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Aula_3_-_ESPIROMETRIA

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07/02/2013 
1 
ESPIROMETRIA 
 Profa. Alessandra B. Burkle 
CESUMAR 
INTRODUÇÃO 
 A espirometria é um teste que 
auxilia na prevenção e auxilia 
no diagnóstico e na 
quantificação dos distúrbios 
ventilatórios. 
 Deve ser parte integrante da 
avaliação de pacientes com 
sintomas respiratórios ou 
doença respiratória conhecida. 
ESPIROMETRIA 
(LATIN) SPIRARE = RESPIRAR 
+ METRUM = MEDIDA 
DEFINIÇÃO 
 É a prova de função respiratória mais 
simples e importante na clínica 
pneumológica 
 
 Utiliza um registro gráfico e registro 
numérico 
 
 Por derivação matemática, os espirógrafos 
computadorizados registram duas curvas: 
– Fluxo x Volume 
– Volume x Tempo 
 
 
 Aplicação da Espirometria 
 Diagnóstico de distúrbios ventilatórios; 
 Quantificação do grau dos distúrbios; 
 Detecção de doença precoce; 
 Acompanhamento e resposta ao tratamento; 
 Avaliação pré-operatória: principalmente em 
situações de cirurgia torácica 
 
 
 
 Contra-Indicações 
 Hemoptise 
 Angina recente 
 Deslocamento de retina: pós-operatório 
 Crise hipertensiva 
 Edema pulmonar 
 
 
Diretrizes para testes de Função Pulmonar vol28 suppl 3 
07/02/2013 
2 
Preparo para o exame 
 Infecção respiratória nas últimas 3 semanas 
 BD de ação curta – suspender 4h, longa – 12h 
 Jejum não necessário 
 Café ou chá não devem ser ingeridos nas 6h antes 
(efeito broncodilatador) 
 Cigarro- proibido 2h antes do exame (aumento da 
resistência ao fluxo aéreo) 
 Álcool – não nas últimas 4 horas 
 Refeições volumosas – evitadas 1 hora antes 
 Repouso por 5 – 10 minutos 
TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DO 
TESTE 
 Antes do exame determina-se: 
– Peso, altura, sexo, raça e idade 
– Em pacientes que a altura não pode ser 
determinada com exatidão, deve-se estimar 
 O exame deve ser feito em ambiente calmo 
 Paciente na posição sentada durante todo o 
exame 
 Não há necessidade de retirada de prótese 
dentária 
TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DO 
TESTE 
 O avaliador deve demonstrar, 
estimular entusiasticamente o 
paciente e observá-lo através 
das 3 fases de cada 
manobra: 
 1- inalação máxima 
 2- soprar rapidamente 
 3- continuar a soprar 
longamente (6 segundos) 
TÉCNICA PARA REALIZAÇÃO DO 
TESTE 
 Não deve haver hesitação. 
 
 A manobra deve durar pelo menos 06 segundos 
 
 O número máximo de manobras para se obter três 
curvas aceitáveis, sendo 02 reprodutíveis, é de 08 
manobras 
 
 A reprodutibilidade é feita pela análise dos dois 
melhores valores da CVF e do VEF1 que não pode 
exceder a 200 mL de cada parâmetro, 
respectivamente. (American Thoracic Society, 1995) 
07/02/2013 
3 
Volumes e Capacidades 
Pulmonares 
 CPT: quantidade ar nos pulmões após uma insp máxima* 
 VR: ar que permanece nos pulmões após exalação máxima* 
 * Não podem ser medidos por espirometria convencional 
 
SIGLAS IMPORTANTES 
 CVF: Capacidade vital forçada. É o volume total 
obtido após expiração máxima entre CPT e VR 
(litros) 
 
 VEF1: Volume expirado forçado no primeiro segundo 
da expiração (litros) 
 
 VEF1/CVF: Índice de Tiffeneau. É a porcentagem do 
total de ar expirado que é eliminada no primeiro 
segundo (%) 
 
 PEF: Peak-flow ou pico de fluxo expiratório (l/min) 
SIGLAS IMPORTANTES 
 FEF 25-75%: Fluxo expiratório forçado médio, obtido 
no meio da expiração forçada 
 
 FEF 75-85%: Fluxo expiratório forçado no final da 
expiração forçada 
 
 FEF25%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 
25% 
 
 FEF50%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 
50% 
 
 FEF75%: Fluxo expiratório forçado instantâneo em 
75% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os resultados espirométricos devem ser expressos 
em gráficos de volume-tempo e fluxo-volume. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fluxo-volume: verificar a 
colaboração do paciente no 
início da manobra expiratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Volume-Tempo: Análise dos 
critérios do final do teste 
07/02/2013 
4 
Curva fluxo-volume 
 A curva fluxo-volume mostra que o fluxo é 
máximo logo no início da expiração, próximo à 
CPT, havendo redução dos fluxos à medida 
que o volume pulmonar se aproxima do VR. 
 A curva fluxo-volume deve ser: 
– Uma curva que se mostre rápida ascensão até o 
pico do fluxo. 
– Uma curva que apresente um decréscimo contínuo 
e homogênio no fluxo. 
– A curva termina num fluxo próximo de zero. 
 
 
Curva fluxo-volume 
A- ideal 
B – 2 picos – inspiração no meio 
da curva 
C e D – sem esforço máximo, 
curva arredondada (sem pico) 
E – Bom no início,mas o final foi 
precoce 
F – Aspecto serrilhado (tosse) 
G – Expiração interrompida 
abruptamente. 
H – Curva com um joelho é 
variante normal. 
Curvas fluxo-volume 
CURVA VOLUME X TEMPO 
 CVF - capacidade vital forçada 
 VEF1 -volume expiratório forçado no 1º segundo 
– principal marcador funcional 
– OBSTRUÇÃO, gravidade. 
 VEF1/CVF -Tiffeneau( obstrução, restrição) 
INTERPRETAÇÃO DA 
ESPIROMETRIA 
 CVF: 
– Normal: superior a 80% do previsto; 
– Reduzida: poder ser tanto uma doença restritiva como obstrutiva 
(misto); 
 VEF1: 
– Normal: superior a 80% do previsto; 
– Reduzida: poder ser tanto uma doença restritiva como obstrutiva; 
– Obs: nem sempre quando o valor encontrado estiver dentro 
do previsto será considerado uma espirometria normal. 
Assim, importante avaliar a VEF1/CVF 
 
07/02/2013 
5 
 VEF1/CVF: 
 
– Normal: 70 a 80% 
 
– Doenças restritivas: a relação estará 
aumentada; 
– Doenças obstrutivas: a relação estará 
diminuída; 
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO 
OBSTRUTIVO (DVO) 
 CVF: Normal 
 
 
 VEF1/CVF: Diminuída. Faz o diagnóstico de certeza 
de obstrução 
 VEF1: Normal nas obstruções leves e diminui 
conforme aumenta o distúrbio. É usado para graduar 
a obstrução 
 
 FEF25-75%: Diminuído 
 
 FEF50% e FEF75%: Diminuídos 
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO 
RESTRITIVO (DVR) 
 CVF: Diminuído 
 
 VEF1: Diminuído 
 
 VEF1/CVF: Normal ou aumentado 
 
 CPT: Diminuída 
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO MISTO – 
DVM (DVO + CVR) 
 Ocorre pela sobreposição dos achados 
espirométricos de obstrução com os de restrição 
(diminuição da CPT e da relação VEF1/CVF). 
 
 Regra para DVM 
– %CVF - %VEF1 ≥ 25% = DVO com hiperinsuflação. 
– %CVF - %VEF1 entre 13 e 24% = DVO com redução 
de CVF 
– %CVF - %VEF1 ≤ 12 = DVM 
AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE 
 A gravidade das 
doenças ventilatórias 
pode ser 
acompanhada e 
graduada, 
observando-se as 
variações do VEF1 
(obstrução) e do CVF 
(restrição) 
Tabela 01: Classificação da gravidade dos 
distúrbios ventilatórios 
GRAU (%) VEF1 
DVO 
 
(%) CVF 
DVR 
Leve LI - 60 LI - 60 
Moderado 59 - 41 59 - 51 
Grave < ou = 40 < ou = 50 
LI: Limite inferior da normalidade 
Fonte: Consenso de Espirometria, 1996. 
 
 
PROVA BRONCODILATADORA 
 Analisa a variação ventilatória induzida por substância 
broncodilatadora 
 
 Na prática, trata-se de uma análise comparativa entre 
fases do exame: 
 
– Um teste basal ou pré-broncodilatador (pré-Bd) 
– Outro após uso do fármaco, pós-broncodilatador (pós-Bd) 
 
 A resposta é considerada POSITIVA quando: 
 
– Houver variação de no mínimo 7% ou 200 mL para o VEF1 ou 
– aumento de no mínimo 10% e 350 ml da CVF. 
07/02/2013 
6 
PROVA BRONCODILATADORA RESUMO 
 Distúrbio ventilatório RESTRITIVO 
– VEF1/CVF NORMAL ou aumentada (>75%) 
– CVF diminuída 
– VEF1 diminuída 
 Distúrbioventilatório OBSTRUTIVO 
– VEF1/CVF diminuída 
– VEF1 diminuída 
– CVF normal 
 Distúrbio ventilatório MISTO 
– VEF1/CVF e VEF1 reduzidos 
– CVF diminuída 
 
REFERÊNCIAS 
 Silva, L. C. C. et al. Avaliação funcional 
pulmonar: incluindo questões de auto-
avaliação e respostas comentadas. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2000. 
 
 Pereira, C. A. C. Espirometria. J Pneumol, v. 
28, supl 3, 2002. 
 
EXERCÍCIOS 
ESPIROMETRIAS 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 01 
07/02/2013 
7 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 02 
 
07/02/2013 
8 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 03 
 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 04 
 
07/02/2013 
9 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 05 
 
ESPIROMETRIA 
NÚMERO 06

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