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RESUMO CIVIL P2
Fato jurídico
São acontecimentos que tem efeito jurídico. Se dividem em:
Ordinário: proveniente da natureza que acontece sempre (ex: morte)
Extraordinário: não acontece sempre (ex: dilúvio)
Atos jurídicos
São acontecimentos, que tem efeito jurídico, mas decorrem da ação humana
Ilícitos: contrários a lei e ao bom costume
Lícito: este se divide em negociáveis e não negociáveis. (ex: mudança de domicílio)
	
	Características
	Exemplos
	Ato jurídico não negocial, Ato jurídico strictu sensu; Ato jurídico em sentido estrito
	Ato de vontade simples
O agente não pode criar, modificar ou extinguir os efeitos jurídicos, pois seus efeitos já estão previstos na lei
	Adoção
Perfilhação(reconhecimento
Voluntário de filho)
Emancipação voluntária
Fixação de domicílio
	Ato negocial ou Negócio jurídico
	Ato de vontade qualificado
O agente pode criar, modificar e extinguir os efeitos jurídicos, pois tais efeitos derivam da vontade dos negociantes
	Testamento
Promessa de recompensa
Atos antijurídicos
Ato ilícito: uma ação ou omissão contrária à lei, da qual resulta dano a outrem. 
Abuso de poder: ato ou efeito de impor a vontade de um sobre a de outro, tendo por base o exercício do poder, sem considerar as leis vigentes
Negócio Jurídico
É toda manifestação de vontade lícita que produz efeitos desejados pelas partes
Classificação do Negócio Jurídico
Unilaterais, bilaterias e plurilaterais:
Unilaterais: há apenas uma manifestação de vontade (ex: testamento)
Bilateral: manifestação de vontade de duas partes (ex: locação)
Plurilateral: no mínimo duas vontades paralelas direcionadas a mesma finalidade (ex: contrato de sociedade)
Gratuitos, onerosos, neutros e bifrontes:
Negocio jurídico gratuito: são aqueles em que só uma das partes aufere vantagens ou benefícios (ex.: doação pura).
Negócio jurídico oneroso: são aqueles em que ambos os contratantes auferem vantagens, às quais, porém, corresponde uma contraprestação (ex.: compra e venda, locação, etc.).   Conclui-se, portanto, que todo o negócio oneroso é bilateral, mas a recíproca não é verdadeira (ex.: doação, comodato).
        Os negócios jurídicos onerosos podem ser:
Comutativos – quando a prestação de uma parte depende de uma contraprestação da outra, que é equivalente, certa e determinada.
Aleatórios – quando a prestação de uma das partes depende de acontecimentos incertos e inesperados. A álea, a sorte, é elemento do negócio (ex.: contrato de seguro).
Negócio jurídico neutro:   Há negócios que não podem ser incluídos na categoria dos onerosos, nem dos gratuitos, pois lhes falta atribuição patrimonial.
        São chamados de neutros e se caracterizam pela destinação dos bens. Em geral, coligam-se aos negócios translativos, que têm atribuição patrimonial, como por exemplo a instituição das cláusulas de inalienabilidade e incomunicabilidade.
Negócio jurídico bifrontes:   Negócios jurídicos bifrontes são os contratos que podem ser onerosos ou gratuitos, segundo a vontade das partes (ex.: mútuo, mandato, depósito, etc.).
        A conversão de negócio jurídico só se torna possível se o contrato é definido na lei como negócio gratuito, pois a vontade das partes não pode transformar um contrato oneroso em gratuito, uma vez que subverteria a sua causa.
        Nem todos os contratos gratuitos podem ser convertidos em onerosos por convenção das partes.
        A doação e o comodato, por exemplo, ficariam desfigurados, se tal acontecesse, pois se transformariam, respectivamente, em venda e locação.
NEGÓCIOS JURÍDICOS “INTER  VIVOS” e “MORTIS CAUSA”
“Inter vivos” – destinam-se a produzir efeitos desde logo, isto é, estando as partes ainda vivas (ex.: promessa de venda e compra).
“Mortis causa” – são os negócios jurídicos destinados a produzir efeitos após a morte do agente (ex.: testamento).
 NEGÓCIOS JURÍDICOS PRINCIPAIS E ACESSÓRIOS
NEGÓCIOS JURÍDICOS PRINCIPAIS: são os negócios jurídicos que têm existência própria e não dependem da existência de qualquer outro para produzir efeitos (ex.: compra e venda, locação, etc.).
NEGÓCIOS JURÍDICOS ACESSÓRIOS: são os que têm sua existência subordinada a um negócio jurídico principal (ex.: cláusula penal, fiança, etc.), de forma que seguem o destino do principal (nulo este, nulo também será o negócio acessório, sendo que a recíproca não é verdadeira).
NEGÓCIOS JURÍDICOS SOLENES OU FORMAIS: São os negócios jurídicos que devem obedecer à forma prescrita em lei para que se aperfeiçoem.
       Quando a forma é exigida como condição de validade do negócio, este é solene e a formalidade é “ad solemnitatem”, isto é, constitui a própria substância do ato (ex.: escritura pública na alienação de imóvel, no testamento público, etc.).
        Mas determinada forma pode ser exigida apenas como prova do ato. Nesse caso, se diz tratar-se de uma formalidade “ad probationem tantum” (ex.: assento do casamento no livro de registro – art. 1536).
NEGÓCIOS JURÍDICOS NÃO SOLENES OU DE FORMA LIVRE
        São os negócios jurídicos de forma livre. Como a lei não reclama nenhuma formalidade para o seu aperfeiçoamento, podem ser celebrados por qualquer forma, inclusive a verbal (art. 107 – CC).
SIMPLES, COMPLEXOS E COLIGADOS:
Simples – são os negócios que se constituem por ato único.
Complexos – são os que resultam da fusão de vários atos com eficácia  independente.
Compõem-se de várias declarações de vontade, que se completam, emitidas pelo mesmo sujeito ou diferentes sujeitos, para a obtenção dos efeitos jurídicos pretendidos na sua unidade (ex.: alienação de um imóvel em prestações, que se inicia pela celebração de um compromisso de compra e venda, e se completa com a outorga da escritura definitiva).
O negócio jurídico complexo é único e não se confunde com o coligado.
Coligados – são os que se compõem de vários outros negócios jurídicos distintos (ex.: arrendamento de posto de gasolina, coligado pelo mesmo instrumento ao contrato de locação das bombas, de comodato de área para funcionamento de lanchonete, de fornecimento de combustível, de financiamento, etc.).
Requisitos de existência do negócio jurídico
Manifestação de vontade: só serve a vontade exteriorizada
Finalidade Negocial: intenção de adquirir, modificar e extinguir
Identidade do objeto: 
Requisitos da validade do Negócio Jurídico
Agente capaz
Objeto lícito, possível e determinável
Forma prescrita ou não defesa em lei
Existência, Validade e eficácia da Norma Jurídica:
Para que a norma exista é necessário possuir as três características:
 Existência < Validade < Eficácia
Eficácia: aptidão para produzir efeitos jurídicos
Invalidade do Negócio Jurídico
Conceito: 1- inobservância de requisitos essências.
 2- ofensa a preceitos de ordem publica.
Espécies de nulidade:
Absoluta- art 168.- quando existe aproveitamento desse negocio.
Relativa – é denominada de anulabilidade;
Total – quando atinge 100% o negocio jurídico;
Parcial – quando podemos utilizar uma parte do negocio jurídico;
Textual – art. 548 – quando o legislador declara a nulidade;
Causas da nulidade:
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Ex tunc – efeitos de nulidade produzidos pelo pronunciamento judicial. Natureza declaratória.
ANULABILIDADE – é mais leve, conforme, Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntáriade negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.
CAUSAS DA ANULABILIDADE- Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
CONFIRMARÇÃO - Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
EXPRESSA - Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
TACITA - Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.(defeito)
EX NUNC – efeito de seus reconhecimentos.
Características da ANULABILIDADE.
depende do interesse privado para ser decretada;
 pode ser suprida pelo Juiz a requerimento das partes, ou pode ser sanada pela confirmação;
não pode ser pronunciada de oficio ( art. 177);
Só pode ser alegado pelos interessados;
A decadência da anulabilidade ocorre em prazos mais ou menos curtos;
O negocio anulável produz efeitos ate o momento em que é decretada sua invalidade.
Características da NULIDADE.
é decretada pelo interesse da própria coletividade (ordem publica);
 não pode ser sanado pela confirmação nem suprida pelo juiz;
deve ser pronunciada de oficio pelo Juiz – art. 168 § único;
Pode ser alegada por qualquer interessado. Em nome próprio ou pelo Ministério Publico quando puder intervir – art. 168;
Negocio nulo não se valida com o decurso do tempo. Nem é suscetível de confirmação.
O ato nulo não produz nenhum efeito.
Defeitos do negócio jurídico
ERRO - Quando o agente engana-se sozinho. Caracteriza-se Dolo quando é induzido pelo contratante ou por terceiros.
ESPECIES DE ERROS:
Substancial – é o erro sobre circunstancias e aspectos relevantes do negócio. Art.139 do C.C
Art. 139. O erro é substancial quando:
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
*erro sobre:
- a natureza do negócio jurídico. Ex: contrato de compra e venda que o adquirente imagina tratar-se de doação.
- O objeto principal da declaração. Ex: aquisição de um terreno que se supõe valorizado porque situado em uma rua importante mas que na verdade tem pouco valor, pois se situa em ua do mesmo nome, porém de outra localidade.
- Algumas das qualidades essenciais do objeto.(error in substantia) Ex: aquisição se candelabros prateados, mas de material inferior, como se fossem de prata; compra de um relógio de dourado como se fosse de ouro. 
- A identidade ou à qualidade da pessoa (error in persona). Ex: doação ou deixa testamentária a pessoa que o doador imagina, equivocadamente, ser seu filho natural ou, ainda, a que lhe salvou a vida.
- De direito. (error júris). Ex: pessoa que contrata importação de determinada mercadoria ignorando existir lei que proíbe tal importação. Não sendo causa determinante do ato, pode ser alegada para anular o contrato, sem com isso se pretender que a lei seja descumprida.
- Principio da conservação dos atos negociais- art. 144,
O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
- DOLO – É a intenção de tirar proveito de algum negocio jurídico.
Dolo principal - Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
Dolo acidental - Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
Dolo negativo ou omissivo - Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Dolo de terceiro - Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Dolo do representante - Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
Dolus bônus - tolerável, distinto de má fé, porém não grave.
 Dolus malus – é distinto, inclui-se no principal e acidental. 
COAÇÃO - é toda ameaça ou pressão exercida sobre o individuo para forçá-lo contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar uma negócio. 
Espécies:
Absoluta – inocorre qualquer consentimento ou manifestação da vontade.(a força). 
Relativa ou moral – há opção de escolha a vitima praticar o ato, deixa-se uma alternativa ou escolha. 
Principal – constitui causa de anulação do negocio jurídico.
Acidental – obriga o ressarcimento do prejuízo.
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.
ESTADO DE PERIGO:
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.
EX: a pessoa que está se afogando e desesperada promete toda a sua fortuna para ser salva, compõem de dois elementos:
Objetivo: que é assunção de obrigação excessivamente onerosa
Subjetivo: caracterizado pelo constrangimento pela necessidade de salvar-se ou de salvar pessoas de sua família do risco grave existente. 
LESÃO(defeito do negocio jurídico) – é vontade exatamente de lesar.
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Elementos
Objetivo – consiste na manifesta proporção entre as prestações recíprocas geradoras de lucros exagerados. ( é a insolvência, eventu domus)
Subjetivo – caracterizado pela inexperiência ou premente necessidade do lesado. (á intenção de fraudar).
FRAUDE CONTRA CREDORES: é a pratica com intuito de prejudicar terceiros, ou seja, os credores.
Elementos
Objetivo – eventus damni (prejuízo decorrente da insolvência).
Subjetivo – o consilium fraudis (conluio fraudulento).
Art. 159. Serão igualmente anuláveisos contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados.
Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real.
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.
Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.

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