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DIREITO CIVIL V DIREITO DE FAMÍLIA 6 PERIODO P1

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Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
1
 
FAMÍLIA: É um grupo social básico e elementar. É o “locus” privilegiado onde o ser humano nasce inserido e desenvolve 
sua personalidade. A concepção não é biológica, mas sim cultural, desta forma não se constroem pelo laço de sangue, e sim 
afetivo. 
PARADIGMAS DA FAMÍLIA 
CLÁSSICA ( CC de 1916) MODERNA ( CC de 2002 ) 
 Família Matrimonial (efetivo casamento)  Família Pluralizada 
 Patriarcal (homem era ochefe)  Democrática 
 Hierarquizada (organização vertical: pai→mãe→filhos)  Igualitária 
 Necessariamente Hetero Parental  Hetero ou Homo parental 
 Biológica (laço sanguíneo)  Biológica ou Socio Afetiva 
 Visão Institucional (família é um fim - Estado 
imperativo) 
 Visão Instrumental (família é um meio – LAR, afeto, 
respeito, felicidade) 
 
CARÁTER INSTRUMENTAL: Concepção “eudemonista” de família = instrumento para a felicidade e proteção das pessoas. 
 
 
 ELEMENTOS CONTEMPORÂNEOS DA FAMÍLIA (AEDS) 
 Afeto 
 Ética 
 Dignidade 
 Solidariedade 
 
 
(INTERVENÇÃO MÍNIMA DO ESTADO NA FAMÍLIA) Corresponde a uma ampliação da autonomia privada, ou seja, é o 
crescimento da vontade das partes, minimizando a intervenção Estatal. 
ECA →estabeleceu a intervenção mínima, valorizando a vontade da criança/adolescente. 
 
 “Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, 
nos termos desta Lei. 
 § 1o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de 
desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. 
 § 2o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência. 
 § 3o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as 
consequências decorrentes da medida. 
 § 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de 
abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo 
dos vínculos fraternais. 
 § 5o A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados 
pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da 
política municipal de garantia do direito à convivência familiar. 
 § 6o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório: 
 I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não 
sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal; 
 II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua comunidade ou junto a membros da mesma etnia; 
 III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indígenas, e de 
antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso.” 
 
 
 
INCIDENCIA DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS NO DIREITO DE FAMÍLIA. 
 Leading Case: STF – Recurso extraordinário n 201.819 RJ 
Eficácia HORIZONTAL dos Direitos Fundamentais. 
 
STJ - Súmula 364: O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas. 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA 
Os princípios são fontes do direito e ao mesmo tempo norma jurídica. 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
2
 
Ponderação de Interesses = solução de conflitos. 
 
 
O art. 226 da CF consagrou a pluralidade das entidades familiares. (rol exemplificativo) 
Toda comunidade que possui os elementos familiares é considerada família e merece proteção do Estado. 
 
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. 
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão 
em casamento. 
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. 
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. 
§ 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao 
Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou 
privadas. 
§ 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas 
relações.” 
 
 ASPECTOS CONTOVERTIDOS AO PRINCÍPIO DA PLURALIDADE FAMILIAR. 
 FAMÍLIA HOMOAFETIVA: STF – caráter ente familiar. Proteção e regras de uma união estável 
por analogia. 
 FAMÍLIA CONCUBINATA: Simultaneidade de convivência. (Depois de simples separação de fato, 
haverá união estável com a concubina.) 
Ñ gera: herança, alimentos, benefícios previdenciários... 
 
STF - Súmula 380: Comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, 
com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. 
 
 FAMÍLIA ENSAMBLADA: Pessoa com filhos, que se une a outra pessoa com filhos e ainda 
possuem filhos em comum. (família por afinidade = só produz efeito p/ impedimento 
matrimonial) 
 
“Art. 5º CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;” 
 
“Art. 226 CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.” 
Essa igualdade consagra a diferença quando houver situação fática de desigualdade (isonomia) 
 
 
 Igualdade Patrimonial: independente da origem possuem o mesmo direito sucessório. 
 Igualdade Existencial: mesmo tratamento jurídico. 
Art. 227 da CF. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além 
de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação. 
 
Depois de 1977 divórcio passou a ser permitido.
“Art. 226 da CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvidopelo divórcio..” 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
3
 
 
Os parentes devem ser responsáveis: moral e materialmente entre sí. 
 
 
 
Relação jurídica de parentesco em 1º grau na linha reta (paternidade/maternidade) 
Pode ocorrer de uma relação não biológica. (adotato = igualdade entre os filhos) 
 
 CRITÉRIOS DETERMINANTES DA FILIAÇÃO 
PRESUNÇÃO LEGAL BIOLÓGICO SOCIO AFETIVO 
 
 PRESUNÇÃO LEGAL 
“Pater is et” → É exclusiva do casamento: o filho da mulher casada é presumidamente filho do marido. 
 
“Art. 1.597 do CC. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: 
 
 CONCEPÇÃO SEXUAL – BIOLÓGICA 
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; 
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; 
 
 CONCEPÇÃO ARTIFICIAL (Fertilização medicamento assistido) 
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; 
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; 
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. 
 
Homologo: material genético do próprio casal 
Heterologa: material genético de 3º 
 
 
 CRITÉRIO BIOLÓGICO 
Exame de DNA (gratuito p/ beneficiários da justiça gratuita) 
 
Art. 2o-A da L8560/92. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a 
verdade dos fatos. 
Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em 
conjunto com o contexto probatório. 
 
 SÓCIO AFETIVO 
Laço de convivência = relação entre pai e filho. “Pai é quem cria e Genitor é quem origina”. 
 Adoção 
 Criação 
 Adoção a Brasileira 
 Fertilização heterologa. 
A afetividade só servirá para fixação da paternidade, NUNCA para negar filiação, podendo haver a afetividade retroativa. 
 
Paternidade Alimentar: (Excepcional e Subsidiária) Ocorre quando houver incapacidade alimentar do pai e dos avós, 
será possível responsabilizar o genitor por alimentos. 
 
Ação de Investigação de Origem ancestral: é garantida ao filho sócio afetivo para descobrir sua origem 
 Ação Personalíssima 
 Maiores de 18 anos 
 MP não tem legitimidade 
 Da sentença não ocorre nenhum efeito 
 Competência da Vara de Família 
 Não há presunção de paternidade quando o genitor se negar a fazer o exame 
 
Tese da Pluripaternidade: simultaneidade de pais (em tese não é admitida, pelo caráter patrimonial do afeto) 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
4
 
 
 
Ato do pai/mãe 
Não há direito a arrependimento, apenas por invalidação judicial (Ação Negatória de Paternidade) 
Art. 1.609 do CC. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: 
I - no registro do nascimento; 
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; 
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; 
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. 
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes. 
 
Art. 1.614. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento, e o menor pode impugnar o reconhecimento, nos quatro anos que se 
seguirem à maioridade, ou à emancipação. 
 
Não havendo o reconhecimento voluntário, se dará pela Ação de Investigação de Paternidade. 
 
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE 
COMPETENCIA LEGITIMIDADE CUMULATIVA DE PEDIDOS DEFESA 
Domicílio do Réu (só investigação) 
 
STJ - Súmula 1: O foro do domicilio ou da residência do 
alimentando é o Competente para a ação de 
investigação de paternidade, quando Cumulada com a 
de alimentos. 
O pedido sendo procedente, o juiz fixará alimentos 
(ex oficio) mesmo não sendo requerido. 
Ativa: FILHO (Se menor 
representado ou assistido pelo 
MP onde se tratar de incapaz.) 
 Filho (mesmo que 
registrado por outro pai.) 
 
Passivo: Suposto PAI (se morto 
os herdeiros.) 
 Alimentos (imprescritível) 
 Dano Moral (prescreve 3 anos) 
 Pedido de Herança (prescreve 
10 anos) 
“Exceptio 
Plurium 
Concubentium” 
Pluralidade de 
relações. 
 .
Ato jurídico Solene(formal), observado os requisitos legais, alguém estabelece independente de qualquer relação de 
parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo de filiação trazendo para sua família na condição de filho, pessoa que 
geralmente lhe é estranho. 
 
ADOÇÃO PRE-NATAL: Excepcionalmente é permitida, ocorre quando o embrião já é concebido. 
 
ASPÉCTOS HISTÓRICOS DA ADOÇÃO: 
 
 Perpetuação do culto familiar & Procriação; 
 CC/16 Medida Excepcional para casais estéril e maiores de 50 anos; 
 Anos 50 – Caráter humanitário: L3133/57 adoção para maiores de 30 anos com o objetivo de amparar menores 
abandonados; 
 1988 – Igualdade entre filhos patrimonial, criou-se o ECA/90. 
 
Com a entrada em vigor do ECA: 
Adoção Civil: p/ maiores de 18 anos (forma simples e restrita) regulada pelo CC. 
Adoção Estatutária: p/ menores de 18 anos de forma plena regulada pelo ECA 
 
HOJE A ADOÇÃO É REGULADA PELA LEI 12.010/09 
Mudanças: Prazos menores, criação de 1 cadastro e programas de acompanhamento 
 
Perda do Poder Familiar = 120 dias após o encaminhamento do processo a autoridade judicial. 
 
Adoção feita por estrangeiros é excepcional se não tiver nacionais interessados. (exigência de convivência mínima de 
30 dias no país) 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
5
 
 
PROCEDIMENTO DA ADOÇÃO: 
 Processo Judicial de Habilitação 
 Obrigatoriedade do Estágio 
 Processo Judicial 
 para Maiores (V. de família e sucessões) e 
 para MENORES (V. da Infância e Juventude) 
 Regras aplicadas na Guarda e Tutela 
 Vedação de Adoção por Procuração 
 Estágio de Convivência 
 Irrevogabilidade da Adoção 
 Restrição a adoção por ascendente e irmão. 
 
CAPACIDADE CIVIL PLENA: Maiores de 18 anos 
 Não podem adotar: Os incapazes ou Maiores de 18 anos que sejam absolutamente ou relativamente incapazes. 
 
 É Admitida a adoção por homossexuais 
 
 O adotante casado não depende do consentimento do conjugue para adoção. Mas o adotado somente residirá no 
lar conjugal se houver o consentimento do cônjuge ou companheiro. 
 
 
REQUISITOS: 
 Idade mínima 18 anos p/ adotante 
 Diferença de 16 anos no mínimo entre adotante/adotado 
 Consentimento dos pais ou dos representantes 
 Concordância do adotado se maior de 12 anos 
 Processo Judicial 
 Efetivo beneficio ao adotado 
 Estagio de convivência (mínimo 30 dias) 
 
EFEITOS: 
 PESSOAIS: Parentesco, poder família e o nome. 
 PATRIMONIAIS: Assistência (alimentos) e Direito Sucessório. 
 
ADOÇÃO INTERNACIONAL: Medida excepcional, dando preferência a brasileiros residentes no exterior. 
O Credenciamento é feito tanto nas autoridades estrangeiras quanto nas nacionais. 
 
PODER FAMILIAR: (Patrio Poder) é o conjunto de direitos e deveres atribuído aos pais, no tocante à pessoa e aos bens 
dos filhos menores. É um “múnus publico” imposto pelo Estado ao pais, a fim de que zelem pelo futuro de seus filhos. 
 
EFEITOS DO PODER FAMILIAR: 
 PESSOAIS: 
Art. 1.634 do CC. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos 
filhos: 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento paracasarem; 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem 
partes, suprindo-lhes o consentimento; 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. 
 
 PATRIMONIAIS: 
- Usufrutuários dos bens dos filhos 
- Administração dos filhos menores sob sua autoridade. 
 
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR: 
Fatos Naturais, de Pleno Direito ou por Decisão Judicial. 
 A perda é permanente, porem não definitiva. (pode ser recuperada pelo judiciário) 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
6
 
 
Art. 1.635 do CC. Extingue-se o poder familiar: 
I - pela morte dos pais ou do filho; 
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único; 
III - pela maioridade; 
IV - pela adoção; 
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638. 
 
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR: 
 Abusar de sua autoridade 
 Faltar com deveres ou arruinando os bens 
 Condenação por sentença irrecorrível em pena maior de 2 anos. 
Procedimento temporário, total ou parcial. 
 
. 
Relação que vincula entre sí as pessoas que decorrem do mesmo tronco ancestral, por afinidade, por adoção ou por outra 
origem de reprodução. 
 
A distancia entre dois parentes mede-se pro graus, conforme numero de gerações. 
 
PARENTES: 
 Linha Reta (infinitos) 
 Linha Colateral (até o 4º grau) 
 Por Afinidade (+próximos) 
 
 
Pessoas que descendem umas das outras. 
 Ascendente: bifurca-se entre pai e mãe, denominando-se arvore genealógica. 
 Descendente: desce dessa pessoa para seus filhos. 
 
EFEITOS: 
- Assitencia Recíproca 
- Alimentos Recíprocos 
- Direito Sucessório 
- Impedimento absoluto ao casamento. 
 
Também chamado de linha transversal ou obliqua, são pessoas que provem de um tronco comum, ou seja, possui pelo 
menos um mesmo ascendente. 
Não existe colateral de 1º grau. Só é parente com efeito civil até o 4º grau. 
 
EFEITOS: 
- Impedimento para casamento até o 3º grau. 
- Obrigação alimentícia até colaterais de 2º grau. 
- Direito sucessório até 4º grau. 
 
Cada cônjuge ou companheiro torna-se parente por afinidade dos parentes do outro. 
Neste caso o grau é contado por analogia com o parente consanguíneo. 
Parentes afins são aqueles parentes mais próximos do esposo, tais como : 
- Sogros 
- Enteado 
- Irmãos 
Direito Civil V 
6º Período 
CRÉDITO: 
 
7
 
 
Parentesco por afinidade só se desfaz na linha colateral, na linha reta ainda continua mesmo depois da dissolução do 
casamento. 
 
Art. 1.595CC. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. 
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
 
 
 
1. Expliquei a visão instrumental de família, descrevendo seus elementos contemporâneos: 
Família com meio para a felicidade. Tudo o que se busca em uma família é Afeto; Ética; Dignidade E Solidariedade. 
2. Discorra sobre o princípio da igualdade entre os filhos, no aspecto patrimonial e existencial. 
A Igualdade patrimonial prevê que independente da origem, os filhos possuem o mesmo direito sucessório. Já a 
Igualdade existencial prevê que os filhos devem ter o mesmo tratamento jurídico. Ou seja, terão os mesmos 
 direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 
3. Considere as seguintes afirmações sobre a presunção de paternidade, na concepção artificial. 
I. Presume-se a paternidade dos filhos de fertilização homologa, mesmo que já falecido o marido (Verdadeira)
II. Presume-se a paternidade dos filhos decorrentes de fertilização homologa, exceto quando se tratar de embrião 
excedente (Falso)
III. Presume-se a paternidade dos filhos decorrentes de fertilização heteróloga, desde que tenha prévia 
autorização do marido. (Verdadeira)
 Art. 1.597 do CC.
4. São características das espécies de reconhecimento da filiação, exceto: 
No registro feito somente pela mãe, o responsável pelo registro, de ofício, tira a 2ª via, colhe os dados do suposto 
pai e manda para o Conselho Tutelar arquivar as i nformações. 
CORRETA SERIA: L8560 Art. 2° Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o 
oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do 
 suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação.
5. Sobre a adoção, é correto afirmar que: 
 É medida excepcional e irrevogável.
6. É correto afirmar que o consentimento dos pais biológicos, dado sob a forma de renuncia ao poder familiar, no 
procedimento de adoção. 
 Art. 166 ,§ 5o do ECA "O consentimento é retratável até a data da publicação da sentença constitutiva da adoção. 
7. O poder familiar, também chamado de pátrio poder, é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no 
tocante a pessoa e aos bens dos filhos menores. Apresente duas causas de suspensão do poder familiar. 
Abusar de sua autoridade; Faltar com deveres ou arruinando os bens; Condenação por sentença irrecorrível em 
 pena maior de 2 anos.
8. Acerca das relações de parentesco, assinale a alternativa correta: 
 Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

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