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Placentologia veterinária

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PLACENTA 
 
SLIDES: Órgão transitório, exclusivo de gestantes, porção fetal= saco coriônico , porção maternal= 
endométrio, cresce proporcional ao feto, nutrientes e eliminação de resíduos. 
SLIDES: Inicia­se no final da primeira semana (implantação) ­­­ sinciciotrofoblasto(estruturas 
digitiformes), vilosidades coriônicas ­­­ segunda semana. 
Inicia­se na primeira semana, pq o sinciciotrofoblasto começa a formar as vilosidades coriônicas, o córion 
é a parte embrionária, depois fetal da placenta. As lacunas vão se formar na segunda semana de 
desenvolvimento, dentro dos sincício vão se formar espaços= vacúolos, começam a se unir e formam 
lacunas e começa a se encostar no endométrio, as lacunas se tornam continuas aos sinusoides= capilares 
sanguíneos mãe. Final da terceira= placenta completamente formada. 
 Na segunda semana, o sinciciotrofoblastos começam a formar lacunas. 
Inicialmente forma vacúolos(espaços dentro dos sincio) e esses espaços começam a se unir e formar 
lacunas, e o sincio vai se encostando no endométrio da mãe e essas lacunas se tornam continuas aos 
capilares maternos(sinusoides), que nesse período estão dilatadas e congestionadas(repletas de sangue). 
Placenta completamente formada: formação inicia com a implantação do embrião no endométrio e ao 
final da terceira semana do desenvolvimento, quando o embrião é uma gástrula já se observa a placenta 
totalmente formada. 
SLIDES: Não há trocas sanguíneas entre mãe e feto, há troca metabólica e respiratória. Placenta 
responsável por unir o feto a mãe. 
SLIDES: Para que ocorra o desenvolvimento tem que haver modificações. Modificações na mãe: parede 
do útero( desde a fase de implantação)  
Embrião: vão se formar envoltórios no embrião par originar a placenta = Corion( reveste mais 
externamente o embrião e encosta no endométrio da mãe ), Alantoide( evaginação do intestino e é 
responsável por remover e armazenar excretas do feto e se mantém até o final da gestação), Âminion ( 
está mais próximo do embriao, o envolve) e o Saco Vitelino ( função importante no início da gestação) 
Através da vascularização do corion e doa capilares sanguíneos da mãe, que vão ocorrer as trocas 
metabólicas e respiratórias. 
 
SLIDES: Estrutura placenta = saco membranoso que apresenta várias camadas, preenchida por líquido 
aminiótico. 
Estrutura arredondada, aspecto gorduroso, face materna e face fetal, envolve completamente o embrião e 
se conecta a ele através do corďão umbilical.   
 
No cordão umbilical encontramos duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. 
As artérias umbilicais são ramos da artéria urogenital ou A. pudendo interna.  A veia umbilical é 
resultante da reunião dos capilares das artérias umbilicais. 
Esses vasos do cordão umbilical são os que se ramificam no colon(ou córion?). Encostam no endométrio 
e através dele ocorrem trocas metabólicas e respiratórias. 
No colon são 2 veias umbilicais que quando chegam no cordão se anastomosam e ficam uma só. 
 
A camada mais externa da placenta se prende no endométrio. Nesse contato entre córion e endométrio é 
que ocorre a troca real de nutrientes e resíduos entre as duas respirações. 
Em condicões normais nao há troca sanguínea entre mãe e feto. 
Os vasos estão separados entre maternos e embrionários, mas tem um contato próximo. O córion se 
prende ao endométrio e os vasos. 
*Obs: os sinusoides da mae e os vasos umbilicais são fenestrados e se entrelaçam (entre o embrião e a 
mãe), e nas fenestras que ocorrem as trocas metabólicas e respiratórias. 
 
FUNÇÕES DA PLACENTA: 
Aloja, protege, nutrição, respiração, defesa, excreção do embrião e do feto, e produz hormônios: 
­ Estrógeno, 
­ Progesterona, 
­ gonadotropina córionica: mantem o corpo luteo gravidico durante a gestação. 
­ lactogênio placentário: auxilia no crescimento do embrião e da placenta, e induz a produção de 
prolactina. 
A placenta é extremamente vascularizada, por isso rica em ferro e glicogênio. Por isso as fêmeas ingerem 
a placenta. 
 
TIPOS DE PLACENTA: 
1) Placenta adecídua: aquela em que no parto não ocasiona perda de porções do endométrio. O parto 
ocorre ​sem hemorragias​. Ocorre uma aproximação entre o córion do embriao e o endométrio da 
mae mas a erosão é mínima. 
Ocorre na porca, égua e ruminantes. 
2) Placenta decídua: desde o momento da formação o córion e endométrio se encostam demais, 
sofrendo erosões e se fundindo. A união e a destruição são bastante intensas e a placenta é 
eliminada com perda de endométrio. ​Parto hemorrágico​. 
Primatas, carnívoras e roedoras. 
 
Na primeira e segunda semana existe uma placenta temporária chamada de placenta córionica, que não 
está completamente formada. Nesse período o trofoblasto insiste numa camada avascular, que absorve 
nutrientes do endométrio: o leite uterino, ou ​histotrofo​. Esse histotrofo auxilia na nutrição do embrião até 
que a placenta definitiva se forme. 
O leite uterino é formado de carboidratos, lipídios, íons e macromoléculas. Ele é produzido pelas 
glândulas endometriais. 
No final da 3a semana tem a placenta definitiva, ou ​córion­alantoideana​. Essa placenta é classificada de 
acordo com a distribuição das vilosidades córionicas no endométrio da mãe. 
1) Difusa: os locais de inserção (vilosidades) estão espalhadas de forma difusa por todo o córion, 
que se prende no endométrio.  Elas estão presas frouxamente e se descolam facilmente após o 
nascimento do feto. Ocorre na égua e porca. 
2) Cotiledonária: vilosidades córionicas se agrupam e formam cotilédones que se unem às 
carúnculas (projeçao da mucosa), formando o placentoma. Os vasos da vilosidade se entrelaçam 
com a carúncula, onde ocorrem as trocas entre o feto e a mãe. Ocorre em ruminantes. 
3) Zonária ou anular: As vilosidades se agrupam e circundam a região média do córion formando um 
cinturão.  
Hematomas marginais: onde estão as vilosidades ocorre um extravasamento de sangue, onde se 
formam lagos sanguíneos. Servem de reserva nutritiva pra mãe. Pode haver impregnação de útero verdina 
nos filhotes,ois há degradação de hemoglobina no extravasamento de sangue.  
As carnívoras eliminam o lóquio (21 a 30 dias após o parto) que é uma secreção formada por 
muco, sangue, resto de envoltórios e liquidos fetais e tecidos maternos. 
4) Discoidal: as vilosidades se agrupam em discos. Mulheres, primatas e roedoras. 
 
 
 
Classificaçao histológica da placenta (número de camadas teciduais entre a circulação materna e 
fetal): 
*Denominada em função das barreiras placentárias 
1) Hemocorial: contato de sangue da mãe com córion. Destruição do endotélio vascular 
materno, pois o córion encosta tanto no endométrio que lesiona os vasos da mãe. 
Primatas, roedoras e coelhas. 
2) Endotéliocorial: endotélio da mãe encosta no córion.  
Carnívoras 
3) Epitéliocorial: várias camadas da mãe com o córion (endotélio fetal, vilosidades, 
endotélio materno, tecido epitelial e endotélio uterino). Mantém o útero da mãe intacto, é 
mais difícil de passar microorganismos. 
Égua, vaca e porca. 
 
   
Resuminho do bem que achei na internet. 
Placentologia 
 
Placenta: é um órgão transitório, encontrado apenas na gestação e é exclusivo de 
fêmeas. A placenta é responsável por fazer trocas metabólicas, trocas respiratórias e 
formar a união entre o feto e a mãe, durante toda a gestação não ocorre troca de sangue 
entre a mãe e o feto. Para formar a placenta ocorre modificação da parede uterina, o feto 
irá formar membranas fetais ou envoltórios, que são: córion, alantóide, amnion e saco 
Vitelínico. 
 
­Aspecto: é uma estrutura arrendondada, untosa, apresenta duas faces 
(materna e fetal) 
­Função: protege, aloja, produz hormônios, faz a nutrição, respiração, 
defesa excreção do feto. É rica em ferro e glicogênio (animal come para obter energia). 
­Placentação: modo de união e formação da placenta. 
 
Tipos de implantação: 
1­Intersticial: corrosãoda parede uterina 
Ex.: humanos, primatas e cobaias 
2­Excêntrica: útero com várias cavidades 
Ex.: roedores 
3­Central: ocorre nos mamíferos domésticos (no centro dos corpos 
uterinos) 
Ex.: égua, carnívoros 
 
­Formação da Placenta: é uma modificação na parede uterina. A face fetal 
produz as membranas fetais, e antes da implantação e da formação dos envoltórios, o 
leite uterino (produzido por glândulas do endométrio) sustentará o embrião até a 
formação completa da placenta. 
 
1­córion: membrana córionica 
­Está localizada mais externamente em relação ao feto, entra em contato direto 
com o útero. 
­Apresenta vilosidades córionicas (estruturas projetadas) que fazem as trocas 
entre a mãe e o feto. 
 
2­Âmnion 
­Mais internamente, contato com o ‘feto’ 
­Estrutura que forma uma cavidade que envolve diretamente o feto. 
­Há o líquido amniótico, formado pelas células da membrana amniótica e pelo 
soro materno 
 
3­Alantóide: 
­É uma evaginação do intestino entre o âmnion e córion, ficando interposto entre 
os dois. 
­Está preso no cordão umbilical por um pedículo. 
­Carrega o que é eliminado pelo feto (bexiga embrionária) 
­Tem desenvolvimento variado: 
1­Égua e cadela: o alantóide forma uma bolsa completa, forma 
aderência (alantocórion e alantoâmnion) 
2­Outras espécies: o alantóide não forma uma bolsa completa, 
envolve parcialmente o âmnion. Em uma parte forma o alantoâmnion, onde falta 
alantóide existe uma massa mesenquimatosa frouxa e vascularizada que aproximam o 
âmnion do córion. 
*Porcas e ruminantes: os vasos sanguíneos não alcançam as extremidades 
córionicas, ocorre uma torção formando apêndices córionicos (vasos escuros pela falta 
de nutrição nas extremidades da bolsa). 
 
4­Saco vitelínico: 
Função: em todas as espécies tem função de produzir os primeiros vasos e 
células sanguíneas e também função endócrina. 
*nutre o embrião por um curto período nos carnívoros e eqüinos. 
União: 
Tipos básicos de placentação: 
1­córionica 
2­vitelínica 
3­corioalândoidea (principal) 
Vilosidades córionicas 
­Penetração (mucosa uterina e membranas) 
­É uma conexão entre a parte fetal e materna 
­Função: aproximação 
­Recebem vasos: artéria umbilical (sai do feto com sangue venoso) veia umbilical (retorna ao feto, sangue 
arterial) 
 
cordão Umbilical 
­Artérias espiraladas nos eqüinos. Artérias umbilicais (duplas, e são ramos da a. 
ilíaca interna) 
­Veias umbilicais: no córion são duas, que sofrem anastomose, sendo apenas 
uma no cordão umbilical. 
­Eqüino e suíno: anastomose ocorre no cordão umbilical 
­Carnívoros e ruminantes: ocorre na cavidade 
­Pedículo alantoídeo 
*no cordão não ocorrem trocas 
 
Modificações Uterinas 
1­Placentas adecíduas: não ocorre processo destrutivo materno. Parte fetal e 
materna apenas se aproximam. Parto sem hemorragia 
Ex.: égua, porca e vaca 
2­Placentas intermediárias: destruição parcial do tecido uterino, em certo 
segmentos 
Ex.: pequenos ruminantes 
3­Placenta decídua: destruição intensa do útero, união intensa (fusão parte 
materna e fetal), parto muito hemorrágico. 
Ex.: carnívoros, roedores 
 
Classificação da Forma 
1­Difusa: vilosidades por toda região córionica. 
Ex.: égua e porca 
2­Cotiledonar: forma cotilédones (agrupamento das vilosidades) 
Cotilédones + carúnculas = placentoma 
Ex.: ruminantes 
3­Zonária: vilosidades em forma de cinturão. Formam hematomas marginais, 
provenientes dos envoltórios devido à destruição do útero e ao extravasamento de 
sangue (função: reserva nutritiva) 
 
Função do líquido amniótico: crescimento simétrico, evita a aderência do feto 
ao âmnion, diminui impactos, controla temperatura, umidifica e lubrifica o parto 
 
Circulação Fetal: ocorre entrada das veias umbilicais no animal, esta veia corre 
em direção craniodorsal, até alcançar o fígado, no fígado essa veia sai como ‘ducto 
venoso’ (em ruminantes e carnívoros, ligação entre a veia umbilical e a veia cava 
caudal) e nas demais espécies desemboca na veia porta. O sangue chegando na veia 
cava caudal, vai até o átrio direito. No átrio direito, parte do sangue desce para o 
ventrículo direito e posteriormente saindo pelo tronco pulmonar e chegando aos 
pulmões, e parte passa do átrio direito para o esquerdo pelo ‘forame oval’. O sangue do 
átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo, que vai para a aorta e assim se distribui 
pelo corpo. Entre a aorta e o tronco pulmonar há o ducto arterial, que faz a comunicação 
entre os dois vasos (sangue passa do tronco pulmonar para a a. aorta). O sangue 
chegando nas artérias finais, como na a. ilíaca interna, sai do feto na forma de a. 
umbilical (dupla).

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