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Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 104 4. - AS PONTES DE MEDIDA E SUAS APLICAÇÕES 4.1 - INTRODUÇÃO Nos instrumentos de medida analógicos o número medido obtém-se por leitura do desvio do ponteiro sobre uma escala graduada. Esta forma de medida implica que o instrumento esteja calibrado e o método é directo ou de deflexão. Vimos que existem outros métodos que não necessitam de aparelhos calibrados como é o caso dos métodos de Zero. Neste método o instrumento deve indicar a anulação da grandeza (tensão ou corrente) no circuito de medida. Assim o instrumento deve ser sensível mas não precisa de estar calibrado. São os chamados Detectores de Zero. Neste método a anulação da grandeza a medir dá-se apenas em certas condições, isto é , quando se verificam certas relações entre grandezas em jogo. Essas condições designam-se por CONDIÇÕES DE de EQULIBRIO e são representadas por equações que relacionam as grandezas do circuito. O número de equações são: 1- em corrente contínua 2-em corrente alternada. Para obter a condição de equilíbrio o utilizador regula o funcionamento do circuito através de determinados parâmetros físicos. Nas Pontes de medida também se pode utilizar o método de deflexão, sendo vulgar, neste caso que um ou vários braços da ponte sejam sensores. 4.2 - PONTES DE CORRENTE CONTÍNUA E SUAS APLICAÇÕES Ponte de Wheatstone. Representada na figura 4.1 é constituída por : - quatro braços resistivos; - uma fonte de tensão; - um detector de zero. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 105 A B C DG E R1 R2 R3 R4 I1 I2 I4I3 Braços Fracionários Braço Padrão Braço Desconhecid Fig. 4.1 - Ponte de Wheatstone. A ponte diz-se equilibrada quando a corrente no galvanómetro, ou a diferença de potencial nos seus terminais é nula. A situação de equilíbrio verifica-se quando UAC=UAD ou seja I1R1=I2R2 Sendo nula a corrente tem-se I1=I3= E R R1 3+ e I2=I4= E R R2 4+ Substituindo na equação das tensões E R R1 3+ .R1= E R R2 4+ .R2 Simplificando R R R R R R R R R R1 1 3 2 2 4 1 4 2 3+ = + ⇒ = Se R4 é desconhecida pode ser calculada pelo padrão vezes a relação R2/R1. O detector deve ter sensibilidade suficiente para indicar com precisão o situação de equilíbrio, isto é, deve detectar correntes muito pequenas. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 106 UTILIZAÇÃO DA PONTE DE WHEATSTONE Medição de resistências de 1 Ω a alguns MΩ com precisão ERROS DE MEDIDA Os erros que podem ser cometidos são normalmente resultantes de: 1º- Erros nas especificações das restantes resistências ( é a principal causa) 2º- Sensibilidade insuficiente do detector de zero. 3º Variações do valor das resistências nos braços devido ao aquecimento provocado pelas correntes. Será conveniente salientar que a resistência varia com a temperatura segundo uma expressão do tipos: RT= R20º [1+a(T-20)] A potência dissipada deve ser calculada, ou estimada a sua ordem de grandeza, antes da medição. 4º- Erros devidos às resistências dos fios condutores e dos contactos externos à ponte São importantes na medição de resistências pequenas. Sensibilidade da ponte na vizinhança do equilíbrio A tensão U entre os pontos C e D, depois de retirado o detector e desprezando a resistência interna do gerador é dada por: U=R2I2-R1I1 = E R R2 4+ .R2 - E R R1 3+ .R1=E ( R2 R2 + R4 − + R R R 1 1 3 ) Na situação de equilíbrio U=0 vindo: R2 R2 + R4 − + R R R 1 1 3 =0 e R1R4=R2R3 Se existir um erro ∆R3 na resistência de regulação o detector em vez de marcar zero marcará ∆U , ou seja, existirá um pequeno desequilíbrio. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 107 ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ ∆ U E R R R R R R R E R R R R R R R R R R R R E R R R R R R R r R R R R R R R = + − + + = = + + − ++ + + = + + − −+ + + ( ) ( ( ) ( ) ( )( ) ( )( ) 2 2 4 1 1 3 3 2 1 3 3 1 2 4 2 4 1 3 3 1 2 2 3 2 3 1 2 1 4 2 4 1 3 3 Como R1R4=R2R3 e desprezando ∆R3 face a R1+R3 teremos: ∆ ∆U E R R R R R R = + + 2 3 2 4 1 3( )( ) Dividindo ambos os membros por R3R4 virá: ∆ ∆ U E R R R R R R R R = + + 2 4 3 3 2 4 1 1 3 1( )( ) Da condição de equilíbrio R1R4=R2R3 vem R1/R3=R2/R4=X e ∆ ∆ U E X R R X X = + + 3 3 1 1( )( ) A sensibilidade da ponte é S= ∆∆ U R R E X X3 3 1 2 = +( ) A sensibilidade é máxima quando X=1 isto é R1/R3=R2/R4=1 ou R1=R3 e R2=R4 CONCLUSÕES: A sensibilidade é máxima para a resistência opostas iguais e cresce com a tensão de alimentação. NOTA IMPORTANTE: Se o equilíbrio é detectado por um galvanómetro o estudo em tensão é incompleto. A análise em corrente é fastidiosa e inútil. Considerando o estudo em tensão estamos a partir do princípio que o detector tem uma resistência elevada não alterando o circuito e tornando válido o estudo em tensão. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 108 A sensibilidade da ponte relaciona-se com a corrente mínima que o galvanómetro pode detectar. Galvanómetros diferentes implicam: Sensibilidades diferentes -(deflexão por unidade de corrente) Resistências internas diferentes NA PRÁTICA Faz-se R2=R4 para se obter a sensibilidade máxima e R2/R1 para fixar as casas decimais desejadas já que R4=R3.(R2/R1) DEMONSTRAÇÃO DA CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO-Estudo da corrente no detector Dado que interessa conhecer a corrente no galvanómetro, converte-se a ponte no seu equivalente de Thévenin visto dos terminais do detector de zero. O circuito equivalente visto dos terminais DC é constituído por uma fonte em série com uma resistência equivalente. 1º Tensão de Thévenin ETh=UDC=UDA-UAC=-UAD+UAC=UAC-UAD=I1R1-I2R2 como I1= E R R1 3+ e I2= E R R2 4+ vem ETh=E[ R R R R R R 1 1 3 2 2 4+ − + ] 2º Resistência Equivalente Substituindo a fonte pela sua resistência interna Ri a resistência vista dos terminais CD é RTh o circuito poderia ser simplificado pela transformação triângulo - estrela. No entanto, na maior parte dos casos Ri=0 e o circuito passa a ser equivalente à associação em série de dois paralelos R1//R3 +R2//R4, ver figura 4.2. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 109 A C D R1 R2 R3 R4 I1 I2 I4I3 Ri A C D R1 R2 R3 R4 I1 I2 I4I3 Ri=0 Fig. 4.2 - Resistência equivalente de Thévenin R R R R R R R R RTh = + + + 1 3 1 3 2 4 2 4 O circuito virá então com a forma representada na figura 4.3: GETh D C Rg Ig Fig. 4.3 - Circuito equivalente A corrente no galvanómetro vem dada por: Ig E R R Th Th g = + Conhecendo a sensibilidade do Galvanómetro, Si=α/Ig, podemos calcular a sensibilidade da ponte para pequenos desvios. A aplicação do teorema de Thévenin usa-se para determinar a resposta do galvanómetro. Resumindo: O limite superior da resistência a determinar com esta ponte é imposto pela redução da sensibilidade ao desequilíbrio. Essa redução de sensibilidade pode ser provocada pelo valor elevado das resistências. A resistência equivalente de Thévenin torna-se alta e a corrente no galvanómetro muito reduzida. O limite inferior é imposto pela resistências das ligações e pontos de contacto Para resistências baixas utilizam-se outras pontes como por exemplo a de Kelvin. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 110 OUTRAS PONTES DE MEDIDA (com base na ponte de Wheatstone) PONTE DE KELVIN e PONTE DUPLA DE THOMSON - Utiliza-se para medir resistências de valor inferior a 1Ω(10-5 a 1Ω ).Com esta ponte elimina-se a resistência das ligações externas. PONTE MEGOHM - Utiliza-se para resistências elevadas >10Mega 4.3 - PONTES EM CORRENTE ALTERNADA E SUAS APLICAÇÕES. As pontes para corrente alternada são extensões das pontes em corrente contínua. Têm a mesma constituição em termos do número de braços, a fonte de excitação é alternada e detector de zero que deve reagir a correntes alternadas em situações de desequilíbrio. Os detectores de zero podem ser: 1-par de auscultadores 1 -osciloscópio 1 -electrómetro 1 amperímetro de corrente alternada. Podendo incluir amplificador de AC. Os 4 braços da ponte, figura 4.4 ,serão agora descritos pelas impedâncias complexas correspondentes. Z1; Z2; Z3; Z4 A condição de equilíbrio das pontes em CA obtém-se quando o detector indicar zero e deve-se utilizar a notação complexa. A condição de corrente nula no detector virá então: A C D Z1 Z2 Z3 Z4 I1 I2 I4I3 DG Fig.4.4 - Ponte em corrente alternada. V VAD AC= Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 111 I Z1 I2Z2 I Z1 Z3 I2 Z2 Z4 Z1 Z3 Z1 Z2 Z4 Z2 Z1Z4 Z2Z3 Y1Y4 Y2Y3 1 1 = = + = + + = + = = E E E E ou Condição de equilíbrio em corrente alternada Como já sabemos igualdade entre dois valores complexos implica a verificação de: 1- partes reais iguais e partes imaginárias iguais ou 2-Módulos e argumentos iguais Z1Z4=Z2Z3 e Θ1+Θ4=Θ2+Θ3 Em que: - Θé positivo numa impedância indutiva; - Θ é negativo numa impedância capacitiva. A condição de fases é útil já que com uma rápida vista de olhos, é possível verificar se pode haver equilíbrio. Exemplo: As quatro impedâncias de uma ponte (figura anterior) são definidas em termos de módulo e argumento. Z1=200 /60º Z2=400/-90º Z3=300/0º Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 112 Z4=600/30º Determine se a ponte está equilibrada: a 2ª condição implica a igualdade da soma dos argumentos Θ1+Θ4=Θ2+Θ3 60+30=-90+0 que não se verifica donde, mesmo que a 1ª condição se verifique a ponte não se encontra equilibrada. Ponte de comparação de indutâncias e de capacidades. As pontes de comparação em corrente alternada são pontes simplificadas que permitem a medição de indutâncias e capacidades por comparação com indutâncias ou capacidades conhecidas. Para a determinação, por comparação de uma capacidade têm o esquema tipo da figura 4.5 A C D Z1 Z2 Z3 Z4 I1 I2 I4I3 DG Fig. 4.5 - Ponte de comparação de capacidades Os braços fraccionários são resistivos R1 e R2 O braço padrão C3 em série com R3 Braço desconhecido Cx em Série com Rx (no braço 4) R3 representa a resistência de fugas do condensador (perdas) A condição geral de equilíbrio é: R Rx j wCx R R j wC 1 1 2 3 1 3 ( ) ( )− = − Desdobrando nas duas condições de equilíbrio, pela separação de partes reais e partes imaginárias. R Rx R R Rx R R R R wCx R wC Cx C R R 1 2 3 2 3 1 1 2 3 3 1 2 = ⇒ = = ⇒ = Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 113 Para satisfazer as duas condições de equilíbrio a ponte deve ter dois elementos variáveis. Escolha dos elementos: Teoricamente podem ser quaisquer dois: R1,R2,R3 e C3 Na Prática C3 é o condensador padrão que para ser preciso não é fácil, por construção ser variável- Tem normalmente um valor fixo. R3 não aparece nas duas equações de equilíbrio. O ajuste de R3, se for escolhido variável, só afecta o ajuste da relação onde consta R3 não tendo qualquer interacção na outra relação o que é vantajoso. Restam-nos dois elementos R1 e R2 para ajuste. Pode ser qualquer um destes. 1º AJUSTE É realizado em R1 (ou em R2) até se atingir um mínimo. O som nos auscultadores, se utilizado como detector de zero, não desaparece já que a resistência de fugas é baixa e o ajuste de R1 equilibra o termo capacitivo. 2ºAJUSTE É realizado com R3 até se atingir novo mínimo. Devem-se fazer ajustes sucessivos R1,R3,R1,R3 até se atingir a saída nula nos auscultadores. Os ajustes são alternados pois quando se varia R1 afecta-se simultaneamente as duas condições de equilíbrio. É o ajuste típico das pontes em corrente alternada. NOTA: O equilíbrio desta ponte é independente da frequência. Mas se o detector é um auscultador a frequência utilizada deve ser na gama audio A ponte de comparação de indutâncias é semelhante à ponte anterior mas em que os condensadores são substituídos por bobines. Ponte de Maxwell Serve para medir indutâncias em função de uma capacidade conhecida ( capacidade padrão) Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 114 As vantagens desta ponte são: 1- volume reduzido; 2- facilidade de blindagem do condensador padrão. Tem a configuração da figura 4.6. A C D R1 Z2 Z3 Z4 I2 I4I3 DG C1 Fig.4.6 Ponte de Maxwell as condições de equilíbrio são: Z Zx Z Z Zx Z Z Y Rx JwLx R R R jwC Rx R R R 1 2 3 2 3 1 2 3 1 1 1 2 3 1 = ⇒ = ⇒ + = + ⇒ = ( ) e Lx = R2R3C1 A ponte de Maxwell está limitada à medida de bobines de baixo Q (1<Q<10), em que Q é o factor de qualidade da bobine e que é dado por Q=wL/R, já que os condensadores padrão, normalmente encontrados no mercado, apresentam capacidades baixas, da ordem dos,µF, nF e pF e só com a associação R C paralelo se consegue obter um argumento, ângulo Θ, pequeno e de sinal contrário ao da indutância. O ajuste de R1 não levanta problemas já que apenas influi na parte resistiva. Mas o ajuste de R3 (ou R2) influi nas duas condições de equilíbrio. Ponte de Hay É utilizada para medir indutâncias de Q elevado. É uma modificação da ponte de Maxwell e apresenta uma configuração típica da figura 4.7. Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 115 Tem pelas razões apontada, o braço capacitivo formado por um condensador em série com uma resistência de modo a simular um Θ elevado. A C D R1 Z2 Z3 Z4 I2 I4I3 DG C1 Fig.4.7 - Ponte de Hay Se Q é elevado então o argumento do braço 4 é próximo de 90º pelo que o do braço 1 deve ser aproximadamente -90º isto é R1 deve ser baixo e C1 é normalmente baixo (por construção). R1 Z1 -jXc Θc Dedução das condições de equilíbrio Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 116 Z Zx Z Z R j wC Rx jwLx R R R Rx Lx C j Rx wC wLxR R R R R WLxR Rx wC R Rx Rx w R C R R Lx Rx w R C Rx R R R w R C w C R R R w R C e Lx R R C w R C 1 2 3 1 1 1 2 3 1 1 1 1 2 3 2 3 1 1 1 1 1 2 3 1 1 2 3 1 1 1 1 1 1 2 3 1 1 1 2 3 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 = − + = + + − + = = = + = = = + = + = + ( )( ) ( ) Separando as partes reais e imaginária R1Rx + Lx C1 Verificamos assim que a condição de equilíbrio (duas equações) depende da frequência. que deve ser conhecida. NOTA: A condição de equilíbrio para os argumentos é ΘC+ ΘL=0 ou seja: -ΘC=ΘL Como tan ΘL= wLxRx Q= e tan ΘC= 1 1 1wR C Q= vem Q= 1 1 1wR C Lx R R C Q Rx R R R Q = + = + 2 3 1 1 1 2 3 1 1 2 2 ( ) Para Q elevado teremos: Lx=R2R3C1 Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 117 independente da frequência. Para Q<10 temos de ter em conta a frequência e é preferível utilizar a ponte de Maxwell Ponte de Schering Serve para medir condensadores de baixas perdas Tem o esquema da figura 4.8.: A C D R1 Z2 Z3 Z4 DG C1 Fig.4.8 - Ponte de Schering O braço padrão: é o condensador C3 a quecorresponde um argumento ≅ -90º Pode ser do tipo: Condensador de Mica de elevada qualidade para medidas gerais Condensador de ar para baixos campos eléctricos para medidas de isolamento Braço 1 = resistência e condensador em paralelo pela condição dos argumentos podemos concluir: Θ3=-90º Θ2=0º donde Θ1+Θx=-90 Como Θx é ligeiramente inferior a - 90º podemos escrever Θ1-90+∆=-90º Θ1=-∆ • que implica que este braço 1 deve ser ligeiramente capacitivo pelo que se deve utilizar um condensador em paralelo com uma resistência de modo a obter-se um • ângulo Θ1 pequeno. ∆ wC1 1/R1 Y1 C1 é pequeno e R1 também é pequeno A condição de equilíbrio é dada pela igualdade: Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 118 Z1Zx=Z2Z3 Zx=Z2Z3Y1 Rx j wCx R j wC R jwC Rx j wCx C R C j R wC R − = − + − = − 1 2 1 3 1 1 1 1 1 2 3 2 3 1 ( )( ) donde: Rx R C C Cx C R R = = 2 1 3 3 1 2 os parâmetros de ajuste são C1 e R2 Aplicações da ponte de Schering: Medida de capacidades e resistências de fuga em condensadores electrolíticos Medida de propriedades de materiais isolantes. Ponte de Wien A ponte de Wien tem o esquema da figura 4.9 e utiliza-se para: - medir frequências; - filtros; - osciladores: - medir capacidades. Vamos ver o seu funcionamento na medição de frequências: A C D R1 R2 R4 DG C1 R3 C3 Fig. 4.9 - Ponte de Wien As condições de equilíbrio são: Instrumentação e Medidas - Capítulo IV 119 Z Z Z Z Z Z Z Y R R j wC R R jwC R R R R C C j R wC R wC R R R R R R R C C w C C R R 1 4 2 3 2 1 4 3 2 1 1 1 4 1 3 3 1 4 3 4 3 1 4 1 3 3 1 4 2 1 4 3 4 3 1 1 1 3 1 3 2 = = = − + = = + + − + = + = ( ) ( ) ( ) donde: f = 1 2 C1C3R1R3π Se se verificarem as duas relações então a ponte está equilibrada. Normalmente faz-se R1=R3=R e C1=C3 =C vindo: R2/R4=2 e f= 1 2 1 22 2π πC R RC= Na prática C1 e C3 são fixos e R1 = R3 são variáveis simultaneamente. A obtenção do equilíbrio é: - Fácil se o sinal for sinusoidal puro; - Difícil se contem harmónicos. Nesse caso a ponte só é equilibrada para a frequência fundamental. A sensibilidade é máxima para módulos iguais Z1=Z2
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