Forma Derivada - Estado ............................................................. 8 
3.2.1 Fracionamento do Estado .................................................................8 
3.2.2 União dos Estados ............................................................................8 
3.3 Formas Atípicas de constituição de Estado .................................. 8 
27/08/2011 ..... 9 
4 Evolução Histórica do Estado ............................................... 9 
4.1 Estado Antigo (Oriental ou Teocrático) ......................................... 9 
4.2 Estado Grego ............................................................................... 9 
4.3 Estado Romano ........................................................................... 9 
4.4 Estado Medieval (Feudal) ............................................................ 9 
4.5 Estado Moderno........................................................................... 9 
4.5.1 Surgimento da Burguesia .................................................................9 
4.5.2 Traços Característicos do Estado .....................................................9 
29/08/2011 ..... 9 
5 Soberania ................................................................................ 9 
5.1 Breve Histórico Sobre o Conceito de Soberania ........................... 9 
5.1.1 Grécia e Roma Antiga ...................................................................... 9 
5.1.2 Idade média .................................................................................... 10 
5.1.3 Jean Bodin – 1576 ......................................................................... 10 
5.1.4 Rosseau – 1762 ............................................................................. 10 
5.2 Conceito de Soberania .............................................................. 10 
5.3 Características da Soberania ..................................................... 10 
5.3.1 Una ................................................................................................. 10 
5.3.2 Indivisível ........................................................................................ 10 
5.3.3 Inalienável ...................................................................................... 10 
5.3.4 Imprescritível .................................................................................. 10 
5.4 Titularidade do Poder Soberano ................................................ 10 
5.4.1 Teorias Teocráticas ........................................................................ 10 
5.4.2 Teorias Democráticas .................................................................... 10 
5.5 Brasil - constituições ..................................................................10 
5.5.1 Constituição de 1824...................................................................... 10 
5.5.2 Constituição de 1891...................................................................... 10 
5.5.3 Constituição de 1934...................................................................... 10 
5.5.4 Em 1937 ......................................................................................... 10 
5.5.5 Em 1946 ......................................................................................... 10 
5.5.6 Em 1967 / EC 1969 ........................................................................ 10 
5.5.7 Constituição de 1988...................................................................... 10 
5.5.7.1 Soberania popular ........................................................................... 10 
5.5.7.2 Independência nacional ................................................................... 10 
5.5.7.3 Soberania nacional .......................................................................... 10 
03/09/2011 ... 11 
6 Território ............................................................................... 11 
6.1 Conceito advindo do Estado Moderno ........................................ 11 
6.1.1 Soberania sobre Determinado Território........................................ 11 
6.1.2 Corrente Sobre o Papel do Território ............................................. 11 
6.2 O Estado e o Seu Território ....................................................... 11 
6.2.1 Relação de domínio ....................................................................... 11 
6.2.2 Direito Real Institucional ................................................................ 11 
6.2.3 Discussão Acerca do Poder do Estado Sobre o Território ............ 11 
6.3 Propriedade Privada X Propriedade do Estado .......................... 12 
6.4 Teoria de Classificação do Território .......................................... 12 
6.4.1 Território-Patrimônio: Estado Medieval .......................................... 12 
6.4.2 Território-Objeto: Relação de Domínio .......................................... 12 
6.4.3 Território-Espaço: Direito Caráter Pessoal .................................... 12 
6.4.4 Território-Competência: Kelsen ..................................................... 12 
6.5 Características Gerais ............................................................... 12 
6.5.1 Não existe estado sem território .................................................... 12 
6.5.2 Limite para ação soberana do estado ............................................ 12 
6.5.3 Elemento constitutivo do estado (fim social) ................................. 12 
6.6 Princípio .................................................................................... 12 
6.6.1 Impenetrabilidade ........................................................................... 12 
• Aspecto positivo - Impenetrabilidade ........................................................ 12 
• Aspecto negativo Impenetrabilidade ......................................................... 12 
6.7 Extensão Territorial .................................................................... 13 
6.7.1 Limitação Marítima ......................................................................... 13 
6.7.2 Limitação Espaço Aéreo ................................................................ 13 
6.8 Declaração de princípios jurídicos .............................................. 13 
05/09/2011 ... 13 
Prova individual – 25 pontos .................................................. 13 
10/09/2011 ... 13 
7 Povo ...................................................................................... 13 
7.1 Histórico .................................................................................... 13 
7.1.1 Grécia ............................................................................................. 13 
7.1.2 Roma .............................................................................................. 13 
7.1.3 Idade Média .................................................................................... 13 
7.1.4 Estado Moderno ............................................................................. 14 
7.1.4.1 Monarquia ........................................................................................ 14 
7.1.4.2 Revolução Francesa ........................................................................ 14 
SUMÁRIO – TGEstado 
 
 
iii 
7.1.5 Estado Democrático de Direito ...................................................... 14 
7.2 Conceituação de Nação – Objetiva/Subjetiva ............................. 14 
7.2.1 Objetivista....................................................................................... 14 
7.2.2 Subjetivista ..................................................................................... 14 
7.3. Conceituação Jurídica de Povo ................................................. 14 
7.4 Distinção entre os dois aspectos ................................................ 14 
7.4.1 Aspecto Subjetivo .......................................................................... 14 
7.4.2 Aspecto Objetivo ............................................................................ 14 
7.5 Cidadão ..................................................................................... 14 
7.6 Característica jurídicas do povo ................................................. 14 
12/09/2011 ... 14 
8 Finalidades e Funções Estado ............................................. 14 
8.1 Teorias para explicar a Finalidade do Estado ............................. 15 
8.1.1 Fins Objetivos do Estado ............................................................... 15 
8.1.2 Fins Subjetivos do Estado ............................................................. 15 
8.2 Teorias para explicar os Objetivos do Estado ............................. 15 
8.2.1 Fins Expansivos ............................................................................. 15 
• Fins Expansivos Utilitários ....................................................................... 15 
• Fins Expansivos Éticos ............................................................................ 15 
8.2.2 Fins Limitados ................................................................................ 15 
• Estado de Polícia ..................................................................................... 15 
• Estado Liberal .......................................................................................... 15 
• Estado de Direito ...................................................................................... 15 
8.2.3 Fins relativos ou Teoria Solidarista ................................................ 15 
8.3 Teoria para Explicar o Papel do Estado ...................................... 15 
8.3.1 Fins exclusivos/essenciais ............................................................. 15 
8.3.2 Fins concorrentes/integrativos ....................................................... 15 
9 Poder do Estado/Estatal ....................................................... 16 
9.1 Jellinek: Poder ........................................................................... 16 
9.2 Kelsen: Poder ............................................................................ 16 
9.3 Teoria Moderna do Poder .......................................................... 16 
10 Conceito de Estado ............................................................ 16 
10.1 Dallari: Estado.......................................................................... 16 
17/09/2011 ... 16 
Trabalho em grupo – 10 pontos .............................................. 16 
19/09/2011 ... 16 
11 Conceito de Povo ............................................................... 16 
11.1 Dallari: Povo ............................................................................16 
III - ESTADO E DIREITO ........................................................... 17 
1 Personalidade jurídica do Estado........................................ 17 
1.1 Contratualistas ........................................................................... 17 
1.1.1 Savigney......................................................................................... 17 
1.1.2 Kelsen ............................................................................................ 17 
1.1.3 Realista .......................................................................................... 17 
1.1.4 Gerber ............................................................................................ 17 
1.1.5 Jellinek ........................................................................................... 17 
1.1.6 Duguit ............................................................................................. 17 
2 Relação entre Estado, Direito e Política .............................. 17 
2.1 Aspecto Político ......................................................................... 18 
2.1.1 Necessidade x Possibilidade ......................................................... 18 
2.1.2 Indivíduos x Coletividade ............................................................... 18 
2.1.3 Liberdade x Autoridade .................................................................. 18 
3 Estado x Nação ..................................................................... 18 
3.1 Sociedade .................................................................................. 18 
3.2 Comunidade .............................................................................. 18 
3.3 Diferenças entre sociedade e comunidade ................................. 18 
24/09/2011 ... 19 
4 Mudança do Estado por Reforma e por Revolução ............ 19 
4.1 Para se alcançar os resultados, fim proposto: ............................ 19 
4.2 Reforma .................................................................................... 19 
4.3 Revolução ................................................................................. 19 
4.4 Critérios para alcançar os fins da revolução ............................... 19 
4.4.1 Legitimidade ................................................................................... 19 
4.4.2 Utilidade .......................................................................................... 19 
4.4.3 Proporcionalidade .......................................................................... 19 
IV - ESTADO E GOVERNO ....................................................... 20 
1 Formas de governo............................................................... 20 
1.1 Teorias ...................................................................................... 20 
1.1.1 Aristóteles ....................................................................................... 20 
1.1.2 Maquiável ....................................................................................... 20 
2 Ciclos de Governo ................................................................ 20 
2.1 Montesquieu .............................................................................. 20 
2.2 Formas Modernas de Governo - Típicas .................................... 20 
2.3 Monarquia ................................................................................. 20 
2.3.1 Tipos de Monarquias ...................................................................... 20 
2.3.1.1 Monarquias Absolutas – Luiz XIV .................................................... 20 
2.3.1.2 Monarquias Constitucionais ............................................................. 20 
2.3.2 Características Fundamentais da Monarquia ................................ 20 
2.3.2.1 Vitaliciedade .................................................................................... 20 
2.3.2.2 Hereditariedade ............................................................................... 21 
2.3.2.3 Irresponsabilidade ........................................................................... 21 
2.3.3 Argumentos Favoráveis ................................................................. 21 
2.3.4 Argumentos Contrários .................................................................. 21 
26/09/2011 ... 21 
2.4 República .................................................................................. 21 
2.4.1 Surgimento da República ............................................................... 21 
2.4.2 Características Gerais da República ............................................. 21 
2.4.2.1 Temporariedade .............................................................................. 21 
2.4.2.2 Eletividade ....................................................................................... 21 
2.4.2.3 Responsabilidade ............................................................................ 21 
3 Sistemas políticos de Governo ............................................ 21 
3.1 Parlamentarismo ....................................................................... 21 
3.1.1 Histórico .......................................................................................... 21 
3.1.2 Surgimento do Primeiro Ministro .................................................... 22 
3.1.3. Principais Características do Parlamentarismo ............................ 22 
3.1.3.1 Chefe de Estado x Chefe de Governo ............................................. 22 
• Chefe de Estado ....................................................................................... 22 
• Chefe de Governo .................................................................................... 22 
3.1.3.2 Chefia do Governo com Responsabilidade Política ........................ 22 
3.1.3.3 Possibilidade de Dissolução do Parlamento ................................... 22 
01/10/2011 ... 22 
3.1.4 Classificação do Sistema Parlamentarista .................................... 22 
3.1.4.1 Monista ............................................................................................ 22 
3.1.4.2 Dualista ............................................................................................ 22 
3.1.5 Regime de Gabinete ...................................................................... 22 
3.1.6 Regime de Assembleia .................................................................. 22 
3.1.7 Defensores do Parlamentarismo ................................................... 22 
3.1.8 Críticos do Parlamentarismo .......................................................... 23 
3.1.9 Parlamentarismo Inglês ................................................................. 23 
3.1.9.1 Eleição Distrital ................................................................................ 23 
3.1.9.2 Periodicidade ................................................................................... 23 
3.2. Presidencialismo ...................................................................... 23 
3.2.1 Distinção Fundamental .................................................................. 23 
3.2.2 Características fundamentais do Presidencialismo ....................... 23 
03/10/2011 ... 23 
3.3 Parlamentarismo no Brasil ......................................................... 23 
3.4 Semipresidencialismo ................................................................ 23 
3.5 Presidencialismo no Brasil ......................................................... 23 
3.6 Formas Mistas de Sistemas de Governo .................................... 24 
3.7 Sistema Semipresidencialista .................................................... 24 
3.8 Sistema Diretorial ou governo de Assembleia ............................ 24 
SUMÁRIO – TGEstado 
 
iv 
4. Tendências Atuais para Implementação nos Sistemas 
de Governo (Dallari) ................................................................24 
4.1 Racionalização do Governo ....................................................... 24 
4.2 Fortalecimento Democrático do Governo ................................... 24 
5 Formas de Estado ................................................................ 24 
5.1 Estados Unitários ....................................................................... 24 
08/10/2011 ... 25 
5.2 Estado Regional......................................................................... 25 
5.3 Estado Autônomo ...................................................................... 25 
6 Confederação de Estados .................................................... 25 
6.1 Objetivo ..................................................................................... 25 
6.2 Confederações importantes ....................................................... 25 
7 Estado Federal ...................................................................... 26 
7.1 Federação – Foedus-Pacto, Aliança ........................................... 26 
7.2 Histórico:.................................................................................... 26 
7.3 Características da Federação: ................................................... 26 
10/10/2011 26 
Recesso Dias das Crianças .................................................... 26 
15/10/2011 ... 26 
8 Federalismo Brasileiro ......................................................... 26 
8.1 Constituição de 1824 ................................................................. 26 
8.2 Constituição de 1891 ................................................................. 27 
8.3 Campos Salles Assume como Presidente .................................. 27 
8.4 Constituição de 1934 ................................................................. 28 
8.5 Constituição de 1937 ................................................................. 28 
8.6 Constituição de 1946 ................................................................. 28 
8.7. Constituição de 1967 ................................................................ 28 
17/10/2011 ... 28 
Prova individual – 25 pontos .................................................. 28 
22/10/2011 ... 28 
ENEM ........................................................................................ 28 
24/10/2011 ... 29 
BLOCOS ECONÔMICOS ......................................................... 29 
1 União Européia ..................................................................... 29 
1.1 Direito Comunitário .................................................................... 29 
1.2 Supranacionalidade ................................................................... 29 
1.3 Competência Exclusiva e Concorrente ....................................... 30 
1.4 Comunidade .............................................................................. 30 
2 NAFTA: North American free trade agrément. .................... 30 
3 MERCOSUL ........................................................................... 30 
3.1 Intergovernabilidade................................................................... 30 
3.2 Características do Mercosul ....................................................... 30 
3.3 Constituição Dualista ................................................................. 30 
3.4 Constituição Monista .................................................................. 30 
29/10/2011 ... 31 
ESTADO DEMOCRÁTICO ........................................................ 31 
1 Surgimento no século XVIII ................................................. 31 
2 Base: Poder do povo ............................................................ 31 
3 Democracia moderna x Democracia na Grécia Antiga ....... 31 
4 Movimentos históricos que construíram os princípios 
da Democracia ......................................................................... 31 
4.1 Revolução Inglesa ..................................................................... 31 
4.2 Revolução Americana ................................................................ 31 
4.3 Revolução Francesa .................................................................. 31 
5 Princípios do Estado Moderno Democrático ...................... 31 
5.1 Princípio da Supremacia da Vontade Popular ............................ 31 
5.2 Princípio da Preservação da Liberdade ...................................... 32 
5.3 Princípio da Igualdade de Direitos .............................................. 32 
6 Formas de exercício da Democracia ................................... 33 
6.1 Democracia Direta ..................................................................... 33 
6.2 Democracia Semidireta .............................................................. 33 
6.2.1 Referendo ....................................................................................... 33 
6.2.2 Plebiscito (segundo Thiago, Prebiscito) ......................................... 33 
6.2.3 Iniciativa popular ............................................................................ 33 
6.2.4 Veto popular (Não existe no Brasil) ............................................... 33 
6.2.5 Recall (Não existe no Brasil) .......................................................... 33 
31/10/2011 ... 34 
Prova Supletiva ............................................................................... 34 
05/11/2011 ... 34 
6.3 Democracia Participativa ........................................................... 34 
6.4 Democracia Representativa ....................................................... 34 
6.4.1 Mandato Imperativo (Idade Média) ................................................ 34 
6.4.2 Características do Mandato Político .............................................. 34 
ESTADO CONSTITUCIONAL ................................................... 34 
1 Origem do Constitucionalismo ............................................ 34 
2 Fundamentos do Constitucionalismo ................................. 35 
2.1 Supremacia do indivíduo ........................................................... 35 
2.2 Necessidade de limitação do poder ........................................... 35 
2.3 Racionalização do poder ........................................................... 35 
3 Etapas do Constitucionalismo ............................................. 35 
3.1 Constituição Material ................................................................. 35 
3.2 Constituição Formal ................................................................... 35 
4. Declaração dos Direitos Humanos ..................................... 35 
07/11/2011 ... 35 
AUTOCRACIA .......................................................................... 35 
1 Manifestações de Autocracia ............................................... 35 
1.1 Ditadura..................................................................................... 35 
1.2 Despotismo e Tirania ................................................................. 35 
1.3 Estado de Polícia ....................................................................... 35 
1.4 Regimes de Exceção ................................................................. 35 
1.5 Autoritarismo ............................................................................. 35 
2 Autoritarismo x Totalitarismo .............................................. 35 
3 Separação de Poderes ......................................................... 35 
3.1 Histórico .................................................................................... 35 
3.1.1 Aristóteles ....................................................................................... 35 
3.1.2 Marsílio de Pádua .......................................................................... 36 
3.1.3 John Lock .......................................................................................36 
3.1.4 Montesquieu ................................................................................... 36 
4 Sistema Utilizado nas Constituições Modernas ................. 36 
4.1 Legislativo ................................................................................. 36 
4.2 Executivo ................................................................................... 36 
4.3 Judiciário ................................................................................... 36 
 
NOTAS DE AULAS – TGEstado TEORIA GERAL DO ESTADO 
 
 
1 
01/08/2011 
TEORIA GERAL DO ESTADO 
Bibliografia 
BONAVIDES, Paulo. Do Estado liberal ao Estado social. São Paulo: 
Malheiros 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria geral do Estado. 
São Paulo: Saraiva. 
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria do Estado: introdução. Belo 
Horizonte. Del Rey. 
www.migalhas.com.br 
06/08/2011 
1 Introdução 
É anterior às noções e teorias modernas do Direito, concentram 
várias outras disciplinas além do direito para entender o efeito 
jurídico. 
 
2 Noção básica da TGE 
Disciplina síntese que condensa conhecimentos jurídicos, 
filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos e 
psicológicos. 
 
3 História 
3.1 Século XIX 
Alemanha 
 
3.2 Idade média 
Há relatos de estudos, mas sem sistematização. 
 
3.3 Maquiável 
Século XVI - primeira vez que houve ruptura entre o poder divino e o 
poder humano. Relações humanas com o objetivo de conquistar o 
poder. 
Após Maquiável, houve outros autores que tentaram romper com o 
laço divino: Hobbes (o homem é naturalmente ruim), Montesquie, 
John Locke, Jacques Rousseau (o homem é naturalmente bom) 
 
3.4 Gerba e Jellinek – 1900 
Alemães que desenvolveram ideias da TGE em todas as suas 
interações. 
 
4 Relação da TGE Com a Ciência Política 
4.1 Alteração acadêmica – 1994 
 
4.2 Ciência Política – Weber 
Estabeleceu conceito de ciência, o que é burocracia. A ciência 
política preocupa-se em estudar fenômenos (objeto) de determinada 
cultura. 
 
4.3 Objeto da TGE 
O Estado (com todas as particularidades e peculiaridades. O 
conceito de Estado depende da visão do estudioso) 
 
4.4 Perspectiva do estudioso 
4.4.1 Filosofia do Estado 
Explicar os motivos internos dos seres humanos para formar o 
Estado. 
 
4.4.2 Sociologia do Estado 
O Estado como garantia do bem estar social 
 
4.4.3 Realidade normativa 
O Estado criado pelo direito para realizar fins jurídicos 
SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
2 
I - SOCIEDADE 
1 Origem da sociedade 
1.1 Sociedade natural 
É imanente ao ser humano - Ato de escolha, instinto natural de se 
associar aos iguais 
 
1.2 Aristóteles – IV A.C. 
Primeira vez que o homem é visto como ser natural, interagindo na 
pólis – ser político por natureza humana. 
Só um indivíduo de natureza vil ou superior ao homem procuraria 
viver isolado, sem que a isso fosse constrangido 
Os animais se unem por instinto, por defesa e não por serem 
racionais. 
 
1.3 Cícero – I A.C. 
A espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida 
errante, mas com uma disposição que mesmo na abundância de 
todos os bens, a leva a procurar o apoio comum. 
 
1.4 Santo Tomás de Aquino 
Seguidor de Aristóteles – além de político, o homem é social. 
 
2 Vida solitária 
A vida solitária é exceção: 
 
2.1 Excelentia Naturae 
Pessoas extremamente virtuosas que podem viver sozinhos, 
isolados. Conhecem a vida social, mas o sentimento interno é de se 
isolarem. 
 
2.2 Corruptio Naturae 
Pessoas com problemas mentais que tem seu próprio universo. 
 
2.3 Mala Fortune 
O azar, tragédia, o náufrago, ilha deserta. 
 
2.4 Raneletti 
Autor da modernidade 
O homem sempre viveu em sociedade. É induzido por uma 
necessidade natural, porque o associar-se com os outros seres 
humanos é para ele condição essencial de vida. 
 
3 Contratualistas 
Autores que se opõe aos adeptos do fundamento natural da 
sociedade. Afirmam que a sociedade é produto de acordo de 
vontade, de um contrato hipotético celebrado entre os homens. 
Apesar da diversidade contratualismos, o ponto comum entre eles é 
a negativa do impulso associativo natural somente pela vontade 
humana. 
 
3.1 Platão 
“A República” – Utopias 
Refere-se a uma organização social construída racionalmente sem 
constar qualquer menção a existência de uma sociedade natural 
 
3.2 Hobbes 
Primeiro autor contratualista – “O Leviatã” – 1651. 
O Estado é criado porque um homem tem medo do outro. No estado 
de natureza, os homens são egoístas, inclinados à agressão e 
insaciáveis. 
SOBERANOS X SÚDITOS. 
 
3.2.1 Estado de Natureza 
Estágios mais primitivos da história e também a desordem que se 
verifica sempre que os homens não têm suas ações reprimidas, seja 
pela voz da razão ou pela presença de instituições políticas 
eficientes. 
 
3.2.2 Guerra de todos contra todos 
No estado de natureza, os homens são egoístas, inclinados a 
agressão e insaciáveis. São condenados a uma vida animalesca, 
repulsiva e breve, acarretando a guerra de todos contra todos. 
Todos vivem com medo de que o outro venha a tomar-lhe os bens 
ou causar-lhe algum mal e acaba por atacar antes de ser atacado. 
 
3.2.3 Leis Fundamentais da Natureza 
Apesar de suas paixões más, o homem é racional e descobre os 
princípios que deve seguir para sair do estado de natureza e 
estabelecer o estado social 
• O homem sempre deve lutar pela paz e quando não consegui-la 
deve usar todas as vantagens da guerra. 
• Liberdade na mesma medida 
 
3.2.4 Celebração do Contrato Social 
Múltipla transferência do direito 
A razão humana interfere e celebra o contrato social, estabelecendo 
a vida em sociedade, sendo o Estado, o poder que manterá os 
homens dentro dos limites consentidos com direitos e deveres. 
NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 
 
 
3 
08/08/2011 
3.2.5 Teórico do Absolutismo 
O poder soberano não deve ter limites 
Contrato social, ou seja, a sociedade nasce de um ato da vontade 
humana 
 
3.3 John Locke 
Inglês, contratualista, contrário ao absolutismo. 
Teórico/filósofo da Revolução Norte Americana. 
Não sustentava o contratualismo puro devido a sua concepção 
cristã. Estava mais próximo de Aristóteles e São tomás de Aquino. 
 
3.4 Montesquieu 
“Do Espírito das Leis” – obra que começa a separação das leis 
Para ele o ser humano é naturalmente bom, ninguém procuraria 
atacar e a paz seria natural. Para ele existem a leis naturais que 
levam o homem à vida em sociedade. 
 
3.4.1 Leis naturais que conduzem a vida em sociedade: 
3.4.1.1 Desejo de paz 
Se vamos viver com o outro, devemos estabelecer formas de viver 
em paz. 
 
3.4.1.2 Cooperação 
Ajuda mútua para facilitar a vida em sociedade, principalmente na 
procura por alimentos. 
 
3.4.1.3 Atração entre os sexos opostos 
Pelo encanto e pela necessidade recíproca. 
 
3.4.1.4 Desejo de viver em comunidade 
Opção da vontade humana, de acordo com a consciência que os 
homens têm do seu estado e de sua condição. 
Essas são as 4 formas embrionárias para viver em sociedade, 
passam a se sentir fortes, a igualdade desaparece, e o estado de 
guerra começa. Dessa forma sem um governo nenhuma sociedade 
poderia subsistir. 
 
3.5 Jean Jacques Rousseau 
Liberdade e igualdade – “O Contrato Social” – 1762 
Filósofo da Revolução Francesa – os seres humanos optam por 
viver em sociedade. 
O homem é bom 
A ordem é um direito sagrado que serve de base aos demais 
direitos – estabelecimento da igualdade através de regras, o Estado 
quem as determina. 
 
3.5.1 Pacto fundamental 
Supre asdesigualdades físicas por convenção e direito. 
 
3.5.2 Vontade geral 
Síntese das vontades individuais. 
Ideias correlatas: vontade popular, reconhecimento de liberdade 
natural com busca de igualdade. Sou livre, mas se outorgo devo 
respeitar. 
O Estado é decorrência da vontade geral, é a síntese das vontades 
= Constituição do Estado para estabelecer as regras. 
 
4 Concepção atual 
Mistura as duas teorias: contratualistas + natureza humana) : 
Sociedade = necessidade natural + consciência e vontade humana 
(a opção por viver em sociedade) 
 
5 Elementos Característicos da Sociedade 
5.1 Evolução - Pluralismo Social 
A evolução das revoluções homem x natureza resultou no 
pluralismo social, diversos papéis. Com os meios de controle e 
aproveitamento da natureza, as sociedades simples se tornaram 
mais complexas. 
Para um agrupamento humano ser uma sociedade, as 
características são: 
• Finalidade ou valor social 
• Manifestação de conjuntos ordenados 
• Poder social 
 
5.2 Finalidade ou valor social 
Estabelecer um objetivo da sociedade para determinar que a 
reunião de pessoas seja uma sociedade. 
 
5.2.1 Deterministas 
Pontos negativos: descrença em mudanças qualitativas 
Negam a possibilidade de escolha por meio de um ato de vontade. 
O homem tem a vida social condicionada por certo fator e não há 
possibilidade de escolher um objetivo e de orientar a vida social 
para ele. 
A sociedade é fruto de todas as convenções e por isso é mera 
decorrência dos fatos. 
 
SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
4 
5.2.2 Finalistas 
Bem comum – “O bem comum consiste no conjunto de todas as 
condições de vida social que consintam e favoreçam o 
desenvolvimento integral da personalidade humana”. Papa João 
XXIII 
Há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem. A 
finalidade da sociedade é realizar o bem comum (bens materiais e 
valores importantes). 
Quando a sociedade está mal organizada, ela só promove o bem de 
uma parte dos integrantes e está afastada dos seus objetivos que 
justificam a sua existência. 
 
5.3 Manifestação de conjuntos ordenados 
5.3.1 Ordem Social e Ordem jurídica 
A Manifestações de conjuntos ordenado é quando os componentes 
de uma sociedade passam a se manifestar em conjunto para 
assegurar o objetivo almejado. 
Devem atender a três requisitos : reiteração, ordem e adequação. 
 
5.3.1.1 Reiteração 
Somente com a ação conjunta e reiterada, o todo social terá 
condições para a consecução dos seus objetivos (o bem comum 
dos integrantes da sociedade). 
Mesmo que os atos sejam praticados por um indivíduo, deve visar o 
bem comum e ter a aprovação do grupo. 
 
5.3.1.2 Ordem 
Para que haja o sentido de conjunto com objetivo a atingir, os atos 
praticados isoladamente precisam ser integrados harmonicamente e 
para isso precisam de ordem. Devido a diversidade de preferencias, 
aptidões é difícil assegurar ações humanas em função do mesmo 
fim. 
A crença exagerada na ciência levou ao cientificismo 
 
5.3.1.2.1 Cientificismo 
Tentativa de explicar os fenômenos, inclusive humanos, através da 
ciência. 
 
5.3.1.2.1 Durkheim 
Fatos sociais devem ser tratados como coisas. (para que seja 
possível tratá-los, estudados e dessa forma possam ser estudados 
pela ciência). 
Regras do Método Sociológico: Fatores psicológicos e fatos 
sociais compõem a matéria de vida social, que está sujeita a leis 
que lhe são próprias e que não se confundem com as leis da 
natureza. (Aos fenômenos humanos não podem ser aplicadas as 
leis naturais). 
Por isso foi desenvolvendo uma diferenciação entre duas ordens 
 
5.3.1.2.3 Diferenciação - Ordem da natureza x Ordem humana 
• Ordem da natureza 
Mundo físico – princípio da causalidade 
• Ordem humana 
Mundo ético (leis próprias para explicar a ordem, o agir humano)- 
princípio da imputação. 
 
5.3.1.2.4 Kelsen 
• Mundo físico ���� princípios da causalidade 
Se A é, B é – princípio da causalidade 
Sempre que tiver determinada ação, terá consequência 
determinada. 
Exemplo: se a água ferver, evapora. 
 
• Mundo ético ���� princípio da imputação 
Se A é, B deve ser – princípio da imputação 
Tem o estabelecimento de uma ordem que pode ou não ocorrer. 
Exemplo: se matar pode ou não ser preso. 
 
5.3.1.2.5 Fenômenos para entender a ordem social 
Teorias que se referem ao problema e através das quais se chega a 
compreensão do papel do direito na sociedade. 
 
• Unilateralidade da moral (Imperativa) 
A norma interna, se não cumprida, não ocorre nada com quem 
infringir. A sociedade não pode fazer nada, não pode punir. 
 
• Bilateralidade do direito (Imperativas-atributivos) 
A sociedade exige uma conduta e tem uma sanção a ser aplicada. 
 
• Convencionalismo social 
Normas, etiquetas sociais, mas que não podem ser obrigadas, pois 
falta atributividade, não podem ser confundidos com normas 
jurídicas e nem com normas morais. São unilaterais, mas só impõe 
exterioridade. 
 
• Normas Jurídicas x Normas Morais - Diferenças: 
Normas Jurídicas – têm atributividade 
Normas Morais – exigem interioridade, retidão de intenção, 
propósito bom. 
NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 
 
 
5 
13/08/2011 
5.3.1.3 Adequação 
Os indivíduos devem orientar suas ações para o bem comum 
Mas devem ter em conta as realidades sociais para que as ações 
estejam no mesmo sentido para atingir o bem comum e não sejam 
prejudicadas pela má utilização dos recursos sociais disponíveis. 
Críticas: a utilização inadequada dos meios produtivos e 
econômicos 
Não é fácil a consecução dessa coexistência de reiteração, ordem e 
adequação para garantir as manifestações ordenadas do conjunto. 
Isso leva a consideração de um dos problemas fundamentais da 
TGE, que é o poder social. 
 
5.4 Poder Social 
Problema importante para se entender todos os estudos sociais 
(organização e funcionamento da sociedade) 
 
5.4.1 Características úteis para identificação (Poder 
Social) 
5.4.1.1 Socialidade 
O poder é um fenômeno social e não pode ser explicado por fatores 
individuais. 
 
5.4.1.2 Bilateralidade 
Compreensão da fenomenologia do poder 
O poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades. Precisa 
da existência de vontades submetidas. 
Relação: isolamento / análise – isolamento de um fenômeno 
artificial para efeito de análise 
Processo: Estuda a dinâmica do poder - 
 
5.4.2 Anarquistas 
Negam a necessidade do poder social 
 
5.4.2.1 Grécia Antiga 
Adeptos já na Grécia Antiga - Séculos V e VI a.c 
 
5.4.2.2 Diógenes 
Cínicos (na figura de Diógenes) – Deve-se viver de acordo com a 
natureza, sem preocupar-se em obter bens, respeitar convenções, 
submeter às leis. 
Estoicos – Opostos aos cínicos, exaltam as virtudes morais e a vida 
espontânea em conformidade com a natureza. 
Epicurismo (baseado no prazer individual) – recusa das imposições 
sociais. Considerados anarquistas, embora não tenha chegado a 
uma clara condenação do poder social. 
 
5.4.3 Cristianismo 
Anarquismo com fundamentos bem diversos, apontados nos 
evangelhos inúmeras passagens que condenavam o poder de uns 
homens sobre outros. 
 
5.4.3.1 São Paulo 
“Epístola dos Romanos” – condena as tendências anarquistas do 
cristianismo primitivo e afirma que é dever do cristão a obediência à 
autoridade terrena e que todo poder vem de Deus. 
 
5.4.3.3 Santo Agostinho 
“Da Cidade de Deus” – Deus concedeu aos homens que 
dominassem os irracionais, não outros homens. 
 
5.4.3.4 Anarquia de Cátedra: León Duguit 
Diferença entre governante e governados foi construída 
historicamente sob a ação de elementos diversos. 
Anarquismo de pouca expressão prática. Nega a necessidadede 
legitimar o poder, pois esse é apenas um fato, apenas uma 
expressão de superioridade material. 
 
Existem duas para explicar a diferenciação entre governantes e 
governados: 
• Teorias religiosas 
Todas que revelam a presença de uma crença capaz de influir na 
ação humana. Há um sentimento místico na crença exagerada na 
soberania nacional, sindicalismo, greve geral 
• Teorias econômicas 
Indicam a predominância de um fator de natureza econômica na 
base de diferenciação entre governantes e governados 
 
Movimento Anarquista – Século XIX 
• Antecedente histórico: Willian Godwin 
Base da anarquia: O homem é bom e justo se não sofrer coação 
 
• Marx Stirner (Johan Kasper Schmidt) 
Atitude ultraindividualista 
O homem e seus fins são os únicos valores fundamentais. O 
Estado é mau porque limita, reprime e submete o indivíduo, 
obrigando-o a se sacrificar pela comunidade, por isso o terrorismo 
SOCIEDADE (I) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
6 
e a insurreição são justos por eliminarem as injustiças que o 
Estado comete. 
Estado é mau! Terrorismo e insurreição 
 
• Pierre Joseph Proudhon 
Usou inicialmente o termo “anarquista” 
Condenava a propriedade privada “toda propriedade privada é um 
roubo”. O poder político era um mal em si mesmo. Exerceu 
influência sobre vários movimentos proletários do século XIX. 
 
• Mikhail Bakuniw 
Anarquismo militante 
Sacrifício temporário da ordem pública para destruir o Estado 
Pregava a eliminação do Estado, da propriedade privada e da 
religião por serem expressões da primitiva natureza do homem. O 
Estado era um instrumento para manter a exploração dos pobres 
pelos ricos e também era mau para a classe dirigente, pois dava 
a ideia de superioridade, mas agia arbitrariamente contra eles 
quando necessitava. 
 
• Pioter Kropothin 
Anarquismo pela via pacífica. 
Introduziu concepções científicas na discussão de anarquismo, 
aproveitando as teorias de cooperação. 
A propriedade privada é equivocada pois as riquezas e os meios 
de produção pertencem a todos. 
A lei da cooperação leva à efetivação da máxima “não faça aos 
outros, o que não queres que te façam”. 
 
5.4.4 Fim/Decadência do movimento anárquico 
5.4.4.1 Violência exacerbada 
Foi perdendo adeptos ao mesmo tempo em que aumentava a 
agressividade dos grupos remanescentes. 
 
5.4.4.2 Chicago – 1887 
Quebra-quebra, atos terroristas 
 
5.4.4.3 Itália – 1900 
Assassinato do Rei Humberto I 
 
5.4.4.4 Brasil - 1917 
Greve geral de São Paulo 
20/08/2011 
O Poder Social é necessário para a vida em sociedade. 
 
5.4.5 Argumento Histórico 
A vontade preponderante ou de poder para preservar a unidade 
ordenada em função dos fins da sociedade. 
 
5.4.5.1 Força material 
Homens que tiveram o poder por serem considerados mais aptos 
fisicamente para defender o grupo 
 
5.4.5.2 Capacidade econômica 
Aqueles que acumularam certa quantidade de bens de que todos 
necessitavam e no período de escassez, submetiam os outros à sua 
vontade. 
 
5.4.6 Evolução das Formas de Atuação do Poder 
5.4.6.1 Fatores 
Acontecimentos sobrenaturais – Sempre que alguma coisa não 
podia ser explicada era admitido um poder desprovido de força 
material, como fonte do poder de entidade legal nas sociedades 
primitivas 
 
5.4.6.2 Direito 
“Direito dos Reis” – fruto da vontade divina 
O poder utiliza a força sem confundir-se com ela 
 
5.4.7 Poder Jurídico X Poder Legítimo (Weber) 
Legalidade do poder não coincide com legitimidade, assim como 
poder e direito também não se confundem. 
Legitimidade do poder, segundo Max Weber: 
 
5.4.7.1 Poder Tradicional (Weber) 
Independe da legalidade formal 
Monarquia – baseado nos costumes – tradição inglesa 
 
5.4.7.2 Poder Carismático (Weber) 
Contrário ao direito vigente 
Surge no seio da sociedade, encampado por um líder que muitas 
vezes age contrário ao direito vigente (CR) 
Lula – como líder metalúrgico (carismático) 
 
NOTAS DE AULAS – TGEstado SOCIEDADE (I) 
 
 
7 
5.4.7.3 Poder Racional (Weber) 
Entre a legalidade e legitimidade (apenas nesse caso) 
Mantem se equidistante entre povo e direito 
É exercido pelas autoridades investidas pela lei. É puramente 
formalista, pois se baseia apenas na origem do poder, sendo 
legítimo apenas por causa da origem, mesmo sendo exercido pela 
sociedade. 
 
5.4.8 Habermas 
Teoria Discursiva do Direito 
 
5.4.9 Burdeau 
Poder legítimo é poder consentido. 
Governante que utiliza a força a serviço do poder deve estar atento 
ao consentimento para não se tornar totalitário. 
O governo militar foi ilegítimo devido ao exílio e morte daqueles que 
se opunham ao regime militar. 
22/08/2011 
6 Sociedades Políticas 
Agrupamento de pessoas que com a soma de esforços buscam 
atingir um objetivo comum, mas que podem também buscar atingir 
objetivos específicos. 
Devem ter fim próprio, promover manifestações de conjunto 
ordenadas para a sua consecução e submeterem a um poder para 
atingir o bem comum. 
 
6.1 Objetivo e Surgimento 
6.1.1 Fillipo Carli 
Três grupos de sociedade: 
 
6.1.1.1 Sociedades - fins não determinados - difusos 
Sociedades que perseguem fins não determinados e difusos 
(objetivos diversos, Cujo modo de ser, não estão bem definidos). 
Exemplo: Família, cidade, Estado 
 
6.1.1.2 Sociedades - fins determinados - voluntários 
Sociedades que perseguem fins determinados e são voluntários. 
(a participação nelas é uma escolha consciente e livre) 
Exemplo: ONGs 
 
6.1.1.3 Sociedades - fins determinados - involuntários 
Sociedades que perseguem fins determinados e são involuntários. 
Seus membros participam dela por compulsão 
Exemplo: Igreja, Organização Militar 
 
6.2 Quanto à finalidade, as sociedades podem ser: 
6.2.1 Sociedades de fins particulares 
Fins determinados – participação por ato de vontade -. 
 
6.2.2 Sociedades de fins gerais (políticas) 
Não há determinação quanto ao fim e a participação não é um ato 
de vontade, ocupam-se da totalidade das ações humanas 
Ex. Estado 
 
6.2.2.1 Família 
Sociedade política de círculo restrito 
 
6.2.2.1 Estado 
É a primeira característica da sociedade política, constituída de fins 
gerais, estabelecimento de meios para realizar plenamente os seus 
objetivos. 
Indeterminação do objeto e participação involuntária 
ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
8 
II - ESTADO 
1 Origem e Surgimento 
1.1 Etimologia 
Status (estar firme) 
Situação permanente de convivência 
 
2 Originalidade do termo 
2.1 Maquiavel 
“O Príncipe” - 1513 
Primeira vez em que o termo Estado foi utilizado indicando uma 
sociedade política, por isso alguns autores não admitem a 
existência do Estado antes do século XVII. 
Para eles o termo Estado, não é somente o nome, mas a aplicação 
à sociedade política dotada de características bem definidas. 
 
2.2 Dallari 
Afirma que há três posições (teorias) fundamentais do surgimento 
do Estado. 
1ª) O Estado assim como a sociedade humana sempre existiu pois 
o homem sempre esteve integrado em organização social 
dotada de poder e com autoridade sobre o grupo. 
2ª) O Estado foi construído para atender as necessidades e 
pacificar a convivência do grupo. À medida que as relações se 
tornaram mais complexas, com uso da moeda, o Estado surgiu 
para garantir a paz e a convivência. Antes, a sociedade humana 
viveu sem o Estado durante certo período. Ele apareceu em 
diferentes lugares de acordo com as necessidades concretas de 
cada lugar. (é a mais aceita) 
3ª) O Estado é uma sociedade política dotada de certas 
características que só surgiu quando nasceu a ideia e a prática 
da soberania no séculoXVII. 
 
2.3 Carl Schmitt 
Conceito histórico (soberania – povo – território) 
O Estado é uma organização de pessoas dotada de certas 
características e depende do conceito histórico. 
Paz de Westfália – 1648 - surgimento do Estado como o 
conhecemos. O tratado de Westfália fixou os limites territoriais 
resultantes das guerras religiosas, principalmente a Guerra dos 
Trintas Anos movida pela França e aliados contra a Alemanha. 
 
3 Formas de Surgimento do Estado 
3.1 Forma originária - Estado 
Hoje essa forma é mais difícil, devido os problemas territoriais 
Parte do agrupamento de humanos sem integração em um Estado. 
 
3.1.1 Formação natural e espontânea do Estado 
Construção do estado a partir da união de pessoas com uma forma 
nunca visto antes, original. 
 
3.1.2 Formação contratual do Estado 
Elaboração de contrato entre os membros: diversas causas: 
 
3.1.2.1 Origem familiar ou patriarcal (FILMER) 
As grandes famílias foram a base para o estado Cada família 
primitiva se ampliou e deu origem ao Estado. 
 
3.1.2.2 Origem em atos de força, violência ou conquista 
(OPPENHEIMER) 
Estados criados para subjugar os povos conquistados, 
principalmente para a exploração econômica. 
 
3.1.2.3 Origem em causas econômicas ou patrimoniais 
(PLATÃO) 
Um estado de maior poder econômico subjugaria um Estado com 
menor poder econômico 
 
3.1.2.4 Origem da família, da propriedade privada e do 
Estado (MARX e ENGELS) 
Segundo Engels, o Estado surgiu porque a classe econômica 
dominante precisava garantir o respeito aos seus interesses como a 
propriedade privada. 
Origem no desenvolvimento interno da sociedade, o Estado é um 
germe que se constitui quando as sociedades alcançam forma 
complexa e tem absoluta necessidade do mesmo. 
 
3.2 Forma Derivada - Estado 
Surgimento de um novo Estado a partir de um Estado já existente. É 
o processo mais comum atualmente. 
 
3.2.1 Fracionamento do Estado 
O Estado originário não perde suas características para os novos 
estados. Perde em território e população. Os novos estados tem a 
constituição de novas leis. Exemplo: África após a 2ª guerra 
mundial - Congo, divido em 3, mas não perdeu sua identidade.; 
União Soviética, Iugoslávia. 
 
3.2.2 União dos Estados 
Estados que passam a conviver na mesma forma jurídica, cedem 
parte da sua autonomia e perdem a identidade. Exemplo: As 13 
colônias americanas que virou EUA. 
 
3.3 Formas Atípicas de constituição de Estado 
Não tem separação ou construção. Existe a imposição de uma 
forma diversa de um Estado em um território já existente. Exemplo: 
Vaticano, Israel 
 
Para se considerar um novo Estado, não existe uma regra. Deve 
existir o reconhecimento dos demais estados, mas principalmente 
que o novo Estado consiga agir com independência e manter a 
ordem jurídica. 
NOTAS DE AULAS – TGEstado ESTADO (II) 
 
 
9 
27/08/2011 
4 Evolução Histórica do Estado 
4.1 Estado Antigo (Oriental ou Teocrático) 
Características Fundamentais: Natureza unitária e religiosidade 
O Estado era uma unidade geral, sem divisão interior, nem territorial 
ou de funções. Não havia relacionamento interface entre os 
Estados. 
O monarca ou imperador era personificação da vontade divina e 
deveria dirigir o Estado conforme a ideia da igreja 
 
4.2 Estado Grego 
Cidade Estado – Polis (sociedade política de maior expressão) 
Ideal: autossuficiência, a autarquia, onde os pequenos burgos 
formavam uma cidade completa, com todos os meios de 
abastecimento. Era importante para manter a independência. 
 
4.3 Estado Romano 
Civitas – Originária das gens – organizações familiares que se 
expandiram e originaram o Estado 
Privilégio das famílias fundadoras 
Início do fim: Imperador Caracala (212), Edito de Milão (313) 
O Caracala unificou a nacionalidade dos povos conquistados para 
fins políticos, aumentar os adoradores dos deuses de Roma, 
aumentar os impostos. 
Edito de Milão assegurou a liberdade religiosa e o cristianismo 
perdeu força, o Estado romano tornou-se inseguro. 
 
4.4 Estado Medieval (Feudal) 
Características Fundamentais: 
• Cristianismo – universalidade 
Somente Deus é supremo para decidir as coisas da terra. A igreja 
se coloca como única para disseminar a vontade de Deus e 
nomear o imperador 
• Invasão dos bárbaros - comércio com o oriente (principal 
característica) 
Na baixa idade média não havia comércio. O Estado medieval 
perdeu força e com isso iniciou o Estado Moderno 
• Feudalismo - valorização da posse da terra – detentores da terra 
Confusão entre relações públicas e privadas: 
o Vassalagem 
Não era considerado uma coisa, tinham mais liberdade. Era um 
nobre ou pessoa que detinha posses mas não tinha terra e por 
isso se submetia ao sr. Feudal por comida e segurança. 
o Benefício 
O sr. Feudal passava a ter posse sobre o beneficiário, inclusive 
de vida, virava um escravo como parte integrante da terra. 
o Imunidade 
O sr. Feudal concedia imunidade de alguns impostos aos seus 
servos que produziam e plantavam. 
 
4.5 Estado Moderno 
Impulsionado pelo comércio, independência do sr. feudal, poder 
absoluto (rei) 
 
4.5.1 Surgimento da Burguesia 
Tira a arbitrariedade do sr. feudal 
 
Fatos Importantes: 
• Descobrimento de novas fontes de riqueza 
As navegações permitiam que as pessoas comercializassem, 
conhecessem novos lugares 
• Desenvolvimento do comércio 
• Revolução nos métodos de cultivo 
• Invenção da imprensa 
A Igreja Católica perdeu o monopólio, através da divulgação de 
livros, conhecimento 
• Invenção da Pólvora 
O sr. Feudal deixou de ser a única forma de segurança 
 
4.5.2 Traços Característicos do Estado 
Sainti-Romano – Soberania (poder de mandar) e Territorialidade 
(aonde mandar). 
Para existir o Estado moderno, precisava ter terra. 
A soberania impunha respeito sobre povo e estado, com poder de 
se fazer respeitar interno e externamente 
Elementos materiais: território e povo (alguém para obedecer) 
Elemento Formal: poder (soberania) 
29/08/2011 
5 Soberania 
(no território, eu mando e todos obedecem) 
Conceito controverso e de alta carga emocional 
Divergência doutrinária quanto à conceituação 
 
Pirâmide do Poder (Stein) 
 
• Direção do Estado (decisões políticas fundamentais) 
A cúpula política do Estado Moderno 
 
• Corpo do Estado (órgãos administrativos) 
Pessoas que agem em nome do estado, tornando real as 
decisões políticas. 
 
• Base do Estado (objeto do poder do estado) 
O povo que fundamenta o Estado 
 
5.1 Breve Histórico Sobre o Conceito de Soberania 
5.1.1 Grécia e Roma Antiga 
Ausência de oposição entre o poder do estado e demais poderes 
ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
10 
 
5.1.2 Idade média 
Oposição entre Rei X Senhor Feudal 
• Soberania relativa / Poder Supremo 
 
5.1.3 Jean Bodin – 1576 
“Les Six Livres de la République” 
Justificava o poder do rei de forma absoluta 
Summa Potestas – poder soberano 
“A soberania é o poder absoluto (direito divino dos reis) e perpétuo 
de uma república, palavra que se usa tanto em relação aos 
particulares, quanto em relação aos que manipulam todos os 
negócios de uma república.” 
O rei só se limitava às leis naturais e divinas 
Poder absoluto = Poder divino de Deus 
 
5.1.4 Rosseau – 1762 
“O Contrato Social”. Divide o conceito de soberania de Jean Bodin 
• Soberania Nacional: capacidade suprema de dominação 
pertence à nação (corpo amorfo) 
Acresce ao poder absoluto e perpétuo de Bodin 
• Soberania Popular: pertence a todos os membros da sociedade. 
A soberania é inalienável e indivisível. 
o inalienável - não é outorgada, não pode ser concedida para 
outros. 
o indivisível - vontade geral. 
 
5.2 Conceitode Soberania 
“É o poder que tem uma nação de organizar-se juridicamente e de 
fazer valer dentro do seu território a universalidade de suas 
decisões nos limites dos fins éticos de convivência.” (Miguel Reale) 
É o conceito mais completo, engloba a política e o jurídico. Poder do 
Estado de elaborar normas 
Expressão de unidade de uma ordem jurídica (validade e eficácia da 
ordem jurídica) assentadas em um povo. Poder que o Estado tem 
de elaborar normas jurídicas válidas que vinculasse ao 
comportamento da população (Kelsen) 
 
Conceito Político (exercício do poder pelo Estado) X Conceito 
Jurídico 
 
5.3 Características da Soberania 
5.3.1 Una 
Só existe uma soberania dentro de cada Estado/Território 
 
5.3.2 Indivisível 
Não é outorgada a outros entes senão o Estado soberano 
 
5.3.3 Inalienável 
Só é de direito daquele estado que a possui 
 
5.3.4 Imprescritível 
Não tem limite de prazo para ser exercido. 
 
5.4 Titularidade do Poder Soberano 
5.4.1 Teorias Teocráticas 
Deus – origem do poder soberano como vontade de Deus, quando 
o Estado é fundamentalista. 
 
5.4.2 Teorias Democráticas 
Povo - Sociedade – nação – povo. Passagem da nação para povo 
ocorreu com a Revolução Francesa. A Soberania se origina no povo 
 
5.5 Brasil - constituições 
5.5.1 Constituição de 1824 
Estado unitário – soberania nacional – voto censitário e indireto 
Voto censitário – comprovar posses 
 
5.5.2 Constituição de 1891 
Inseriu o conceito de República Federalista e o paradigma liberal 
Muitas ideias da Constituição Americana, começa o conceito de 
soberania popular. 
 
5.5.3 Constituição de 1934 
Ampliou o conceito de soberania popular ao introduzir cláusulas 
sociais 
 
5.5.4 Em 1937 
Estado Novo: estado unitário e o conceito de nacional 
Golpe de Estado 
 
5.5.5 Em 1946 
Soberania popular social democracia 
Retomado o conceito de soberania popular 
 
5.5.6 Em 1967 / EC 1969 
Soberania nacional acoplado ao estado unitário 
 
5.5.7 Constituição de 1988 
Reconstrução do conceito de soberania 
 
5.5.7.1 Soberania popular 
O povo como origem do poder (art. 4º) 
 
5.5.7.2 Independência nacional 
Norteador das relações internacionais 
O Brasil com independência para negociar internacionalmente 
 
5.5.7.3 Soberania nacional 
Marco ideológico da ordem 
Privilegiar os produtos internos 
NOTAS DE AULAS – TGEstado ESTADO (II) 
 
 
11 
 
03/09/2011 
6 Território 
Concepção natural – local de ação da soberania do estado 
 
O território e a Soberania são elementos 
caracterizadores do estado. O Estado para 
exercer a soberania precisa de povo e 
território. 
 
6.1 Conceito advindo do Estado Moderno 
6.1.1 Soberania sobre Determinado Território 
Possibilidade de exercício do poder. 
A afirmação da soberania sobre determinado território parece em 
princípio, uma diminuição, pois implica em reconhecer que o poder 
será exercido dentro daquele limite de espaço. Mas foi com essa 
delimitação que se pode assegurar a eficácia do poder e a 
estabilidade da ordem. A afirmação da noção de território foi uma 
decorrência histórica. 
 
6.1.2 Corrente Sobre o Papel do Território 
A maioria dos autores reconhecem o território como indispensável 
para a existência do Estado, mas alguns o consideram de forma 
diferente. 
• Elemento constitutivo essencial do estado (elemento material) 
Se não tiver território não tem estado. 
 
• Condição necessária exterior 
Manifestação, comprovação do exercício da soberania estatal 
sobre determinado estado. 
Para Burdeau é apenas o quadro natural onde os governantes 
exercem suas funções. 
 
Para Kelsen, a delimitação territorial é 
uma necessidade para permitir a 
vigência simultânea de várias ordens. 
Dessa forma, o território não chega a ser 
um componente do Estado, mas o 
espaço ao qual se define a validade da 
ordem jurídica estatal, pois, embora a 
eficácia de suas normas possa ir além 
dos limites territoriais, sua validade 
depende de um espaço certo, ocupado com exclusividade. 
 
6.2 O Estado e o Seu Território 
6.2.1 Relação de domínio 
O Estado atua como proprietário do território 
Direito real de natureza pública – 1ª teoria 
O estado tem o direito de dispor livremente do seu território, mas é 
limitado pela natureza dos fins sociais que o estado propõe. 
Em face da natureza do Estado e de sua finalidade, essa relação 
apresenta certas possibilidades e está sujeita a determinados 
princípios que não se aplicam à propriedade privada. Por isso deve 
reconhecer que se trata de uma figura jurídica especial. 
 
6.2.2 Direito Real Institucional 
Do Estado sobre o solo e o seu contexto (Burdeau) – 2ª teoria 
Existe conforme a expressão corrente, um direito real de natureza 
pública, exercido diretamente sobre o território, independente de se 
saber se ele é ocupado ou não. 
O Direito real é a diferenciação entre um domínio eminente, 
exercido pelo Estado sobre o território em geral e um domínio útil, 
exercido pelos proprietários de cada porção do território. 
 
6.2.3 Discussão Acerca do Poder do Estado Sobre o 
Território 
Outros autores opõem-se a essas teorias e negam a existência de 
uma relação de domínio, sustentando que do ponto de vista do 
direito público, o domínio exercido pelo Estado é expressão do 
poder de império. 
 
• Imperium 
o Estado/População (incide o poder) 
Imperium – mera decorrência do poder sobre o povo e por isso 
sobre o território. 
O poder de mando do estado através das normas jurídicas é o 
mesmo em relação população e território. 
O direito do Estado ao território é apenas um reflexo da 
dominação sobre as pessoas. É um direito reflexo e não 
subjetivo e por isso as invasões de território são consideradas 
ofensas à personalidade jurídica do Estado e não a violação de 
direito real. 
Nas partes desabitadas, o Estado poderia agir sempre que 
alguém ali estivesse mesmo de forma transitória. O território 
desabitado é considerado um espaço em que o poder do 
Estado pode manifestar-se de um momento para o outro. 
 
o Estado/Território 
Relação decorrente do poder sobre a população. 
É a terceira posição, criada por Raneletti para superar as 
deficiências das teorias anteriores. Sua base, é que o território 
é o espaço dentro do qual o Estado exerce o seu poder de 
império sobre as pessoas e coisas. 
ESTADO (II) NOTAS DE AULAS – TGEstado 
 
 
12 
Dessa forma, afasta-se a ideia de que o poder de império só se 
exerce sobre pessoas (JELLINEK), não existindo problema 
quanto às partes desabitadas. Ao mesmo tempo desaparece a 
dificuldade quanto à coincidência de domínios, inevitável, 
quando se pretender que o Estado tenha um direito real sobre 
o território. 
 
• Concepção de Território para Raneletti 
Delimitação do local onde o poder ou a soberania é exercida. 
 
6.3 Propriedade Privada X Propriedade do Estado 
• Domínio Eminente: direito do solo – propriedade do estado. 
• Domínio Útil: direito ao uso, gozo, disposição da propriedade de 
forma lícita – propriedade privada. 
 
6.4 Teoria de Classificação do Território 
(Paulo Bonavides) – Divisão do Estado 
 
6.4.1 Território-Patrimônio: Estado Medieval 
Um bem que o estado pode dispor livremente. 
Características do Estado medieval e com alguns reflexos em 
teorias modernas. Não faz diferenciação entre imperium e 
dominium, concebendo o poder do Estado sobre o território 
exatamente como o direito de qualquer proprietário sobre um 
imóvel. 
 
6.4.2 Território-Objeto: Relação de Domínio 
Direito real com estabelecimento de limite da finalidade social. 
Concebe o território como objeto de um direito real de caráter 
público. Embora com certas peculiaridades, a relação do Estado 
com seu território

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