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Madeiras para formas e escoramentos

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
MADEIRAS PARA FÔRMAS E ESCORAMENTOS DE ESTRUTURAS 
 
 
 
 
DÉBORA VOLKWEIS 
 
 
 
 
 
 
 
BLUMENAU 
2009 
DÉBORA VOLKWEIS 
 
 
 
 
 
 
 
MADEIRAS PARA FÔRMAS E ESCORAMENTOS DE ESTRUTURAS 
 
 
 
Prof. LÚCIO FLÁVIO DA SILVEIRA MATTOS, Dr. Eng. Civil – Orientador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLUMENAU 
2009 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentada ao Programa de Graduação 
em Engenharia Civil do Centro Ciências 
Tecnológicas da Universidade Regional 
de Blumenau, como requisito parcial 
para a obtenção do grau de Engenheiro 
Civil. 
 
MADEIRAS PARA FÔRMAS E ESCORAMENTOS DE ESTRUTURAS 
 
 
DÉBORA VOLKWEIS 
 
Trabalho de conclusão de curso aprovada para obtenção do grau de Engenheiro Civil, pela Banca 
examinadora formada por: 
 
 
 
_________________________________________________ 
Presidente: Prof. Lúcio Flávio da Silveira Mattos, Engenheiro Civil, MSc, Orientador, FURB 
 
 
 
_________________________________________________ 
Membro: Prof. Édimo Celso Rudolf, Engenheiro Civil, MSC, FURB 
 
 
 
_________________________________________________ 
Membro: Prof. Décio Zendrom, Engenheiro Civil, MSC, FURB 
 
 
 
 
 
 
 
Blumenau, 13 de agosto de 2009. 
RSSUMO 
 
O presente Trabalho de Conclusão de Curso aborda uma temática significante para a 
execução de obras civis e que na prática corrente não é devidamente atendida, relativas às fôrmas 
de madeira para estruturas de concreto armado. A fim de se construir uma estrutura de concreto é 
necessária a utilização de moldes através dos quais o concreto recém lançado irá tomar forma e 
adquirir resistência adequadas. As fôrmas são ferramentas para as construções em concreto que 
ainda dão as peças de concreto a posição e alinhamento requeridos. As fôrmas não tratam-se 
apenas de moldes, são também, temporariamente uma estrutura que suporta seu próprio peso, a 
carga do concreto fresco e outras possíveis cargas móveis acidentais. Desta maneira, a utilização 
adequada de uma fôrma, engloba três diretrizes básicas: qualidade, segurança e economia.As 
dimensões, geometria e alinhamento das estruturas dependem da precisão e cuidado na 
construção e posicionamento das fôrmas. As fôrmas devem ser construídas nas dimensões certas, 
suficientemente rígidas para manter a forma desejada, estáveis para manter os alinhamentos e 
permitir a reutilização sem haver variação das dimensões. A fôrma deve ser mantida no local, até 
que o concreto adquira rigidez e resistência suficientes para suportar as cargas 
previstas.Consideramos escoramento toda estrutura provisória quando utilizada para a 
sustentação de uma estrutura de madeira ou aço, destinada a suportar o peso das fôrmas cheias de 
concreto até que este adquira resistência requisitada, a carga das fôrmas além de eventuais cargas 
acidentais, transmitindo-as a fundação. O mau funcionamento do escoramento da estrutura gera 
esforços na peça de concreto durante o processamento de sua cura, esses esforços prejudicam seu 
comportamento posterior.Assim, a monografia desenvolvida destaca os principais procedimentos 
de utilização das fôrmas de madeira na construção civil, visando a otimização da uma 
racionalização tanto no uso da madeira quanto da qualidade de execução das estruturas. 
 
Palavras-chave: Fôrmas, Esoramentos, Concreto, Sustentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In order to build a concrete frame it’s necessary to use molds so the concrete can get 
appropriate form and stiffness. The shapes are tools for concrete’s frameworking responsible for 
the expected concrete pieces position, and alignment. Not only as molds, the shapes are 
temporarily frames that support its on weight, within the fresh concrete and some accidental 
loads. Therefore, the shapes correct utilization includes three basic guidelines: quality, security, 
and savings.The structures dimensions, geometry, and alignment depend on precision and 
wariness during construction as on the shapes position. These shapes should be building with the 
right dimensions, and enough stiffness to maintain the adequate form. They also have to be 
stables to maintain the alignment, and to aloud their reutilization without shape’s variations. The 
shape should stay on the construction set until the concrete gets enough stiffness and strength to 
bear the expected loads.All the temporary structure is considering as underpin when it’s used as 
shore up for a wood or steel frame. The underpin is destined to bear the shape’s weight, fill up 
with the concrete, until these has gotten the required stiffness transmitting the shape and the 
accidental loads to the building foundation. The incorrect frameworking creates strains at the 
concrete piece during its curing, impairing its posterior behavior. 
 
Key-words: Shape, Underpin, Concrete, Supportation 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 9 
CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................... 10 
JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÃO ....................................................................................... 11 
OBJETIVOS.................................................................................................................................. 12 
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 12 
1.1.2 Objetivos Secundários .................................................................................................... 12 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 12 
MADEIRAS PARA FÔRMAS .................................................................................................... 13 
2.1.1 Elementos Históricos .................................................................................................... 15 
2.1.2 MATERIAIS DE PAINÉIS DE LAJES......................................................................... 16 
A) Sistema ABCP ................................................................................................................ 16 
B) Sistema TOSHIO UENO................................................................................................ 18 
C) Sistema GETHAL .......................................................................................................... 18 
D) Sistema DOKA............................................................................................................... 19 
2.1.3 MATERIAIS DE PAINÉIS DE VIGAS ........................................................................ 20 
A) Sistema ABCP ................................................................................................................ 20 
B) Sistema TOSHIO UENO................................................................................................ 21 
C) Sistema GETHAL .......................................................................................................... 22 
2.1.4 Painéis de pilares ............................................................................................................ 23 
A) Sistema ABCP ................................................................................................................ 23 
B) Sistema TOSHIO UENO................................................................................................23 
C) Sistema GETHAL .......................................................................................................... 23 
D) Sistema DOKA............................................................................................................... 24 
2.1.5 Materiais de escoramentos de lajes e vigas .................................................................... 25 
A) Sistema ABCP ................................................................................................................ 25 
B) Sistema TOSHIO UENO................................................................................................ 25 
C) Sistema GETHAL .......................................................................................................... 25 
D) Sistema DOKA............................................................................................................... 26 
3 MADEIRAS PARA ESCORAMENTOS ................................................................... 26 
4 METODOLOGIA......................................................................................................... 29 
A) CHECK LIST ................................................................................................................. 29 
5 ESTUDO DE CASO ..................................................................................................... 31 
6 CONCLUSÕES............................................................................................................. 38 
 
 
9 
1 INTRODUÇÃO 
O trabalho de TCC proposto é uma contribuição significativa para ultrapassar as lacunas 
normalmente apresentadas na execução dos sistemas de formas para estruturas de concreto 
armado. 
As fôrmas são estruturas provisórias têm como finalidade a moldagem das estruturas de 
concreto, até que estas possam responder aos esforços solicitados, garantindo as dimensões 
desejadas às peças de concreto. As fôrmas devem apresentar resistência para suportar seu peso 
próprio, peso do material e empuxo lateral do concreto, trânsito de pessoas e equipamentos, 
mantendo sempre sua rigidez, e para garantir sua estabilidade deve ser utilizados suportes e 
contraventos. 
As fôrmas são estruturas provisórias que devem ser cuidadosamente projetadas visando 
a simplicidade, fácil desforma e reaproveitamento, tendo em vista que podem acarretar em até 
50% do custo total da estrutura de concreto a ser moldada. As feitas de madeira são mais 
comumente utilizadas, são compostas por tábuas, chapas de madeira compensada, sarrafos, 
pontaletes e vigas. 
Apresentam como funções principais dar forma ao concreto, proporcionar a superfície 
de concreto a textura requerida e suportar o concreto fresco até que ele se suporte. O 
planejamento das mesmas inicia-se pela análise e estudo do desenho das estruturas, resultando 
daí a primeira estimativa do que fazer, por meio da escolha mais econômica para cada caso. 
Muito tempo e dinheiro podem ser economizados na otimização do trabalho. 
10 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Sempre foi consenso na Construção Civil deixar a parte de definição das fôrmas para 
mestres de obras, acreditando-se que o critério prático fosse suficiente para garantir a estabilidade 
de tais estruturas provisórias. Atualmente com o elevado custo da madeira é imperioso que o 
engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos, 
considerando planos de montagem e desmontagem das mesmas. 
Tradicionalmente, utilizamos fôrmas com fixação feita com pregos, de confecção feita 
nos canteiros de obras mesmo, e, com montagem e desforma que necessitam de muita mão de 
obra. Se racionalizarmos esse sistema teremos dentre outras vantagens a não utilização de pregos 
na montagem, construção das fôrmas em fábricas já chegando ao canteiro de obras prontas 
seguindo um projeto de produção previamente elaborado e prevendo facilidade para montagem e 
desforma. 
Segundo RODRIGUES, 1999, alguns acidentes em construções ocorrem devido as 
falhas das fôrmas e escoramentos, muito ocorrem durante o lançamento do concreto, 
considerando que nessa época o concreto não tem forma definida, mas possui um peso 
considerável. Pode haver acidente quando os seus suportes forem deslocados por vibração 
excessiva, tráfego de equipamento e pessoas, 
Para decidirmos qual o modelo de fôrmas que serão utilizados há uma série de fatores à 
serem observados, tais como: número de utilizações previstas, superfície desejada do concreto, 
cronograma das obras, tipo da estrutura. 
Antigamente a madeira mais utilizada era serrada de Pinho do Paraná, visto a 
diminuição de sua quantidade levou os construtores a pesquisar novos sistemas com outros tipos 
de madeira. Várias espécies tropicais têm tido boa aceitação, como o Cedrilho e o Pinus. Na 
11 
década de 60, tendo em consideração a dificuldade para obter madeira maciça com dimensão e 
qualidade requeridas surgiram as madeiras laminadas. A madeira laminada é composta por 
lâminas de espessura entre 1,5 e 3 cm, essencialmente esse material é composto de dois 
componentes: as laminas de madeira e o adesivo. 
JUSTIFICATIVA E CONTRIBUIÇÃO 
O trabalho proposto inclui uma revisão bibliográfica sobre o assunto, visando 
essencialmente conscientizar os profissionais da área que essas estruturas provisórias devem ser 
cuidadosamente projetadas e construídas com simplicidade, perimitindo sua desforma e seu 
reaproveitamento, sendo que podem chegar a representar “50% do custo da estrutura de concreto 
à ser moldada” (CALIL Jr & LAHR, 2007). 
O presente trabalho também tem como objetivo uma obra bibliográfica com reunião 
extensa de conceitos sobre o tema, sendo de grande auxílio na formação dos alunos da FURB de 
Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, visto que não há uma obra completa com 
informações sobre o assunto. 
Ainda visa uma contribuição com estudos de caso na região de Blumenau, uma análise 
crítica e comparativa dos sistemas mais utilizados e uma sugestão de melhorias para a construção 
civil local. 
 
12 
OBJETIVOS 
1.1.1 Objetivo Geral 
Apresentar as vantagens e desvantagens dos principais sistemas de fôrmas de madeira 
para estruturas de concreto armado, com estudo de caso na Região de Blumenau. 
 
1.1.2 Objetivos Secundários 
A pesquisa de TCC propõe-se a alcançar os seguintes objetivos específicos ou metas: 
1. Realizar uma ampla revisão bibliográfica sobre os sistemas de fôrmas de 
madeira para estruturas de concreto armado, destacando as vantagens e desvantagens de 
cada um deles; 
2. Fazer um levantamento em uma obra de Blumenau sobre os sistemas de 
fôrmas de madeira mais utilizados; 
 
 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
“Muitas são as razões para as fôrmas de madeira ter seu uso mais difundido na 
construção civil. Entre elas estão a utilização de mão-de-obra de treinamento relativamente 
13 
fácil (carpinteiro); o uso de equipamentos e complementos pouco complexos e relativamente 
baratos (serras manuais e mecânicas, furadeiras, martelos etc.); boa resistência a impactos e 
ao manuseio (transporte e armazenagem); ser de material reciclável e possível de ser 
reutilizado e por apresentar características físicas e químicas condizentes com o uso (mínima 
variação dimensional devido à temperatura, não-tóxica etc.). As restrições ao uso de madeira 
como elemento de sustentação e de molde para concreto armado se referem ao tipo de obra e 
condições de uso, como por exemplo: pouca durabilidade; pouca resistência nas ligações e 
emendas; grandes deformações quando submetida a variações bruscas de umidade; e ser 
inflamável.” ( Disponível em: < www.uepg.br/denge/aulas/formas/Formas.doc>) 
MADEIRAS PARA FÔRMAS 
As madeiras utilizadasna construção civil provem de árvores do tipo exógeno, que 
crescem pela adição de camadas externas sob a casca. Observando a seção transversal do tronco 
de uma árvore distingue-se as seguintes partes de fora para dentro: 
- Casca: é eliminada para a construção civil, apresentando apenas proteção contra 
agentes externos. 
- Cambio: O crescimento da árvore dá-se diametralmente, pela adição de novas camadas 
provenientes da diferenciação do câmbio. Cada camada de tecido lenhoso formada anualmente 
constitui um anel de crescimento. Se por qualquer motivo - seca ou ataque de insetos - for 
interrompido o desenvolvimento normal da árvore, podem formar-se na mesma estação dois ou 
mais anéis: são os falsos anéis de crescimento. 
- Lenho: constitui a parte resistente das árvores. Compreende o cerne, formado por 
células mortas, que tem como função resistir aos esforços externos que solicitam a árvore, e o 
14 
alburno, formado por células vivas, que além da função resistente é veículo da seiva bruta,das 
raízes às folhas. 
- Medula: miolo central, mole, de tecido esponjoso e cor escura. Não tem resistência 
mecânica, nem durabilidade. Sua presença na peça desdobrada constitui um defeito. 
-Raios Medulares: ligam as diferentes camadas entre si e têm a função de transportar e 
armazenar a seiva. Pelo seu efeito de amarração transversal, inibem em parte a retratilidade 
devida a variações de umidade. 
 
Figura 1- Seção transversal do corte de uma árvore (FONTE: UNICAMP) 
 
Segundo CALIL Jr & LAHR, 2007, o consumo cada vez maior de materiais de 
construção e as crescentes dificuldades para obtenção de madeira maciça nas dimensões 
desejadas e qualidade adequadas às diversas necessidades foram fatores decisivos para o 
desenvolvimento da indústria de produtos derivados da madeira. São obtidos pela associação de 
lâminas de madeira, em sua forma original ou modificada, coladas com adesivos ou ligadas 
15 
mecanicamente por pregos ou parafusos. Dependendo da disposição das lâminas esses produtos 
podem ser classificados em paralelos ou transversais. Os eixos longitudinais das lâminas 
coincidem com a direção de suas fibras e são paralelos ao eixo longitudinal da peça. A 
designação de uso final do compensado é em função da espécie e qualidade das lâminas do 
arranjo, e do adesivo usado a fabricação da chapa. As chapas normalmente são constituídas de 
um número ímpar de lâminas, dispostas de forma que as direções das fibras das lâminas 
alternadas sejam paralelas e que as direções das fibras adjacentes formem um ângulo de 90. 
2.1.1 Elementos Históricos 
Em decorrência do crescimento da construção de estruturas de concreto, surgiu a 
necessidade de otimizar a utilzação de fôrmas, visando diminuir custos e melhorar a qualidade 
final das estruturas. No início quando a indústria de compensados ainda era pouco desenvolvida 
no país, as fôrmas eram confeccionadas em madeira maciça, utilizando tábuas como painéis. 
Como não existia nenhuma indicação técnica a respeito, em 1943, a ABCP ( Associação 
Brasileira de Cimento Portland) lançou um Boletim Técnico em que apresentava um sistema de 
fôrmas de madeira maciça. 
Assinala Calil Jr (1995) que, duas décadas depois, com o advento da indústria 
compeansada, foi desenvolvido por Toshio Ueno o primeiro sistema otimizado de fôrmas do país, 
utilizando a madeira compensada onde se tem contato direto com o concreto. A partir de então, 
vários sistemas foram desenvolvidos por outras empresas, ou trazidos do exterior, visando 
sempre a diminuição de custo, simplicidade e agilidade na montagem e na desforma e na 
melhoria do acabamento final do concreto. 
16 
2.1.2 MATERIAIS DE PAINÉIS DE LAJES 
Nesse item são abordados os painéis usualmente utilizados nos diversos sistemas 
construtivos de fôrmas e escoramentos de madeira para edifícios de múltiplos andares. Inicia-se 
com o sistema pioneiro da Associação Brasileira de Cimento Portland, que empregava painéis 
formados por tábuas de Pinho do Paraná até os painéis atualmente em utilização na Europa, 
constituídos de placas EGP, escorados por viga de seção composta, totalmente industrializados. 
A) Sistema ABCP 
Em 1943, a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) estabeleceu 
procedimentos básicos para a aplicação de fôrmas de madeira serrada em construções de 
estruturas de concreto. Esses procedimentos faziam parte do Boletim Técnico n. 50 da ABCP . O 
sistema era formado por tábuas de pinho do Paraná de 2,5cm de espessura por 30cm de largura, 
apoiados sobre transversinas de seção quadrada de 7,5cm de lado. 
17 
 
FIGURA 1 : Arranjo típico de fôrmas para lajes ( Sabattini, 2007) 
 
 
 
FIGURA 2: Painéis de lajes sustentado por vigas treliçadas (CALIL & JUNIOR,2001) 
 
18 
B) Sistema TOSHIO UENO 
Na década de 6º, surgiu o sistema Toshio Ueno, considerado o precursor da otimização 
das fôrmas de madeira para concreto armado em edifícios. Pela primeira vez, elaborou-se um 
projeto de fôrmas de madeira de painéis e lajes, substituindo-se as tábuas de madeira serrada por 
chapas de madeira compensada na confecção dos painéis de laje. Esses painéis se apoiavam sobre 
vigas de madeira serrada (transversinas) compostas de dois sarrafos justapostos, de 2,5cm x 
10,0cm, apoiadas em escoras de madeiras. 
C) Sistema GETHAL 
O sistema Gethal de lajes é formado por chapas de 18mm de espessura utilizando chapas 
mais finas para a execução de peças curvas. Definidas as características dos painéis, como, por 
exemplo, espessura da chapa, número de reutilizações, etc., é feita a determinação do arranjo 
adequado para o escoramento, ou seja, os equipamentos Gethal. Esses painéis são constituídos de 
chapas de compensado, apoiadas sobre transversinas mistas, compostas de perfis metálicos e de 
madeira maciça ou, dependendo do vão a ser vencido, sobre ligas treliçadas de madeira. 
19 
 
FIGURA 3: Painéis de lajes sustentados por vigas treliçadas. ( SABATTINI, 2007) 
 
D) Sistema DOKA 
O sistema Doka é de origem alemã, sendo um sistema misto madeira-metálico em que as 
fôrmas são constituídas por painéis EGP de três camadas modulares com comprimentos 
padronizados de 150, 200 e 250cm e largura padronizada de 50cm. Esses painéis são apoiados em 
vigas de seção I, com alma de OSB e mesas de cadeiras maciça ou LVL, com comprimentos 
padronizados de 265cm e 390cm, e escoradas por pontaletes metálicos tubulares de 250cm , 
300cm, 350cm, 400cm, e 550cm. 
20 
2.1.3 MATERIAIS DE PAINÉIS DE VIGAS 
A) Sistema ABCP 
Os painéis de vigas do sistema tradicional ABCP também eram formados por tábuas de 
pinho do Paraná de 2,5cm de espessura por 30,0cm de largura, ligadas por sarrafos de 2,5cm x 
10,0cm ou por caibros de 7,5cm x 7,5cm, fixados por gravatas (m) que são elementos de 
travamentos dos painéis das vigas, destinados a resistir aos esforços atuantes devidos ao 
lançamento do concreto fresco na fôrma. 
 
 
FIGURA 4: Arranjos de painéis de viga (ABCP,1943) 
 
21 
B) Sistema TOSHIO UENO 
Neste sistema, os painéis são de chapas de madeira compensada, com as bordas 
enrijecidas por sarrafos pregados em suas partes em conformidade com a altura da viga. O 
escoramento dos painéis de viga emprega o “garfo de perna dupla”, característico do sistema . 
 
FIGURA 5: 
 
22 
C) Sistema GETHAL 
No referido sistema os painéis de vigas são confeccionados com chapas de madeira 
compensada, tanto para os painéis laterais, quanto para os de fundo. Os painéis laterais são 
reforçados, em sua parte superior, por um sarrafo fixado ao longo da borda superior. Os painéis 
laterais são apoiados, por meio do sarrafo, nos gastalhos. O conjunto de apoio é constituído por 
doisbraços verticais de madeira (gastalho), ligados por uma haste metálica em forma de “U”. Os 
ajustes dos painéis são feitos por meio de cunhas de madeira colocadas entre a travessa inferior e 
a peça metálica. 
 
FIGURA 5: 
23 
2.1.4 Painéis de pilares 
A) Sistema ABCP 
Os elemento do sistema tradicional também eram formados por tábuas de Pinho do 
Paraná de 2,5cm de espessura por 30,0cm de largura, por sarrafos fixados por gravatas de 
sarrafos de 2,5cm x 10,0cm ou por caibros de 7,5cm x 7,5cm, que são elementos de travamentos 
dos painéis dos pilares, destinados a resistir aos esforços atuantes devidos ao lançamento do 
concreto fresco na fôrma. No caso de fôrmas de grandes dimensões, utilizava-se um montante de 
reforço entre as gravatas. 
 
B) Sistema TOSHIO UENO 
Neste sistema, empregam-se chapas de madeira compensada para a confecção dos 
painéis. O enrijecimento dos painéis é feito por meio de dois sarrafos justapostos verticais, 
travados ao longo do comprimento do pilar, com tensores que são os ferros redondos parafusados 
ou dobrados no meio dos painéis dos pilares. 
C) Sistema GETHAL 
Vários tipos de painéis de pilar podem ser utilizados neste sistema, cada um se adequado 
ao tipo de obra a ser considerado. São eles: 
24 
-Painéis de Madeira compensada enrijecida: consiste em painéis de chapa compensada 
enrijecida com caibros de 7,5cm ou com sarrafos duplos de 2,5cm. O painel é travado ao longo 
da altura por meio de barras de “ferros redondos” (barras de ancoragens) presos em gravatas de 
caibros duplos. 
- Painéis com gravatas moduladas: como nos sistemas tradicionais, os painéis são 
travados por meio de gravatas. A gravata é formada por um conjunto de peças de madeira maciça 
ou de perfis metálicos. Cada peça tem, na extremidade, um encaixe metálico com um parafuso, 
que permite o apoio e a fixação de outra peça. Essas gravatas são moldadas ao longo da altura do 
pilar. 
-Painéis com placas moduladas: a placa é uma placa metálica revestida com madeira 
compensada. Cada conjunto de quatro placas forma um elemento tubular. Como a altura de cada 
placa é de 55cm, o sistema só pode ser usado em pilares cujo pé direito seja múltiplo de 5cm. 
D) Sistema DOKA 
As fôrmas dos pilares, vigas e paredes são formadas por painéis mistos modulares de 
compensado laminado enrijecido por uma grelha de chapas dobradas seção I ou C. O sistema 
apresenta uma grande variedade de acessórios de montagem e fixação das fôrmas e dos 
escoramentos. 
É um sistema bastante industrializado que pode ser comprado ou alugado e é usado para 
fôrmas e escoramentos de edifícios residenciais e comerciais de grandes áreas construídas. 
25 
2.1.5 Materiais de escoramentos de lajes e vigas 
A) Sistema ABCP 
Os escoramentos dos painéis das lajes e dos painéis de viga do sistema tradicional eram 
formados por caibros de pinho do Paraná de 7,5cm x 10cm, fixos sobre longarinas com apoio nas 
transversinas de apoio das lajes por cobrejuntas pregadas e fixos nas travessas de suporte do 
painel de fundo. 
B) Sistema TOSHIO UENO 
Os escoramentos das vigas são realizados com garfos que correspondem a dois 
pontaletes paralelos, pregados com duas ou mais cobrejuntas de madeira maciça ou compensada, 
espaçadas da distância correspondente a largura da viga acrescida da espessura dos painéis 
laterais da viga. O espaçamento dos garfos é determinado em função do limite de deslocamento 
de flexão dos painéis laterais e de fundo da viga. Normalmente, a madeira dos pontaletes é pinus 
e das cobrejuntas é tábua de pinus ou sobras de chapas de compensado. O escoramento dos 
painéis das lajes é feito com pontaletes de pinus, que são encaixados entre os dois sarrafos que 
compõem a seção composta da transversina/longarina. 
C) Sistema GETHAL 
Este sistema de escoramento utiliza escoras ,metálicas tubulares reguláveis para o 
escoramento dos painéis de lajes e vigas. 
26 
D) Sistema DOKA 
Neste sistema, o escoramento também é realizado com escoras metálicas tubulares 
reguláveis. 
3 MADEIRAS PARA ESCORAMENTOS 
Segundo MOLITERNO, 1997 designa-se escoramento toda estrutura provisória, 
removível posteriormente e/ou perdida na terra ou no concreto quando utilizada para a 
sustentação de um trecho maciço de solo, ou junto a uma construção existente para permitir a 
execução de uma escavação adjacente e demais trabalhos correlatos, geralmente localizados 
abaixo do nível do terreno natural. 
A rapidez que essa fase da execução exige, requere facilidade de manipulação dos 
elementos, assim as vigas, estroncas e prancas de mandeiras desempenham esse papel muito bem. 
É óbvio que ultimamente os escoramentos metálicos vêm ganhando cada vez mais espaço no 
mercado, e também , desempenham esse papel muitíssimo bem. 
A fase de maior risco de um escoramento ocorre durante a sua execução, pois quando se 
projeta considera-se mais o serviço acabado e em funcionamento. Inúmeras ocorrências e 
fatalidade, em obras de escavação de valas e subsolos, têm ocorrido apesar de todos os cuidados 
técnicos e dispositivos de segurança adotados na fase de execução do escoramento. Na maior 
parte dos casos houve a interferência posterior da presença de água, não detectada durante a 
escavação, casos de arrebatamento de tubulações por vibração do terreno com o impacto das 
escavadeiras ou alterações das pressões passivas nas pranchas, provocada por drenagem das 
valas, ou mesmo pela descompressão do fundo devido a escavação. (GIORDANO, 1988). 
27 
O estudo de como deve ser feito o escoramento necessita da assistencia de um 
engenheiro estrutural experiente e do projetista da obra. Se o escoramento for executado 
erroneamente poderá haver comprometimento definitivo de toda a construção. 
Os materiais mais usados para os ecoramentos são: madeira roliça, madeira serrada e 
perfis metálicos ou peças tubulares.Em pilares deve-se prever contraventamento segundo duas 
direções perpendiculares entre si (geralmente é feito só em uma direção). Devem ser bem 
apoiadas no terreno em estacas firmemente batidas ou nas fôrmas da estrutura inferior.É 
necessário cuidado na fixação dos contraventamentos, onde se erra muito, aplicando-se somente 
um ou dois pregos. Os contraventamentos podem receber esforços de tração e por este motivo 
devem ser bem fixados com bastante pregos nas ligações com a fôrma e com os apoios no 
solo.No caso de pilares altos, prever contraventamento em dois ou mais pontos de altura. Em 
contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar a flambagem. 
 
Figura 6: Escoramento das fôrmas das colunas. (RIPPER, 1996) 
28 
 
 Em vigas e lajes deve-se verificar se as fôrmas tem as amarrações, escoramentos e 
contraventamentos (escoras laterais inclinadas) suficiente para não sofrerem deslocamentos ou 
deformações durante o lançamento do concreto.As distâncias máximas de eixo a eixo são as 
seguintes: 
a. Para gravatas: 0,6 a 0,8 m 
b. Para caibros horizontais das lajes: 0,5 m 
c. Entre mestras ou até apoio nas vigas: 1 a 1,2 m 
d. Entre pontaletes das vigas e mestras das lajes: 0,8 a 1 m 
Cuidado especial nos apoios dos pontaletes sobre o terreno para evitar o recalque e, em 
conseqüência, flexão nas vigas e lajes. Quanto mais fraco o terreno, maior a tábua, ou, melhor 
ainda, duas tábuas ou pranchas, para que a carga do pontalete seja distribuída em uma área maior. 
Nas fôrmas laterais das vigas (principalmente no caso de vigas altas) a das paredes 
(muros de arrimo, cortinas) não é suficiente a armação com escoras verticais e horizontais, 
ancoradas através do espaço interior das fôrmas com arame grosso ou ferro redondo fino, é 
necessário prever também um bom escoramento lateral commãos francesas entre a parte superior 
da escora vertical e a travessa do pontalete ou contra o piso ou terreno, conforme o caso. Nas 
paredes altas deve-se prever mãos francesas em diversas alturas. Este escoramento lateral 
inclinado evita um empenamento das fôrmas sob pressão do concreto fresco e garante um 
perfeito alinhamento da peça.Assim se evitam as desagradáveis "barrigas" ou superfícies 
tortas.Nas vigas de grandes vãos deve-se prever contra flechas que, quando não indicadas no 
projeto, podem ser executadas com cerca de 1/300 do vão. 
29 
4 METODOLOGIA 
A) CHECK LIST 
No desenvolvimento do trabalho de campo foi utilizado um check-list para registro 
resumido de informações e observações, conforme o modelo da tabela 1 abaixo. 
OBRA: 
CONSTRUTORA: 
LOCAL: 
DATA: 
DATA INICIO: 
FÔRMAS DE LAJES 
TIPO DE MADEIRA: 
PAINEL: ESCORA: LONGARINA: 
SISTEMA: 
FÔRMAS DE VIGAS 
TIPO DE MADEIRA: 
PONTALETE: ESCORAS: CRUZETA: 
CUNHA: TRAVESSA: SARRAFO: 
SISTEMA: 
FÔRMAS DE PILARES 
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TIPO DE MADEIRA: 
CHAPA: TABUA: 
GRAVATA/SARRAFO: 
CAIBRO: 
SISTEMA: 
- GASTO DE MADEIRA PARA FÔRMAs (m³)? 
- COSTUMA SER FEIO UM PROJETO DOS SISTEMAS DE FÔRMAS ESPECÍFICO 
PARA CADA OBRA? 
- COSTUMA UTILIZAR OUTROS SISTEMAS? QUAIS? 
- JÁ FEZ ALGUM ESTUDO PARA COMPARAR OS VÁRIOS SISTEMAS DE 
FÔRMAS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 ESTUDO DE CASO 
OBRA: Edifício Riverside 
CONSTRUTORA: Speranzini LTDA 
LOCAL: Rua Almirante tamandaré- Vila Nova- Blumenau 
DATA: 22/05/2009 
INÍCIO OBRA: 2008 
FÔRMAS DE LAJES 
TIPO DE MADEIRA: 
 PAINEL: Maderite; ESCORA: Metálica ; LONGARINAS: 
Pinus. 
SISTEMA: Gethal 
FÔRMAS DE VIGAS 
TIPO DE MADEIRA: 
PONTALETE: Pinus ESCORAS: Metálicas CRUZETA: Pinus 
CUNHA: Pinus TRAVESSA:Pinus 8X8 GASTALHO/SARRAFO: 
Pinus 
SISTEMA: Gethal 
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FÔRMAS DE PILARES 
TIPO DE MADEIRA: 
CHAPA: Maderite TÁBUA: Pinus GRAVATA/SARRAFO: 
Pinus 
CAIBRO: Metálica 
SISTEMA: Gethal 
4.1- Gasto de madeira para fôrma (m³)? 
Não foi feita uma análise 
4.2- Costuma ser feito projeto dos sistemas de fôrmas específico para cada obra? 
Não. 
4.3- Costuma utilizar outros sistemas de fôrmas nas suas obras? Quais? 
Não. 
4.4- Já fez algum estudo custo/benefício para comparar os vários sistemas de fôrmas? 
Não. 
 
 Também foram realizados registros fotográficos que constam das figuras número 6 
a número 11 abaixo. 
33 
 
FIGURA 6: Escoras metálicas, fôrmas para pilares GETHAL 
 
FIGURA 7: Fôrmas e escoras das lajes. 
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FIGURA 8: Em foco, fôrmas das lajes e vigas. 
 
 
 
 
 
 FIGURA 9: Vista geral da obra. 
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FIGURA 10: Escoras metálicas, painéis de madeirite, fôrmas em geral 
 
FIGURA 11: Fôrmas de vigas 
 
36 
O sistema GETHAL para vigas são feitos com chapas compensadas, painéis laterais e de 
fundo, nas laterais os painéis são reforçados por um sarrafo fixado na parte superior, e apoiados 
por sarrafos nos gastalhos. Tem dois braços verticais como apoio. 
 
FIGURA 12: Sistema Gethal para vigas. 
Para pilares, podem ser usado painéis de chapa compensada, painéis com gravatas 
moduladas ou painéis com placas moduladas. 
 
FIGURA 13 : Painéis de pilar com chapa compensada de madeira e gravata modulada. 
37 
 
O escoramento desse sistema é metálico, tubular com alturas reguláveis para escorar 
lajes e vigas. 
Quando deve ser feita uma escolha entre sistemas de madeira ou metálicos, é a variável 
economica que mais pesa. A primeira conta a ser feita é a do custo em função do prazo, levando 
em consideração o aluguel das fôrmas/escoramentos metálicos, assim, calcular também quanto 
gasta para fabricar as fôrmas de madeira, sempre considerando que cada jogo costuma render no 
máximo 20 reutilizações. O custo em fôrmas de uma estrutura pode vir a representar até 45% dos 
custos de uma estrutura. As fôrmas metálicas são mais rentáveis, no entanto, têm custos 
adicionais com os equipamentos de transporte. Quando há necessidade de fôrmas para concreto 
aparente, as fôrmas metálicas são mais indicadas pois podem proporcionar à superfície de 
concreto um melhor acabamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONCLUSÕES 
O concreto possui um uso grandemente difundido, pois proporciona grande liberdade na 
escolha de texturas e cores das superfícies, podendo ser empregado na construção de inúmeras 
estruturas, como barragens, silos, edifícios residenciais e industriais, rodovias, ruas, grandes 
estruturas, entre inúmeras outras. Outra qualidade que coroou o concreto como material de 
construção é sua resistência, economia e durabilidade. Sua durabilidade é evidenciada pelo fato 
de que colunas feitas pelos egípcios há mais de 3600 anos ainda estão em pé. 
As fôrmas atendem ás mais diversas necessidades e finalidades podendo ser 
reaproveitáveis ou perdidas. São consideradas reaproveitáveis quando são destinadas a empregos 
repititivos, para isso em sua utilização e confecção, levam em consideração forma e o emprego de 
produtos químicos para a conservação e desmontagem. Já a fôrmas perdidas são usadas em 
estruturas com seção fechada, como vigas-caixão em pontes, em lajes nervuradas que ficarão 
escondidas por forros falsos, como moldes de estruturas em que a repetição é pequena. Assim 
sendo, via de regra costuma-se utilizar nessas ocasiões um material menos nobre, visando maior 
economia. 
Quando deve ser feita uma escolha entre sistemas de madeira ou metálicos, é a variável 
economica que mais pesa. A primeira conta a ser feita é a do custo em função do prazo, levando 
em consideração o aluguel das fôrmas/escoramentos metálicos, assim, calcular também quanto 
gasta para fabricar as fôrmas de madeira, sempre considerando que cada jogo costuma render no 
máximo 20 reutilizações. O custo em fôrmas de uma estrutura pode vir a representar até 45% dos 
custos de uma estrutura. As fôrmas metálicas são mais rentáveis, no entanto, têm custos 
adicionais com os equipamentos de transporte. Quando há necessidade de fôrmas para concreto 
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aparente, as fôrmas metálicas são mais indicadas pois podem proporcionar à superfície de 
concreto um melhor acabamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA: 
 
MOLITERNO, Antonio. Escoramentos, cimbramentos, formas para concreto e 
travessias em estrutura de madeira. Sao Paulo : E. Blucher, c1989. xix, 379p, il, 23cm. 
ANDRIOLO, Francisco Rodrigues, 1945. Construções de Concreto: manual de praticas 
para controle e execução. São Paulo: PINI,1984. 
SILVA, Francisco Alberto Ferreira da. Estruturas de concreto: formas e escoramentos. 
São Paulo : Ed. do Autor, 1998. 168 p, il. 
CALIL, Jr, C.; LAHR, F.A.R. Madeiras para fôrmas e escoramentos de estruturas. In: 
Materiais de construção civil (Isaia, editor). São Paulo, IBRACON. P. 1231-1262, 2007. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de 
eEstruturas de Madeira. Rio de Janeiro: ABNT. 1997. 
LOTURCO, B. Fôrmas: Madeira ou Metal. Disponível em: 
<http://pcc2435.pcc.usp.br/textos%20t%C3%A9cnicos/estrutura/Artigo_Techne_Formas_Metal_
ou_madeira.pdf>Acesso em: 25 mar. 2009.GOMES, A. R. Fôrmas de Madeira para Estruturas de Concreto Armado. Disponível 
em:< http://www.acdeliberato.net/Senai/Artigos/formas%20de%20Madeiras.pdf> Acesso em: 26 
mar. 2009. 
 
 
 
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