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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO /FAYOLISMO INTRODUÇÃO: Enquanto Taylor desenvolvia a Adm. Científica nos EUA, na França, surgia a Teoria Clássica da Adm. Se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente em todas as partes envolvidas. OBRA DE FAYOL: Fundador da teoria Clássica, engenheiro francês, partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural. Funções básicas da empresa: Toda empresa apresenta 6 funções, segundo Fayol. Técnicas: produção de bens ou serviços da empresa; Comerciais: compra, venda e troca de bens; Financeiras: procura e gerenciamento de capitais; Segurança: proteção e preservação de bens; Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas; Administrativas: coordenam e comandam as outras cinco, constituindo-se na mais importante. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR: Planejar: Significa estabelecer os objetivos da organização especificando a maneira como serão atingidos. Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam eles humanos, financeiros ou materiais. alocando-os da melhor maneira, segundo o planejamento traçado. Comandar: Significa fazer com que os subordinados executem o que deve ser feito.Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que o papel dos administradores e dos subordinados esteja explícito, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a consecução dos objetivos pretendidos. Coordenar: A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a organização (departamentos e pessoas), tendo em vista os objetivos definidos. Controlar: É estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes adotadas as mais compatíveis com 0 que a organização almeja. PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO PARA FAYOL: Adota a denominação de princípio, afastando dela qualquer ideia de rigidez. Tudo em administração é questão de medida, ponderação e bom-senso. Eles se adaptam a qualquer tempo, lugar ou circunstância. Eles são 14 no total: Divisão do trabalho: Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Unidade de comando: Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contraordens. Unidade de direção: O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Disciplina: Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Prevalência dos interesses gerais: Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração: Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização: As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Hierarquia: Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem: Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Equidade: A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Estabilidade dos funcionários: Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa: Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe: O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. CRÍTICAS A TEORIA CLÁSSICA: A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina). Abordagem Simplificada da Organização Formal: Os autores clássicos limitam à organização formal, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais as organizações devem ser construídas e governadas. Ausência de Trabalhos Experimentais: A Teoria Clássica pretendeu elaborar uma Ciência de Administração para estudar e tratar a Administração substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas científicas. Extremo Racionalismo na concepção da Administração: Preocupação coma apresentação lógica das suas proposições sacrificando a clareza das ideias. “Teoria da Máquina”: Recebe esta dominação, pois considera a organização sob o prisma do comportamento mecânico, onde a organização deve ser arranjada tal como uma máquina e a divisão do trabalho é a mola do sistema. Abordagem Incompleta da Organização: Tal como acontece na Administração Científica, a Teoria Clássica preocupa-se apenas com a organização formal descuidando-se da organização informal. Abordagem do Sistema Fechado: A Teoria Clássica trata a organização com se ela fosse um sistema fechado, composto de algumas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis e de alguns aspectos que são manipulados por meio de princípios gerais e universais.
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