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Anato II Veias

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VEIAS 
Aula 1 
Há veias da grande circulação e as veias da pequena circulação. 
 
● Veias pulmonares: 
Estão em número maior (de 4 a 8), sendo que há uma variação grande entre as espécies de animais 
domésticos. 
Vem tanto do pulmão direito quanto esquerdo e sempre chegam na base do coração no átrio esquerdo. São 
mais fácil visualizadas na face direita do coração. 
 
GRANDE CIRCULAÇÃO 
● Veias coronarias­cardíacas: 
Fazem o ​percurso inverso​ que a ​Artéria coronária​ fez (sentido ​dorsal​). 
Faz a curvatura acompanhando o sulco coronário pra chegar no átrio direito, no seio coronário.  
Possui ramificações (veias tributárias). 
● Veia cardíaca média­coronária direita: 
Região ventral do coração, passa pelo ​sulco interventricular subsinuoso​. 
Chega na região da veia cava caudal, no ​seio coronário​. 
 
Além das veias coronárias esquerda e direita tem as veias cardíacas (ou coronárias) menores, que ajudam 
na coleta do sangue. 
A veia sempre possui porosidades então para haver a formação das veias que vão pra grande circulação, 
dependendo da região, se encontra muitas outras veias que favorecem (pois há estravazamento) a 
drenagem do sangue. 
As veias sempre se formam através de confluência de veias maiores (ex: veias coronárias se formam 
através dos capilares sanguineos). As “ramificações” se chamam tributárias (veias que chegam numa veia 
maior), pois elas apenas conduzem de volta o sangue pro coração. 
 
VEIAS DA CABEÇA 
● Veia maxilar 
Mais superficial que a artéria. 
Origem: estruturas profundas e superficiais da cabeça; 
Percurso: forame maxilar,​ borda caudal da mandíbula​,​ Mm pterigoideos​. 
Drenagem: nuca, parte rostral, parcial do ​encéfalo, carótidas​. 
● Veia linguofacial 
Origem: capilares da lingual e facial. 
Percurso: região mais profunda, se direcionando caudalmente à ​veia maxilar​, onde se anastomosa pra 
drenar melhor.  
[Veia facial: Superficial. Percurso: ​Masseter ­> mandíbula ­> veia lingual​] 
Drenagem: artéria linguofacial, lingua e face. 
Ruminantes podem ou não apresentar o tronco linguofacial, aí não tem veia linguofacial, e sim cada uma 
individualizada. (Veia lingual e veia facial) 
 
● Arco hioideo 
Nos ​Carnívoros ​as vezes um lado é diferente do outro. As veias linguais formam uma ponte anastomótica 
entre si (​comunicação entre lado direito e esquerdo​), chamado arco hioideo. 
 
VEIAS DO PESCOÇO 
● Veia jugular externa 
**Não é veia satélite. 
Onde é feita injeção, pois é extremamente superficial. 
Origem: a partir da confluência da veia maxilar e da veia linguofacial (ou veia lingual + facial), ao nível 
da ​2a vértebra cervical​. 
Percurso: ​Sulco jugular​ (M braquiocefálico, M esternocefálico), percorre região ventral do pescoço até 
entrada do tórax​. 
Recebe tributárias provenientes da musculatura profunda do pescoço: esôfago, traqueia, tireoide etc. 
Drenagem: região cervical 
 
● Veia jugular interna 
Tributária da jugular externa (pois já entra na jugular externa). 
Pequenos Ruminantes e Equinos não tem jugular interna, quem faz a drenagem das estruturas profundas é 
a própria jugular externa. 
Acompanha a A. Carótida comum ​(parte interna do pescoço) 
Drenagem: região da laringe 
 
● Veia cava cranial 
Área de drenagem: parte cranial do animal: cabeça, pescoço, membro torácico, tórax. 
○ Equinos e Ruminantes: formação da veia bijugular: na entrada da cavidade torácica há a 
anastomose da veia jugular externa esquerda com a direita. As veias subclávias (que vem 
dos membros) se aderem à veia bijugular formando a Veia cava cranial. 
○ Suinos e Carnívoros: não há formação de veia bijugular. Veia jugular externa + veia 
subclávia = formação de 2 veias braquicefálicas (lado esquerdo e direito). Essas duas se 
anastomosam formando a veia cava cranial. 
Percurso: ao nível da ​4a costela.​ Na região do átrio direito. Relacionada às estruturas da base do coração, 
pulmão, nervo frênico, esôfago. Vem da região mais dorsal comparada com a veia cava caudal. 
 
Aula 2 
❖ Tributárias da cava cranial:  
➢ Veia vertebral: se abre pela face dorsal da veia cava cranial. Drena a músculatura do 
pescoço, meninges, porção caudal da cabeça. Mais superficial (pra não ter deficiência no 
fluxo sanguíneo). 
➢ Veia torácica interna: satélite da artéria torácica interna. Acompanha região ventral da 
cavidade torácica. Drena do diafragma e região ventral do abdomen (recebe sangue da 
veia epigástrica cranial e veia músculo frênica).  
➢ Veia ázigos: não é veia satélite. Quandos os animais são fetos há uma veia ázigos direita e 
uma esquerda. Conforme o desenvolvimento, na gestação, se torna apenas uma.  
■ Equinos e carnívoros: permanência apenas da veia ázigos direita. 
■ Suínos e ruminantes: permanência da ázigos esquerda. 
Drena: paredes da região da cavidade torácica e região cranial da cavidade abdominal 
(Mm longuíssimo, psoas e pilares do diafragma).  
Origem: ao nível da 1a vértebra lombar através das veias lombares. Recebe todas as 
outras veias intercostais dorsais, aumentando seu calibre.  
*Essa veia se abre na veia cava cranial ou direto no átrio direito. 
Às vezes um pedaço da veia ázigos sobra em um dos lados, é chamada de Veia semi 
ázigos. Normalmente ela anastomosa e sobra só um. 
 
VEIAS DO MEMBRO TORÁCICO 
Drenagem profunda: 
Começa sempre da parte dos dígitos, passa carpo, metacarpo, membro... 
 
● Veias digitais 
Várias veias, a maior parte posicionada na parte palmar. Existe lateral e medial.  
Quando chega ao nível dos sesamóides proximais ela forma um arco: arco venoso palmar (nessa área há o 
aparelho suspensório, onde precisa se “fortalecer”). 
● Veias palmares lateral e medial: mesma veia, na região da mão, depois do arco.  
● Veias metacárpicas palmares: mesma, no braço. 
● Veias medianas: região do antebraço. Possui mais veias que artérias. Quando chega na 
região do cotovelo recebe a Veia interóssea comum. Essas duas se anastomosam e 
formam a Veia braquial, que é mais caudal e recebe a Veia subescapular (que já está bem 
próxima da região da axila, e se transforma em Veia axilar. A Veia axilar recebe várias 
veias tributárias. Na região do tórax ela dobra a 1a costela e penetra a cavidade torácica, 
passando a se chamar Veia subclávia)   
★ Um vaso muda a nomenclatura quando muda de segmento da estrutura e recebe outra 
ramificação. 
 
Drenagem superficial: 
● Veia cefálica****:  
Faz a drenagem superficial do membro torácico, é tributária da veia jugular externa. Na formação da veia 
cefálica inicia através da Veia palmar medial (região do metacarpo e carpo ­ faz um percurso obliquo, se 
direcionando pra eregião cranial do antebraço ­ pela face médiopalmar do carpo). 
Conforme vai chegando na região mais distal vai ficando mais calibrosa. Seu percurso é no sentido 
proximal , aderida à face cranial do antebraço. Os sulcos da região do antebraço ajudam na fixação da 
veia. Na região do cotovelo, onde há contato com a veia braquial, há a  uma anastomose chamada de Veia 
ulnar mediana ou veia cubital mediana. Forma­se um arco venoso que comunica a drenagem superficial 
com a profunda. 
❖ Tributárias da cefálica:  
➢ Veia cefálica acessória. Surge da face dorsal do carpo e se adere pra aumentar o fluxo e 
calibre da veia cefálica. 
 
Aula 3 
 
A veia cefálica se subdivide e provém as seguintes veias: 
● Veia axilobraquial: se aprofunda na região do triceps braquial e músculo deltoide, onde 
faz o recebimento do sangue e conduz mais profundamente. Chega até o espaço axilar, 
encontra a Veia axilar fazendo uma ponte anastomótica entre a drenagem superficial e a 
profunda. 
● Veia omobraquial: passa superficialmente na região da musculatura do M deltoide e 
braquiocefálico e drena a região mais cranial, indo medialmente. Abre­se na Veia jugular 
externa. *ponte entre a axilobraquial e a jugular externa. 
 
● Veia cava caudal:  
Origem: Anastomosedas veias ilíacas comuns. 
Local: porção caudal, 5­6ª vertebras lombares no teto da cavidade. 
Percurso: Acompanha os corpos vertebrais: Músculo psoas menor. Na divisão da cav torácica e abdominal 
ela se direciona mais ventralmente pra passar pelo forame da veia cava caudal, onde se adere à porção 
hepática. E depois chega no átrio direito (aprox no 5o espaço intercostal) 
Na formação do vaso encontra­se as veias ilíacas comuns.  
❖ Tributárias da veia cava caudal:  
➢ Veias frênicas: Drenagem: musculatura do diafragma. 
➢ Veias lombares: Drenagem da região dorsal da cavidade abdominal (músculos 
sublombares, lombares). O primeiro par das veias lombares formam a veia ázigos. O resto 
se abre na veia cava caudal, exceto pela útlima que é tributária da veia ilíaca comum. 
➢ Veias testiculares: veias bastante ​longas​ que vêm da estrutura testicular e formam o plexo 
pampiniforme. Passa pelo funículo espermático e, por ser veia satélite, segue o mesmo 
percurso: anel vaginal e chega na cavidade abdominal, onde se abre na veia cava caudal 
OU na veia renal.  
■ Equino e Carnívoro: mais cranialmente 
■ Suínos e Ruminantes: mais caudalmente. 
➢ Veias ováricas: se subdivide em parte ovariana e uterina. Há um quantidade maior de 
veias que faz a drenagem da estrutura ovariana e início dos cornos uterinos. Parte cranial. 
➢ Veias renais: provenientes dos rins direito e esquerdo. Sai do hilo venal e se direciona 
pras porções laterais da veia cava caudal. 
➢ Veias hepáticas: Saem da região profunda do fígado e se abrem diretamente na veia cava 
caudal no ponto onde ela está acoplada ao fígado. Drena: todo o sangue do fígado, 
inclusive o que veio da artéria e o da veia porta. 
➢ Veia circunflexa profunda do íleo: Drena: toda a região do flanco e porções superficiais 
do membro pélvico. 
■ Carnívoros: se abre na veia cava caudal. 
■ Demais: se abre nas ilíacas comuns. 
 
● Veia porta: 
Origem: penetra no pedínculo hepático, ventralmente à veia cava caudal, porém não é tributária. Se forma 
através dos capilares venosos do intestino, baço, estômago. Esses capilares se anastomosam e formam a 
veia propriamente dita, que penetra no pedínculo e se distribui novamente no figado, pra que ele possa 
fazer a metabolização. Ocorre armazenamento e desintoxicação de substâncias. Porém a veia hepática é 
quem drena o fígado. 
Veias mesentéricas (cranial e caudal), esplênicas... 
 
● Veias ilíacas comuns: 
Não são satélites. Extremamente volumosas. Se formam pela anastomose das veias ilíacas externa e 
interna. 
Origem: ao nível a art. Sacroilíaca.  
❖ Tributárias das veias ilíacas comuns: 
➢ Veias lombares: último par se abre nas veias ilíacas comuns, e o resto na cav caudal. 
➢ Veia circunflexa profunda do íleo: tributária da ilíaca comum em todas as espécies menos 
nos carnívoros. 
➢ Veia sacral mediana**: Mais de uma se abre nas ilíacas comuns. Se for apenas uma (mais 
calibrosa) se abre na cava caudal. Drena: região do flanco e sacro do animal. 
 
● Veias ilíacas interna: 
Drena: nutrição das paredes e órgãos (que se exteriorizam) da cavidade pélvica. 
❖ Tributárias parietais (da ilíaca interna): 
➢ Veia glútea caudal: Drena parte da inserção do membro pélvico. 
❖ Tributárias viscerais (da ilíaca interna): 
➢ Veia pudendo interna: drena a parte posterior do reto e ânus do macho e fêmea. 
 
VEIAS DO MEMBRO PÉLVICO (só tem veias satélites) 
 
● Veias digitais: há lateral e medial, dependendo da quantidade de dedos do animal. São 
responsáveis pela formação das safenas e das tibiais, sendo a safena superficiais e tibiais 
profundas. 
­ Chegando nos sesamoides proximais há formação do arco venoso, igual ao membro torácico.  
­ Há a formação da Veia metatársica dorsal III (apenas dorsal se não for equino), relacionada aos 
ossos.  
­ Ao nível do tarso há formação das veias safenas medial e lateral. Ambas são subcutâneas, 
bastante delgadas e aderidas á face crural, desembocam na veia femoral. 
­ Veia dorsal do pé: na região do tarso. Proveniente das regiões metatársicas. Importante em 
equinos.  
 
● Veia tibial: há a caudal e cranial. Fazem a drenagem de todas as estruturas relacionadas à tibia. A 
caudal é um pouco mais calibrosa, por ter mais músculos nessa região. No espaço interósseo entre 
a tibia e a fíbula elas (caudal e cranial) se anastomosam, formando a veia poplítea, na região de 
flexão do joelho.  
­ A poplítea passa a região de flexão do joelho, centralmente à região da coxa e ficando mais 
superficial, passa a se chamar veia femoral. 
 
● Veia femoral: se superficializa nos ⅔ proximais da coxa, parte medial. Chega até a região da 
cavidade pélvica, onde muda sua nomenclatura para veia ilíaca externa. 
❖ Tributárias da veia femoral: 
➢ Veia safena medial: subcutânea (bem superficial), face medial, bem delgada. 
➢ Veia safena lateral: vaso obliquo, também subcutâneo. Se aprofunda nos músculos da 
panturrilha pra poder chegar na veia femoral. 
 
❖ Tributárias da veia ilíaca externa:  
➢ Veia femoral profunda: tem contato com músculos que se direcionam pro membro 
pélvico. Drena músculos mediais e profundos da coxa. Recebe a veia pudenda externa 
que chega no canal inguinal e se abre na veia femoral profunda. 
­ Femoral profunda drena músculos profundos e parte que conecta membro pélvico e 
cavidade do animal. Recebe sangue da pudenda externa. 
 
● Veia epigástrica cranial superficial: veia do leite ou mamária cranial. É extremamente calibrosa e 
fica na região mais cranial da glandula mamária, fazendo um percurso subcutâneo e tortuoso. 
Drena: sangue da parte mais cranial da glândula mamária. É uma tributária da veia torácica 
interna. 
 
● Veia pudendo externa: veia mamária média. Região mais superficial, relacionada às estruturas da 
região ventral do abdomem e continuam na região perineal. Vai em sentido  dorsal e penetra no 
canal inguinal pra abrir na veia femoral profunda. 
 
● Veia perineal ventral: veia mamária caudal. Penetra na região do arco isquiático. É a veia pudenda 
interna (com outra nomenclatura, pois está na região caudal).

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