Buscar

3.Artigo Campanhas de Medição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A necessidade 
de uniformizaciio Este artigo aborda o problema da falta de padroniza~io oficial 
2 para m e d i ~ i o da qualidade de 
da metodologia energia eletrica no Brasil. Neste sentido, resgata informa~o'es 
- 
publicadas sobre a questgo e para rnedi~iio apresenta norma international a~guns topicos IEC 61000- da 
- - 
4-30. Trata-se de um problema dos dis t~rbios que tende a se agravar se 
procedimentos regulatorios 
estabelecerem indices de 
Fernando N. Belchior, Benedito 0. Bonatto, qualidade sem a defini~so 
Rafael F. Silva, Leone1 D. Leite, previa de um protocolo de 
Alexander B. Bacco e TLjlio S, Carvalho, medi@o padronizado. 
da Unifei/lSEE (Itajuba, MG) 
H A algumas dCcadas n5o se fornecimento de energia. Hoje. com de da energia distribuida. Diante deste dava importdncia B qualidade o avanco da eletr8nica de potCncia. cenjrio. as preocupacdes com os fen& de energia elCtrica, visto que a natureza das cargas mudou e. alCm menos da qualidade de energia elCtrica 
os equipamentos eram mais robus- disso, os equipamentos tornaram-se (QEE) aumentaram. uma vez que uma 
tos e suportavam as perturbaq6es no mais senshreis a oscilacdes na qualida- pequena falha no sistema elCtrico de 
apenas um dCcimo de segundo pode, 
em virtude dessa alta sensibilidade, 
levar modernos processes industriais a 
paradas de horas a fio. 
A busca de uma padronizaciio e 
limites dos fatores que identificam 
um suprimento elCtrico com perda de 
qualidade tern sido cada vez mais dis- 
cutida. visto que no Brasil ainda niio 
existe uma norma que defina como 
tais fen6menos devem ser mensura- 
dos, nem valores-limite para os indi- 
ces obtidos nessas mediqdes. Existem 
apenas recomendac;8es da Aneel - 
AgCncia Nacional de Energia ElCtrica 
e do ONS - Operador Nacional do 
Sistema ElCtrico. AlCm dos procedi- 
mentos para a rede bAsica apresen- 
tados em [ I ] , recomendap3es e pro- 
cedimentos relatives B qualidade da 
energia elttrica na Area de distribui- 
eiio encontram-se no m6dulo oito do 
Prodist. que estA em fase de audiCncia 
pfiblica para aprova~50 [ 2 ] . 
Testes de desempenho funcional 
em instrumentos de medigio da QEE 
realizados na UFU - Universidade 
Federal de Uberldndia [3],[4] mos- 
214 EM SETEMBRO, 2008 
tram que diferentes equipamentos 
obtCm resultados variados para um 
mesmo fen8meno aplicado. Ou seja. a 
falta de padronizaqBo dos algoritmos 
de mediqiio provoca resultados du- 
vidosos. Logo, em qua1 dos diversos 
resultados obtidos deve-se confiar? 
Vale ressaltar que, para a aprovaqlo 
de indices que porventura venham a 
ser recomendados no Prodist, deve- 
se a priori fazer uma campanha de 
medi~fio, obtendo-se, assim, os resul- 
tados mais configveis possiveis. 
Dentro deste contexto. este artigo 
enfoca problemas associados fal- 
ta de padronizaqlo de mediqgo. em 
virtude de diferentes algoritmos uti- 
lizados por estes equipamentos. Esta 
padronizaqgo pode ser obtida atravCs 
de uma normalizaqgo brasileira. base- 
ada, por exemplo, na norma interna- 
cional IEC 61000-4-30 - Testing ancl 
rneasurernents techrliques - Power. 
quality measurerner7t n~etlzods [5], 
[6], voltada diretamente para tCcnicas 
de mediqgo e monitoramento dos in- 
dices de QEE. 
Procedimentos para 
medi@o segundo a 
norma IEC 61000-4-30 
Esta etapa do trabalho busca retra- 
tar informaqbes extraidas da norma 
IEC 61000-4-30, que especifica os 
equipamentos de mediqlo em duas 
classes de desempenho: A e B. 
A classe A C usada quando medidas 
precisas siio necessgrias, por exem- 
plo. para aplicaqbes contratuais, onde 
verifica-se conformidade com os pa- 
drbes. Desta forma. qualquer medic50 
de um pardmetro realizada com dois 
instrumentos diferentes desta classe. 
ao medir os mesmos sinais, produzi- 
rh resultados semelhantes dentro da 
incerteza especificada. Para isso, C 
expressamente necessiria uma meto- 
dologia uniformizada para a medic20 
desses pardmetros. 
De outra forma. os equipamentos 
da classe B podem ser usados para 
aplicaq6es onde grande precis20 ngo C 
requerida, por exemplo. para pesquisas 
estatisticas. NBo C necessgria uma me- 
todologia rigorosa de mediqgo. poden- 
do esta, em sua maioria, ser criada pel0 
pr6prio fabricante. 
Como a anglise deste artigo enfoca 
a necessidade de uma padronizaqiio, 
que implica aplicaqbes contratuais, os 
equipamentos classe A seriio o foco 
das anilises subseqiientes. 
Nesta classe, o interval0 de inte- 
graqzo de mediqiio de magnitudes dos 
diversos pardmetros de QEE devera ser 
de 10 ciclos para sistema de alimenta- 
$50 em 50 Hz ou 12 ciclos para sistema 
de alimentaqiio em 60 Hz, agrupados 
em trCs subgrupos: 
Intervalos de 1501180 ciclos (150 ci- 
clos para 50 Hz nominal ou 180 ciclos 
para 60 Hz nominal), de mod0 a formar 
15 subdivisbes de 10112 ciclos, base- 
adas na caracteristica da freqiiCncia e 
nZo no tempo marcado pelo rel6gio. 
Prosseguindo com intervalos de 10 
minutos identificados por tempo abso- 
luto (por exemplo, Olh10.00), com a 
admissgo do 6ltimo valor obtido da 
agregaqgo de 10112 ciclos, se este, 
por sua vez, ultrapassar o tempo de 
10 minutos. AlCm disso, no inicio da 
Banco de capacitores: 
-+, - Autornatcos 
- Semi-autornaticos 
- 220,380,440V 
- De SkVAr ate SOOkVAr 
medig50, os 10112 ciclos devem come- 
Gar no limite de tempo absoluto de 10 
minutos, com uma ressincronizaqiio 
em todo limite de 10 minutos subse- 
quente. 
. Por fim, agregag50 de dados em 
intervalos de 2 horas. corn 12 subdivi- 
saes de 10 minutos. 
Na sequgncia. ser5o destacados os 
protocolos de medic50 detalhados dos 
diversos itens de QEE, segundo a nor- 
ma IEC 61000-4-30. Novas propostas 
de tecnologias de medic50 de qualida- 
de da energia elitrica t&m sido oferta- 
das no mercado baseadas nesta norma. 
como, por exemplo, em [lo]. 
Freqiigncia da rede 
A leitura da frequgncia deverh ser 
obtida a cada 10 segundos. Como esta 
pode niio ser exatamente 50 Hz 011 60 
Hz, durante o intervalo de tempo de re- 
l6gio de 10 s. o ndmero de ciclos pode 
n2o ser um ntimero inteiro. A medic50 
da frequgncia fundamental 6 a relac50 
do ndmero de ciclos inteiros contados 
durante o intervalo de tempo de rel6gio 
de 10 s, dividido pela duraciio de tem- 
po cumulative de ciclos inteiros. Antes 
de cada avaliaclo, as harmbnicas e 
inter-harmbnicas devem ser atenuadas. 
a fim de minimizar os efeitos de mdl- 
tiplas passagens pel0 zero. 
0 s intervalos de tempo de medic80 
n5o devem ser sobrepostos. 0 s ciclos 
individuais que sobrep6em tempora- 
riamente a fronteira de um intervalo 
de 10 s s5o descartados. Cada intervalo 
de 10 s deveri iniciar exatamente no 
intervalo de tempo de 10 s + 20 ms 
para 50 Hz ou r 16,7 ms para 60 Hz. A 
incerteza de medic80 n5o deve exceder 
a k 0.01 Hz. 
Mngnir~rde de tensdo 
A medic50 deverh ser o valor eficaz 
da tens50 durante um intervalo de tem- 
po de 10 ciclos para sistemas de poten- 
cia de 50 Hz ou 12 ciclos para 60 Hz. 
Cada intervalo de 10112 ciclos deve 
ser contiguo e n80 sobrepor os interva- 
10s adjacentes. 
Este mitodo de medig50 particular 
C usado para sinais quase estacio- 
nirios e n5o C usado para detecqgo 
e medig50 de perturbagaes (afun- 
damentos de tenszo, elevaq6es de 
tens50, interrupqaes de tens50 e tran- 
sit6rios). 
0 valor eficaz inclui, por defini- 
g50, as harm6nicas ou inter-harmhi- 
cas, os sinais de telecomando, etc. A 
incerteza de medic20 n5o deve exce- 
der a + 1% da tens50 de alimentacgo. 
Afirndnnzentos e elevapies de tensdo 
A medig50 bisica de um afunda- 
mento e elevaggo de tens50 deve ser 
o valor de Urm9(1/2) (valor mCdio qua- 
dritico da tens50 a cada meio ciclo) em 
cada canal de medig5o. 
0 valor Urms(112) inclui, por defi- 
niggo. harmbnicas, inter-harmbnicas, 
sinais de telecomando (ripple control 
signals),etc. 
Deteqdo - 0 limiar do afunda- 
mento ou elevaG50 de tens50 i uma 
porcentagem de Udi, ou da tens50 de 
refer&ncia deslizante (Usr). 
A tens50 de referCncia em uso de- 
\re ser declarada pel0 usuirio e para 
- - - - - - -- - 
Prensa Hidraulica para Barramento de Cobre 
E composta de um cilindro 6leo-dinbmico de simples efeito e versatilidade, dispondo de 
pratico sistema de troca de ferramentas e dispositivo basculante, que facilitam as opera~bes 
de FURO(1) e CORTE(2) na POSICAO VERTICAL e OOBRA(3) na POSICAO HORIZONTAL de 
barras chatas de cobre de at6 6"x1/2", com sistema de regulagem milimbtrica de alavancas 
giratbrias, que permite - atraves de encosto e reguas - um trabalho com esquadrejamento e 
medidas precisas. 0 acionamento do cilindro 6 feito por bomba hidrhulica, tanto na versa0 
eletrica (314 HP, 220v, 60Hz, monofasica) como tarnbem na versa0 hidropneumatica, ambas 
acopladas a uma mangueira de 3,Om de comprimento com dispositivos de engate rapido. 
Gra~as ao seu peso e dimensbes, pode ser facilrnente transportada para ~ X ~ C U @ O de 
servi~os em campo. 
,-- 
.. I-, .-,: 
Em 5 segundos fura barras Em 8 segundos corta barras Em 8 segundos dobra barras 
de cobre e aluminio. de cobre e aluminio. de cobre e aluminio. 
Espessura mexima de 112". Furo redondo Bitola maxima de 6"x1/2" Bitola maxima de 6"x1/2" 
de 5mm a 25mm e oblongo de 7xl3mm (posi~ io vertical). (posicio horizontal). 
a 18x26mm (posigBo vertical). 
d Caracteristicas Tecnicas; $ 
Potdncia 30TON; - 
Press80 max~ma de trabalho % 0 
- 
550BAR; rn -0 
Comprimento 1020mm; E 
Altura 850mm; 
Largura 1200mm; 
Peso 105kg. 
4 
1 Cortex80 para manguelra de 61eo 
2. Alavanca de rnovimentagio vertical 
3. RBgua de dobra 
...' .. 2 4. Regua de carte e fur0 
*.4 5. Caninho de movimentap30 *- 
horizontal 
6. Alavanca para operaqBo 
verticalhorizontal I , ' 
7 Carrlnho de transporte com 
display de ferrarnentas 
8.Bomba hfdriullca/& 
J ' 0 
Rua Severino Tescarollo, 550 - Distrito Industrial Alfredo Rela 
CEP 13255-410 - Itatiba - SP - Tel. (1 1) 4534.7878 - Fax (1 1) 4534.7877 
pressmat.com.br - pres smat.com.br 
QUALIDADE DA ENERGIA 
afundamentos de tensso; geralmente 
n5o C usada em sistemas de baixa 
tens50 [7]. 
Em sistemas monofisicos, o afun- 
damento de tens20 comeca quando a 
tens50 Urms (112) cai abaixo do limiar 
de afundamento de tens20 e termina 
quando a tens20 Urn,< (112) for igual ou 
superior ao limiar de afundamento de 
tens20 somado h tens20 de histerese. 
De forma similar, urna elevaq2o de ten- 
sHo inicia-se quando a tens20 Ur,,,, (112) 
se eleva acima do limiar de elevag2o de 
tens20 e termina quando a tens50 Urn,, 
(112) fica igual ou menor que o limiar 
de elevac5o de tens20 menos a tensiio 
de histerese. 
Em sistemas polifisicos. o afun- 
damento de tens20 comeca quando a 
tens20 Urn,, (112) de um ou mais canais 
ficar abaixo do limiar de afundamento 
de tens50 e termina quando a tens20 
U,,, (112) em todos os canais de me- 
dig80 for igual ou superior ao limiar 
de afundamento de tens2o. somado h 
tens20 de histerese. Similarmente, urna 
elevagiio de tens50 inicia-se quando a 
tens20 Urm5 (112) de um ou mais canais 
se eleva acima do limiar de elevac2o 
de tens20 e termina quando a tens20 
Urms (112) em todos os canais medidos 
ficarem iguais ou menores que o limiar 
de elevaq8o de tens20 menos a tens20 
de histerese. 
0 s limiares de afundamento ou 
eleva~50 de tens50 e a tens20 de histe- 
rese s l o determinados pelo usu6rio em 
funq5o da utilizaq50. 
Avnliaglio - Um afundamento de 
tens50 C caracterizado por um par de 
dados: tens20 residual (UrSs) 011 profun- 
didade e durapo. A tens20 residual C 
o menor valor de Urmq(l/2) medido em 
qualquer canal durante o afundamento 
de tensgo. A profundidade C a diferen- 
qa entre a tens50 de referCncia (Udin ou 
U5r) e a tens50 residual. E usualmente 
expressa em porcentagem da tens20 de 
refersncia. A durac5o de um afunda- 
mento de tens50 C a diferenqa de tempo 
entre o inicio e o fim do afundamento 
de tensso. 
Uma elevaq5o de tens20 C caracte- 
rizada por um par de dados: a maxima 
magnitude da elevaqlo de tens20 e 
a duraq5o. A maxima magnitude da 
elevae5o de tens50 C o maior valor da 
Urms(112) medido em qualquer um dos 
canais durante a elevaq50 de tensgo. 
A duraq5o da elevae2o de tens50 C a 
diferenqa de tempo entre o inicio e o 
fim da elevae2o de tensso. 0 limiar 
de eleva@o de tens20 e a tens50 de 
histerese s2o definidas pel0 usuirio de 
acordo com o uso. 
Crilczrlo clcl tensiio de referCncia 
des1i;anre (Uyr) - Se urna tens20 de 
refersncia deslizante for escolhida para 
detecc2o de afundamento ou eleva@o 
de tensgo, esta deve ser calculada usan- 
do um filtro de primeira ordem corn 
urna constante de tempo de 1 minuto. 
Este filtro C dado por: 
Onde: 
Urr = valor atual da tens20 de referCn- 
cia deslizante: 
U y r , , , - , , = valor prCvio da tens20 de refe- 
rCncia deslizante: e 
U = ~ a l o r da tens50 eficaz de 
10112 ciclos mais recente. 
Quando a medic20 C iniciada. o 
valor inicial da tens50 de refersncia 
deslizante C ajustado para a tens20 
de entrada declarada. A tens20 de 
referCncia deslizante C atualizada a 
cada 10112 ciclos. Se um valor de 
10112 ciclos for marcado, a tens20 de 
refersncia deslizante n2o C atualizada 
e o \,alor prCvio C utilizado. A incer- 
teza de mediqgo n2o deve exceder a 
? 0.29 da tens50 de alimentaqgo. 
Ii7ten'upgdo cle rer7slio 
A medig50 bisica de interrupc5o 
de tens20 deve ser Urm,(l/2) em ca- 
da canal de medis20. 0 s valores de 
Urm,(1/2). incluem. por definig50. har- 
m6nicas. inter-harm8nicas. sinais de 
telecontrole. etc. 
Em sisten~as monofisicos. urna in- 
terrupq20 da tens50 comeca quando a 
tens20 Urm,(1/2) cai abaixo do limiar 
de interrupggo de tens20 e termina 
quando o valor de Urm,(l/2) C igual ou 
maior do que o limiar de interrupc50 
de tens20 mais a histerese. 
Em sistemas polifisicos. uma in- 
terrupq5o de tens50 comeqa quando 
as tensdes Urm,(1/2) de todos os canais 
caem abaixo do limiar de interrupg.50 
de tens20 e termina quando a tens50 
Urm,(1/2) de qualquer um dos canais 6 
igual ou maior do que o limiar de in- 
terrupq2o de tens50 mais a histerese. 
0 limiar de interrupqzo de tens50 e 
a tens50 de histerese s2o ajustados pel0 
usuirio de acordo com o uso. 0 limiar 
de interrupq20 de tens50 n5o deve ser 
ajustado abaixo da incerteza da medi- 
$20 da tens50 residual mais o valor da 
histerese. Tipicamente, a histerese 6 
igual a 2% de Udi, 0 limiar de inter- 
r u p ~ 2 o de tens20 pode, por exemplo, 
ser ajustado em 5% de Udin. 
A duraq5o de urna interrupqzo de 
tens50 C a diferenqa de tempo entre o 
inicio e o fim da interrup@o de tensgo. 
A incerteza de medic20 da durac5o 
C menor do que dois ciclos dentro do 
tempo de back-lip do sistema de ali- 
mentaggo auxiliar. 
Desequilibrio da teiwlio 
de nlinzeiztagIio 
0 desequilibrio da tens50 de ali- 
mentaq2o C avaliado usando o mCtodo 
das componentes simitricas. Em adi- 
$20 h componente de seqiiencia posi- 
tiva. sob condi~des de desequilibrio, 
existe tambCm pelo menos urna das 
seguintes componentes: comporlente 
de seqiiCncia negativa u, elou compo- 
nente de seqiiCncia zero u,. 
A componente fundamental da tendo 
eficaz do sinal de entrada C medida em 
um interval0 de tempo de 10 ciclos para 
sistemas de potCncia a 50 Hz ou 12 ciclos 
para sistemas de potCncia a 60 Hz. 
A componente de seqiiCncia negativa 
u, 6 avaliada pel0 uso da seguinte rela- 
$50. expressa como urna porcentagem: 
Para sistemas trifisicos, isto pode 
ser escrito (com Uij_,, = tens20 funda- 
mental da fase i para fase j): 
A seqiiCncia de componente zero 
u, C avaliada pela magnitude da se- 
218 EM SETEMBRO, 2008 
guinte relaggo, expressa como uma 
porcentagem:U = 
seqii2ncia zero 
* 100% (5) 
O seqii&ncia positiva 
Variagdes rhpidas de tensdes 
Uma variaggo ripida de tens20 6 ca- 
racterizada como uma mudanga de ni- 
vel de tens50 de um estado para outro. 
Para que seja caracterizada como uma 
variag5o rhpida de tensso, os niveis 
n5o devem sensibilizar as variagBes de 
tens50 de curta duraggo. 
0 s parametros que devem ser con- 
figurados para este protocolo de me- 
dig50 sgo: 
taxa de variag5o; 
tempo minimo de durag5o do estado; 
minima diferenga de tens50 entre 
estados; e 
estabilidade do nivel. 
Flicker 
A oscilaq50 de tens50 (flicker) deve 
ser calculada de acordo com a norma 
IEC 61000-4-15 [8], e os dados agrega- 
dos devem ser registrados conforme o 
conceit0 da norma IEC 61000-4-30 [5]. 
Tensdes harmbnicas e 
inter-harmbnicas 
As medigBes bisicas de tensdes 
harmhnicas e inter-harmhnicas, para 
o prop6sito desta norma; s5o defi- 
nidas na IEC 61000-4-7: 2002 [9]. 
Tal norma deve ser utilizada para 
determinar uma mediggo de subgru- 
po de harmhnicas e inter-harmhnicas 
sem descontinuidade de 10112 ciclos, 
denominado de acordo com a norma 
IEC 61000-4-7:2002. 
Testes de desempenho funcional 
em instrumentos de medi~go da 
qualidade de energia 
Com o objetivo de demonstrar o 
desempenho dos instrumentos medi- 
dores de QEE disponiveis no mercado. 
duas campanhas de mediggo foram 
realizadas, em 2001 e em 2003, na 
Universidade Federal de Uberlhndia 
[3], [4], sob a responsabilidade do 
professor JosC Carlos de Oliveira, em 
parceria com o ONS. 
No primeiro teste foram usados 21 
aparelhos diferentes, e no segundo, 12. 
SETEMBRO, 2008 EM 219 
?"qnE;1/\ FV ATP,A,c[\3'"s"l': ; 
Vendas: (1 1) 3904-3554 e 3906-931 5 vendas@reimold.com.br 
www.reimold.com.br I 
QUALIDADE DA ENERGIA 
Tab. I - Atribui~lo de notas 
Faixa de erros (%) Nota 
' 0 5 err0 (%) 5 5% 10 
0 S err0 (%) c 10% 5 
10 S err0 (%) r 20% 2 
Superior a 20 0 
- 
Todos foram submetidos a seis m6du- 
10s de testes. Dentro de cada mddulo, 
uma sBrie de situa~Bes foi simulada 
por uma fonte programivel de tensiio, 
totalizando 74 ensaios no primeiro, 
e 41 no segundo, abrangendo grande 
parte das possibilidades de cada um 
dos fen6menos relacionados 2 qua- 
lidade da energia. 0 s ensaios foram 
divididos da seguinte maneira: 
' Tab. II - Atribui~Bo dos 
conceitos finais por modulo 
Conceitos Faixa de notas 
Excelente 10 a 9 
Born 9 a 7 
Regular 7 a 4 
Inferior Inferior a 4 
Mo'dulo 1: TensBes harmbnicas 
Tensdes harm6nicas individuais equi- 
libradas e constantes ao longo do tempo; 
composi~20 harm6nica equilibrada; ten- 
sBes harm6nicas individuais com varia- 
$20 da freqiiencia fundamental; e tensbes 
harm6nicas variiveis no tempo. 
Mddulo 2: Desequilibrios de tensdo 
Nivel de desequilibrio constante ao 
longo do tempo; e nivel de desequili- 
brio variivel ao longo do tempo. 
Mddulo 3: Flutuap7es de tensdo 
Niveis de PST propostos pela IEC 
61000-4-15 [8] e constantes ao longo 
do tempo; e somente modula~2o qua- 
drada. 
Mo'dulos 4 e 5: Varia~des de tensdo 
de curta d u r a ~ d o 
Eventos equilibrados e desequili- 
brados; eventos de afundamentos mo- 
Tab. 111 - Primeira campanha - 
Distor~lo harmenica 
Qualifica~Bo lnstrurnentos 
Excelente B1, DI ,NI ,OI,QI 
Born Al, C1, F1, GI, L1, MI, U1 
Regular HI, 11, PI, Sl, V l 
Inferior El , J1, R1, T I 
mentfineos de tensiio e elevaq2o mo- 
mentfinea de tensiio; ensaios contendo 
virios eventos e outros com somente 
um evento; e ensaios com dois eventos 
sequenciais. 
Tab. IV - Segunda campanha - 
Distor~lo harm6nica 
Qualifica~lo lnstrurnentos 
Excelente 82, C2, E2, F2, M2 
Born A2, D2, G2, H2, L2 
Regular 12 
Inferior J2 
p- 
Mddulo 6: Variapies de tensdo em 
regime permanenre 
VariaqBes de tens20 de longa dura- 
$20, considerando afundamentos e ele- 
v a ~ 8 e s de tens20 ocorrendo uma iinica 
vez; tensbes trifisicas, equilibradas, 
fundamentais sem e com distorG20; e 
varia~bes de tens20 com alternsncia de 
valores ao longo do tempo. 
0 s crittrios adotados para classi- 
fica~iio dos equipamentos quanto ao 
desempenho frente aos testes foram: 
Classifica~20 por m6dulo de tes- 
tes - 0 s equipamentos ensaiados niio 
Tab. V - Primeira campanha 
- Desequilibrios de tenslo 
Qualifica~Bo lnstrurnentos 
Excelente Al, D l 
Born B1, GI, HI, 01, V1 
Regular C1, F1, 11, L1, MI, N1, PI, Q1, TI, U1 
Inferior El , J1, R1, S1 
--P. 
permitiram, na sua totalidade, men- 
surar todas as grandezas previstas na 
sequencia dos 74 ensaios. Assim, um 
dado equipamento pcide ser classifi- 
cad0 como "Excelente" no que tange 
h medi~iio de distorcdes harmenicas, 
Tab. VI - Segunda campanha - 
Desequilibrios de tenslo 
Qualifica~Bo lnstrurnentos 
Excelente 82, C2, D2, E2, F2 
Born G2, J2, L2 
Regular A2, H2, 12, M2 
Inferior - 
e n2o ter sido mencionado quando da 
medig20 do fencimeno flicker. 
Determinaggo dos erros para fins 
da classificag20 - 0 s erros foram 
Tab. VII - Primeira campanha - I 
FlutuaCBes de tenslo 
Qualifica~Bo lnstrurnentos 
Excelente B1, Q1 
Born N1 
Regular - 
Al, C1, Dl , El, F1, GI, 
Inferior HI , 11, J l , L1, MI, 01, . 
- 
PI, R l ,S I ,T l , U1,Vl 
determinados, quando era o caso, in- 
dividualmente por fase, e calculados 
pela d i feren~a entre os niveis padrdes 
e aqueles encontrados/documentados 
pelos representantes. 0 maior err0 
dentre as tres fases, quando este era o 
caso, foi utilizado para atribuiqao da 
precis20 da mediggo. 
A atribui~go de notas de desempe- 
nho C mostrada na tabela I. 
Atribuiq20 de nota de desempe- 
nho por ensaio - Para o caso de um 
Tab. Vlll - Segunda campanha - 
FlutuaG6es de tensiio 
Qualifica~Bo lnstrurnentos 
Excelente A2, C2, M2 
Born B2. E2, F2 
Regular D2 
Inferior G2, H2, 12, J2, L2 
fen6meno express0 por um iinico 
indicador numCrico (exemplo: distor- 
g20 harmbnica), apenas uma nota foi 
dada. Para o caso de um fen6meno 
associado a mais de um indicador nu- 
mtrico (exemplo: VTCD), atribuiu-se 
uma nota para cada grandeza ava- 
liada. Nesta 6ltima situaq20, a cada 
indicadorlnota foi ainda atribuido um 
fator de ponderac;Bo para a definiG20 
da nota final ao m6dulo de teste. 
AtribuiqBo de conceitos de desempe- 
nho por mddulo - 0 s resultados finais 
foram enquadrados conforme as corre- 
1ar;des apresentadas na tabela 11. 
0 s resultados de cada mddulo est2o 
mostrados nas tabelas 111 e IV, separa- 
Tab. IX - Primelra campanha - ' I Varia~6es de tenslo de curta ; d u r a ~ l o i 
QualificaqBo lnstrurnentos 
Excelente F1, MI, N1, 01, Q1, TI, U1 
Born C1, Dl , GI, J1, L1 
Regular Al, Bl, HI, 11, R l 
Inferior El , P l , S I , V l 
220 EM SETEMBRO, 2008

Outros materiais