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Conceito de Propriedade no Direito Romano

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Direito de Propriedade
Res – coisa/bem/conteúdo patrimonial/ algo que possa ser convertido em valor econômico.
Res Extra Patrimonium: As coisas que não se encontram no patrimônio de ninguém. Bens fora do comercio, não podem ser negociadas.
Res Divini Iuris: Bens divinos, sactos não negociáveis, coisa consagrada aos deuses. 
- Res Sacral (bens sagrados nos cultos). 
 - Res Religiosal. 
 - Res Sanctal (solo, bens em torno dos bens religiosos, terreno do templo)
Res Humam Iuris
 Res Publical: Coisa pública era o bem mais importante (hoje o principio da coisa publica é republicano). O “Senatres Consultum Ultimum” exemplifica isso no sentido de permitir os cidadãos de matar se alguém ferisse o bem público. A coisa pública são os bens do Estado e estão relativos à Administração do Estado. Bem público não é objeto de alienação.
 Res Comunes: São os bens que pertencem a comunidade e por isso estão fora do comércio. Bens que não estão sujeitos à administração pública. Ex: Ar, mar, nuvem, jardim, bosque.
Obs.: Expropriam bens objeto de crime, território de atividades ilícitas sem indenização e o dono não pode se opor. Estado expropria bens lícitos com indenização justa e equivalente e o dono não pode se opor. Resquício romano de que prevalecia a Res pública à privada.
In Patrimonium: Bens dentro do comercio.
 Res mancipi (forma de transmissão de propriedade) era a coisa que se transferia pelo processo de mantipatio modo solene de transmitir a propriedade - v.g. porções de terras itálicas, servidões, casas, escravos, animais de carga e tração.
 Res nec mancipi (entrega da coisa) era a coisa que se transferia, sem formalismo algum, através de uma simples entrega ou tradição (traditio) - v.g. dinheiro, móveis, jóias, gado de pequeno porte, aves doméstico, etc.
- Res Fungible: eram as coisas que podiam ser substituídas por outras da mesma categoria (espécie, qualidade e quantidade) - v.g. vinho, azeite, trigo, dinheiro.
- Res Infungible: eram as coisas que existiam, não podendo ser substituídas por outras da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex: livro autografado pelo autor, obra de arte.
- Res Divisible: eram as coisas que, fracionadas, não se desnaturavam - v.g. mercadorias, gêneros
- Res Indivisible: não podiam ser divididas sem destruição - v.g. animal, escravo, liteira, biga, arado.
- Res Acessoria: depende do bem principal
- Res Principal: eram as coisas que existiam sobre si mesmas, abstratas ou concretamente.
- Res mobile: eram as coisas suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia - v.g. boi, automóvel, cadeira.
- Res Imobile: eram as coisas insuscetíveis de movimento - v.g. terra, casa, árvore, no direito brasileiro o navio é um bem imóvel.
Conceito de Propriedade
Ager Publicus
Todos os terrenos pertenciam ao Estado Romano e cedia terras decidindo quem seria dono, quem teria a terra como um empréstimo e quem a teria como usufruto (poderiam usá-la).
Patrícios: agricultores e fundadores de Roma foram os primeiros a serem donos de bens imóveis em que o Estado dava a eles propriedade plena a qual passaria aos seus herdeiros. Tal propriedade é chamada de propriedade Quiritária. 
Plebeus: Propriedade relativa, a Propriedade Pretoriana. Tal propriedade era dita pelos pretores os quais limitavam ou davam limites às terras e podiam vender a terra, mas com limites.
Estrangeiros e peregrinos: Propriedade precária, só usavam a terra.
Posse, uso, fruição e disposição da coisa- propriedade plena, domínio da coisa e gozar da coisa (5 elementos)
Já existia a ideia de ser proprietária sem posse direta como o aluguel de uma propriedade, de ser proprietário sem disposição, como quando se doa propriedade impedindo alienação do bem.
 Romanos previam a situação de preservar o direito de vizinhança, visando a boa convivência entre os vizinhos. 
Ex: Não se constrói varanda na casa entrando no terreno do vizinho.

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