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Resumo Direito do Trabalho

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RESUMO DIREITO DO TRABALHO – 1ª ETAPA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Primeiras noções de trabalho → escravidão (bíblia, Grécia antiga). Trabalho era sinônimo de castigo.
08 de maço dia internacional da mulher → isso porque 120 mulheres foram mortas lutando por salário igual ao dos homens.
01 de maio dia do trabalhado → primeira grande greve de Chicago.
*** Molas do Direito do trabalho: Salário e jornada. 
NATUREZA JURÍDICA
Primeira constituição a normalizar o direito do trabalho foi a mexicana em 1917.
Na nossa CF está dentro de Direitos Fundamentais (o que é fundamental é o direito ao trabalho digno) ***fica dento da CF para proteção.
E sua natureza jurídica? 
1 – Público → O grupo que defende, fala que não ou modificar (nem melhor, nem pior). Seria intangível, sendo que só o legislativo criaria. Fundamento no art. 9º CLT. 
2 – Privado → Pois existe autonomia de vontade entre empregado e empregador. As partes podem criar normas, mesmo que seja para prejudicar, o Estado não pode interferir.
3 – Misto → Um pouco de cada um acima, só não podendo ser mudado o art. 7º da CF. Posição mais adotado. Arts. 71 e 447 da CLT. 
4 – Único → é ele e ponto.
***Para o empregador é sempre privado. Para o empregado é sempre público.
Direito simplificado → Por tratar com pessoas leigas. Não existem nem honorários sucumbências. Art. 791 CLT.
Legislação simples → Para que todos entendam. 
Processo simples → Porque as partes não precisam estar acompanhadas de advogado, seja em qualquer grau, instância ou valor. 
***Exceção: súmula 425 TST → Considerada inconstitucional. Afirma que o jus postulant não abrangeria as hipóteses de ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
Art. 8º CLT usar a jurisprudência como fonte de Direito. 
1 – Heterônomas → O estado é fonte geradora (legislativo e executivo).
CLT é o maior exemplo de fonte derivado do executivo (decreto lei), só depois passou a ser lei federal ordinária.
Art. 884 CLT modificado por medida provisória do executivo. Mudou uma norma de ordem pública que só poderia ser feita pelo legislativo.
Competência exclusiva da união para regulamentar o direito do trabalho, exceto se houver autorização da união.
O executivo continua legislando em direito do trabalho nas Normas Regulamentadores. 
a) Ministério do trabalho → é o órgão fiscalizador, não é órgão do judiciário e sim do executivo, possui tripartição: Técnica, setorial e pública. Sua função é manter a ordem, preservar a parte teoricamente mais fraca (empregado).
Ele adita uma serie de normas, portarias. Ex: regulamentação do ponto eletrônico. Mas as normas mais importantes são as Normas Regulamentadoras, que cuidam da segurança e saúde do empregado. VIDE NR 36
***Lembrando que essa segurança resguarda não só o empregado, mas também o empregador e o Estado. 
As NR serão feitas e após são convocados os empregados e empregadores para dar dicas, opiniões, é feito um apanhado disso tudo e editada a NR inicial, essa vai ficar aberta para consulta pública, e só depois disso ela passará a ter força de lei.
*** NR’s 7, 8, 9, 10 e 15 são as mais importantes. 
O art. 189 CLT somente menciona a insalubridade e deixa para as NR’s resolver o restante.
Temos ainda as normas internacionais, que são os tratados e convenções
b) Tratados → Feitos entre dois ou mais estados (países) e Convenções → São feitos por órgãos dos países.
O que mais nos interessa é OIT (órgão dentro da ONU) que tem como objetivo erradicas a exploração e trabalho escravo e unificar o trabalho no mundo.
A convenção mais famosa é a 158, pois há uma discussão se estaria em vigor ou não. Nela fala que não pode haver dispensa sem justificativa (não estamos falando de Justa causa)
A discussão seria porque o Brasil referendou de forma errada e da surge a divergência entre sua vigência.
O governo lula a denunciou, mas o desembargador Jorge Luiz Solto, em sua decisão, afirma que até a denúncia foi errada e, por isso, ainda teria força supraconstitucional, então o STF foi acionado para dizer se esta em vigor ou não.
2 – Autônomas → Estão fora do estado.
Permite que as partes negociem entre si, desde que obedecendo aos princípios.
Art. 7º e 8º CF e art. 611 CLT – Tratam da Normatização Coletiva (possibilidade de patrões e empregados criarem normas). 
*** O contrato de trabalho faz lei entre as partes e não pode ser cancelado/ modificado, ainda, que verbal, somente podem ser modificados se não burlar o acordado e a lei.
a) Disposições contratuais art. 444 CLT → A primeira norma dentre essa liberdade estão às disposições contratuais que são cláusulas do contrato de trabalho que pode ser expresso verbal (só porque é verbal não quer dizer que não tem carteira assinada) ou Escrito ou tácito (isto é, que nem foi acordado, como o uso e costumes, alguma coisa que era eventual e agora é usual). 
A regra geral no Direito do Trabalho é ter o contrato verbal, há não ser que a lei exija, como por exemplo, no caso do contrato dos atletas e de experiência. 
b) Regulamento de empresa → autônomo (normalmente quem tem são grandes empresas).
E unilateral, saindo do empregador para o empregado. Estado não participa
Art. 7º, 4º e 461 CLT não pode haver diferenciação de salário, mas se exigir uma regra/critério claro especifico/ objetivo ai pode (Ex.: professor com doutorado ganha mais que um com mestrado)
Para virar lei entre as partes o contrato tem que ser publico e tem que estar registrado no Ministério Público do trabalho e emprego (no entanto. é muito difícil registrar o regulamento pelo excesso de burocracia)
c) Uso e costume → o que existe naquela região, desde que não seja prejudicial. Ex.: art. 460 CLT, horário de almoço do empregado rural.
d) Jurisprudência → Também faz regra no Direito do Trabalho. No Direito do Trabalho, o judiciário pode criar normas onde houver lacunas ou confusão. Por meio de súmulas, por exemplo. 
A súmula 450 TST criou uma multa. Não há crime sem que haja cominação legal anterior. Mas o TST pegou a multa do art. 137 e passou a aplicá-la no caso do art. 145 da CLT. O Tribunal entende que se o empregador não pagou antes de 2 dias das férias aplica a multa do pagamento em dobro, ainda, que o empregado tenha gozado de suas férias dentro do período permitido. É cláusula penal, logo sua criação é errada.
d) Negociações coletivas (acordos coletivo e convenções coletivas)→ instrumentos coletivos. É a possibilidade de empregadores e empregados criarem normas para vários funcionários. Tem prazo máximo determinado de dois anos e limitação territorial. O que difere os Acordos Coletivos de Trabalho das Convenções Coletivas de Trabalho é o número/ quantidade de pessoas envolvidas.
Acordos Coletivos de Trabalho envolvem normalmente um sindicado de empregados e um empregador, As partes não são obrigadas a acordarem. No entanto, o acordo coletivo se torna lei, se as partes acordarem. ***São teoricamente mais benéficos por serem mais específicos.
Se houve de um lado um sindicado de empregadores e de outro um sindicato de empregados, ai passa a ser Convenção Coletiva De Trabalho. 	 
e) Sentença Normativa → O sindicato empregado e o sindicato empregador não conseguem chegar a um denominador comum, o judiciário vai ser acionado para essa conclusão. “Dicidio coletivo” art. 114, §1º CF/88.
O resultado disso é um instrumento coletivo com prazo de dois anos. O objetivo é acabar com isso, pois não cabe ao Estado intervir. 
Polo ativo será sempre o sindicato dos empregados e o passivo o sindicato do empregador ou empresa.
***sindicato pode ser de dum município ou mais de um, pode ser do estado todo ou até nacional, o que não pode é ter mais de um na região representando aquela classe.
***Aplicação das normas →havendo duvida quanto a interpretação da norma deve-se interpretar de maneira mais favorável ao empregado. 
***foro competente para o ajuizamento de ação é o do local da prestação de serviços, assim como quando houver maisde um instrumento coletivo, o instrumento correto vai ser o do local da prestação de serviço (ultimo), não sendo possível estabelecer o local de serviço, o local será o da sede.
Ex: João moral em SJDR, foi contratado em Barbacena, a sede da empresa é em SP e ele vai trabalhar no RJ, vai ser usado o instrumento coletivo que existir no RJ, se não fosse fixo o trabalho dele seria o de SP onde é a sede.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
O direito do trabalho tem diversos princípios, mas somente dois são realmente fundamentais: o da proteção aos trabalhadores e da primazia da realidade.
1 – Principio da proteção ao trabalhador/ proteção ao trabalho → aqui visa proteger o lado hiposuficiente, em tese, (termo hiposuficiente é criticado, pois seria a mesma coisa que falar que o empregado é pobre). Serve para garantir um trabalho digno, direito fundamental protegido na CF/88, protegendo o meio ambiente, trabalhador etc.
Esse principio é dividido em dois sub princípios:
a) principio Indubio pro operário→ cabe ao juiz, quando se deparar com a pluriexistência de sentidos da norma, interpretar a norma em favor da parte mais fraca na relação jurídica trabalhista, isto é, o empregado. e também nos projetos legislativos, mantendo o que já tem e melhorando o direito dos empregados.
b) principio do conglobamento → pode-se compactuar condições prejudiciais ao empregado, se não que também deve ser compactuas condições que beneficiem o empregado, tendo como resultado global (somando-se as regras que trazem prejuízo e as que trazem benefícios) a majoração de vantagens ou não prejuízo ao trabalhador. 
2 – Princípio da Primazia realidade → Para o principio a realidade de fato deve ter prioridade sobre as cláusulas pactuadas, pois é comum que as partes compactuem de uma forma e a prática demonstrar outra realidade. Em outras palavras, tal princípio se comunica com o princípio da verdade real, estampada nos alicerces do direito processual penal. Verdade formal é aquela tão somente do papel.
VIDE ART. 9º E 44 CLT
O processo do trabalho facilita as provas para o empregado, sendo a prova testemunhal para nós a mãe das provas.
Esse princípio se subdivide no Principio Do Contrato Realidade, que é basicamente a mesma coisa, mas ele tende a beneficiar o empregador, sendo que o direito do trabalho protegeria apenas o trabalho realizado, não basta a mera contratação tem que exercer o trabalho. Pode ter tantos vínculos empregatícios quanto quiser mas tem que ter compatibilidade de horário.
3 – Principio da indisponibilidade/indisponibilidade→ princípio traz a idéia de direito já adquirido pelo trabalhador (art. 5º, XXXVI, CF/88), e que este direito estampado como fundamental - para assegurar uma série de garantias possa ser exercido em quaisquer das condições, tendo o empregado o mister de gozá-lo nos limites estabelecidos, pois as normas de direito público (como é a CLT) são cogentes, e ninguém pode se abster de cumpri-las.
4 – Principio da unicidade sindical →Não pode ter mais de um sindicato por categoria em dado território. Não é obrigado a filiar – se, mas é obrigado a recolher a contribuição sindical. ***dizem que a pluralidade sindical é melhor para o empregado, pois vai poder escolher o sindicato que o representa e talvez por isso torne – se mais forte. 
5 – Precipício da despersonalização → não se aplica aos domésticos e nem ao empregador pessoa física.
O empregado trabalha para a empresa e não para os donos da empresa, não interessa quem será o dono, se uma pessoa X compra uma empresa ela compra as divida trabalhistas, quem compra a parte boa compra a ruim também, diferentemente do direito civil.
Art. 449 CLT →STF diz que prevalecesse a Lei De Recuperação Judicial.
6 – Princípio da Isonomia → art. 5º CF c/c 7º CF c/c 460 CLT vedado o diferencial de salários para pessoas na mesma condição.
7 – Principio da continuidade → Situações eventuais não são do Direito do trabalho, o emprego é por prazo indeterminado de relação entre empregado e empregador, tem de ser continuo. 
Quando se fala no rompimento do contrato presumi – se que foi motivado pelo empregador, se ele alega que o empregado deu motivos ele deve provar, pois a presunção é favorável ao empregado.
Até a década de 60 o empregado que trabalhasse por 10 anos adquiria estabilidade, ai o empregador mandava ele embora e depois recontratava para não estabilizar. Mas com a CF/88 isso deixou de existir.
CONTRATO DE EMPREGO
Contrato é um negocio jurídico, no direito do trabalho é sempre individual e bilateral. (empregado ↔empregador) 
VIDE ART. 2º, 3º E 4º CLT
Sujeitos → empregado = prestador de serviço e empregador = tomador de serviço.
Requisitos → São cumulativos, a ausência de um só transforma o contrato de emprego em contrato de trabalho (da seara civil). ***Quem presta serviço tem contrato de trabalho, esse pertence ao direito civil porque é eventual. 
a) objeto lícito/ não defeso em lei → no direito do trabalho quando se fala de objeto ilícito estamos falando dos ilícitos penais, já o não defeso não é um crime, apesar de ser proibido. No ilícito o empregado não tem direito a nada, pois não gera vinculo empregatício. No não defeso em lei tem apenas alguns direitos, não pode ser o contrato prorrogado.
b) Pessoalidade → se para o empregador não interessa quem vai fazer o serviço, ai já deixou de ser personalismo/pessoal e não é mais contrato de emprego.
c) Agente capaz → é bem relativo para o direito do trabalho, pois pode ter trabalho infantil sem que esse seja explorado. Vale ressaltar que a mudança da lei não considera os deficientes como absolutamente incapazes. O menor entre 14 e 16 pode trabalhar como aprendiz, e a partir de 16 já pode firmar contrato.
d) Oneroso → mediante paga, o fato de o empregador sonegar o salário não o torna gratuito.
e) Subordinação → Antes o conceito de subordinação era castigo, hoje esta relacionado a compromisso, o trabalho é prestado mediante comando de outra pessoa. Pode ser também por parassubornação ou subordinação jurídica, ou seja, os trabalhadores desenvolvem atividades que se enquadram nas necessidades organizacionais dos tomadores de seus serviços, contribuindo para atingir o objeto social do empreendimento, trabalhar pro conta própria mais em uma linha já pré-definida pelo empregado. 
Art. 6º CLT: foi alterado justamente por causa das pessoas que trabalham em casa, só seguir o exemplo dos operadores de telemarketing que hoje trabalham em casa e tem uma cota para suprir por dia. 
***Alteridade → art. 2º CLT O empregador é aquele que assume os riscos do empreendimento. O risco é sempre do empregador, nunca do empregado. ***a alteridade não existe no trabalho domestico porque esse não tem fins lucrativos.
f) Continuo → Não pode ser um serviço esporádico, tem que ter compromisso, mas não significa que tenha que ser necessariamente todos os dias. ***não confundir com o trabalho em domicilio / home officie.
***não eventualidade → temos que olhar as peculiaridades de cada serviço, já que tem trabalhador que pode trabalhar somente dois dias na semana, mas é continuo porque tem aquele compromisso. 
Características: 
a) bilateral → a relação do contrato vai sempre existir a figura do empregado e do empregador.
b) Consensual→ ninguém é obrigado a trabalhar, o contrato é redigido prelo consenso do empregado e do empregador.
c) Comutativo ou sinalagmático → recíproco em direitos e deveres
d) individual → mesmo que 10 trabalhadores exerçam a mesma função o contrato vai ser feito individualmente entre cada um e o empregador.
e) informal (não solene) → não existe uma forma (receitinha de bolo) pronta para ser seguida *** contratos especiais eu fogem a regra tem que ser solenes. Ex.: jogador de futebol e de experiência. 
f) tácito ou expresso, o expresso ainda podendo ser verbal ou escrito → Ex. de contrato tácito: contrata a pessoa X para tirar leite, ai passa uns dias o X leva a esposa, você fica com dó e da dinheiro pra ela, ai começa a dar ordens pra ela, e assim vai indo, com o passar do tempo deixoude ser eventual e passou a ser continuo. Expresso é a manifestação inequívoca de vontade de contratar.
g) de trato sucessivo → tem que ir se alterando conforme as mudanças. Ex: o salário vai aumentar constantemente. 
EMPREGADO X EMPREGADOR
Empregador → é toda pessoa física ou jurídica que contrata empregado, que dirige/subordina, que paga/assalaria e que assume os riscos da atividade econômica (alteridade). art. 2º CLT.
***os profissionais liberais e as instituições sem fins lucrativos, mesmo que não exerçam atividade econômica se equiparam a empregador. 
Empregado → é toda pessoa física que trabalha para empregador, de forma pessoal, subordinada, não eventual, onerosa, por conta e risco de alguém. Art. 3º CLT.
***a diferença do doméstico é que seu local de trabalho é no âmbito residencial e do rural em propriedade rural ou em prédio rústico.
OBSERVAÇÕES
***se adota características dos três (CLT, domestico e rural) vai para a regra geral que é a CLT.
***colocaram a prescrição do art. 7º da CF para o rural para baixo porque o trabalhador normal tem dois anos para entrar com a ação e podia cobrar o retroativo até cinco anos, mas o rural não tinha esse limite de cinco anos, mas como pode alterar uma norma constitucional por uma lei ? (é inconstitucional, mas passo).
***consorcio de empregados hoje só é permitido para os rurais. Ex: tem uma pequena propriedade e precisa de uma pessoa só pra ir la uma vez por semana, seu vizinho a mesma coisa e o vizinho do seu vizinho também, ai vocês se juntam e contratam uma pessoa, um de vocês vai assinar a carteira, mas na verdade existe solidariedade já que vai existir um contrato firmado registrado em cartório. O empregado pode ingressar com ação contra um ou contra todos, se ingressar contra um só pode chamar os outros (isso é exceção no Direito do Trabalho). Isso não da na CLT porque o empregado teria que ter uma relação com todos.
***empregador do domestico é pessoa física ou família, não pode ser pessoa jurídica. 
***porque a lei dos domésticos fala continuo e não usa o termo não eventual? Porque é realmente diferente. Para o domestico a quantidade de dias é fundamental, já na CLT a intermitência não desfaz o vinculo, mesmo que só dias vezes por semana. 
***no domestico não tem fins lucrativos (não produz bens palpáveis, visíveis), mesmo que trabalho domestico permita ao empregador produzir seu serviço. 
TABELA FORNECIDA PELO FÚLVIO

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