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A necessidade de uniformizaciio Este artigo aborda o problema da falta de padroniza~io oficial 2 para m e d i ~ i o da qualidade de da metodologia energia eletrica no Brasil. Neste sentido, resgata informa~o'es - publicadas sobre a questgo e para rnedi~iio apresenta norma international a~guns topicos IEC 61000- da - - 4-30. Trata-se de um problema dos dis t~rbios que tende a se agravar se procedimentos regulatorios estabelecerem indices de Fernando N. Belchior, Benedito 0. Bonatto, qualidade sem a defini~so Rafael F. Silva, Leone1 D. Leite, previa de um protocolo de Alexander B. Bacco e TLjlio S, Carvalho, medi@o padronizado. da Unifei/lSEE (Itajuba, MG) H A algumas dCcadas n5o se fornecimento de energia. Hoje. com de da energia distribuida. Diante deste dava importdncia B qualidade o avanco da eletr8nica de potCncia. cenjrio. as preocupacdes com os fen& de energia elCtrica, visto que a natureza das cargas mudou e. alCm menos da qualidade de energia elCtrica os equipamentos eram mais robus- disso, os equipamentos tornaram-se (QEE) aumentaram. uma vez que uma tos e suportavam as perturbaq6es no mais senshreis a oscilacdes na qualida- pequena falha no sistema elCtrico de apenas um dCcimo de segundo pode, em virtude dessa alta sensibilidade, levar modernos processes industriais a paradas de horas a fio. A busca de uma padronizaciio e limites dos fatores que identificam um suprimento elCtrico com perda de qualidade tern sido cada vez mais dis- cutida. visto que no Brasil ainda niio existe uma norma que defina como tais fen6menos devem ser mensura- dos, nem valores-limite para os indi- ces obtidos nessas mediqdes. Existem apenas recomendac;8es da Aneel - AgCncia Nacional de Energia ElCtrica e do ONS - Operador Nacional do Sistema ElCtrico. AlCm dos procedi- mentos para a rede bAsica apresen- tados em [ I ] , recomendap3es e pro- cedimentos relatives B qualidade da energia elttrica na Area de distribui- eiio encontram-se no m6dulo oito do Prodist. que estA em fase de audiCncia pfiblica para aprova~50 [ 2 ] . Testes de desempenho funcional em instrumentos de medigio da QEE realizados na UFU - Universidade Federal de Uberldndia [3],[4] mos- 214 EM SETEMBRO, 2008 tram que diferentes equipamentos obtCm resultados variados para um mesmo fen8meno aplicado. Ou seja. a falta de padronizaqBo dos algoritmos de mediqiio provoca resultados du- vidosos. Logo, em qua1 dos diversos resultados obtidos deve-se confiar? Vale ressaltar que, para a aprovaqlo de indices que porventura venham a ser recomendados no Prodist, deve- se a priori fazer uma campanha de medi~fio, obtendo-se, assim, os resul- tados mais configveis possiveis. Dentro deste contexto. este artigo enfoca problemas associados fal- ta de padronizaqlo de mediqgo. em virtude de diferentes algoritmos uti- lizados por estes equipamentos. Esta padronizaqgo pode ser obtida atravCs de uma normalizaqgo brasileira. base- ada, por exemplo, na norma interna- cional IEC 61000-4-30 - Testing ancl rneasurernents techrliques - Power. quality measurerner7t n~etlzods [5], [6], voltada diretamente para tCcnicas de mediqgo e monitoramento dos in- dices de QEE. Procedimentos para medi@o segundo a norma IEC 61000-4-30 Esta etapa do trabalho busca retra- tar informaqbes extraidas da norma IEC 61000-4-30, que especifica os equipamentos de mediqlo em duas classes de desempenho: A e B. A classe A C usada quando medidas precisas siio necessgrias, por exem- plo. para aplicaqbes contratuais, onde verifica-se conformidade com os pa- drbes. Desta forma. qualquer medic50 de um pardmetro realizada com dois instrumentos diferentes desta classe. ao medir os mesmos sinais, produzi- rh resultados semelhantes dentro da incerteza especificada. Para isso, C expressamente necessiria uma meto- dologia uniformizada para a medic20 desses pardmetros. De outra forma. os equipamentos da classe B podem ser usados para aplicaq6es onde grande precis20 ngo C requerida, por exemplo. para pesquisas estatisticas. NBo C necessgria uma me- todologia rigorosa de mediqgo. poden- do esta, em sua maioria, ser criada pel0 pr6prio fabricante. Como a anglise deste artigo enfoca a necessidade de uma padronizaqiio, que implica aplicaqbes contratuais, os equipamentos classe A seriio o foco das anilises subseqiientes. Nesta classe, o interval0 de inte- graqzo de mediqiio de magnitudes dos diversos pardmetros de QEE devera ser de 10 ciclos para sistema de alimenta- $50 em 50 Hz ou 12 ciclos para sistema de alimentaqiio em 60 Hz, agrupados em trCs subgrupos: Intervalos de 1501180 ciclos (150 ci- clos para 50 Hz nominal ou 180 ciclos para 60 Hz nominal), de mod0 a formar 15 subdivisbes de 10112 ciclos, base- adas na caracteristica da freqiiCncia e nZo no tempo marcado pelo rel6gio. Prosseguindo com intervalos de 10 minutos identificados por tempo abso- luto (por exemplo, Olh10.00), com a admissgo do 6ltimo valor obtido da agregaqgo de 10112 ciclos, se este, por sua vez, ultrapassar o tempo de 10 minutos. AlCm disso, no inicio da Banco de capacitores: -+, - Autornatcos - Semi-autornaticos - 220,380,440V - De SkVAr ate SOOkVAr medig50, os 10112 ciclos devem come- Gar no limite de tempo absoluto de 10 minutos, com uma ressincronizaqiio em todo limite de 10 minutos subse- quente. . Por fim, agregag50 de dados em intervalos de 2 horas. corn 12 subdivi- saes de 10 minutos. Na sequgncia. ser5o destacados os protocolos de medic50 detalhados dos diversos itens de QEE, segundo a nor- ma IEC 61000-4-30. Novas propostas de tecnologias de medic50 de qualida- de da energia elitrica t&m sido oferta- das no mercado baseadas nesta norma. como, por exemplo, em [lo]. Freqiigncia da rede A leitura da frequgncia deverh ser obtida a cada 10 segundos. Como esta pode niio ser exatamente 50 Hz 011 60 Hz, durante o intervalo de tempo de re- l6gio de 10 s. o ndmero de ciclos pode n2o ser um ntimero inteiro. A medic50 da frequgncia fundamental 6 a relac50 do ndmero de ciclos inteiros contados durante o intervalo de tempo de rel6gio de 10 s, dividido pela duraciio de tem- po cumulative de ciclos inteiros. Antes de cada avaliaclo, as harmbnicas e inter-harmbnicas devem ser atenuadas. a fim de minimizar os efeitos de mdl- tiplas passagens pel0 zero. 0 s intervalos de tempo de medic80 n5o devem ser sobrepostos. 0 s ciclos individuais que sobrep6em tempora- riamente a fronteira de um intervalo de 10 s s5o descartados. Cada intervalo de 10 s deveri iniciar exatamente no intervalo de tempo de 10 s + 20 ms para 50 Hz ou r 16,7 ms para 60 Hz. A incerteza de medic80 n5o deve exceder a k 0.01 Hz. Mngnir~rde de tensdo A medic50 deverh ser o valor eficaz da tens50 durante um intervalo de tem- po de 10 ciclos para sistemas de poten- cia de 50 Hz ou 12 ciclos para 60 Hz. Cada intervalo de 10112 ciclos deve ser contiguo e n80 sobrepor os interva- 10s adjacentes. Este mitodo de medig50 particular C usado para sinais quase estacio- nirios e n5o C usado para detecqgo e medig50 de perturbagaes (afun- damentos de tenszo, elevaq6es de tens50, interrupqaes de tens50 e tran- sit6rios). 0 valor eficaz inclui, por defini- g50, as harm6nicas ou inter-harmhi- cas, os sinais de telecomando, etc. A incerteza de medic20 n5o deve exce- der a + 1% da tens50 de alimentacgo. Afirndnnzentos e elevapies de tensdo A medig50 bisica de um afunda- mento e elevaggo de tens50 deve ser o valor de Urm9(1/2) (valor mCdio qua- dritico da tens50 a cada meio ciclo) em cada canal de medig5o. 0 valor Urms(112) inclui, por defi- niggo. harmbnicas, inter-harmbnicas, sinais de telecomando (ripple control signals),etc. Deteqdo - 0 limiar do afunda- mento ou elevaG50 de tens50 i uma porcentagem de Udi, ou da tens50 de refer&ncia deslizante (Usr). A tens50 de referCncia em uso de- \re ser declarada pel0 usuirio e para - - - - - - -- - Prensa Hidraulica para Barramento de Cobre E composta de um cilindro 6leo-dinbmico de simples efeito e versatilidade, dispondo de pratico sistema de troca de ferramentas e dispositivo basculante, que facilitam as opera~bes de FURO(1) e CORTE(2) na POSICAO VERTICAL e OOBRA(3) na POSICAO HORIZONTAL de barras chatas de cobre de at6 6"x1/2", com sistema de regulagem milimbtrica de alavancas giratbrias, que permite - atraves de encosto e reguas - um trabalho com esquadrejamento e medidas precisas. 0 acionamento do cilindro 6 feito por bomba hidrhulica, tanto na versa0 eletrica (314 HP, 220v, 60Hz, monofasica) como tarnbem na versa0 hidropneumatica, ambas acopladas a uma mangueira de 3,Om de comprimento com dispositivos de engate rapido. Gra~as ao seu peso e dimensbes, pode ser facilrnente transportada para ~ X ~ C U @ O de servi~os em campo. ,-- .. I-, .-,: Em 5 segundos fura barras Em 8 segundos corta barras Em 8 segundos dobra barras de cobre e aluminio. de cobre e aluminio. de cobre e aluminio. Espessura mexima de 112". Furo redondo Bitola maxima de 6"x1/2" Bitola maxima de 6"x1/2" de 5mm a 25mm e oblongo de 7xl3mm (posi~ io vertical). (posicio horizontal). a 18x26mm (posigBo vertical). d Caracteristicas Tecnicas; $ Potdncia 30TON; - Press80 max~ma de trabalho % 0 - 550BAR; rn -0 Comprimento 1020mm; E Altura 850mm; Largura 1200mm; Peso 105kg. 4 1 Cortex80 para manguelra de 61eo 2. Alavanca de rnovimentagio vertical 3. RBgua de dobra ...' .. 2 4. Regua de carte e fur0 *.4 5. Caninho de movimentap30 *- horizontal 6. Alavanca para operaqBo verticalhorizontal I , ' 7 Carrlnho de transporte com display de ferrarnentas 8.Bomba hfdriullca/& J ' 0 Rua Severino Tescarollo, 550 - Distrito Industrial Alfredo Rela CEP 13255-410 - Itatiba - SP - Tel. (1 1) 4534.7878 - Fax (1 1) 4534.7877 pressmat.com.br - pres smat.com.br QUALIDADE DA ENERGIA afundamentos de tensso; geralmente n5o C usada em sistemas de baixa tens50 [7]. Em sistemas monofisicos, o afun- damento de tens20 comeca quando a tens50 Urms (112) cai abaixo do limiar de afundamento de tens20 e termina quando a tens20 Urn,< (112) for igual ou superior ao limiar de afundamento de tens20 somado h tens20 de histerese. De forma similar, urna elevaq2o de ten- sHo inicia-se quando a tens20 Ur,,,, (112) se eleva acima do limiar de elevag2o de tens20 e termina quando a tens50 Urn,, (112) fica igual ou menor que o limiar de elevac5o de tens20 menos a tensiio de histerese. Em sistemas polifisicos. o afun- damento de tens20 comeca quando a tens20 Urn,, (112) de um ou mais canais ficar abaixo do limiar de afundamento de tens50 e termina quando a tens20 U,,, (112) em todos os canais de me- dig80 for igual ou superior ao limiar de afundamento de tens2o. somado h tens20 de histerese. Similarmente, urna elevagiio de tens50 inicia-se quando a tens20 Urm5 (112) de um ou mais canais se eleva acima do limiar de elevac2o de tens20 e termina quando a tens20 Urms (112) em todos os canais medidos ficarem iguais ou menores que o limiar de elevaq8o de tens20 menos a tens20 de histerese. 0 s limiares de afundamento ou eleva~50 de tens50 e a tens20 de histe- rese s l o determinados pelo usu6rio em funq5o da utilizaq50. Avnliaglio - Um afundamento de tens50 C caracterizado por um par de dados: tens20 residual (UrSs) 011 profun- didade e durapo. A tens20 residual C o menor valor de Urmq(l/2) medido em qualquer canal durante o afundamento de tensgo. A profundidade C a diferen- qa entre a tens50 de referCncia (Udin ou U5r) e a tens50 residual. E usualmente expressa em porcentagem da tens20 de refersncia. A durac5o de um afunda- mento de tens50 C a diferenqa de tempo entre o inicio e o fim do afundamento de tensso. Uma elevaq5o de tens20 C caracte- rizada por um par de dados: a maxima magnitude da elevaqlo de tens20 e a duraq5o. A maxima magnitude da elevae5o de tens50 C o maior valor da Urms(112) medido em qualquer um dos canais durante a elevaq50 de tensgo. A duraq5o da elevae2o de tens50 C a diferenqa de tempo entre o inicio e o fim da elevae2o de tensso. 0 limiar de eleva@o de tens20 e a tens50 de histerese s2o definidas pel0 usuirio de acordo com o uso. Crilczrlo clcl tensiio de referCncia des1i;anre (Uyr) - Se urna tens20 de refersncia deslizante for escolhida para detecc2o de afundamento ou eleva@o de tensgo, esta deve ser calculada usan- do um filtro de primeira ordem corn urna constante de tempo de 1 minuto. Este filtro C dado por: Onde: Urr = valor atual da tens20 de referCn- cia deslizante: U y r , , , - , , = valor prCvio da tens20 de refe- rCncia deslizante: e U = ~ a l o r da tens50 eficaz de 10112 ciclos mais recente. Quando a medic20 C iniciada. o valor inicial da tens50 de refersncia deslizante C ajustado para a tens20 de entrada declarada. A tens20 de referCncia deslizante C atualizada a cada 10112 ciclos. Se um valor de 10112 ciclos for marcado, a tens20 de refersncia deslizante n2o C atualizada e o \,alor prCvio C utilizado. A incer- teza de mediqgo n2o deve exceder a ? 0.29 da tens50 de alimentaqgo. Ii7ten'upgdo cle rer7slio A medig50 bisica de interrupc5o de tens20 deve ser Urm,(l/2) em ca- da canal de medis20. 0 s valores de Urm,(1/2). incluem. por definig50. har- m6nicas. inter-harm8nicas. sinais de telecontrole. etc. Em sisten~as monofisicos. urna in- terrupq20 da tens50 comeca quando a tens20 Urm,(1/2) cai abaixo do limiar de interrupggo de tens20 e termina quando o valor de Urm,(l/2) C igual ou maior do que o limiar de interrupc50 de tens20 mais a histerese. Em sistemas polifisicos. uma in- terrupq5o de tens50 comeqa quando as tensdes Urm,(1/2) de todos os canais caem abaixo do limiar de interrupg.50 de tens20 e termina quando a tens50 Urm,(1/2) de qualquer um dos canais 6 igual ou maior do que o limiar de in- terrupq2o de tens50 mais a histerese. 0 limiar de interrupqzo de tens50 e a tens50 de histerese s2o ajustados pel0 usuirio de acordo com o uso. 0 limiar de interrupq20 de tens50 n5o deve ser ajustado abaixo da incerteza da medi- $20 da tens50 residual mais o valor da histerese. Tipicamente, a histerese 6 igual a 2% de Udi, 0 limiar de inter- r u p ~ 2 o de tens20 pode, por exemplo, ser ajustado em 5% de Udin. A duraq5o de urna interrupqzo de tens50 C a diferenqa de tempo entre o inicio e o fim da interrup@o de tensgo. A incerteza de medic20 da durac5o C menor do que dois ciclos dentro do tempo de back-lip do sistema de ali- mentaggo auxiliar. Desequilibrio da teiwlio de nlinzeiztagIio 0 desequilibrio da tens50 de ali- mentaq2o C avaliado usando o mCtodo das componentes simitricas. Em adi- $20 h componente de seqiiencia posi- tiva. sob condi~des de desequilibrio, existe tambCm pelo menos urna das seguintes componentes: comporlente de seqiiCncia negativa u, elou compo- nente de seqiiCncia zero u,. A componente fundamental da tendo eficaz do sinal de entrada C medida em um interval0 de tempo de 10 ciclos para sistemas de potCncia a 50 Hz ou 12 ciclos para sistemas de potCncia a 60 Hz. A componente de seqiiCncia negativa u, 6 avaliada pel0 uso da seguinte rela- $50. expressa como urna porcentagem: Para sistemas trifisicos, isto pode ser escrito (com Uij_,, = tens20 funda- mental da fase i para fase j): A seqiiCncia de componente zero u, C avaliada pela magnitude da se- 218 EM SETEMBRO, 2008 guinte relaggo, expressa como uma porcentagem:U = seqii2ncia zero * 100% (5) O seqii&ncia positiva Variagdes rhpidas de tensdes Uma variaggo ripida de tens20 6 ca- racterizada como uma mudanga de ni- vel de tens50 de um estado para outro. Para que seja caracterizada como uma variag5o rhpida de tensso, os niveis n5o devem sensibilizar as variagBes de tens50 de curta duraggo. 0 s parametros que devem ser con- figurados para este protocolo de me- dig50 sgo: taxa de variag5o; tempo minimo de durag5o do estado; minima diferenga de tens50 entre estados; e estabilidade do nivel. Flicker A oscilaq50 de tens50 (flicker) deve ser calculada de acordo com a norma IEC 61000-4-15 [8], e os dados agrega- dos devem ser registrados conforme o conceit0 da norma IEC 61000-4-30 [5]. Tensdes harmbnicas e inter-harmbnicas As medigBes bisicas de tensdes harmhnicas e inter-harmhnicas, para o prop6sito desta norma; s5o defi- nidas na IEC 61000-4-7: 2002 [9]. Tal norma deve ser utilizada para determinar uma mediggo de subgru- po de harmhnicas e inter-harmhnicas sem descontinuidade de 10112 ciclos, denominado de acordo com a norma IEC 61000-4-7:2002. Testes de desempenho funcional em instrumentos de medi~go da qualidade de energia Com o objetivo de demonstrar o desempenho dos instrumentos medi- dores de QEE disponiveis no mercado. duas campanhas de mediggo foram realizadas, em 2001 e em 2003, na Universidade Federal de Uberlhndia [3], [4], sob a responsabilidade do professor JosC Carlos de Oliveira, em parceria com o ONS. No primeiro teste foram usados 21 aparelhos diferentes, e no segundo, 12. SETEMBRO, 2008 EM 219 ?"qnE;1/\ FV ATP,A,c[\3'"s"l': ; Vendas: (1 1) 3904-3554 e 3906-931 5 vendas@reimold.com.br www.reimold.com.br I QUALIDADE DA ENERGIA Tab. I - Atribui~lo de notas Faixa de erros (%) Nota ' 0 5 err0 (%) 5 5% 10 0 S err0 (%) c 10% 5 10 S err0 (%) r 20% 2 Superior a 20 0 - Todos foram submetidos a seis m6du- 10s de testes. Dentro de cada mddulo, uma sBrie de situa~Bes foi simulada por uma fonte programivel de tensiio, totalizando 74 ensaios no primeiro, e 41 no segundo, abrangendo grande parte das possibilidades de cada um dos fen6menos relacionados 2 qua- lidade da energia. 0 s ensaios foram divididos da seguinte maneira: ' Tab. II - Atribui~Bo dos conceitos finais por modulo Conceitos Faixa de notas Excelente 10 a 9 Born 9 a 7 Regular 7 a 4 Inferior Inferior a 4 Mo'dulo 1: TensBes harmbnicas Tensdes harm6nicas individuais equi- libradas e constantes ao longo do tempo; composi~20 harm6nica equilibrada; ten- sBes harm6nicas individuais com varia- $20 da freqiiencia fundamental; e tensbes harm6nicas variiveis no tempo. Mddulo 2: Desequilibrios de tensdo Nivel de desequilibrio constante ao longo do tempo; e nivel de desequili- brio variivel ao longo do tempo. Mddulo 3: Flutuap7es de tensdo Niveis de PST propostos pela IEC 61000-4-15 [8] e constantes ao longo do tempo; e somente modula~2o qua- drada. Mo'dulos 4 e 5: Varia~des de tensdo de curta d u r a ~ d o Eventos equilibrados e desequili- brados; eventos de afundamentos mo- Tab. 111 - Primeira campanha - Distor~lo harmenica Qualifica~Bo lnstrurnentos Excelente B1, DI ,NI ,OI,QI Born Al, C1, F1, GI, L1, MI, U1 Regular HI, 11, PI, Sl, V l Inferior El , J1, R1, T I mentfineos de tensiio e elevaq2o mo- mentfinea de tensiio; ensaios contendo virios eventos e outros com somente um evento; e ensaios com dois eventos sequenciais. Tab. IV - Segunda campanha - Distor~lo harm6nica Qualifica~lo lnstrurnentos Excelente 82, C2, E2, F2, M2 Born A2, D2, G2, H2, L2 Regular 12 Inferior J2 p- Mddulo 6: Variapies de tensdo em regime permanenre VariaqBes de tens20 de longa dura- $20, considerando afundamentos e ele- v a ~ 8 e s de tens20 ocorrendo uma iinica vez; tensbes trifisicas, equilibradas, fundamentais sem e com distorG20; e varia~bes de tens20 com alternsncia de valores ao longo do tempo. 0 s crittrios adotados para classi- fica~iio dos equipamentos quanto ao desempenho frente aos testes foram: Classifica~20 por m6dulo de tes- tes - 0 s equipamentos ensaiados niio Tab. V - Primeira campanha - Desequilibrios de tenslo Qualifica~Bo lnstrurnentos Excelente Al, D l Born B1, GI, HI, 01, V1 Regular C1, F1, 11, L1, MI, N1, PI, Q1, TI, U1 Inferior El , J1, R1, S1 --P. permitiram, na sua totalidade, men- surar todas as grandezas previstas na sequencia dos 74 ensaios. Assim, um dado equipamento pcide ser classifi- cad0 como "Excelente" no que tange h medi~iio de distorcdes harmenicas, Tab. VI - Segunda campanha - Desequilibrios de tenslo Qualifica~Bo lnstrurnentos Excelente 82, C2, D2, E2, F2 Born G2, J2, L2 Regular A2, H2, 12, M2 Inferior - e n2o ter sido mencionado quando da medig20 do fencimeno flicker. Determinaggo dos erros para fins da classificag20 - 0 s erros foram Tab. VII - Primeira campanha - I FlutuaCBes de tenslo Qualifica~Bo lnstrurnentos Excelente B1, Q1 Born N1 Regular - Al, C1, Dl , El, F1, GI, Inferior HI , 11, J l , L1, MI, 01, . - PI, R l ,S I ,T l , U1,Vl determinados, quando era o caso, in- dividualmente por fase, e calculados pela d i feren~a entre os niveis padrdes e aqueles encontrados/documentados pelos representantes. 0 maior err0 dentre as tres fases, quando este era o caso, foi utilizado para atribuiqao da precis20 da mediggo. A atribui~go de notas de desempe- nho C mostrada na tabela I. Atribuiq20 de nota de desempe- nho por ensaio - Para o caso de um Tab. Vlll - Segunda campanha - FlutuaG6es de tensiio Qualifica~Bo lnstrurnentos Excelente A2, C2, M2 Born B2. E2, F2 Regular D2 Inferior G2, H2, 12, J2, L2 fen6meno express0 por um iinico indicador numCrico (exemplo: distor- g20 harmbnica), apenas uma nota foi dada. Para o caso de um fen6meno associado a mais de um indicador nu- mtrico (exemplo: VTCD), atribuiu-se uma nota para cada grandeza ava- liada. Nesta 6ltima situaq20, a cada indicadorlnota foi ainda atribuido um fator de ponderac;Bo para a definiG20 da nota final ao m6dulo de teste. AtribuiqBo de conceitos de desempe- nho por mddulo - 0 s resultados finais foram enquadrados conforme as corre- 1ar;des apresentadas na tabela 11. 0 s resultados de cada mddulo est2o mostrados nas tabelas 111 e IV, separa- Tab. IX - Primelra campanha - ' I Varia~6es de tenslo de curta ; d u r a ~ l o i QualificaqBo lnstrurnentos Excelente F1, MI, N1, 01, Q1, TI, U1 Born C1, Dl , GI, J1, L1 Regular Al, Bl, HI, 11, R l Inferior El , P l , S I , V l 220 EM SETEMBRO, 2008
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