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Apostila Instalações Prediais ESGOTO SANITÁRIO

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS 
 
 
ESGOTO SANITÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
ESGOTO SANITÁRIO 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONCEITO 3 
 
2. HISTÓRICO 3 
 
3. TRAJETO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS 3 
 
4. CLASSIFICAÇÃO 4 
 
5. ELEMENTOS FORMADORES DO SISTEMA DE ESGOTO 5 
 
6. TABELAS 6 
 
7. DECLIVIDADES 8 
 
8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 8 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
ESGOTO SANITÁRIO 
 
 
 
1. CONCEITO: 
 
 
São instalações destinadas à retirada dos despejos líquidos (águas servidas) das 
edificações, desde os aparelhos sanitários, ralos, caixas coletoras ou de inspeção até a 
rede pública ou outro sistema de coleta e destino final. Os esgotos podem ser 
classificados como domésticos e industriais. 
 
Esgotos Domésticos: são aqueles formados por águas provenientes de operações 
de limpeza e lavagem e águas imundas ou águas que contém material fecal. 
 
Esgotos Industriais: são aqueles provenientes de águas que passaram por 
processos industriais. 
 
OBS: Em nosso curso vamos trabalhar e desenvolver competências no estudo dos Esgotos 
Domésticos. 
 
 
 
2. HISTÓRICO: 
 
 
Na antiguidade os povos babilônicos já construíam sistemas de esgotos; as 
privadas já eram conhecidas pelos egípcios; os povos gregos já usavam duchas e 
posteriormente os banhos públicos, época em que as condições de higiene e 
saneamento eram bem desenvolvidas. 
Conta-se que na Idade Média houve uma grande epidemia, que os sábios 
atribuíram ao habito de tomar banho, assim sendo, através de uma lei, foi proibido o 
banho. Na verdade as péssimas condições de higiene e saneamento é que produziram 
inúmeras doenças, gerando as grandes epidemias. 
 
 
Um velho livro traz o seguinte texto, redigido em alemão: “É tornado público que de 
amanhã cedo em diante, ninguém mais pode defecar no riacho, cujas águas o meritíssimo juiz vai usar 
para fabricar cerveja depois de amanhã”. 
 
 
 
3. TRAJETO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS: 
 
 
Os tipos de instalações que compõem um sistema de esgotos (tubulações, caixas, 
aparelhos sanitários, fossas, estações de tratamento), são definidos em função de fatores 
locais, isto é, tipo de solo, quantidade de liquido escoado, número de pessoas, custos 
tipo de efluentes e outros. 
 
 
 
 
 
 4 
Sem Água (Sem 
transporte Hídrico) 
Fossa Negra 
 
Fossa Séptica 
 
Sistemas Coletivos 
 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS: 
 
 
- Poço Absorvente 
 Ou Sumidouro 
 
Sistemas individuais. - Irrigação Sub-Superficial. 
 Fossa Séptica. 
 Com Água - Trincheiras Filtrantes 
 (Com Transporte Hídrico) 
 - Esgoto Pluvial 
 
 
 
 
Esgotos 
Domésticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CLASSIFICAÇÃO: 
 
 
 Os esgotos sanitários (doméstico) se dividem em três grandes grupos: esgoto 
secundário, esgoto primário e ventilação. 
 
 ESGOTO SECUNDÁRIO: É à parte do esgoto que vai dos aparelhos de 
utilização até a caixa sifonada ou sifões e não têm contato com os gases 
provenientes do coletor público ou sistema de fossa. O elemento que impede a 
passagem dos gases na caixa sifonada ou sifões é denominado “fecho hídrico”. 
 
 ESGOTO PRIMÁRIO: É à parte do esgoto que têm contato com os gases 
provenientes do coletor público ou sistema de fossa. 
 
 VENTILAÇÃO: È à parte do esgoto que é responsável pela saída dos gases do 
sistema para a atmosfera e o não rompimento do sistema do “fecho hídrico”. 
 
OBS: FECHO HÍDRICO – É chamado “fecho hídrico” o dispositivo que contém uma 
camada líquida, que impede a passagem de gases oriundos dos esgotos. Como 
exemplo podemos citar os vasos sanitários, mictórios, caixas e ralos sifonados. 
 
 Caixa sifonada Sifão 
 
 FECHO HÍDRICO 
 
- Rede Coletora. 
 
- ETE(Estação de 
Tratamento de Esgotos) 
 
- Emissário 
 5 
5. ELEMENTOS FORMADORES DO SISTEMA DE ESGOTO: 
 
 RAMAL DE DESCARGA (RD): É a tubulação que recebe diretamente os 
efluentes dos aparelhos sanitários, exceção feita para os auto sifonados como 
mictórios, vasos sanitários etc. Para dimensionamento dos diâmetros das 
tubulações dos ramais de descarga usa-se a tabela 1. 
 
 RAMAL DE ESGOTO (RE): É a tubulação que recebe os efluentes do ramal de 
descarga. Para seu dimensionamento usaremos a tabela 2. 
 
 TUBO DE QUEDA (TQ): É a tubulação vertical usada em edificações com dois 
ou mais andares e que recebe os efluentes dos ramais de descarga e esgoto. 
Usa-se a tabela 4 para seu dimensionamento. 
 
 SUBCOLETOR (SC): É a tubulação que recebe os efluentes dos ramais de 
esgoto e conduz a um tubo de queda (TQ) e ou destes a um coletor predial. O 
dimensionamento é feito usando a tabela 3. 
 
 COLETOR PREDIAL (CP): Trecho da tubulação da tubulação compreendido 
entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e o 
coletor público ou outro destino final qualquer. Usa-se o mesmo tipo de 
dimensionamento dos subcoletores, tabela 3. 
 
 RAMAL DE VENTILAÇÃO (RV): É a tubulação que vai desde o ramal de esgoto 
ao tubo ventilador (TV). Para dimensionamento usa-se a tabela 5. A distância 
máxima entre o (TV) e o sistema de interrupção dos gases é fornecida na tabela 
6. 
 
 COLUNA DE VENTILAÇÃO (CV) TUBO DE VENTILAÇÃO (TV): Quando a 
edificação possuir dois ou mais andares o tubo ventilador (TV) recebe o nome 
de coluna de ventilação (CV) e ambos são dimensionados na tabela 7. 
 
 CAIXA DE INSPEÇÃO (CI): É o sistema de caixas para mudança de direção ou 
intercalação do sistema de esgotos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubo de Queda 
Tubo de Ventilação ou 
Coluna de Ventilação 
 6 
6. TABELAS 
 
 TABELA 1 
 
 Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal dos ramais de descarga. 
 
 
 Aparelho 
 
 
 
Número de 
Unidades 
Hunter de 
Contribuição 
Diâmetro 
Nominal 
do Ramal de 
Descarga-DN 
 Banheira de residência 3 40 
 Banheira de uso geral 4 40 
 Banheira hidroterápica - fluxo contínuo 6 75 
 Banheira de emergência (hospital) 4 40 
 Banheira infantil (hospital) 2 40 
 Bacia de assento (hidroterápica) 2 40 
 Bebedouro 0,5 30 
 Bidê 2 30 
 Chuveiro de residência 2 40 
 Chuveiro coletivo 4 40 
 Chuveiro hidroterápico 4 75 
 Chuveiro hidroterápico tipo tubular 4 75 
 Ducha escocesa 6 75 
 Ducha perineal 2 30 
 Lavador de comadre 6 100 
 Lavatório de residência 1 30 
 Lavatório geral 2 40 
 Lavatório quarto de enfermeira 1 30 
 Lavabo cirúrgico 3 40 
 Lava pernas (hidroterápico) 3 50 
 Lava braços (hidroterápico) 3 50 
 Lava pés (hidroterápico) 2 50 
 Mictório – válvula de descarga 6 75 
Mictório – caixa de descarga 5 50 
Mictório – descarga automática 2 40 
Mictório de carga por metro 2 50 
Mesa de autópsia 2 40 
Pia de residência 3 40 
Pia de serviço (despejo) 5 75 
Pia de laboratório 2 40 
Pia de lavagem de instrumentos de hospital 2 40 
Pia de cozinha industrial - preparação 3 40 
Pia de cozinha industrial – lavagem de panelas 4 50 
Tanque de lavar roupa 3 40 
Máquina de lavar pratos 4 75 
Máquina de lavar roupa até 30 kg. 10 75 
Máquina de lavar roupa de 30 kg. Até 60kg. 12 100 
Máquina de lavar roupa acima de 60 kg. 14 150 
Vaso sanitário 6 100 
 7 
 
 
 
 TABELA 2 
 
 Dimensionamento de Ramais de Esgoto 
 
Diâmetro nominal do tubo DN Número máximo deunidades de Hunter de 
contribuição 
30 
40 
50 
75 
100 
150 
1 
3 
6 
20 
160 
620 
 
 TABELA 3 
 
 Dimensionamento de coletores prediais e subcoletores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TABELA 4 
 
 Dimensionamento de tubos de queda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TABELA 5 
 
 Dimensionamento de ramais de ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TABELA 6 
 
 Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador. 
 
Diâmetro nominal 
do ramal de 
descarga DN 
Distância máxima 
(m) 
30 
40 
50 
75 
100 
0.70 
1.00 
1.20 
1.80 
2.40 
Diâmetro 
nominal 
do tubo DN 
Número máximo de unidades Hunter de contribuição 
declividades mínimas (%). 
0,5 1 2 4 
100 
150 
200 
250 
300 
400 
- 
- 
1400 
2500 
3900 
7000 
180 
700 
1600 
2900 
4600 
8300 
216 
840 
1920 
3500 
5600 
10000 
250 
1000 
2300 
4200 
6700 
12000 
Diâmetro 
nominal do tubo 
DN 
Número de unidades de Hunter de contribuição 
Prédio de até 3 
pavimentos 
Prédio com mais de 3 pavimentos 
em 1 pavimento Em todo o tubo 
30 
40 
50 
75 
100 
150 
200 
250 
300 
2 
4 
10 
30 
240 
960 
2200 
3800 
6000 
1 
2 
6 
16 
90 
350 
600 
1000 
1500 
2 
8 
24 
70 
500 
1900 
3600 
5600 
8400 
Grupo de aparelhos sem vaso 
sanitário 
Grupo de aparelhos com vaso sanitário 
Número de 
unidades de 
Hunter de 
contribuição 
Diâmetro 
nominal do ramal 
de ventilação DN 
Número de 
unidades de Hunter 
de contribuição 
Diâmetro nominal 
do ramal de 
ventilação DN 
Até 2 
3 a 12 
13 a 18 
19 a 36 
30 
40 
50 
75 
Até 17 
18 a 60 
- 
- 
50 
75 
- 
- 
 8 
 
 
 
 
 TABELA 7 
 
 Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação. 
 
Diâmetro 
nominal do 
tubo de 
queda ou 
ramal de 
esgoto DN 
Número de 
unidades 
Hunter de 
contribui-
ção 
 
 
Diâmetro nominal mínimo ventilação 
30 40 50 60 70 100 150 200 250 300 
Comprimento máximo permitido (m) 
30 2 9 
40 8 15 46 
40 10 9 30 
50 12 9 23 61 
50 20 8 15 46 
75 10 - 13 46 110 317 
75 21 - 10 33 82 247 
75 53 - 8 29 70 207 
75 102 - 8 26 64 189 
100 43 - - 11 26 76 229 
100 140 - - 8 20 61 299 
100 320 - - 7 17 52 195 
100 530 - - 6 15 46 177 
150 500 - - - - 10 40 305 
150 1100 - - - - 8 31 238 
150 2000 - - - - 7 26 201 
150 2900 - - - - 6 23 183 
200 1800 - - - - - 10 73 286 
200 3400 - - - - - 7 57 219 
200 5600 - - - - - 6 49 189 
200 7600 - - - - - 5 43 171 
250 4000 - - - - - - 24 94 293 
250 7200 - - - - - - 18 73 225 
250 11000 - - - - - - 16 60 192 
250 15000 - - - - - - 14 55 174 
300 7300 - - - - - - 9 37 116 287 
300 13000 - - - - - - 7 29 90 219 
300 20000 - - - - - - 6 24 76 186 
300 26000 - - - - - - 5 22 70 152 
 
 
7. DECLIVIDADES: 
 
Na tubulação primária a mínima declividade da tubulação é de 1% e nas 
tubulações secundárias 2%. Devemos lembrar que quanto maior for a 
declividade maior será a garantia de funcionamento do sistema. A declividade é 
função do tipo de material que é usado no sistema de esgoto. Para o PVC 
usamos as declividades acima descritas. 
 
 
8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 
 
 Símbolos, Legendas para Projetos e Desenhos. 
 
Os símbolos e legendas podem ser adotados desde que seja indicado no projeto. 
Os desenhos devem ser confeccionados na escala 1:20 na parte de detalhamento 
e na escala de 1:25 ou 1:50 na parte de distribuição da rede. 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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