Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Tópico: Harmônicos Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior Universidade Federal de Itajubá Professor Adjunto - ISEE Membro do GQEE www.gqee.unifei.edu.br Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE gq fnbelchior@ieee.org Tópico: Harmônicos Harmônicos:Harmônicos: 1.1. Aspectos Básicos;Aspectos Básicos; 2.2. Causas;Causas; 3.3. Efeitos;Efeitos; Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 4.4. Legislação;Legislação; 5.5. Mitigação.Mitigação. 2 Tópico: Harmônicos 1. Aspectos Básicos1. Aspectos Básicos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos HarmônicosHarmônicos: ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Conceituação HarmônicosHarmônicos: são ondas senoidais, de tensão ou de corrente, cujas freqüências são múltiplas inteiras da freqüência fundamental. ONDA DISTORCIDA COMPONENTE em 60 Hz (FUNDAMENTAL) + Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE COMPONENTE em 180 Hz (3ª Harmônica)+ = (Fourier) COMPONENTE em 300 Hz (5ª Harmônica) + 3 Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Geração de harmônicos Rede Elétrica Carga não linear i(t) ∑i Comercial Industrial ? Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ∑in Residencial? Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Decomposição em série de Fourier i(t) i1(t) in(t) t ou ωt (+) De forma genérica: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE t ou ωt (-) ( ) ( ) ( )∑ = += n h h tititi 2 1 4 Tópico: Harmônicos e existência de assimetria:−+ ≠ AA A+ θ2 ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Origem e Natureza das componentes harmônicas e existência de assimetria: Se θ ≠ 120º ⇒ h = 1,2,3,4,5,6,7,8,9,... Se θ = 120º ⇒ h = 1,2,4,5,7,8,10,11,... θ1 ≠ θ2 ⇒ h = 0,1,2,3,4,5,6,7,... + θ1 A- ωt = 0 A+ A- θ θ A A+ −= Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ωt = 0 A+ A- ωt = 0 θ θ e existência de simetria: Se θ ≠ 120º ⇒ h = 1,3,5,7,9,11,... Se θ = 120º ⇒ h = 1,5,7,11,13,... A A+ −= Tópico: Harmônicos Considerando uma rede linear com tensão periódica, de forma geral, pode-se ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Formulação das componentes harmônicas escrever para tensões e correntes distorcidas: ( ) 0 1 1 2 sen ( ) sen ( )m hm h h v t V V t V h tω φ ω φ∞ = = + + + +∑ ( ) 0 1 1 2 sen ( ) sen( )m hm h h i t I I t I h tω θ ω θ∞ = = + + + +∑ De forma expandida, tem-se para a corrente: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE De forma expandida, tem se para a corrente: ( ) 0 1 1 2 2 3 3 4 4 s e n ( ) s e n ( 2 ) s e n ( 3 ) s e n ( 4 ) . . . m m m m i t I I t I t I t I t ω θ ω θ ω θ ω θ = + + + + + + + + + 5 Tópico: Harmônicos Carga Trifásica Não Linear Equilibrada ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Harmônicos Trifásicos Carga Trifásica Não-Linear Equilibrada Carga Trifásica Não Linear Equilibrada va (t) vb (t) vc (t) A B C ia (t) ib (t) ic (t) ih Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE N ih Tópico: Harmônicos Carga Trifásica Não-Linear Equilibrada ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Harmônicos Trifásicos 1 2 3 4 5 ( ) s e n ( ) s e n 2 ( ) s e n 3 ( ) s e n 4 ( ) s e n 5 ( ) .. . a m m m m m i t I t I t I t I t I t ω ω ω ω ω = + + + + + 1 2 3 4 ( ) sen( 120 ) sen 2( 120 ) sen 3( 120 ) sen 4( 120 ) b m m m m i t I t I t I t I t ω ω ω ω = − ° + − ° + − ° + − ° + Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 5 sen 5( 120 ) ...mI tω − ° + 1 2 3 4 5 ( ) sen( 120 ) sen 2( 120 ) sen 3( 120 ) sen 4( 120 ) sen 5( 120 ) ... c m m m m m i t I t I t I t I t I t ω ω ω ω ω = + ° + + ° + + ° + + ° + + ° + 6 Tópico: Harmônicos Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Carga Trifásica Não-linear Equilibrada Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas 120º ω I • cI 1 • Seqüência Positiva: abc - + Convenção Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 120º 120º aI 1 bI 1 • h = 1, 4, 7, 10, 13, 16, ... Tópico: Harmônicos Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Carga Trifásica Não-linear Equilibrada 120º • cI 2 • 2ω Sequência Negativa: acb - + Convenção Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 120º 120º aI 2 bI 2 • h = 2, 5, 8, 11, 14, 17, ... 7 Tópico: Harmônicos Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Carga Trifásica Não-linear Equilibrada Seqüência Zero: aI 3 • I • bI 3 • 3ω - + Convenção Seqüência de correntes harmônicasSeqüência de correntes harmônicas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE h = 3, 6, 9, 12, 15, 18, ... cI 3 cba III 333 ••• == Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Carga Trifásica Não-linear Equilibrada ⇒ • I+ • I- • I0 ⇒ • I+ • I- Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ⇒ • I+ • I-I3o 8 Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Transformador a Vazio i i5 i0 i01 i5- i i03 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Ampère-espiras do enrolamento delta do trafo balanceados → retenção de harmônicos de sequência zero Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Transformador alimentando uma carga 3Ø Não-linear Desequilibrada i03 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Delta do trafo retém harmônicos de sequência zero, mas não os harmônicos triplos de sequência (+) e (-) I+3ret I-3ret I+3ret I3ret3retI- 9 Tópico: Harmônicos )( tv ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Valores RMS e de Pico em Sinais Distorcidos t ( ) 1 1 2rm s mVV =)( tv ?=rmsV ?=picoV Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ( ) 2h rm s hmVV =1 mV h mV t Tópico: Harmônicos V BARRAMENTO ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Valores RMS e de Pico em Sinais Distorcidos )( ti 2 2 1 2 rms h h V V V ∞ = = + ∑ Eficaz )( tv 1V hV∑ 2 2 1 2 rms h h I I I ∞ = = + ∑ 1I hI∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE max 1 2pico m hmh V V V ∞ == + ΣPico max 1 2pico m hmh I I I ∞ == + Σ 1I hI∑ 10 Tópico: Harmônicos Di t ã H ô i Di t ã H ô i V I ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Indicadores de Distorção Harmônica Distorção Harmônica Distorção Harmônica IndividualIndividual ( ) 1% 100 h h VDIT V = × Distorção Harmônica TotalDistorção Harmônica Total 2 2 100 h h V DTT ∞ == × ∑ ( ) 1 % 100hh IDII I = × 2 2 100 h h I DTI I ∞ == × ∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1V 1I Valor Eficaz VerdadeiroValor Eficaz Verdadeiro 2 21 1 1h h T rue RMS V V DTT ∞ = = = × +∑ Tópico: Harmônicos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Medidores de Valores RMS e de Pico Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Livro: Dugan, McGranaghan, Santoso, Beaty Livro: Dugan, McGranaghan, Santoso, Beaty “Electrical Power Systems Quality”, 2003“Electrical Power Systems Quality”, 2003 11 Tópico: Harmônicos PerdasAdicionais em Cabos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplo - Perdas 2 2 1 1 2TOTALj h hh P R I R I ∞ =Δ = + Σ 1 hR R≅ 2 2 1 1 2TO TALj hh P R I I ∞ = ⎡ ⎤Δ = + Σ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎡ ⎤ Desconsiderando o efeito pelicular: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 2h⎢ ⎥⎣ ⎦ 2 2 2 1 1 2 1 1 TOTAL hh j I P R I I ∞ = ⎡ ⎤Σ⎢ ⎥Δ = × +⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦ Logo: 2 1 1TOTALj jP P DTI⎡ ⎤Δ = Δ +⎣ ⎦ Tópico: Harmônicos )( ti Sinais Senoidais ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Carga L inear )( ti )( tv )sen()( 11 tVtv m ω= )sen()( 111 θω −= tIti m Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 2 1 1 m rms VVV == 2 1 1 m rms III == Onde: Θ1 = Ângulo de deslocamento fundamental, e 12 Tópico: Harmônicos Potência Instantânea p ( t ) ( t ) ( t )v i= × ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Sinais Senoidais p ( t ) p ( t ) ( t ) ( t )v i= × m m 1p(t) V sen( t) I sen( t )ω ω θ= × − rms rms 1 rms rms 1p(t) V I cos( )[(1 cos(2 t)] V I sen( )sen(2 t)θ ω θ ω= − − p(t) Ρ[1 cos(2 t)] Qsen(2 t)ω ω= − − Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Q Q P (Valor médio de p(t)) t Tópico: Harmônicos ( )1 1 1 1. . cosrms rmsP V I θ=Potência Ativa ⇒ ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Sinais Senoidais ( )1 1 1 1rms rms ( )1 1 1 1. .rms rmsQ V I sen θ= 2 2 1 1 1 1 1.rms rmsS V I P Q= = + 1 1 11 . cos( ) ( )rms rmsV IPFP θ θ Potência Reativa ⇒ Potência Aparente ⇒ Fator de ⇒ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 1 11 1 1 1 1 ( ) cos( ) . rms rms rms rms FP S V I θ= = = Potência ⇒ Θ1 S Q P 13 Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Carga Não∞ R R →→ hh VI R= V Carga Não Linear ∑∞ = += 2 1 )()()( h h tititi ∑ = += 2 1 )()()( h h tvtvtv Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE R C C →→ h hI h C Vϖ= L L →→ hh VI h Lϖ= Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências 1 2 3( ) sen ( ) sen (2 ) sen (3 ) ...m m mv t V t V t V tω ω ω= + + + Valores Instantâneos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 1 2 2 3 3( ) sen( ) sen(2 ) sen(3 ) ...m m mi t I t I t I tω θ ω θ ω θ= − + − + − + 14 Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Existem diversas propostas para a determinação da potência reativa na condição de sinais não-senoidais. Aqui será apresentada uma destas: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Método proposto por Budeanu (1927) Tópico: Harmônicos Método de Budeanu Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Método de Budeanu Sendo v(t) e i(t) sinais periódicos não-senoidais, tem-se a potência instantânea: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 2 2 1 2( ) . . . . . .t t t t t tp t v i v i v i= + + + + Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 2 2 1 2 1 2 1 2 ( ) . . . . . .h h h h t t t t t t t t p v i v i v i v i + + + + + + + 15 Tópico: Harmônicos Método de Budeanu Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências ( )( ) ( )( ) c o s c o s c o s j k j k k n j k j k w t V I j k w t δ δθ δ δ ⎧ ⎡ ⎤− + − +⎪ ⎢ ⎥+ +⎪ ⎢ ⎥− + + +⎪ ⎣ ⎦ De forma genérica: Método de Budeanu Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ( )( ) ( )( ) ( )( ) , 1 c o s ( ) s i n s i n s i n n j k j k j k j k k j k j k w t p t j k w t V I j k w t δ δ δ δθ δ δ = ⎢ ⎥+ + +⎪ ⎣ ⎦= ⎨ ⎡ ⎤− + − +⎪ ⎢ ⎥−⎪ ⎢ ⎥− + + +⎪ ⎣ ⎦⎩ ∑ Tópico: Harmônicos Método de Budeanu Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências 1 P . .cosh h h h V I θ∞ = =∑ Cálculos das Potências Ativa, Reativa, Aparente e de Distorção:Cálculos das Potências Ativa, Reativa, Aparente e de Distorção: Potência ativa: Método de Budeanu hV hθ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 Q . . senh h h h V I θ∞ = =∑Potência reativa: hI 16 Tópico: Harmônicos 1V ω 1V ω Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências ( )1,1 1 1 1c o sP V I θ= ( )1 1 1 1 1s e nQ V I θ= ( )1 , 2 1 2 1 , 2c o sP V I θ= )3cos( 02121 tIVP ωθ += 1I 1θ ω 1 2I ω2 12θ1 c t eθ = Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ( )1,1 1 1 1Q )3cos( 0212,1 tIVP ωθ + ( )2 , 2 2 2 2c o sP V I θ= ( )2 ,2 2 2 2senQ V I θ= 2V 2I ω2 ω2 2θ 2 c t eθ = Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Potência Ativa ⇒ Potência Reativa ⇒ ...3,32,12,21,1 ++++= PPPPP ...3,32,12,21,1 ++++= QQQQQ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 2 2 2 2 1 12 2h hh h S V I V V I I ∞ ∞ = == = + Σ + ΣPotência Aparente ⇒ 17 Tópico: Harmônicos Existe um consenso geral sobre a fórmula: Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências 2 2 h h h=1 h 1 S V . I ∞ ∞ = = ∑ ∑ rms rmsS V .I = Existe um consenso geral sobre a fórmula: Potência Aparente Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Utilizando este valor para “S” , de sinais senoidais, o triângulo de potências não mais é satisfeito, ou seja: 222 QP S +> Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências , 2 2 2 2 2 c o s ( ) ] h m h m m h h h m m h mD V I V I V I V I θ θ= + − −∑ Potência de distorção Introduz-se uma quantidade, chamada de potência de distorção - “D”, definida por: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE h m≠ ∑ Esta componente deve-se às interações entre tensões e correntes harmônicas de ordens distintas, as quais incrementam a potência aparente. 18 Tópico: Harmônicos Potência de distorção Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências 2222 QPSD −−= ⇒ Obtendo-se, finalmente, um triângulo de potências diferente do caso senoidal: Que pode ser escrita: Potência de distorção Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 2 2 2 2 2 2 1 1 h h h h S V I P Q D ∞ ∞ = = = = + +∑ ∑ do caso senoidal: Tópico: Harmônicos Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplos – Potências Representação gráfica da proposta de BudeanuRepresentação gráfica da proposta de Budeanu 2 2 2 2 U P Q D S U = + = − Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE P: Potência Ativa; D: Contribuição Adicional Q: Potência Reativa; U: Fasor de Potência S: Potência Aparente; 2 2 2S P Q D= + + 19 Tópico: Harmônicos Circuito utilizado e oscilogramas da tensão e corrente de entrada ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplo de Cálculo Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 231 6 36 oV V,= − 1 0 732 22 1 oI A, ,= Tópico: Harmônicos 9 Potência aparente: rms rmsS V . I 231, 6 . 1,44 333 [VA]= = = Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplo de Cálculo – Potências rms rms , , [ ] 9 Potência ativa fundamental: 1 1 1 1 o 1 1 P V . I . cos (θ ) P 231,6. 0,732 cos (-36 22,1 ) P 164,1 [ ] o W = = − = Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 9 Potência reativa fundamental: 1 1 1 1 o 1 1 Q V . I . sen(θ ) Q 231,6 . 0,732 sen (-36 22,1 ) Q - 40,62 [VAr] o = = − = 20 Tópico: Harmônicos 9 Potência devido aos harmônicos de corrente: Sinais Distorcidos ASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOSASPECTOS BÁSICOS Exemplo de Cálculo – Potências 9 Fator de deslocamento: o o 1 1 cos (θ ) cos (-36 -22,1 ) cos (θ ) 0,97 = = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 2 2 2 D S P Q D 333 164,1 - 40,62 286,9 [ ]VA = − − = − − = Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 9 Fator de Potência: 1 1 1V 12 2 2 1 1 h h 2 V V .I .cos( ) 1 FP . cos(θ ) 1 D T IV I I FP 0, 493 n θ = = = ++ = ∑ DTI = 1,69 = 169% Tópico: Harmônicos ASPECTOS ASPECTOS BÁSICOSBÁSICOS ASPECTOS ASPECTOS BÁSICOSBÁSICOS EXEMPLO: Redução do Fator de Potência Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 21 Tópico: Harmônicos ASPECTOS ASPECTOS BÁSICOSBÁSICOS ASPECTOS ASPECTOS BÁSICOSBÁSICOS EXEMPLO: Aumento da queda de tensão Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE de tensão Tópico: Harmônicos 2. Causas2. Causas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 22 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSASCargas de conexão direta ao Cargas de conexão direta ao sistemasistema • geradores e motores CA; f ReguladoresReguladores •• fornos de indução controlados por reatores saturados; • cargas de aquecimento controladas por tiristores; • velocidade dos motores CA ; •controlados por tensão de estator; • reguladores de tensão a núcleo • transformadores; • lâmpadas de descarga; • fornos a arco; • compensadores tipo reator saturado; • etc. Cargas conectadas via Cargas conectadas via conversoresconversores Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE reguladores de tensão a núcleo saturado; • computadores; • eletrodomésticos com fontes chaveadas; • equipamentos eletrônicos em geral; • etc. • retificadores/motores CC controlados; • inversores/motores de indução; • eletrólise por retificação; • cicloconversores/motores síncronos; • fornos de indução; • etc. Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Transformador como Fonte de Harmônicos Cargas Monofásicas Cargas Monofásicas Cargas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE CASO DISTRIBUIÇÃO RURAL 1Φ Cargas Monofásicas 23 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Conversores Estáticos CA CC RETIFICADORRETIFICADOR RECORTADORRECORTADORTRANSFORMADOR,TRANSFORMADOR,CICLOCONVERSORCICLOCONVERSOR Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE CA CC INVERSORINVERSOR Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Conversores Estáticos – retificador monofásico de meia onda não-controlado Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 24 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSASFonte Chaveada Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Conversores Estáticos – retificador monofásico de meia onda controlado Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 25 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Fonte Chaveada 100 90 02 128,03 100 120 140 100 90 02100 120 140 DII (%) Forma de OndaForma de Onda da Corrente Medidada Corrente Medida Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 90,02 71,5 48,1 26,7 8,9 2,9 7,9 1 3 5 7 9 11 13 150 20 40 60 80 100 90,02 71,5 48,1 26,7 8,9 2,9 7,9 1 3 5 7 9 11 13 150 20 40 60 80 100 DecomposiçãoDecomposição HarmônicaHarmônica DTI Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Conversores Estáticos ( )i t Id t t t ta ω π ω ω ω ω= − + − +⎡⎣⎢ ⎤ ⎦⎥ 2 3 1 5 1 7 7 1 11 11cos cos cos cos ... n k= ±6 1 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE I I nn = 1 I Id1 6= π 26 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS “No-Break” Forma de OndaForma de Onda da Corrente Medidada Corrente Medida 80 100 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE DecomposiçãoDecomposição HarmônicaHarmônica26,2 5,33 8,21 3,14 4,89 2,53 28,68 1 5 7 11 13 17 19 DTI0 20 40 60 Tópico: Harmônicos Características das Lâmpadas Compactas: CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Lâmpada PL – reator eletrônico Baixo consumo de energia elétrica em perda de luminosidade, quando comparada a lâmpadas incandescentes; Baixo fator de potência; Geração de correntes harmônicas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Geração de correntes harmônicas. 27 Tópico: Harmônicos TENSÃOTENSÃO Fonte: José Rubens Macedo Jr. CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Lâmpada PL – reator eletrônico CORRENTECORRENTE ESPECTRO HARMÔNICO DA CORRENTEESPECTRO HARMÔNICO DA CORRENTE Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tensão RMS = 128 Volts128 Volts Corrente RMS = 0,42 Amperes0,42 Amperes Potência Ativa = 27 Watts27 Watts Potência Reativa = 46,3 VAr46,3 VAr DTI (%) = 165,75 %165,75 % DTT (%) = 0,69 %0,69 % Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Lâmpada PL – reator eletrônico Forma de OndaForma de Onda da Corrente Medidada Corrente Medida 100 86 44 124,6 100 120 140 DII (%) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE DecomposiçãoDecomposição HarmônicaHarmônica 86,44 71,5 45,76 22,03 14,56 12,47 1 3 5 7 9 11 13 DTI 0 20 40 60 80 28 Tópico: Harmônicos Correntes harmônicas de seqüência zero ( 3.h )Correntes harmônicas de seqüência zero ( 3.h ) LÂMPADAS INCADESCENTES DE MESMA POTÊNCIA C t ã d i t ilib d IaIa CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Carga e tensão de suprimento equilibradas IbIb InIn Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE IcIc Tópico: Harmônicos Correntes harmônicas de seqüência zero ( 3.h )Correntes harmônicas de seqüência zero ( 3.h ) LÂMPADAS COMPACTAS DE MESMA POTÊNCIA Carga e tensão de suprimento equilibradas IaIa CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS IbIb InIn Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE IcIc 29 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Computadores Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Computadores Fonte: José Rubens Macedo Jr. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tensão RMS = 127 Volts127 Volts Corrente RMS = 0,74 0,74 AmperesAmperes Potência Ativa = 49 Watts49 Watts Potência Reativa = 85 85 VArVAr DTI (%) = 167,7 %167,7 % DTT (%) = 0,62 %0,62 % 30 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Forno de Microondas Fonte: José Rubens Macedo Jr. Tensão RMS 127 Volts127 Volts Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tensão RMS = 127 Volts127 Volts Corrente RMS = 9,54 Amperes9,54 Amperes Potência Ativa = 1.120 Watts1.120 Watts Potência Reativa = 461 VAr461 VAr DTI (%) = 30,75 %30,75 % DTT (%) = 0,82 %0,82 % Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Aparelho de TV Fonte: José Rubens Macedo Jr. Tensão RMS = 127 Volts127 Volts Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Corrente RMS = 0,79 Amperes0,79 Amperes Potência Ativa = 76 Watts76 Watts Potência Reativa = 65 VAr65 VAr DTI (%) = 84 %84 % DTT (%) = 0,69 %0,69 % 31 Tópico: Harmônicos DTI = 4,74%DTI = 4,74% RMS = 0,87ARMS = 0,87A CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Dimmer para lâmpada incandescente Fonte: José Rubens Macedo Jr. V = 50% de VnominalV = 50% de Vnominal V = 100% de VnominalV = 100% de Vnominal DTI = 89,87%DTI = 89,87% RMS = 0,62ARMS = 0,62A Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE V = 30% de VnominalV = 30% de Vnominal DTI = 134,89%DTI = 134,89% RMS = 0,43 ARMS = 0,43 A Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS APARELHOS DE AR CONDICIONADO TELEVISORES Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 32 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSASCHUVEIRO ELETRÔNICO Chuveiro convencional Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Módulo de controle Triac Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS GELADEIRA Evaporador Condensador Tubo Capilar Filtro Secador Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Compressor Hermético 33 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS LAVADORA DE ROUPAS LAVADORA DE LOUÇAS Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS FORNO DE MICROONDAS Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 34 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS APARELHO DE SOM Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS LÂMPADA de VAPOR DE MERCÚRIO Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 35 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSASTELEFONE SEM FIO Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS RÁDIO RELÓGIO Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 36 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSASRÁDIO RELÓGIO B + 11.3 V TRANSFORMADOR 120/5.6-11.3v Fonte C A C21 0.01u C 27 C 26 220u C 28 C 32 0.1u C22 0.01u R13 10k D 5 D3 D4 R13 10k Ra C 24 0.01u C 20 0.01u Re 3 4.5k a1 1 a2 2 3 a3 4 a4 b1 b2 b3 b4 5 6 7 8 Vcc1 0 GND 0 Circuito de controle do relógioRe 17 Re 2 15 1 2 4 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE B + 5.6 V C25 0.01u C 27 1000u C 28 1000u D6 Ra 76 R9 100k C 23 0.01u 0.01u a1 1 a2 2 3 a3 4 a4 b1 b2 b3 b4 5 6 7 8 Vcc1 0 GND 0 Circuito de controle do rádio AM/FM 5 3 Tópico: Harmônicos CAUSASCAUSASCAUSASCAUSAS Equipamentos Equipamento avaliado DTI (%) Aparelho de som 103.5 Televisão 129.1 Lâmpadas fluorescentes 35.8 Equipamento avaliado DTI (%) Aparelho de ar condicionado 123 Microcomputador com impressora 86.8 “No-Break” 26.68 Televisão com decodificador para TV a Cabo 92.3 Chuveiro eletrônico 36.6 p Lâmpada vapor de mercúrio 20.85 Lâmpada vapor de sódio 29.1 Ventilador 4.2 Cafeteira 2.3 Torradeira 2.1 Carregador de bateria 83.1 Telefone sem fio 39.5 á ó 2 1 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Geladeira 7.2 Lavadora de roupas 5.7 Lavadora de louças 10.3 Forno Microondas 46.1 Exaustor 32.1 Rádio relógio 52.1 Transformadores de uso doméstico (50W) 33.3 Portão eletrônico 13 37 Tópico: Harmônicos 3. Efeitos3. Efeitos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Sobrecargas e sobreaquecimentos em equipamentos e redução EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Sobrecargas e sobreaquecimentos em equipamentos e redução da vida útil; Sobretensões harmônicas e solicitações do isolamento dos dispositivos; Operação indevida de equipamentos elétricos; Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Operação indevida de equipamentos elétricos; Aumento do consumo de energia elétrica. 38 Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores C it ã d P d T f d Conceituação das Perdas em Transformadores; Elevação de Temperaturas; Vida Útil; Estudos de Casos. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Laço de Histerese EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas no ferro Laço interno de histerese Ponto de Tensão Distorcida Laço de Histerese Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE operação h 1 H 2H 1 P 11 cos P s h h h V h V ϕ∞ = ⎡ ⎤⎛ ⎞= +⎢ ⎥⎜ ⎟⎝ ⎠⎣ ⎦∑ 39 Tópico: Harmônicos F lt EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas no ferro Foucault h 1 2 F 1F 1 P 1 P h en h V C V ∞ ≠ ⎡ ⎤⎛ ⎞⎢ ⎥= + ⎜ ⎟⎢ ⎥⎝ ⎠⎣ ⎦ ∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 3 ,6 1 e nC 1 0 , 0 0 1 7 . . . .h f ξ ξ π μ γ = − = Δ Δ – espessura da chapa do núcleo magnético; μ – permeabilidade magnética do núcleo; γ- condutividade elétrica do núcleo magnético; h – ordem harmônica da tensão; f - freqüência. Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas no ferro h 1 H 2H 1 P 11 cos P s h h h V h V ϕ∞ = ⎡ ⎤⎛ ⎞= +⎢ ⎥⎜ ⎟⎝ ⎠⎣ ⎦∑ 1 02 1.002 1.004 1.006 1.008 1.01 1.012 1.014 1.016 1.018 1.02 Pe rd as p or H is te re se [p .u ] Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Perdas por Histerese x DTT(%)Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU 1 1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 DTT [%] Ângulo de fase - 0º Ângulo de fase - 20º Ângulo de fase -40º Ângulo de fase - 60º Ângulo de fase - 80º 40 Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas no ferro Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU 1.01 1.015 1.02 1.025 1.03 1.035 1.04 1.045 s p or C or re nt es P ar as ita s [ pu ] Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Perdas por Foucault x DTT(%) 1 1.005 1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 DTT [%] Pe rd a Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas nos enrolamentos Joule ( ) ( )2 2jh ( ) ( ) ( ) ( ) 0 0 P h p h p h s h s h h R I R I ∞ ∞ = = ⎡ ⎤= +⎢ ⎥⎣ ⎦∑ ∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 0 0h h⎣ ⎦ 41 Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas nos enrolamentos Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU Variação da Resistência com a Freqüência - Transformador Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 300 kVA Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Perdas adicionais 1 2 0,8 ad 1 1 P had h IP h I ∞ ⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎝ ⎠∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 1h I= ⎝ ⎠ 42 Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Expectativa da vida útil Equação de Arrhenius-Darkin (NBR 5416-1997) ⎥⎦ ⎤ ⎢⎣ ⎡ −⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +Θ 133,14273 15,6972 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Expectativa de Vida Útil - EVu ⎦⎣ ⎠⎝ +Θ= 273 u 10)h(EV Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Transformadores – Expectativa da vida útil Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU Redução da Vida Útil em Função da Elevação de Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Temperatura 43 Tópico: Harmônicos Dados do Transformador 1: EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Casos Estudados - Transformadores • Potência: 10 MVA; • Tensão Nominal: 138 / 13,8 kV; • Temperatura Nominal: 55 ° C. Casos Estudados - Transformador 1: • Carga Linear - Carregamento Nominal; Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Carga Linear Carregamento Nominal; • Carga Não-Linear: - DTT = 10%; - DTI = 22%; - Nível CC = 1%. Tópico: Harmônicos 70C ] Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Casos Estudados - Transformadores 20 30 40 50 60 70 a Te m pe ra tu ra d o Ó le o [º C Carga Não Linear Carga Linear Elevação da Temperatura do Óleo Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 0 10 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Tempo [horas] El ev aç ão d a g Carga Não Linear com Componente Contínua 44 Tópico: Harmônicos 35 Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Casos Estudados - Transformadores Elevação da Temperatura do Enrolamento 15 20 25 30 35 ão d a Te m pe ra tu ra d o nr ol am en to [º C ] Carga Linear Carga Não Linear Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Enrolamento 0 5 10 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Tempo [horas] El ev aç ã E g Carga Não Linear comComponente Contínua Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Casos Estudados - Transformadores Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU Carga Mista ( Carga Linear e/ou Não-Linear) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Vida Útil x Distorção Harmônica de Corrente 0 5 10 15 20 25 30 35 Distorção Harmônica de Corrente[ % ] Carga Mista C/ Componente Contínua (1%) Carga Mista C/ Componente Contínua (10%) 45 Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Casos Estudados - Transformadores Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU 1 0,4 0,6 0,8 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Vida Útil x Distorção Harmônica de Tensão 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Distorção Harmônica de tensão [ % ] 0 0,2 Tópico: Harmônicos Motores de Indução Trifásicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ee P P Ptotais in out= − P P P P Ptotais ferro joule adicionais mecânicas= + + + 46 Tópico: Harmônicos Perdas Elétricas Motores de Indução Trifásicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU 6 8 10 12 14 E lét ric as [% ] Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Distorção Harmônica Total de Tensão - (%) 0 2 4 Pe rd as Tópico: Harmônicos ⎛ ⎞ Motores de Indução Trifásicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Estimativa de Vida Útil Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU ΔθE k θ (θ Δθ)nom nomenomλ λ ⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ − += Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 47 Tópico: Harmônicos CASO 1: CONDIÇÕES IDEAIS DE SUPRIMENTOCASO 1: CONDIÇÕES IDEAIS DE SUPRIMENTOCASO 1: CONDIÇÕES IDEAIS DE SUPRIMENTOCASO 1: CONDIÇÕES IDEAIS DE SUPRIMENTO MIT Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU Avaliação do ponto mais quente Elevação da temperatura d l d Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Enrolamento na ranhura………………….… 58,26 ºC Enrolamento nas “cabeças de bobina”….. 61,08 ºC Núcleo do estator……………………………. 47,55 ºC do enrolamento do estator Tópico: Harmônicos Comportamento térmico em relação à freqüência harmônica CASO 2: TENSÕES COM DISTORÇÕESCASO 2: TENSÕES COM DISTORÇÕES HARMÔNICASHARMÔNICAS CASO 2: TENSÕES COM DISTORÇÕESCASO 2: TENSÕES COM DISTORÇÕES HARMÔNICASHARMÔNICASMIT Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU Comportamento térmico em relação à freqüência harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 5º Harmônico – DTT = 10 % 7º Harmônico – DTT = 10 % 11º Harmônico – DTT = 10 % 48 Tópico: Harmônicos ASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOS Alé d t t d M t d I d ã d t MIT Além dos pontos apresentados, os Motores de Indução podem ter sua operação afetada pela presença de harmônicos, que resultaria em uma operação indevida na forma de: Partida do motor; Ponto de operação de regime permanente; Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Torque médio; Torque oscilatório (vibração). Tópico: Harmônicos T1,1 torque fundamental no eixo produzido pela interação entre v1 com i1; ASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOS ( )IkT ×××= sen θφ MIT 1; Th,h torque harmônico no eixo produzido pela interação entre vh com ih; Th,1 (T1,h) torque resultante no eixo produzido pela interação entre vh com i (ou v com i ); ( )IkT R ×××= 1,1111,1 sen θφ ( ),sen, ×××= hIkT Rhhhh θφ h Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE com i1 (ou v1 com ih); ( )IkT hRhh ×××= ,11,1 sen θφ ( )sen ,111, ×××= hRhh IkT θφ θ1,h =θ0 + (h ± 1)ω1 ou (h ± 1)ω1 49 Tópico: Harmônicos ASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOS MIT v1 (a) vh (a) A i1 (a) + ih(a) vh (a) i1 (b) + ih(b) + + - + - - ω1 φ1=Cte φh T1,1 Th,h T1,hωh + -Th,1 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE v1(b) vh (b) v1 (c) vh (c) B C 1 ( ) h( ) i1 (c) + i h(c) Tópico: Harmônicos ASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOSASPECTOS MECÂNICOS MIT As oscilações mecânicas produzidas pelos conjugados oscilantes podem resultar em oscilações torcionais dos elementos do rotor da turbina e flexões nas palhetas. Em alguns casos, pode haver ressonância mecânica com considerável fadiga no eixo e palhetas da turbina; Observa-se o aparecimento de conjugados oscilantes devido à interação entre as correntes harmônicas e o campo magnético de freqüência fundamental. As lit d d t j d ã i d t i i à t Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE amplitudes destes conjugados são, aproximadamente proporcionais às correntes harmônicas correspondentes. Assim, se a corrente harmônica for de 10% da corrente nominal, o conjugado oscilante terá uma amplitude de 10% do conjugado nominal, resultando em oscilações mecânicas. 50 Tópico: Harmônicos Constituição Física de Cabos isolados (XLPE) Cabos Elétricos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Constituição Física de Cabos isolados (XLPE) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Skin Effect ( Efeito Pelicular ) Cabos Elétricos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Frequência (Hz) O campo magnético junto ao centro do condutor aumenta, conduzindo ao aumento da reatância local. 51 Tópico: Harmônicos Cabos Elétricos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Fonte: Livro Harmônicas em Sistemas Industriais – Guilherme Alfredo Dias Efeito Pelicular para um condutor de Cobre 300 MCM Frequência (Hz) Relação RCA / RCC 60 1,01 300 1,21 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 300 1,21 420 1,35 660 1,65 Tópico: Harmônicos Vida útil em função do DTT Cabos Elétricos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU at iva d e V id a[ % ] 40 60 80 100 120 Vida útil em função do DTT Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Ex pe ct a 0 20 0 3 6 9 12 DTT (%) 52 Tópico: Harmônicos Vida útil em função do DTI Cabos Elétricos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Fonte: Antönio Carlos Delaiba - UFU at iva d e V id a[ % ] 40 60 80 100 120 Vida útil em função do DTI Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Ex pe ct a 0 20 0 5 10 15 20 25 DTI (%) Tópico: Harmônicos • Valor eficaz da tensão ≤ 110%V (12 / 24hs); Capacitores EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Normatização (NBR 5060): • Valor eficaz da tensão ≤ 110%Vnominal (12 / 24hs); • Valor de pico da tensão ≤ 120% VPico-nominal; • Valor eficaz da corrente ≤ 131% Inominal; • Potência reativa de operação ≤ 144% QC-nominal. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 53 Tópico: Harmônicos Capacitores EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Perdas Dielétricas Tratamento Ideal ⇒ Elemento puramente capacitivo. Tratamento Real ⇒ Elemento apresenta parte resistiva. Perdas Dielétricas total 1 2 P h h P P ∞ Δ = Δ + Δ∑ ( ) ( )total 1 1 2 P . .C Ch h h Q tg Q tgδ δ∞Δ = +∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 2h= 2h= ( )total 1 1 2 P C Ch h tg Q Qδ ∞ = ⎡ ⎤Δ = +⎢ ⎥⎣ ⎦∑ ( )total 1P . Ctotaltg Qδ⇒ Δ = Tópico: Harmônicos Suportabilidade: IEEE x NBR Capacitores EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Dados do banco de capacitores: Potência nominal: 1.200 kVAr Tensão nominal: 13.800 V (fase-fase) Tensão de operação: 13.800 V (fase-fase) Compensação: 1.200 kVAr p Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Compensação: 1.200 kVAr Corrente fundamental nominal: 50,2 A Freqüência fundamental: 60 Hz Reatância capacitiva: 158,7 Ω 54 Tópico: Harmônicos Distribuição harmônica de tensão no barramento: Capacitores EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS ç Freqüência Tensão harmônica (Hz) (% fundamental) 1 60 100 7967,4 1003 180 0 0 0 5 300 4 318,7 20 7 420 3 239 21 11 660 0 0 0 13 780 0 0 0 Ordem harmônica Tensão harmônica (V) Corrente de linha (% fundamental) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 13 780 0 0 0 17 1020 0 0 0 19 1140 0 0 0 21 1260 0 0 0 23 1380 0 0 0 25 1500 0 0 0 Tópico: Harmônicos Distorção harmônica total de tensão (DTT): 5% Capacitores EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Tensão do capacitor (RMS): 7.977,39 V Distorção harmônica total de corrente (DTI): 29% Corrente do capacitor: 52,27 A Calculado (%) Limites normalizados IEEE (%) Limites normalizados NBR (%) Limites excedidos Tensão de 107 120 120 Não Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE pico 107 120 120 Não Tensão eficaz 100,1 110 110 Não Corrente eficaz 104,1 180 131 Não Potência reativa 104,3 135 144 Não 55 Tópico: Harmônicos Sistemas de Iluminação EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Redução sensível na vida útil das lâmpadas incandescentes; As lâmpadas fluorescentes reduzem seu desempenho a partir de 6% de sobretensão; As lâmpadas de vapor de mercúrio se danificam a partir de 20% de sobretensão, pois o iluminamento varia de forma quadrática com a Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE sobretensão, pois o iluminamento varia de forma quadrática com a variação da tensão; Sobretensões de até 5% são aceitáveis em sistemas que utilizem estes três tipos de lâmpadas simultaneamente. Tópico: Harmônicos Medidores de energia EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Pode resultar em degradação da exatidão de medidores de energia ativa tipo indução, sendo que testes demonstraram uma grande variação de desempenho entre medidores de diferentes fabricantes e mesmo entre amostras distintas de um mesmo fabricante. Mesmo assim, os erros encontrados não excedem a 1% ou 2% para distorções de tensão de até 30%; Normas internacionais definem que o erro para uma tensão senoidal e uma Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Normas internacionais definem que o erro, para uma tensão senoidal e uma corrente contendo 10% da harmônica de ordem 3, não deve ultrapassar 1%. No caso de haver grande distorção por harmônicas e ser desejável grande exatidão, podem ser empregados medidores eletrônicos capazes de registrar a potência real independente da forma de onda. 56 Tópico: Harmônicos Relés de Proteção EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Relés que dependem para operação de valores de pico ou de passagem por zero das ondas de tensão ou corrente serão afetados pela distorção das forma de onda; A presença de terceiras harmônicas, por corresponder a correntes e tensões de seqüência zero, pode causar operação indevida das proteções de terra; Relés de freqüência estáticos são susceptíveis de alterações nas suas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Relés de freqüência estáticos são susceptíveis de alterações nas suas características; Os conjugados de alguns relés eletromecânicos podem ser invertidos no caso de forte distorção harmônica. Tópico: Harmônicos Transformador de CORRENTE TC’s EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 57 Tópico: Harmônicos Transformador de POTENCIAL INDUTIVO TP’s Indutivo EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS TP I d tiTP I d ti Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE TP IndutivoTP Indutivo 11,5 kV / 115 Volts11,5 kV / 115 Volts Tipo PV15Tipo PV15 Classe ZClasse Z Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Resumo EQUIPAMENTO NATUREZA DO DANO DEVIDO ÀS TENSÕES HARMÔNICAS GRAU DE IMUNIDADE OU NÍVEL DE TENSÃO ADMISSÍVEL Máquinas Síncronas - Maior nível de aquecimento, particularmente nos enrolamentos amortecedores 1,3 a 2,4% de acordo com o tamanho e impedância da máquina (cf. IEC) ( )2hU h ≤∑ Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Transformadores - Maior nível de perdas - Risco de saturação na presença de harmônicas pares 5% carga plena 10% a vazio (cf. IEC) 2 hU ≤∑ 58 Tópico: Harmônicos Resumo EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS Máquinas Assincronas - Maior nível de aquecimento, particularmente nas gaiolas duplas ou nas ranhuras profundas - Torques pulsantes 1,5 a 3,5% de acordo com o tamanho e impedância inversa da máquina (cf. IEC) Cabos - Maiores de perdas ôhmicas ou 10% ( )2hU h ≤∑ U ≤∑ EQUIPAMENTO NATUREZA DO DANO DEVIDO ÀS TENSÕES HARMÔNICAS GRAU DE IMUNIDADE OU NÍVEL DE TENSÃO ADMISSÍVEL Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Cabos pdielétricas 10% Computadores - Problemas operacionais, p. ex., torques pulsantes nos motores de acionamento das unidades de memória 7% 5% (cf. fabricantes) 2 hU ≤∑ 2 hU ≤∑ hU ≤∑ Tópico: Harmônicos EFEITOSEFEITOSEFEITOSEFEITOS EQUIPAMENTO NATUREZA DO DANO DEVIDO ÀS TENSÕES HARMÔNICAS GRAU DE IMUNIDADE OU NÍVEL DE TENSÃO ADMISSÍVEL Resumo Pontes Retificadores - Problemas ligados à forma de onda, p. ex., comutação e sincronismo Relés de telecomando a 175 Hz - Desarme intempestivo (cf. CENELEC) Medidores de energia Comprometimento da classe Indeterminado mas certamente 3U 7%≤ 4U 1,5%≤ 5U 1,5%≤ V 5%h ≤ 2 5%hU ≤∑ HARMÔNICAS ADMISSÍVEL Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Medidores de energia a indução - Comprometimento da classe de precisão Indeterminado, mas certamente muito elevado Capacitores de Potência - Maior nível de aquecimento - Perda de vida útil (cf. NBR 5282)2 44%hh U⋅ ≤∑ 59 Tópico: Harmônicos Tabela Comparativa CAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOS EQUIPAMENTO PRODUZEM ORIGEM PERTURBAÇÃO Conversores Trifásicos Harmônicas Devido à utilização de tiristores para fazer o chaveamento do circuito Aquecimento e perdas em máquinas rotativas, transformadores e capacitores. Distúrbios em circuitos de telefonia, sinalização, ferrovia, etc. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Laminadores Flutuação de tensão. Geração de harmônicas. Utilização de conversores Distorção na forma de onda de tensão e de corrente devido à característica não-linear da carga. Tópico: Harmônicos CAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOSCAUSAS E EFEITOS Tabela Comparativa EQUIPAMENTO PRODUZEM ORIGEM PERTURBAÇÃO Ferrovias Eletrificadas Flutuação de Tensão. Harmônicas. Desequilíbrio de tensão Utilização de conversores Interferências nas telecomunicações. Sobretensão ou sobrecorrente nos capacitores. Perdas de energia por efeito Joule, vibrações e aquecimento em motores e geradores. EQUIPAMENTO PRODUZEM ORIGEM PERTURBAÇÃO Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Compensador Estático Harmônicas Devido à utilização de reatores controlados a tiristores e capacitor chaveado a tiristores. Causam vários inconvenientes. 60 Tópico: Harmônicos 4. Legislação 4. Legislação Internacional e NacionalInternacional e Nacional Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Em 1969, o CENELEC (European Commitee for Electrotechnical Standardization) e o IEC (International Electrotechnical Commission) HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL Standardization) e o IEC (International Electrotechnical Commission) formaram comitês para investigar os efeitos dos harmônicos causados por circuitos eletrônicos usados em equipamentos domésticos; A primeira norma (EN 50006), aprovada pelo CENELEC em 1975, foi adotada por 14 países europeus; Em 1982, liderados pelos alemães a norma anterior foi substituída pelo d t IEC 555 t d i b ê i Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE documento IEC-555, norma esta de maior abrangência; Em dezembro de 1991, o CENELEC, fundamentado na IEC-555-2,aprovou um documento que dá as diretrizes para os padrões de qualidade para os países europeus. Este último documento recebeu a sigla EN 605552-2. Fonte: José Carlos de Oliveira Fonte: José Carlos de Oliveira -- UFUUFU 61 Tópico: Harmônicos Em 1993 foi iniciado pelo CENELEC um processo de revisão, que culminou, em 1994, na norma européia EN50160. Esta norma fornece as principais características da tensão nos terminais de suprimento do consumidor nos níveis HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL características da tensão nos terminais de suprimento do consumidor, nos níveis de distribuição de baixa e média tensão; As recomendações denominadas por IEC 1000-2-2 (1990), 1000-3-2 (1995), 1000-3- 6 (1996) e 1000-4-7 (1991), que são uma extensão da IEC-555-2 e fornecem diretrizes para as metodologias e procedimentos para diferentes regulamentações que normalizam questões vinculadas com a qualidade da energia elétrica. Estas recomendações, nos dias atuais, receberam novas designações, fato este que Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ç , , g ç , q gerou a série IEC 60000; Em 1981, o IEEE-Industry Application Society , propôs sua primeira recomendação sobre harmônicos, a qual recebeu a designação de IEEE 519. Fonte: José Carlos de Oliveira Fonte: José Carlos de Oliveira -- UFUUFU Tópico: Harmônicos Em Junho de 1992, a IEEE 519 “Recommended Practice” foi aprovada para prover um documento sobre as causas efeitos medições e controle de HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL prover um documento sobre as causas, efeitos, medições e controle de harmônicos em sistemas de potência. A IEEE Standard 519-1992 - IEEE Recommended Practices and Requirements for Harmonic Control in Electrical Power Systems, constitui-se de procedimentos para o controle de harmônicos em sistemas de potência, juntamente com os limites recomendados para injeções de correntes harmônicas; A partir das orientações definidas nos documentos supramencionados, Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE p ç p , com pequenas particularidades próprias a cada situação, surgiram recomendações e normas específicas para diferentes países. Fonte: José Carlos de Oliveira Fonte: José Carlos de Oliveira -- UFUUFU 62 Tópico: Harmônicos Para regulamentar “as condições técnicas e a qualidade do serviço de energia elétrica”, o DNAEE lançou as Portarias Nº 046 e 047, de 17 de abril HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL g , ç , de 1978 e a Portaria Nº 031, de 11 de abril de 1980, objetivando regulamentar as questões vinculadas com interrupções na tensão de alimentação; Após trabalhos iniciados em 1978, em 1993, um grupo de trabalhos liderado pela ELETROBRÁS, culminou por emitir o documento “Critérios e Procedimentos para o Atendimento a Consumidores com Cargas Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Procedimentos para o Atendimento a Consumidores com Cargas Especiais”, cuja autoria foi atribuída ao GCOI (Grupo Coordenador para Operação Interligada) e GCPS (Grupo Coordenador de Planejamento dos Sistemas Elétricos). Fonte: José Carlos de Oliveira Fonte: José Carlos de Oliveira -- UFUUFU Tópico: Harmônicos Em novembro de 1997, este documento foi complementado por outro, HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONALHISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL Em novembro de 1997, este documento foi complementado por outro, denominado por “Procedimentos de Medição para Aferição da Qualidade da Onda de Tensão Quanto ao Aspecto de Conformidade (Distorção Harmônica, Flutuação e Desequilíbrio de Tensão)”; Na atualidade, os documentos nacionais encontram-se centrados em: Procedimentos de Distribuição - PRODIST (ANEEL) e Padrões de Desempenho da Rede Básica (ONS) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Desempenho da Rede Básica (ONS). Fonte: José Carlos de Oliveira Fonte: José Carlos de Oliveira -- UFUUFU 63 Tópico: Harmônicos Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8 Objetivos Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica – QEE; Para a qualidade do produto, definir conceitos e parâmetros que possibilitem à ANEEL estabelecer valores-limite para os indicadores de QEE; Para a qualidade dos serviços estabelecer metodologia para apuração Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Para a qualidade dos serviços, estabelecer metodologia para apuração dos indicadores de continuidade, definindo limites e responsabilidades e, estabelecer metodologia de monitoramento automático dos indicadores de qualidade; Tópico: Harmônicos PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8 Objetivos Para os sistemas elétricos trifásicos, as medições de distorção harmônica devem ser feitas através das tensões fase-neutro para sistemas estrela aterrada e fase-fase para as demais configurações. O espectro harmônico deve considerar desde a componente fundamental até, no mínimo, a 25ª ordem harmônica. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 64 Tópico: Harmônicos PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8 Valores de Referência paras as Distorções Harmônicas Totais Tensão Nominal do Barramento Distorção Harmônica Total de Tensão (DTT) [%] VN ≤ 1kV 10 1kV < V ≤ 13 8kV 8 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1kV < VN ≤ 13,8kV 8 13,8kV < VN ≤ 69kV 6 69kV < VN ≤ 138kV 3 Tópico: Harmônicos PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8 Valores de Referência paras as Distorções Harmônicas Individuais Ordem Harmônica Distorção Harmônica Individual de Tensão [%] VN ≤ 1kV 1kV < VN ≤ 13,8kV 13,8kV < VN ≤ 69kV 69kV < VN ≤ 138kV Ímpares não 5 7,5 6 4,5 2,5 7 6,5 5 4 2 11 4,5 3,5 3 1,5 13 4 3 2,5 1,5 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE não múltiplas de 3 17 2,5 2 1,5 1 19 2 1,5 1,5 1 23 2 1,5 1,5 1 25 2 1,5 1,5 1 >25 1,5 1 1 0,5 65 Tópico: Harmônicos PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO –– PRODIST PRODIST –– Módulo 8Módulo 8 Valores de Referência paras as Distorções Harmônicas Individuais Ordem Harmônica Distorção Harmônica Individual de Tensão [%] VN ≤ 1kV 1kV < VN ≤ 13,8kV 13,8kV < VN ≤ 69kV 69kV < VN ≤ 138kV Ímpares múltiplas de 3 3 6,5 5 4 2 9 2 1,5 1,5 1 15 1 0,5 0,5 0,5 21 1 0,5 0,5 0,5 >21 1 0,5 0,5 0,5 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 21 1 0,5 0,5 0,5 Pares 2 2,5 2 1,5 1 4 1,5 1 1 0,5 6 1 0,5 0,5 0,5 8 1 0,5 0,5 0,5 10 1 0,5 0,5 0,5 12 1 0,5 0,5 0,5 >12 1 0,5 0,5 0,5 Tópico: Harmônicos • Utilizar instrumental adequado para a medição de grandezas elétricas; CONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕESCONCLUSÕES • O fator de potência total torna-se menor quanto maior a distorção do sinal de corrente; • Sinais distorcidosde tensão e/ou corrente, podem vir a comprometer a vida útil de cabos e equipamentos - sobrecarga; • Ainda existem divergências a respeito da definição das potências não Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ativas; • Os pontos acima referenciados tem implicações econômico/financeiras. 66 Tópico: Harmônicos 5. Mitigação5. Mitigação Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO •• AumentoAumento dodo númeronúmero dede pulsospulsos dede conversoresconversores;; •• FiltrosFiltros HarmônicosHarmônicos.. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 67 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Aumento do número de pulsos de conversores 1h p k= ± Onde k = 1 2 3 6 pulsos Harmônicas de ordens 5a, 7a, 11a, 13a, ... 12 pulsos Harmônicas de ordens 11a, 13a, 23a, 25a... 24 l . 1h p k= ± Onde k = 1,2,3,... Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE IMPORTANTE: As correntes harmônicas de ordem três e seus múltiplos também estarão presentes nas correntes de linha para sistemas desbalanceados. 24 pulsos Harmônicas de ordens 23a, 25a, 47a, 49a... Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 68 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos Ex: Eliminação da 5a harmônica P YYI −5 S YYI −5 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YYI −5 S YYI −5 Ex: Eliminação da 5a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ 69 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YYI −5 S YYI −5 P YI Δ−5 Ex: Eliminação da 5a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YYI −5 S YYI −5 P YI Δ−5 Ex: Eliminação da 5a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ 70 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YYI −7 S YYI −7 Ex: Eliminação da 7a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YYI −7 S YYI −7 Ex: Eliminação da 7a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ 71 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YI Δ−7 P YYI −7 S YYI −7 Ex: Eliminação da 7a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Arranjo de 12 pulsos P YI Δ−7 P YYI −7 S YYI −7 Ex: Eliminação da 7a harmônica Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 1 S YI −Δ 72 Tópico: Harmônicos ¾ Filtros ativos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Filtros de Harmônicos - Introdução Injeção de corrente ¾ Filtros passivos RLC Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ¾ Filtros eletromagnéticos Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Filtros de Harmônicos - Passivos Sintonizados: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 73 Tópico: Harmônicos MÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃOMÉTODOS DE MITIGAÇÃO Filtros de Harmônicos - Passivos Amortecidos: Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Filtros de HarmônicosFiltros de Harmônicos EletromagnéticosEletromagnéticos •• SeqüênciaSeqüência ZeroZero Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE •• SeqüênciaSeqüência PositivaPositiva ee NegativaNegativa 74 Tópico: Harmônicos Estratégia:Estratégia: oferecer um caminho de baixa impedância para as correntes oferecer um caminho de baixa impedância para as correntes Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos harmônicas de seqüência zero. harmônicas de seqüência zero. ???? Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos (a) Fundamentação operacional:(a) Fundamentação operacional: Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 0 _ S 0 _ F 0 _C 0 _ S 0 _ F Z I .I Z Z = + 0 F 0 S 0 C 0 F 0 S Z I I Z Z = + _ _ _ _ _ . 75 Tópico: Harmônicos (b) Fundamentação matemática:(b) Fundamentação matemática: Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Arranjo didáticoArranjo didático Arranjo realArranjo real Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zero Filtro de seqüência zero –– circuitos nãocircuitos não--acopladosacoplados Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ +− +− − = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ 2 1 0 M M M 2 1 0 I I I MLL200 0MLL20 00LL2 hj V V V � � � � � � . )( .ω ML L= 0V0 = 0 0Z = Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE A interpretação física para a análise anterior é que, idealmente, para a freqüência A interpretação física para a análise anterior é que, idealmente, para a freqüência em questão, em questão, a impedância de seqüência zero é igual a zeroa impedância de seqüência zero é igual a zero. . 0 0Z 76 Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Modelo para o simulador Modelagem dos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Modelo físico Tópico: Harmônicos Tensão de Alimentação com 3ª harmônica Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Modelagem dos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos ç Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 77 Tópico: Harmônicos Corrente de linha Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Modelagem dos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos ProtótipoProtótipo Tensão fase-fase (V) 220 V Potência trifásica (S) 2 kVA Número de espiras da BP e BA (n) 133 Área bruta do núcleo (A) 26,49 cm2 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ( ) , Fator de empilhamento 0,95 Comprimento médio da coluna magnética (l) 18,1 cm Comprimento médio das culatras (lcul) 3,2 cm Impedância de dispersão (Zdisp) 0,1704 Ω 78 Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Tensão e corrente de alimentação Região Região liliProf. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Curva de histerese linearlinear Tópico: Harmônicos Fonte HP 6834 Filtro Eletromagnético de Seqüência Zero Filtro de Filtro de seqüência zeroseqüência zero Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Impedância do Sistema seqüência zeroseqüência zero Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ¾¾ Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=220 [V];Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=220 [V]; ¾¾ Impedância do sistema: ZImpedância do sistema: Zsistsist = 0,2+j0,754 [= 0,2+j0,754 [ΩΩ]];; ¾¾ Carga nãoCarga não--linear: três retificadores monofásicos formando uma unidade trifásica.linear: três retificadores monofásicos formando uma unidade trifásica. Carga Não-LinearSistema 79 Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Corrente de linha na carga Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 amostras Amplitude Fase A Harmonicas - Amplitudes 0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A Fase (a) 80 Tópico: Harmônicos Corrente de linha no alimentador Formas de Onda E t Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros Amplitude Harmonicas - AmplitudesA Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL Fase (a)-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 Amplitude Fase A p 0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A Tópico: Harmônicos Corrente de linha no filtro Formas de Onda E t Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros A lit d Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL Fase (a)-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 Amplitude Fase A Harmonicas - Amplitudes 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A 81 Tópico: Harmônicos Corrente de linha na cargaCorrente de linha na carga 2 4 6 8 10 12 A Seq + Seq - Seq o Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência zeroFiltro de seqüência zero 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h 0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15h A Seq + Seq - Seq oCorrente de linha na Corrente de linha na alimentaçãoalimentação Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A Seq + Seq - Seq o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15h Corrente de linha no filtroCorrente de linha no filtro Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência zero Filtro de seqüência zero -- ConstataçõesConstatações Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos ¾¾ ComponentesComponentes harmônicasharmônicas predominantespredominantes emem concordânciaconcordância comcom aa teoria,teoria, comcom pequenaspequenas discrepânciasdiscrepâncias entreentre osos valoresvalores numéricosnuméricos;; ¾¾ ReduçãoRedução dodo DTIDTI dede 3838,,33%% parapara 2626,,99%%,, devidodevido àà absorçãoabsorção dede componentescomponentes dede seqüênciaseqüência zerozero pelopelo filtrofiltro.. Filtro de seqüência zero Filtro de seqüência zero ConstataçõesConstatações Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 82 Tópico: Harmônicos EstratégiaEstratégia:: geraçãogeração harmônicaharmônica comcom mesmamesma magnitude,magnitude, porémporém ângulosângulos dede fasefase Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos opostosopostos aoao conteúdoconteúdo harmônicoharmônico produzidoproduzido pelapela cargacarga nãonão--linearlinear.. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Outra carga Outra carga não linear não linear ?????? Controlada !!!Controlada !!! Tópico: Harmônicos (a) Fundamentação operacional:(a) Fundamentação operacional: Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos C C1 C5 C7 C11 C13 i i i i ii t t t t t t= + + + + + ...( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE F1 F 5 F7 F 11 F 13F i i i i ii t t t t t t= + + + + + ...( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 83 Tópico: Harmônicos (a) Fundamentação operacional:(a) Fundamentação operacional: Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos C 5 F 5II = ( )C5 F 5θ θ π= ± C7 F7II = Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE C5 C5 C5I I θ= . F5 F5 F5I I θ= . C7 C7 C7I I θ= . F7 F7 F7I I θ= . ( )C5 F 5 ( )C7 F7θ θ π= ± Tópico: Harmônicos (b) Fundamentação matemática:(b) Fundamentação matemática: Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Arranjo didático Arranjo real 84 Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos Geração de harmônicos de ordem 3, 5, 7, 9, 11, ... Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Geração de harmônicos de ordem (6k±1) = 5, 7, 11, 13, ... Tópico: Harmônicos Para a atuação do reator como um dispositivo auxiliar de compensação harmônica, é á i Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos necessário: ● A incorporação de um mecanismo defasador conectado em série com o reator, com adequado ajuste da defasagem; Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Diagrama Fasorial da compensação harmônica 85 Tópico: Harmônicos Para a atuação do reator como um dispositivo auxiliar de compensação harmônica, é necessário: Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Concepções físicas para os filtros eletromagnéticosConcepções físicas para os filtros eletromagnéticos necessário: ● O ajuste do nível de saturação através da tensão aplicada. O ponto ótimo de operação será definido pela maior relação porcentual entre a componente harmônica que está sendo ajustada e a componente fundamental. Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Modelagemdos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos Modelo para o simulador Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Modelo físico 86 Tópico: Harmônicos Tensão de Alimentação Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Modelagem dos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos ç Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Tópico: Harmônicos Corrente de linhaCorrente de linha Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Modelagem dos filtros eletromagnéticosModelagem dos filtros eletromagnéticos (a)(a) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE (b)(b) 87 Tópico: Harmônicos Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa ProtótipoProtótipo Tensão fase-fase (V) 190 V Potência trifásica (S) 3 kVA Número de espiras (n) 116 Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE p ( ) Área bruta do núcleo (A) 19,49 cm2 Fator de empilhamento 0,95 Comprimento médio da coluna magnética (l) 19,5 cm Comprimento médio das culatras (lcul) 8 cm Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência positiva e negativaFiltro de seqüência positiva e negativa Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Tensão e corrente de alimentação Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Curva de histerese 88 Tópico: Harmônicos Fonte HP 6834 Filtro Eletromagnético de S üê i + Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Seqüência + e - Carga Não-Linear positiva e negativapositiva e negativa Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ¾¾ Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=190 [V];Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=190 [V]; ¾¾ Carga nãoCarga não--linear: retificador trifásico nãolinear: retificador trifásico não--controlado.controlado. Tópico: Harmônicos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE ¾¾ Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=190 [V];Tensão de ensaio: sistema trifásico equilibrado V=190 [V]; ¾¾ Carga nãoCarga não--linear: retificador trifásico nãolinear: retificador trifásico não--controlado.controlado. 89 Tópico: Harmônicos Corrente de linha na carga Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL Fase (a) -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 Amplitude Fase A Harmonicas - Amplitudes 0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A Tópico: Harmônicos Corrente de linha no alimentador Formas de Onda Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros A lit d Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL Fase (a)-10-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 Amplitude Fase A Harmonicas - Amplitudes 0 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A 90 Tópico: Harmônicos Corrente de linha no filtroCorrente de linha no filtro Formas de Onda Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa COMPUTACIONAL Formas de Onda Espectros A lit d Harmonicas - AmplitudesA Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE EXPERIMENTAL Fase (a)-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 1 21 41 61 81 101 121 141 161 181 201 221 241 Amplitude Fase A p 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 h A Tópico: Harmônicos Corrente na cargaCorrente na carga0 5 1 1.5 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro 0 5 1 1.5 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro Compensação da 5ª ordem Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa Corrente na cargaCorrente na carga Corrente no filtro 0.5 210 240 270 300 330 180 0 0.5 210 240 270 300 330 180 0 Fase (a) 0.5 1 1.5 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro 0.5 1 1.5 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro Fase (b) Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE 210 240 270 300 330 180 0 210 240 270 300 330 180 0 Fase (b) Experimental Computacional 91 Tópico: Harmônicos Corrente na carga Compensação da 7ª ordem 0.4 0.6 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro 0.4 0.6 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência Filtro de seqüência positiva e negativapositiva e negativa Corrente na carga Corrente no filtroFase (a) 0.2 210 240 270 300 330 180 0 0.2 210 240 270 300 330 180 0 F (b) 0 2 0.4 0.6 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro 0 2 0.4 0.6 30 60 90 120 150 Icarga Ifiltro Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE Experimental Computacional Fase (b) 0.2 210 240 270 300 330 180 0 0.2 210 240 270 300 330 180 0 Tópico: Harmônicos Validação experimental dos modelos de filtros Validação experimental dos modelos de filtros eletromagnéticoseletromagnéticos Filtro de seqüência positiva e negativa Filtro de seqüência positiva e negativa ConstataçõesConstatações ¾¾ ComponentesComponentes harmônicasharmônicas predominantespredominantes emem concordânciaconcordância comcom aa teoria,teoria, comcom pequenaspequenas discrepânciasdiscrepâncias entreentre osos valoresvalores numéricosnuméricos;; ¾¾ ReduçãoRedução dodo DTIDTI dede 2626,,66%% parapara 1010,,44%%,, devidodevido àà injeçãoinjeção dede Filtro de seqüência positiva e negativa Filtro de seqüência positiva e negativa -- ConstataçõesConstatações Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE componentescomponentes harmônicasharmônicas dede 55ªª ee 77ªª ordensordens.. 92 Tópico: Harmônicos • Exeqüibilidade da utilização de dispositivos eletromagnéticos para fins da atenuação das distorções harmônicas; ConclusõesConclusões ate uação das d sto ções a ô cas; • Filosofia de filtragem se constitui numa estratégia simples, eficiente e de baixo custo; • Nacionalidade do produto, o qual poderá ser, eventualmente, produzido por qualquer fabricante envolvido com transformadores ou reatores; • A matéria prima também é 100% nacional assim como também a Prof. Fernando N. BelchiorQEE – CEPSE A matéria prima
Compartilhar