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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA JOÃO HENRIQUE IROLDI ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ÉTICA CONTEMPORÂNEA ARAÇATUBA 2015 JOÃO HENRIQUE IROLDI RA T39268-3 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ÉTICA CONTEMPORÂNEA ARAÇATUBA 2015 Introdução Importância da Ética na vida pessoal e profissional A ética enquanto ciência responsável por estudar e criticar os diversos tipos de moral é importante em nossa vida para que consigamos refletir sobre nossas atitudes e sobre nossas crenças, buscando sempre o bem estar e o bom relacionamento com o próximo. Apenas refletindo e criticando a nós mesmos conseguiremos encontrar o comportamento adequado para cada ambiente, pessoal ou profissional, fazendo de nossas atitudes as mais éticas possíveis diante uma determinada situação e diante a uma determinada cultura – que também pode ser contestada e criticada, mas nunca desrespeitada. Ética Contemporânea A ética contemporânea teve seu início em meados do século XIX, devido às mudanças que a evolução da ciência provocou na humanidade, descobrindo até mesmo formas eficientes de acabar com a vida humana. Dessa forma, o novo pensamento ético que nasceu começou a contestar o racionalismo absoluto, e assumir a existência de uma parte inconsciente em todos os homens. As principais correntes dessa Ética Contemporânea são: O Existencialismo, o Pragmatismo, a Psicanálise, o Marxismo, o Neopositivismo e a Filosofia Analítica. (Comentaremos sobre cada uma dessas correntes durante a construção desse blog.) A ética na idade contemporânea se defronta com uma enorme variedade de tendências morais derivadas do pluralismo cultural existente. Dentro de uma mesma sociedade encontramos correntes morais diferentes, que se formam a partir dos juízos de valores recebidos por cada sujeito em seu ciclo de convivência. A imparcialidade exigida da ética faz com que nenhuma dessas “vertentes” morais seja aceita como a melhor tendência. Às correntes da ética contemporânea cabe criticar e analisar os diferentes hábitos e costumes existentes nos dias atuais para que cheguemos a um ponto comum a ser aceito. Há também um novo desafio imposto aos estudiosos que se dedicam à ética: o fato de que o comportamento dos homens nem sempre são guiados pelos seus juízos sobre o valor dos atos. Além da parte irracional já aceita e levada em consideração por essas correntes, o conceito deturpado de felicidade pode fazer com que as pessoas se distanciem das virtudes éticas, da justa medida citada por Aristóteles em seus estudos. A nova filosofia de vida e a ética de manipulação favorecem ao imediatismo, à criação de cidadãos altamente manipuláveis e à superação do individual sobre o coletivo. Tudo é feito em nome de uma falsa liberdade, que está se confundindo com o conceito de libertinagem. A ética contemporânea teve seu início em meados do século XIX, devido às mudanças que a evolução da ciência provocou na humanidade, descobrindo até mesmo formas eficientes de acabar com a vida humana. Dessa forma, o novo pensamento ético que nasceu começou a contestar o racionalismo absoluto, e assumir a existência de uma parte inconsciente em todos os homens. As principais correntes dessa Ética Contemporânea são: O Existencialismo, o Pragmatismo, a Psicanálise, o Marxismo, o Neopositivismo e a Filosofia Analítica. (Comentaremos sobre cada uma dessas correntes durante a construção desse blog.) A ética na idade contemporânea se defronta com uma enorme variedade de tendências morais derivadas do pluralismo cultural existente. Dentro de uma mesma sociedade encontramos correntes morais diferentes, que se formam a partir dos juízos de valores recebidos por cada sujeito em seu ciclo de convivência. A imparcialidade exigida da ética faz com que nenhuma dessas “vertentes” morais seja aceita como a melhor tendência. Às correntes da ética contemporânea cabe criticar e analisar os diferentes hábitos e costumes existentes nos dias atuais para que cheguemos a um ponto comum a ser aceito. Há também um novo desafio imposto aos estudiosos que se dedicam à ética: o fato de que o comportamento dos homens nem sempre são guiados pelos seus juízos sobre o valor dos atos. Além da parte irracional já aceita e levada em consideração por essas correntes, o conceito deturpado de felicidade pode fazer com que as pessoas se distanciem das virtudes éticas, da justa medida citada por Aristóteles em seus estudos. A nova filosofia de vida e a ética de manipulação favorecem ao imediatismo, à criação de cidadãos altamente manipuláveis e à superação do individual sobre o coletivo. Tudo é feito em nome de uma falsa liberdade, que está se confundindo com o conceito de libertinagem. Analisar esses fatos de acordo com cada uma das correntes da ética contemporânea é o objetivo dessa página em nosso blog. Iniciaremos então a nossa discussão nos referenciando no Existencialismo, que tem como principais filósofos Kierkgaard e Sartre. O filosofo Johnson, cita e explica algumas características objetivastes do “eu”, são elas: O Existencialismo e o Pragmatismo O Existencialismo é uma corrente de estudos da ética contemporânea que tem dentre seus preceitos análise do homem concreto, do individuo como ele realmente é. O único contraponto visível entre seus dois principais autores reside no fato de que para Satre Deus não existe, tornando o homem totalmente livre e sem nenhum vínculo com um possível criador. O Pragmatismo é uma corrente muito interessante a nós (se tratando de um blog feito por futuros administradores), já que nasce nos Estados Unidos, ligado ao avanço científico e tecnológico e do espírito de empresa. Para o Pragmatismo, a verdade seria identificada como algo útil, que é essencial para vivermos e convivermos. Ou seja, algo só é considerado bom quando nos leva ao êxito. Isso torna a corrente basicamente egoísta. A partir dessas breves definições podemos estabelecer uma ponte entre as duas correntes contemporâneas: Ambas analisam uma ética totalmente individual, que leva em conta apenas o momento atual, sem se preocupar com o futuro e com as tão comentadas virtudes éticas citadas por Aristóteles. Não estamos aqui para dizer que essa forma de pensar esteja totalmente errada. Queremos apenas alertar para o fato de que se analisarmos a questão ética apenas por esse ponto de vista estaremos incorrendo em um grande erro, afinal nós somos homens políticos e como tais devemos nos portar. Afinal, tudo que fazemos hoje gera um reflexo em nosso futuro, e se torna uma marca inapagável em nosso passado. Essa visão do espírito de empresa, originária do Pragmatismo deu origem aos Trustes e Cartéis, à exploração dos homens e países mais pobres. Nossa consciência não pode ser objeto facilitador dessas injustiças, e sim um caminho racional para chegarmos à verdadeira liberdade e felicidade. Ética nos contemporâneos de Sócrates. Vemos em Demócrito a primeira formulação de uma teoria convencionalista da legalidade. As leis (nomos) são concebidas como indispensáveis ao convívio humano e fazem parte das exigências éticas necessárias à proteção mútua dos interesses. A qualidade ética da vida boa está associada a um bem fundamental e, sobretudo, a um bem interior ao sujeito, isto é, um estado da alma. Este bem é designado como euthymia (bom humor, tranqüilidade de espírito) e está associado ao euesto (bem-estar) e à athambia (a capacidade de não se perturbar por nada). Este bem ético é objetivo e universal e opõe-se ao prazer, bem relativo, subjetivo e variável. A tese socrática da justiça como bem da alma dependente do exercício da razão, encontra-se aqui prefigurada. Para Demócrito há uma superioridade dos prazeres intelectuais e espirituais sobre os outros prazeres como a riqueza e a reputação. Os primeiros professores de ética e política foram os sofistas, entre eles os mais famosos dessa época foram Protágoras, Pródico e Hípias. Eles dispunham-se a ensinar a virtude a troco de um salário, fatoinédito para uma cultura onde a formação da virtude estava associada à figura do herói e aos exemplos dos mais velhos. Protágoras ensinava a euboulia (prudência ou bom conselho) para que cada um fosse capaz de bem administrar tanto sua casa quanto as coisas da cidade. Os sofistas, e em especial Protágoras, defendiam uma forma de convencionalismo ético fundada sobre a oposição entre lei e natureza (momos e physis). O conjunto das prescrições éticas e legais pertencem ao domínio do momos ou instituições humanas. Nos diálogos de Platão, encontramos várias referências a esta oposição (nomos/physis) exprimida pelas idéias de outros filósofos, como Trasímaco na República, Polo no Górgias e Mênon do Mênon, além do personagem Cálicles do Górgias(suposto produto da composição dramática de Platão). Essa discussão de época traz a possibilidade da existência de dois sistemas diferentes, duas formas de definir o justo e o injusto; alguns defendem os fracos, outros justificam o poder dos mais fortes. O que seria pior, sofrer injustiça ou cometê-la? A resposta dependerá de reconhecermos se deve ou não haver normalização, ou se a lei que deve prevalecer é a da natureza.
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