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PROINTERIII RELATORIO PARCIAL

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
POLO: unidade 1
3ª SÉRIE
 DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
GESTÃO DE CUSTOS LOGISTICOS; GESTÃO EM MARKETING; INTERMODAIS E LOGISTICA EMPRESARIAL E PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO.
	
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE LOGÍSTICA PROINTER III
Relatório parcial 
	INTRODUÇÃO
Apresentarei a seguir a gestão de uma cadeia de suprimentos, analisando a situação atual no âmbito da logística empresarial, gestão de negócios, aquisição de materiais, fluxo da cadeia, movimentação interna e escoamento da produção, visando melhorias no Planejamento. O planejamento faz parte de qualquer processo, e tem como objetivo estabelecer um caminho que será seguido durante a execução de todo um projeto. Toda organização precisa de um modelo estratégico que direcione e impulsione o desenvolvimento, a competitividade, e garanta a prosperidade da organização de forma sustentável e continua. Este é o grande desafio para a logística, em que é um processo em constante evolução atrelado a busca de ganhos de competitividade de mais custo reduzidos em função do desafio global e da necessidade de agir de modo rápido frente às alterações ambientais. A distribuição física de produtos constitui-se em um permanente desafio logístico. A escolha do posicionamento e da função das instalações de armazenagens é uma definição estratégica e parte de um conjunto integrado de decisão que envolve política de serviço ao cliente.
 Onde está inteiramente voltado para a continuidade da empresa e focaliza o futuro. A sua importância reside nisto: sem o planejamento a empresa fica perdida no caos. Assim, partindo da necessidade dos objetivos a ser alcançado, o planejamento determina a priorizar o que se deve, quando fazer, quem deve fazê-lo e de que maneira e controla a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de transporte, assegurando, assim, a execução do que foi previsto no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos.
A Logística na produção de laticínios apresenta características bem particulares devido ao fato do uso de insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são o que chamamos de perecíveis, esses são produtos sensíveis biologicamente, assim físico e químico, sendo então prejudicados na qualidade para sua venda e consumo, se for dispensada a maneira adequada de sua armazenagem, a conservação, o transporte e disponibilização nos locais de comercialização.
Atualmente no mercado, seu abastecimento é pressionado por preços e pedidos (lotes) de prazos menores (just-in-time), onde cada vez mais os consumidores buscam por menores preços. Há muitas empresas dividindo esse mercado, entre elas empresas nacionais, multinacionais e cooperativas. O transporte é um setor fundamental dentro da logística, segundo Ballou (2001), o custo varia de 33% a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade. Nesta atividade existem obstáculos relacionados à infra estrutura, tais como as condições precárias de algumas rodovias e vias de acesso. Isso provoca não somente aumento dos custos, como também a perda de credibilidade dos clientes, já que danos, avarias e excesso de manuseio passam a ocorrer com maior frequência.
A partir dessa situação, o desafio apresentará assuntos relacionados à logística de laticínios, principalmente voltado ao transporte, tentando analisar e resolver os gargalos relacionados ao processo de distribuição desses perecíveis. 
Não se deve avaliar apenas um componente da logística, é importante ter uma visão entre sistemas, os quais são de suma importância a qualquer elemento. Esse processo abrange fluxo de materiais e informações, desde a fase de planejamento de tal produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, atendendo sempre as necessidades do cliente. Essa visão é muito importante, mas é necessário analisar individualmente as características de inter-relações e custos dos elementos, os quais tratarão em seguida.
Logística de Suprimentos
É o início de um ciclo à partir do projeto do produto e da previsão de demanda, bem como lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias primas e insumos.
Logística de Produção
Dá-se a partir do planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processos.
Logística de Armazenagem
Recebem os fluxos de produção e providência a movimentação e estocagem de produtos acabados, utilização, processamento e expedição de pedidos.
Logística de Distribuição e Transporte
Esse item faz o planejamento da distribuição, entre centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc. Define as modalidades e rotas de transportes, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.
Fluxo de Informações
É importante para a logística, contando com modernas ferramentas de TI (tecnologia de informações) bem como ERP (software corporativo), EDI (intercambio eletrônico de informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc.
Custo Logístico
É a soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração de fluxo de informações.
Também há nos armazéns os custos de estocagem, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc. Estes devem ser detalhados em custos, os chamados inventários, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão de obra, absoleto, etc.
Outro custo importante no contexto é o relacionado às vendas perdidas, devido a ruptura (descontinuidade) dos estoques ou baixos níveis de serviço.
A partir dai poderemos visualizar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição de laticínios ou os chamados perecíveis”.
Características das restrições e condições para preservação
Para evitar danos aos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas as suas características biológicas, físicas e químicas para que possamos criar um ambiente favorável a sua preservação.
Para haver uma preservação adequada é necessário avaliar algumas condições:
Biológicas e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo, temperatura, exigências sanitárias, etc.
Física: acondicionamento/embalagem/utilização, armazenagem, empilhamento, manuseio (transbordo), tempo, vibração, impacto, etc.
Em relação ao tempo há um fator agravante para as condições de preservação.
Quando o alimento depende de temperaturas mais baixas para a sua preservação normalmente a situação é mais crítica, neste caso todas as etapas da chamada entre “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas, pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada. Todo esse processo deve ser analisado para cada etapa que vamos descrever.
Acondicionamento (embalagem e utilização)
Na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para a preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, em especial pelo fato de geralmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação no período do processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, ate o ponto de venda e utilização pelo consumidor final. 
É importante para preservação do produto e vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.
A embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins:
PRIMÁRIA: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;
SECUNDÁRIA: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc.) das embalagens primárias (dúzia, fardo,etc.), normalmente utilizadas para disposição no ponto de venda no varejo;
TERCIÁRIA: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado;
QUATERNÁRIA: utilização das embalagens terciárias (palete) para armazenagem e transporte, e;
QUINTO NÍVEL: para a preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É uma múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária.
Apesar do que já foram citadas as embalagens devem se adequar a alguns padrões, como por exemplo, os contendores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar mais de 15 kg com carga, os paletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os contêineres o padrão ISO (universal).
No caso dos contêineres, suas dimensões (20' e 40'), que têm como função principal a utilização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, há outras menos aparentes que visam o controle da temperatura que podem ser.
Isotérmicos: atenuam a variação rápida da temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando assim o excesso de umidade e condensação.
Refrigerados: equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e podem manter até 30C negativos.
Geralmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, ferroviários e rodoviários, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados.
Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os paletes ou contentores (quando a carga é estivada).
Um caso de sucesso de integração produto e embalagem: A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (CEMIL) realizou a primeira exportação mundial de leite líquido longa vida em embalagem Tetra Pak, que até então era somente em pó. É um fornecimento para a China de 1,5 milhões de litros por mês.
Armazenagem
O projeto e a operação de um armazém não pode restringir-se apenas a otimização do aproveitamento do espaço tridimensional (agravado pelo gasto com energia no caso de refrigeração), porém deverá conciliar todos os conceitos logísticos com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.
Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:
Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está paletizado, porém o manuseio poderá gerar danos à embalagem e ao produto. Outro aspecto relevante são as instalações físicas pois esta área tem aberturas que podem contaminar o ambiente (sujeira e temperatura) no momento da transferência do caminhão, na conferência, quando ficam expostos e pode ocorrer algum tipo de deterioração. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS);
Estocagem: conforme já comentado acima não se deve priorizar exclusivamente o aproveitamento de espaço (densidade), devendo ser o mesmo balanceado com a seletividade (possibilidade de acesso direto) e freqüência (quantidade de vezes que o produto é acessado).
Instalações prediais e equipamentos: estes devem ser especificados de forma a aperfeiçoar os aspectos logísticos (densidade, seletividade, freqüência e custos) e os relativos à preservação do produto (temperatura, contaminação, ventilação entre os paletes, etc.);
Sequência de entradas e saídas: como foi visto acima o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocado. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de FIFO (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior acuracidade tal operação devem ser utilizados sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e sistemas de código de barras.
Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento e a expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para aperfeiçoar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras.
Transportes
Esta fase certamente é a mais vulnerável, principalmente porque normalmente sai do controle do embarcador, entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.
Fatores e atividades que devem ser considerados:
Embarque e desembarque: tem problemas semelhantes aos apresentados na fase de recebimento e expedição, quando ocorre o transbordo, da mesma forma é menos problemático quando o material está paletizado, e também fica exposto à contaminação externa (sujeira e temperatura) no momento da transferência de/para o caminhão. Para atenuar o problema é necessária a existência de instalações adequadas de recebimento e expedição, e para agilizar o processo devem ser utilizadas docas niveladoras;
Boa parte do investimento em utilização/ paletização e equipamentos de carga e descarga serão absorvidos pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veículo de transporte.
Transporte: Como já citado esta é a fase na qual o produto está sujeito às maiores restrições quanto à manutenção das condições para preservação de produtos perecíveis, sejam elas biológicas, químicas ou físicas;
Quanto à disponibilidade dos produtos, parte da produção não é consumida imediatamente, precisando ser conservada entre os momentos da produção e do consumo e as condições de conservação dependem da qualidade e quantidade dos meios de transporte e estocagem. 
O problema é o transporte rápido dos produtos colhidos até os primeiros locais de estocagem ou até as primeiras indústrias, a fim de evitar perdas decorrentes das condições climáticas ou devido aos produtos serem altamente perecíveis, no caso o leite. Esse problema pode ser resolvido, com a utilização em toda a frota do transporte do primeiro percurso da coleta a granel, de caminhões isotérmicos, o que vem acontecendo inclusive nas cooperativas. 
As soluções propostas são várias, mas segundo Chonchol (1989), seria muito mais eficaz, para aumentar a disponibilidade de alimentos, diminuírem as perdas na armazenagem e conservação, do que aumentar a quantidade de produção, que seria perdida, em parte, após a colheita do leite. 
No Brasil a maioria absoluta dos alimentos perecíveis utiliza o transporte rodoviário de cargas, que apresenta um grande problema de conservação de rodovias;
Além dos problemas citados acima devemos considerar que para longas distâncias (principalmente para exportação e importação) é necessário o transporte multimodal, o qual depende de operações de transbordo, principalmente em contêineres;
Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes as dos contêineres.
Entrou em vigor em 29 de junho de 2002 a norma NBR 14701, para regulamentar o transporte de produtos alimentícios refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivo é manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns frigorificados do produtor até a entrega ao varejo.
A norma abrange embalagem, utilização, movimentação, preparação de docas, usa de registradores de temperatura nos estoques e nos transportes, entre outros. 
Um exemplo de modal utilizado pela empresa Elegê além do rodoviárioé o ferroviário, para transportar leite longo do Rio Grande do Sul para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, através da empresa ALL.
Segundo o gerente de logística do grupo Avipal, Gilberto Halpern esta é mais uma alternativa para a distribuição do produto. Optar pelo transporte ferroviário além de reduzir custos em 11%, também possibilita a disponibilidade de armazenamento, redução de sinistro e do índice de avarias do produto.
Da fábrica da Elegê, em Teutônia (RS), as cargas seguem por caminhão até o porto público de Estrela (RS), onde é feito o transbordo e o carregamento dos vagões e depois seguem até o terminal da ALL, em Tatuí (SP). No terminal a carga é armazenada de 3 a 4 dias e depois é distribuída para as redes de varejo.
A questão do tempo e do custo 
Existem caminhões, cavalos mecânicos e carretas, vazios ou parcialmente carregados, em movimento em uma parte do tempo com uma frequência exagerada. Várias empresas e setores inteiros utilizam veículos e contêineres especializados de custo bastante compensador na viagem de ida, mas que sempre retornam vazios na volta. O ideal seria o uso de transportes bidirecionais no armazém e nas estradas, pois assim qualquer que fosse o equipamento (empilhadeiras, docas, máquinas de armazenagem e separação de pedidos totalmente e semi automatizadas, entre outros) este seria usado tanto para expedição quanto para recebimento. 
É vital que se façam estudos de tempo e movimentos dos equipamentos e de mão de obra, através de gravações em vídeo, já que é um componente importante na metodologia do projeto logístico. 
Qualidade ou valor? 
Não só a ausência de defeitos é importante para a conquista do cliente, como também o fato de os produtos entregues corresponderem às expectativas dos clientes, na aparência, função, confiabilidade e valor satisfatórios. Há dois Cadernos de Debate, Vol. VII, 1999 caminhos para se alcançar esta satisfação: o primeiro enfoca a melhoria do processo, a fim de eliminar a danificação de produtos e o segundo é o projeto e, para a logística, eles se encontram no embalamento. Outro problema menos óbvio do que as embalagens, mas que também é uma das razões de reclamação e devolução dos produtos, por parte dos clientes, é o próprio produto. 
Nas operações de distribuição e armazenagem, há outro problema de qualidade, que está relacionado com a falta de estoques, o que atrasa a expedição dos pedidos dos clientes. A solução já conhecida está no aumento dos estoques, embora não seja adequada, já que determinados pedidos podem ser temporários e uma estocagem maior destes produtos demandados possa levar a um desperdício de espaço, tempo, mão de obra e equipamentos. A gerência executiva deve administrá-los da seguinte forma: itens recém-chegados de grande rotatividade e a caminho do estoque têm de passar pelos mesmos recém-apanhados do estoque e a caminho da expedição. Quando isto ocorre, é sinal de que a empresa está sendo administrada de forma correta, almejando a contínua redução dos estoques.
Concluindo 
O que podemos compreendemos a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente.
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias para satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado.
Com o Mercosul, há um estímulo para que as empresas se modernizem, se integrem e tenham qualidade em seu processo e produtos. Nesse setor existe um trinômio: qualidade, custo e diversificação de produtos, por isso muitas empresas buscam fusões ou parcerias para reduzir as desvantagens. 
Com isso, manifesta-se uma reação em cadeia em todo o setor lácteo. Ao serem pressionadas, as cooperativas, por exemplo, incentivam seus produtores a investir em tecnologia, preparam projetos para financiamentos para a compra de refrigeradores e outros equipamentos, treinam seus produtores, entre outros procedimentos. 
A melhor escolha é aquela que combina armazéns à facilidades adicionais (proximidade com o varejo, fácil acesso para vias que levem às fábricas, acesso facilitado da mão-de-obra, um terreno compatível com a logística interna das fábricas e com o varejo, entre outros detalhes logísticos), resultando em um nível de serviço desejado e em um baixo custo total comparado às demais opções. 
A modalidade de transporte ideal para esta indústria é o rodoviário, tendo em vista que são produtos de grande peso.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BALLOU, RONALD H. (2001) - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Tradução de Elias Pereira. Bookman . Porto Alegre.
CHONCHOL, J. O Desafio Alimentar: a fome no mundo. São Paulo: Ed. Marco Zero, 1989. 185p.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrózio. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. PLT 486.
KOTLER, Philip. Marketing Essencial: Conceitos, Estratégias e Casos. 2. ed. São Paulo:
Pearson - Prentice Hall, 2005. PLT 198.
FARIA, Ana Cristrina; COSTA, Maria de Fátima. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas,2008.
http://www.milkpoint.com.br
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AAKER, David A. Administração Estratégica de Mercado. -- 9 edição -- São Paulo: Bookman, 2012. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788540701588/page/1 >. Acesso em: 27 out. 2014. 
BERTAGLIA, Paulo. Logística e grenciamento da cadeia de abastecimento -- 2 edição -- Saraiva, 2010. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788502089273 >. Acesso em: 11 nov. 2014. 
BEULKE, Rolando. Gestão de custos -- 2 edição – São Paulo: Saraiva, 2012. VitalBook file. Minha Biblioteca. Disponível em: < http://online.minhabiblioteca.com.br/books/9788502147553 >. Acesso em: 10 nov.

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