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16
FACULDADES FACCAT
“Organização Educacional Artur Fernandes”
DANILO HENRIQUE FERNANDES
JOÃO VITOR DORIGO
JULIANO JOSÉ VAL
NILSON FERNANDO ROLIM CARNEIRO
WILLIAN MARTINS JUSTIMIANO
A EVOLUÇÃO MUNDIAL DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM ÂMBITO EMPRESARIAL
Tupã – SP
3
2016
DANILO HENRIQUE FERNANDES
JOÃO VITOR DORIGO
JULIANO JOSÉ VAL
NILSON FERNANDO ROLIM CARNEIRO
WILLIAN MARTINS JUSTIMIANO
A EVOLUÇÃO MUNDIAL DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM ÂMBITO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado ao curso de Administração de Empresas das Faculdades FACCAT, para a matéria de Responsabilidade Social
 Professora: Drª. Ana Paula Silva
		
Tupã – SP
2016
RESUMO
O propósito deste trabalho é mostrar como que o pensamento socialmente mais responsável vem afetando as organizações em todo o mundo e forçando-as a criarem ferramentas para irem se adequando melhor às necessidades dos clientes mais exigentes nesse quesito. Num contexto atual, devido à grande rapidez e fluidez das telecomunicações, sobretudo a internet, algo considerado de cunho irresponsável por qualquer tipo de empresa, afeta a forma como ela é vista socialmente e, consequentemente, o mercado no qual ela está inserta cria barreiras automáticas e imposições severas. Partimos dos primórdios da responsabilidade social no século XX cujos pensamentos se voltaram a ela após o início da Revolução Industrial e, hoje é considerada indispensável na organização de qualquer empresa para que possa ter o título de organização cidadã e, assim, um mercado sem tantas imposições e barreiras.
Palavras-chave: responsabilidade social, organizações, internet, Revolução Industrial, organização-cidadã
SUMÁRIO
RESUMO	................................................................................................................	03
1 	–	A EVOLUÇÃO MUNDIAL DA RESPONSABILIDADE SOCIAL.............	05
1.1 O processo histórico e social da noção de responsabilidade social no âmbito empresarial .......................................................................................................... 06
	
2 –	O MUNDO EMPRESARIAL PÓS RESPONSABILIDADE SOCIAL............................................................................................................ 10	
2.1 As mudanças práticas nas formas de gestão empresarial......................................... 10
CONCLUSÃO FINAL................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 15
1 - A EVOLUÇÃO MUNDIAL DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
Lima (2.000, p. 02) diz que:
As organizações empresarias, graças à riqueza que acumulou e que têm o potencial de concentrar, trazem em si o grande potencial de mudar e melhorar o ambiente social. Este poder de transformação tem encontrado na literatura um conjunto de terminologias que surgem na tentativa de identificá-lo e caracterizá-lo, a saber: cidadania empresarial, filantropia empresarial, filantropia estratégica, solidariedade corporativa, responsabilidade social empresarial, organização cidadã”.
A denominação responsabilidade social foi escrita pela primeira vez em um manifesto de 120 industriais ingleses. O documento menciona que a "responsabilidade dos que dirigem a indústria é manter um equilíbrio justo entre os vários interesses dos públicos, dos consumidores, dos funcionários, dos acionistas”. Entretanto, as primeiras manifestações em defesa dessa ideia surgiram no início do século XX, com os americanos Charles Eliot (1906), Hakley (1907) e John Clark (1916), e em 1923 com o inglês Oliver Sheldon (OLIVEIRA, 2000, p. 2).
Nesses quase cem anos de evoluções há uma mudança de valores, convicções e conceitos oriundos de uma vasta gama de acontecimentos, principalmente nos últimos anos. Sobretudo a evolução da tecnologia e a criação da internet que trouxe novidades como a alta velocidade do fluxo de informações e processos produtivos otimizados e padronizados. Nesse contexto, então, as pessoas e empresas têm mais acesso à informação, em tempo real. Estamos todos mais exigentes ao passo que temos mais informações. Perceber esta tendência e trabalhar com as consequências da era da informação se tornou um fator crucial para empresas. 
Hoje, ser uma empresa que se liga em responsabilidade social é ter a noção intrínseca de que tudo o que se faz afeta todos na sociedade, tudo está ligado à globalização como num link gigante que envolve todos.
Como Giddens (2001, p.61) disse:
A globalização não deveria ser entendida simplesmente como o desenvolvimento de redes mundiais – sistemas sociais e econômicos que estão distantes de nossas preocupações individuais. É também um fenômeno local – um fenômeno que afeta todos nós nosso dia-a-dia 
1.1 O processo histórico e social da noção de responsabilidade social no âmbito empresarial
Sobre responsabilidade social Tenório (2006, p.25) diz que:
A responsabilidade social nasce de um compromisso da organização com a sociedade, em que sua participação vai mais além do que apenas gerar empregos, impostos e lucros. O equilíbrio da empresa dentro do ecossistema social depende basicamente de uma atuação responsável e ética em todas as frentes, em harmonia com o equilíbrio ecológico, com o crescimento econômico e com o desenvolvimento social.
A responsabilidade social surge com o pensamento que as empresas adquiriram de tentar adquirir o respeito e a admiração das pessoas e comunidades que são direta ou indiretamente envolvidas por suas atividades. Essa responsabilidade se refere à ética, que direciona ações e relações com todos os públicos com os quais interage, sejam eles: fornecedores, consumidores, governo, meio-ambiente, comunidade, colaboradores ou acionistas. Ultrapassa as obrigações legais da empresa e suas práticas filantrópicas, apoiando uma mudança significativa em sua atitude (DE BENEDICTO, 2002). 
As empresas começam a assumir uma postura voltada à proliferação de valores éticos e a busca contínua de melhorias internas e resultados baseados em um código de ética que considera todos os públicos com os quais se relaciona. Atitudes éticas, como o cuidado com o meio ambiente e a comunidade, por exemplo, colaboram para a formação de uma imagem positiva do chamado "consumidor cidadão". Além disso, essas atitudes possibilitam a colaboração das comunidades onde as empresas atuam, para a melhor realização de seu trabalho, entre outros benefícios (DE BENEDICTO, 2002). 
... no início do século XX, a responsabilidade social limitava-se apenas ao ato filantrópico, que inicialmente assumia caráter pessoal, representado pelas doações efetuadas por empresários ou pela criação de fundações... (TENÓRIO, 2004)
 Ao se falar de Responsabilidade Social identificamos quatros momentos históricos, no processo de formação do conceito de Responsabilidade Social: o Feudalismo, o Mercantilismo a Industrialização e a pós-Industrialização.
	No período feudal (séculos V-XII) o compromisso social era muito relacionado a Deus, havia certa submissão do povo à Igreja, assim grandes fazendeiros e comerciantes bem-sucedidos ficavam a cargo de educar os pobres, construir hospitais e orfanatos, para assim ter “créditos” com Deus. Era bem aquela frase “Quem dá aos pobres, empresta a Deus”.
	Com o surgimento do Mercantilismo (séculos XIII-XV), o compromisso econômico na Europa passou a ser com a expansão e o fortalecimento do Estado-Nação, sobretudo por meio da identificação das expedições colonizadoras. Com as expedições e descoberta de metais preciosos em outros continentes, os países colonizadores ficariam mais ricos, fortalecendo assim sua nação e consequentemente contribuindo para o desenvolvimento social.
	Chegando à fase da industrialização (séculos XV- XVIII), o foco principal passoua ser a produção em massa, com a criação de maquinas industriais e o aumento da mão de obra as empresas aumentavam seus lucros e o padrão de vida da população aumentava, por outro lado a ausência de uma política social contribuiu para a exploração do trabalho e uma desigualdade muito grande.
 	O momento pós-industrial ficou marcado com a conscientização das empresas para o lado social e o bem-estar da sociedade em geral.
Numa adaptação mais recente, a responsabilidade social é definida em dois momentos:
Revolução Industrial ao século XX
Os pensamentos da época são pautados pelo liberalismo, sobretudo pelos pensamentos de Adam Smith, um dos mais importantes pensadores da Administração neoclássica.
Para ele:
Deus ou a natureza implantou no homem certos instintos, entre os quais o de trocar: este, mais a tendência de ganhar mais dinheiro e de subir socialmente, conduzem o trabalhador a poupar, a produzir o que a sociedade precisa, e a enriquecer a sociedade. Os homens naturalmente são assim. Se o governo se abster de intervir nos negócios econômicos, a ordem natural poderá atuar. (FRIEDMAN apud TENÓRIO, p.12)
Esse pensamento mais ético, levou as empresas a se preocuparem com o lado mais humano dos homens, surgindo assim um conceito ainda bruto de responsabilidade social.
Esse conceito foi um pouco mais moldado por Ford e seu sistema que transformou o trabalho, reduziu a jornada de trabalho e instituiu o salário mínimo, proporcionando mais condições humanas ao trabalhador do chão de fábrica.
O capitalismo e a globalização
Num segundo momento histórico, a supremacia do capitalismo e a necessidade de se obter lucro, somados a uma ampla evolução tecnológica, trouxe ao mundo o fenômeno da globalização, principalmente a partir dos anos 50. O mundo se estreitou devido a rapidez com que as informações chegavam a qualquer lugar no globo. Houve uma transformação profunda entre local e global. As fronteiras das pessoas foram extintas à medida que o mundo ficava mais globalizado. ”Como membros da comunidade global, as pessoas cada vez mais percebem que a responsabilidade social não para nas fronteiras nacionais, mas se estende além delas” (GIDDENS, 2001, p.65)
A década de 1970 chega com a preocupação de como e quando a empresa deveria responder sobre suas obrigações sociais. A demonstração para a sociedade das ações empresariais torna-se extremamente importante. Durante essa década, a doutrina se difunde pelos países europeus, tanto nos meios empresariais, quanto nos acadêmicos. Na Alemanha percebe-se o rápido desenvolvimento do tema, com cerca de 200 das maiores empresas desse país, integrando os balanços financeiros aos objetivos sociais. Isso já na metade da década. Porém é a França que dá o passo oficial na formalização do assunto nessa mesma década. É o primeiro país a "obrigar as empresas a fazerem balanços periódicos de seu desempenho social no tocante à mão de obra e às condições de trabalho” (OLIVEIRA, 2000, p. 2-3). 
Na década de 1980, o aumento das pressões sobre as empresas pela busca de alterações nos aspectos econômicos, desponta-se como terreno propício à discussão e difusão das ideias de responsabilidade social. Mormente nos países em via de democratização política, esse tema passa a ser associado com a ética empresarial e com a qualidade de vida no trabalho (DE BENEDICTO, 2002). 
Com uma maior participação de diversos autores de renome na questão da responsabilidade social, a década de 1990 apresenta a discussão sobre as questões éticas e morais nas empresas, envolvendo a questão ambiental, a educação e às grandes diferenças que caracterizam as injustiças sociais, o que contribui de modo significativo para a definição do papel das organizações. Hoje, o tema “responsabilidade social” assume um aspecto ético-empresarial tão forte, ao ponto de estar transformando-se em uma “doutrina empresarial”, sem a qual não há sucesso (DE BENEDICTO, 2002).
Atualmente, termos como “cidadania empresarial” e “responsabilidade social corporativa”, são termos que ganham muito destaque nas organizações.
Sobre isso, Tenório (2006, p.30) diz que:
A expressão cidadania empresarial é muito utilizada para demonstrar o envolvimento da empresa em programas sociais de participação comunitária, por meio do incentivo ao trabalho voluntário, do compartilhamento de sua capacidade gerencial, de parcerias e associações ou fundações e do investimento em projetos sociais nas áreas de saúde, educação e meio ambiente
Segundo o Instituto Ethos:
A noção de responsabilidade social empresarial decorre da compreensão de que a ação empresarial deve, necessariamente, buscar trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos empregados, promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores. A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito aos objetivos e compromissos éticos da empresa fortalece a legitimidade social de suas atividades, refletindo positivamente no conjunto de suas relações. (TENORIO, 2006, p.32)
2 - O MUNDO EMPRESARIAL PÓS RESPONSABILIDADE SOCIAL
Nesse capítulo abordaremos, sobretudo, as mudanças que a noção de responsabilidade social fez acontecer no mundo empresarial em termos globais, acordos e pactos que compõem esse novo “momento verde” onde o ambiente e suas limitações estão cada vez mais em xeque.
Limites para a industrialização são sempre acordados para a proteção ambiental desde a fundação da ONU em 1945 e posterior fundação de empresas e institutos voltados à fins sociais.
Instituições como a Fundação Abrinq. O grupo de institutos, fundações e empresas (Gife), o Instituto Ethos de responsabilidade e rede de informações do Terceiro Setor (Rits) foram criadas com o objetivo de destacar a importância das ações sociais para os negócios e para a sociedade. (TENÓRIO, 2006, p.30)
2.1. As mudanças práticas nas formas de gestão empresarial
Em função da deficiência do Estado (primeiro setor) em atender todas as necessidades sociais, historicamente de sua competência (educação, saúde, habitação, saneamento básico, transporte, etc.), por força das mudanças no comportamento e por pressão da sociedade, as empresas privadas (segundo setor), cujo interesse primordial é o lucro, foram ampliando sua atuação no campo social. Em geral, as empresas buscam associar sua imagem à Responsabilidade Social, porque os benefícios proporcionados à sociedade geram retorno, traduzido em novos clientes e novas oportunidades. A percepção do retorno das ações de responsabilidade social e ambiental nos negócios passou a estimular os investimentos em Marketing e novas adesões. As organizações do terceiro setor (formalmente constituídas, de estrutura não governamental, com gestão própria e sem fins lucrativos) ocupam os espaços criados entre o Estado e as empresas privadas, na prestação de serviços à sociedade, cuja eficiência não gira em torno de indicadores econômicos, mas de indicadores socioambientais. (VILELLA, 2016)
 “[...] apoiar o desenvolvimento da comunidade e preservar o meio ambiente não são suficientes para atribuir a uma empresa a condição de socialmente responsável. É necessário investir no bem-estar dos seus funcionários e dependentes e num ambiente de trabalho saudável, além de promover comunicações transparentes, dar retorno aos acionistas, assegurar sinergia com seus parceiros e garantir a satisfação dos seus clientes e/ou consumidores. ” (NETO e FROES, 1999, p.78)
Francisco Paulo de Melo Neto e César Froes (1999, p.87) comentam a abrangência que o conceito de responsabilidade social assumiu na perspectiva do desenvolvimento sustentável: 
Os direitos humanos; os direitos dos funcionários; os direitos dos consumidores; desenvolvimento comunitário; a relação com fornecedores; o monitoramento e a avaliação de desempenho e os direitos dos grupos de interesse. Existe ainda, o conceito de empresa-cidadã. Este tem como objetivo atribuir uma nova imagemempresarial para aquelas empresas que se convertem em tradicionais investidoras em projetos sociais. (NETO & FROES, 1999, p.88). 
A responsabilidade social nos dias de hoje se tornou vantagens competitivas para as empresas, já que por acordos e medidas foi imposto a necessidade de atuar nesse âmbito. O mercado deixou de focar apenas nos produtos e concentrou o foco em aspectos voltados para a empresa, em questões sócio ambientas promovendo o comprometimento e a construção de relacionamentos a longo prazos no mercado diferenciando-se dos concorrentes (SANTOS, 1996)
Não á problema algum a empresa optar em não utilizar e se importar com questões sustentáveis e continuar objetivando apenas o lucro, mas ficará para trás no mercado e correrá risco de perder mercado, já que se criou necessidades e exigências na sociedade. Kramer (2005, p.1) diz que “[...] a empresa que se recusar a buscar atividade e meios que conceituam o desenvolvimento sustentável está destinada a perda de mercado e competitividade da empresa em curto e médios prazos”.
A definição de regras bem claras e uma e estrutura que forme ampla concorrência no mercado estimula a competitividade, assim não deixando um mercado frágil e regras fracas que facilitem a corrupção e não estimulam segurança e produtividade nas organizações. De acordo com Srour (2000), suborno e corrupção não são meios adequados para obter diferença competitiva, já que pessoas corruptas sempre se aliciam com outras pessoas corruptas corroendo toda a vantagem competitiva voltada para a inovação criando obstáculos para o desenvolvimento para o negócio prosperar.
A adoção de princípios como os do Pacto Global, que abordam questões como corrupção, mostra a preocupação de várias empresas com esse tema conceituando transparência e confiança no mercado.
Exemplo da mudança das ações empresariais em relação à responsabilidade social:
Empresa de bebidas aposta em responsabilidade social como prática sustentável
AmBev cria projeto que aborda o consumo indevido de bebida alcoólica por jovens menores de 18 anos. Objetivo é reduzir o número de adolescentes que consomem álcool
7 DE JANEIRO DE 2014
PUBLICADO POR INGRID ARAÚJO
O consumo excessivo de cervejas e álcool destilado por menores sempre foi uma preocupação da sociedade, órgãos públicos e governo, pois o fato pode trazer riscos à saúde, entre outros problemas. Portanto, para impedir tais riscos a Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) criou, em 2010, o “Programa Jovens de Responsa”, com o objetivo de frear a consumação indevida de bebidas alcoólicas por adolescentes. O projeto visa estabelecer esse tipo de consciência como uma das premissas de uma sociedade sustentável.
A iniciativa liderada por Ricardo Rolim, Diretor de Relações Socioambientais da empresa, possui conceitos alinhados à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ainda conta com o apoio de 20 ONGs (organizações não governamentais) para realizar os trabalhos de abordagem aos adolescentes em bares, locais públicos e nos espaços propostos pelas instituições sem fins lucrativos.
Os seminários, debates, palestras e outras atividades ligadas ao projeto são realizados nos espaços comunitários de diversas ONGs localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. O projeto já atendeu cerca de 2,4 milhões de pessoas por meio de divulgações e ações de comunicação e ainda realizou atividades diretamente ligadas aos adolescentes, chegando a atingir 7 mil jovens em 2013 em festas, campeonatos esportivos e caminhadas solidárias.
O resultado promissor do projeto pode ser visto nos índices divulgados pela empresa no ano passado. O número da frequência de adolescentes com idade entre 14 e 15 anos que consumia álcool uma vez por mês passou de 30% para 21%. Já a quantidade de doses consumidas passou de nove para sete nos bares, de sete para cinco doses em festas na comunidade e de seis para quatro na casa de amigos.
O projeto foi inserido como exemplo de compromisso social no Banco Digital de Boas Práticas Socioambientais do Benchmarking Brasil, instituição que reúne iniciativas de responsabilidade social e ambiental de diversas empresas no Brasil.
A iniciativa liderada por Ricardo Rolim, Diretor de Relações Socioambientais da empresa, possui conceitos alinhados à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ainda conta com o apoio de 20 ONGs (organizações não governamentais) para realizar os trabalhos de abordagem aos adolescentes em bares, locais públicos e nos espaços propostos pelas instituições sem fins lucrativos. (RICARDO ROLIM, 2014).
A empresa, juntamente com ONGs, teve o intuito de se aproximar e atingir grandes quantidades de jovens, levando o programa a estender por vários estados.
Os seminários, debates, palestras e outras atividades ligadas ao projeto são realizados nos espaços comunitários de diversas ONGs localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. O projeto já atendeu cerca de 2,4 milhões de pessoas por meio de divulgações e ações de comunicação e ainda realizou atividades diretamente ligadas aos adolescentes, chegando a atingir 7 mil jovens em 2013 em festas, campeonatos esportivos e caminhadas solidárias. (RICARDO ROLIM, 2014).
O comprometimento dos responsáveis pelo projeto, fez com que ele se tornasse um sucesso, e além disso, trouxesse os resultados esperados. 
O resultado promissor do projeto pode ser visto nos índices divulgados pela empresa no ano passado. O número da frequência de adolescentes com idade entre 14 e 15 anos que consumia álcool uma vez por mês passou de 30% para 21%. Já a quantidade de doses consumidas passou de nove para sete nos bares, de sete para cinco doses em festas na comunidade e de seis para quatro na casa de amigos. (RICARDO ROLIM, 2014).
CONCLUSÃO FINAL
Vimos nessa obra que, atualmente, ser socialmente responsável é um quesito de extrema importância para a empresa se manter no meio capitalista e ser vista como um órgão mais humano e responsável. As empresas que entendem essa peculiaridade dos novos tempos conseguem dominar melhor seu meio de atuação e desenvolver melhor suas capacidades mercadológicas, financeiras e sociais sem se preocupar com represálias, tanto governamentais, quanto da população.
REFERÊNCIAS
DE BENEDICTO, S. C. A Responsabilidade Social das Empresas: uma relação estreita com a educação. Lavras, UFLA/DED, 2002. 199 p. (Monografia de Especialização em Educação).
GIDDENS, Antony. Modernidade e Identidade. 1ed. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2001
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Responsabilidade social: uma alavanca para sustentabilidade. Disponível em:<http://www.ambientebrasil.com.br/gestao/sustentabilidade.doc>. Acesso em: 20 set. 2016.
LIMA, M. C. Responsabilidade social: apoio das empresas privadas brasileiras à comunidade e os desafios da parceria entre estas e o terceiro setor. Feira de Santana: UEFS, 2000 (Monografia). Disponível em: Acesso em: 20 set. 2016.
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
OLIVEIRA, F. R. M. Relações públicas e a comunicação na empresa cidadã. São Paulo: UNESP, 2000 (Monografia). Disponível em: Acesso em: 20 set. 2016.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo, Edusp, 1996.
SROUR, R. H. Ética empresarial. Posturas responsáveis nos negócios, na política e nas relações pessoais. Rio de Janeiro: Ed. Campus. 2000
TENÓRIO, Fernando G., Responsabilidade Social e empresarial: Teoria e Prática. 2ed. São Paulo: FGV Ed., 2004
TENÓRIO, Fernando G., Responsabilidade Social e empresarial: Teoria e Prática. 3ed. São Paulo: FGV Ed., 2006

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