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APRESENTACAO DA AULA 2

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SDE0097 – Fisiologia Humana 
Aula 2: Neurotransmissão: potencial de ação neural; sinais elétricos; 
 transmissão sináptica e junção neuromuscular. 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação 
AULA 2: Neurotransmissão 
O neurônio conduz a informação a longa distância usando sinais elétricos que 
percorrem o axônio em alta velocidade. 
O impulso nervoso é conhecido por potencial de ação. 
O potencial de ação é um fenômeno de natureza eletroquímica e ocorre devido a 
modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. 
Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado 
para o outro da membrana. 
Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também 
modificações no campo elétrico gerado por essas cargas. 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação 
A membrana do neurônio apresenta a propriedade de excitabilidade – permite ao neurônio 
produzir, conduzir e transmitir potenciais de ação. 
 
Os sinais elétricos que a célula neuronal utiliza são os íons – partículas com cargas elétricas. 
 
Ao atravessar a membrana, um íon gera corrente elétrica. Os canais iônicos possuem um papel 
importante na geração do potencial de ação. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Canais iônicos 
Os canais podem estar sempre abertos ou podem ser controlados. 
+ 
- 
Canal controlado por voltagem 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Meio ambiente externo e interno 
As células possuem concentrações diferentes 
de íons e outros elementos no meio 
intracelular em relação ao meio extracelular. 
 
Com relação aos íons sódio e potássio e 
algumas proteínas podemos ilustrar da 
seguinte forma. 
 
Onde: A- representa a quantidade de 
proteínas com cargas negativas. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Estados do neurônio 
1. Repouso: os canais responsáveis pelo potencial de ação estão fechados, mas podem 
ser abertos a qualquer momento. 
2. Ação: estado ativo onde os canais estão abertos. 
3. Refratário: os canais não podem ser ativados ou abertos. 
Para saber mais: https://docs.google.com/document/d/1iAcDcn-XtVOTspl_ZBa-x70q7DSD5EqJ5p2AguQei9Q/edit?pli=1 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de repouso 
Diz que é o estado em que o neurônio está em “silêncio” – O neurônio se apresenta polarizado, isto é, 
há formação de polos ao longo da superfície de sua membrana. 
Isso ocorre por causa da distribuição irregular dos íons Na+ e K+ e das proteínas negativas e do trabalho 
da bomba de Na+/K+. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de repouso 
O potencial de repouso é gerado e mantido: 
• Fluxo passivo de íons Na+ (influxo) e K+ (efluxo) através de canais de vazamento ou de repouso 
(nunca se fecham). 
• Atividade da bomba de Na+/K+. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação 
O potencial de ação é uma rápida variação do valor do potencial de repouso. 
 
O valor do potencial de repouso varia de neurônio para neurônio – 70mV. 
 
Após um estímulo qualquer alcança valores positivos – a voltagem de negativa passa para positiva. 
 
Um estímulo para produzir um potencial de ação deve ser do tipo limiar, isto é, tem que ser suficiente 
para abrir os canais de Na+ que são controlados por voltagem. 
 
Quando isso ocorre, o sódio entra através dos canais e provoca um mudança de voltagem. 
 
Os estímulos sublimiares estão abaixo e por isso não consegue desencadear um potencial de ação. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação 
O potencial de ação é desencadeado por canais 
diferentes dos canais de repouso. 
 
São canais controlados por voltagem. Quando a 
voltagem da membrana se altera, pode abrir ou 
fechar o canal que pode ser de Na+ ou de K+, 
conforme a fase. 
 
Os estímulos limiares abrem poucos canais de Na+ o 
que faz com que a voltagem da membrana se altere 
localmente e mais canais de Na+, naquela região 
irão se abrir. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação 
1. O potencial de ação é unidirecional. 
2. Sua resposta não decai (autorregenerativo) – propagação. 
3. Lei do “tudo ou nada”. 
4. Sensível ao TTX – tetrodo toxina – Bloqueio dos canais de sódio controlados por voltagem. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Fases do Potencial de ação 
O potencial de ação possui três fases: 
• Repouso – potencial de repouso. A célula está polarizada – voltagem negativa em relação ao 
meio extracelular. 
• Despolarização (fase ascendente) – alteração da voltagem para um valor positivo pelo influxo de 
Na+ através dos canais de Na+ controlados por voltagem. 
• Repolarização (fase descendente) – os canais de Na+ se fecham e os canais de K+ controlados por 
voltagem se abrem. Há um efluxo de K+. 
• Hiperpolarização – nem todos os neurônios apresentam essa fase, que é muito rápida. Ocorre 
para o fechamento dos canais de K+ que ainda estão abertos. A voltagem fica mais negativa que 
o valor de repouso. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Fases do Potencial de ação 
Overshoot – quando a voltagem 
passa de negativa para positiva. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Fases do Potencial de ação 
Lei do “tudo ou nada” – estímulos 
sublimiares não provocam potencial 
de ação. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Fases do Potencial de ação – TTX 
Bloqueio da despolarização – não 
há potencial de ação. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação – períodos refratários 
• Absoluto – a célula não consegue produzir outro 
potencial de ação – não consegue despolarizar. 
Os canais de Na+ controlados por voltagem estão 
inativados. 
• Potenciais de ação não se somam. Assegura que seja 
unidirecional. 
• Relativo – a célula pode produzir outro potencial de 
ação ou despolarizar se o estímulo for maior que o 
limiar – estímulo supralimiar. 
 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Propagação do Potencial de ação – velocidade 
A velocidade da propagação do potencial de ação ao longo do axônio depende: 
• Diâmetro da fibra – quanto maior o diâmetro, maior a velocidade. 
• Presença de bainha de mielina – efeito isolante. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação – tipos de propagação 
1. Ponto a ponto – fibras sem bainha de mielina. Velocidade “lenta”. 
2. Saltatória – fibras com bainha de mielina. Velocidade alta. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Propagação ponto a ponto 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Propagação saltatória 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Anestésicos locais – Potencial de ação 
Os anestésicos locais interagem com os canais de sódio impedindo que se abram 
durante a despolarização. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Sinapses 
São comunicações entre células 
excitáveis eletricamente – neurônios, 
músculos e glândulas. 
 
No sistema nervoso, é a principal 
forma de processamento de informações. 
 
Tipos: Elétricas e químicas. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Sinapse elétrica 
Características: 
 
O sinal é bidirecional 
 
Comunicação através das junções GAP ou 
comunicantes – permite a passagem do sinal 
elétrico de uma célula para outra. 
 
Junções GAP – conexons – poros entre as 
membranas permitindo a comunicação direta 
entre os citoplasmas dessas células. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Sinapses elétricas – importância 
Sincronização de uma população de 
células – miocárdio. 
 
Recrutamento de neuroblastos durante o 
desenvolvimento do sistema nervoso. 
 
Comunicaçãoglial 
 
Comunicação celular entre organismos 
simples – invertebrados. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Sinapses químicas 
Contato por contiguidade porém, não 
por continuidade. 
 
Espaço entre as membranas denominado 
de fenda sináptica. 
 
Produção de um mensageiro químico – 
neurotransmissor. 
 
Receptor de membrana para o 
neurotransmissor. 
 
Transmissão unidirecional. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Componentes da sinapse química 
1. Elemento pré-sináptico – Possui o 
neurotransmissor armazenado em 
vesículas sinápticas. 
2. Fenda sináptica – local entre as células 
onde o neurotransmissor será liberado. 
3. Elemento pós-sináptico – possui o 
receptor específico para o 
neurotransmissor. 
1 
2 
3 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Tipos morfológicos de sinapses 
1. Axodendrítica – axônio com dendrito. 
2. Axosomática – axônio com soma. 
3. Axoaxônica – axônio com axônio. 
4. Dendrodendrítica – entre dendritos. 
Fisiologia Humana 
Sinapses assimétricas e simétricas 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Transmissão sináptica 
Etapas da transmissão sináptica: 
1. Síntese, transporte a armazenamento do neurotransmissor; 
2. Deflagração e controle da liberação do neurotransmissor; 
3. Difusão e reconhecimento do receptor do neurotransmissor; 
4. Deflagração do potencial de ação na célula pós-sináptica; 
5. Desativação do neurotransmissor. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Neurotransmissores 
Substância que exerce sua ação 
na membrana pós-sináptica 
produzindo nela um potencial 
pós-sináptico excitatório ou 
inibitório. 
 
Os neurotransmissores são de 
três tipos: aminoácidos, aminas e 
purinas. 
Tabela 4.1 
Alguns neurotransmissores e neuromoduladores mais comuns 
 Neurotransmissores 
 
Neuromoduladores 
 
Aminoácidos Aminas Purinas Peptídeos Gases 
 
Ácido -amino-
butírico (GABA) 
Acetilcolina 
(ACh) 
Adenosina Gastrinas: gastrina, colecistocinina 
(CCK) 
Óxido nítrico (NO) 
Glutamato (Glu) Adrenalina ou 
Epinefrina 
Trifosfato de 
adenosina 
(ATP) 
Hormônios da neuro-hipófise: 
vasopressina, ocitocina 
Monóxido de carbono (CO) 
Glicina (Gly) Dopamina 
(DA) 
 Insulinas 
Aspartato (Asp) Histamina Opióides: encefalinas (Enk), -
endorfina 
 
 Noradrenalina 
ou 
Norepinefrina 
(NA ou NE) 
 Secretinas: secretina, glucagon, 
peptídeo intestinal vasoativo (VIP) 
 
 Serotonina (5-
HT) 
 Somatostatinas 
 Taquicininas: substância P (SP), 
substância K (SK) 
 
 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial de ação comanda a liberação do neurotransmissor 
O potencial de ação, após se propagar pelo 
axônio, alcança o terminal pré-sináptico. 
 
A despolarização da membrana do 
terminal pré-sináptico abre o canal de 
cálcio (Ca2+) controlado por voltagem. 
 
Há influxo de Ca2+ que ativa as proteínas 
responsáveis pela exocitose do 
neurotransmissor. 
 
O neurotransmissor é liberado na fenda 
sináptica. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Toxina botulínica 
Inibe as proteínas de exocitose do neurotransmissor que 
são ativadas pelo cálcio. 
 
O neurotransmissor não é liberado na fenda sináptica. 
 
Não há ligação do neurotransmissor com o receptor. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Neurotransmissores remoção da fenda 
De duas formas: 
• Degradação enzimática – exemplo Acetilcolina (ACh) na fenda sináptica pela 
acetilcolinesterase. 
• Recaptação ou captura – bomba de recaptação das aminas. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Neurotransmissores remoção da fenda 
De duas formas: 
 
• Degradação enzimática – exemplo Acetilcolina 
(ACh) na fenda sináptica pela acetilcolinesterase. 
 
• Quebra a ACh em colina e acetato, interrompendo 
a ação da ACh. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Neurotransmissores remoção da fenda 
De duas formas: 
 
• Recaptação ou captura – bomba de 
recaptação das aminas. 
 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial pós-sináptico 
É o resultado da ação do neurotransmissor sobre os receptores na membrana pós-sináptica. 
 
Ao ser liberado na fenda o neurotransmissor se difunde e se liga aos receptores pós-sinápticos 
desencadeando uma resposta elétrica que pode ser de 2 tipos: 
 
• Excitatória. 
• Inibitória. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) 
O receptor do neurotransmissor está acoplado a um canal de Na+ 
ou Ca2+, receptor ionotrópico. 
 
A ligação do neurotransmissor abre o canal de Na+ e inicia o influxo 
de Na+ despolarizando a membrana pós-sináptica. 
Para saber mais: http://neuromed89.blogspot.com.br/2009/06/sinapses-excitatorias.html 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Junção neuromuscular 
Tipo de sinapse excitatória. 
 
A fibra nervosa motora (pré-sináptica) conduz potenciais de ação e libera um neurotransmissor que 
despolariza o músculo. 
 
O local onde o neurônio motor faz contato com a membrana do músculo é chamado de placa motora. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Junção neuromuscular 
O neurotransmissor é a acetilcolina 
(ACh). 
 
O receptor da ACh é o receptor 
nicotínico – ligado a um canal de Na+. 
 
O potencial excitatório é chamado de 
potencial de placa motora. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Junção neuromuscular 
Ao se ligar ao seu receptor nicotínico na membrana do músculo, a acetilcolilna abre o 
canal de sódio. 
 
Ocorre influxo de sódio despolarizando a membrana do músculo. 
 
A despolarização se propaga pela membrana até os túbulos T alcançando o retículo 
sarcoplasmático. 
 
O Ca2+ é liberado do retículo sarcoplasmático no citoplasma do músculo. 
 
O cálcio se liga a troponina liberando o sítio de interação da actina com a 
miosina – Contração. 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Junção neuromuscular 
AULA 2: Neurotransmissão 
Fisiologia Humana 
Unidade motora 
Formada por um neurônio motor mais as fibras musculares que ele inerva. 
O recrutamento de várias unidades motoras aumenta a força de contração. 
AULA 2: Neurotransmissão 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
1. Sistema Sensorial 
 
2. Sistema somatossensorial 
 
3. Sentidos químicos

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