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Escola de Frankfurt

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UNP
ALUNA: MICHELLE SANTIAGO SANTANA
MATRÍCULA: 201606301
ESCOLA DE FRANKFURT
DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO
PROFESSOR: HENRIQUE JOSÉ
A Escola de Frankfurt surgiu na Alemanha e com o advento do Nazismo seus criadores fugiram para os Estados Unidos onde caíram em um campo de estudo perfeito para sua Teoria Crítica.
A Teoria Crítica, que analisa a sociedade capitalista, consumista e manipulada pela mídia (tendo por trás grandes empresas), é extremamente atual. Desde a Revolução Industrial, com a possibilidade de fabricar muito mais em muito menos tempo através do uso das máquinas, tornou o mercado algo a ser explorado e mantido de uma forma cíclica. Ou seja, o consumo é direcionado para aquilo que é fabricado. Independentemente de sua qualidade ou preço.
Quanto menos tempo durar um produto, mais rápido o consumidor terá que comprar outro, portanto, até os bens de consumo de longa duração estão se transformando em produtos perecíveis. Equipamentos que poderiam durar ao menos 10 anos, são fabricados propositalmente para durar menos de 2 anos, a exemplo dos celulares.
Mesmo assim, é possível que a mídia convença o consumidor a comprar um novo aparelho de celular, ainda que o "antigo" esteja em prefeito estado.
Implantou-se definitivamente (pelo menos até agora) a Cultura de Massa ou a Indústria Cultural, onde em quase todos os terrenos da arte tudo passou a ser controlado pelos detentores do capital.
A partir do momento em que surgiram as novas tecnologias de reprodução da arte, a Xilogravura, a Prensa, a Fotografia, o Rádio e a TV , e outras áreas da arte como as artes plásticas, deixaram de ser apenas direito dos ricos e letrados. Passou-se a reproduzir as obras que antes só era possível ter uma, que muitas vezes estavam em um local de difícil acesso.
Ao contrário do que o Iluminismo pensava, as máquinas passaram a escravizar ainda mais os homens, que são como zumbis, induzidos ao consumo desenfreado de produtos de baixíssima qualidade, desde o supermercado mais simples, até o mais sofisticado.
Também na Alemanha na mesma época surgiu um movimento entre os artistas denominado Expresssionismo, em oposição ao Impressionismo, e em resposta à reprodução em massa de suas obras.
Com uma certa revolta, deixaram de pintar paisagens como se fossem fotografias reais, e retratos de pessoas (já que a fotografia foi inventada) e passaram a expor tudo de podre que estava acontecendo naquele momento escancarando os medos, as angústias e todos os sentimentos que não poderiam ser gritados ou falados publicamente. Muitos foram perseguidos pelo Nazismo, muitas obras foram trancadas (filme: Bastardos Inglórios) outras obras foram simplesmente destruídas, por mostrarem a verdade nua, crua e feia.
Esta "Revolução Capitalista" aconteceu em épocas distintas no mundo todo. Um exemplo: No Egito - quando o Presidente Nasser assumiu a presidência na década de 70 criou os produtos SHAABI - uma denominação para os produtos que seriam consumidos pela população, muito mais baratos e de qualidade duvidosa.
Hoje em todo o mundo nos vemos consumindo produtos tão baratos e descartáveis da China sendo praticamente impossível não consumir algo de lá. Uma jornalista fez uma experiência certa vez que era não usar, consumir ou comprar nada que fosse da China. Tal experimento não durou muito pois é inviável livrar-se desta dependência econômica.
A cultura sempre teve um papel extremamente importante nas revoluções populares, ainda é uma das únicas formas de protesto contra a políica vigente, e por isso mesmo os nossos atuais governantes do nosso país extinguiram o Ministério da Cultura, talvez por temerem toda a força que existe por trás do saber.
Como já ouvi um dia: "Os ignorantes são mais felizes". E para concluir digo que esta felicidade construída à base de Carnaval, Copa do Mundo, Olimpíadas, Futebol e Cerveja é mera ilusão.

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