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ABSCESSO HEPÁTICO AMEBIANO (Karoline Janones) INTRODUÇÃO Mais comum em paísessubdesenvolvidos. Causado porEntamoeba Histolytica.Predomínio em homens (10:1) ejovens PATOGENIA Ingestão dos citstos álcool-ácido-resistente. Cisto chega intacto aointestino, eclodindo no Intestino grosso e liberando os tofozoítos.Ultrapassa o epitélio do TGI chegando ao fígado. Podem formaraglomerações locais, lesionando os hepatócitos e liberando enzimasno local ou atravessar os sinusoides hepáticos e chegar nacirculação sistêmica, causando abscessos em outros locais, comopulmão e cérebro. Nem sempre está associado aoquadro de amebíase intestinal doença depende da resistência dohospedeiro e da virulência DOENÇA INTESTINAL Infecção assintomática. Retocolite aguda.Colite fulminante com perfuração.Megacolon tóxico. Colite não disentéricacrônica. Ameboma. DOENÇA EXTRA-INTESTINAL Abscesso: fígado, pulmao cérebro.Doença genito-urinária. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Febre, dor em HCD, hepatomegalia dolorosa, pode terextra-hepático como DP a direita, atelectasia, empiema,hemidiafragma direito elevado. Presença de cisto ÚNICO naárea superior do lobo anterior do fígado. 10% com disenteria amebiana e 15% comfezes contaminadas com cistos. DIAGNÓSTICO Hemaglutinina indireta positiva Leucocitose sem anemia: doença aguda.Leucocitose branda: doença crônica RX de tórax com achados descritosnas manifestações clínicas USG, TC, RM indicando abscesso TC PADRÃO OURO E aí, como diferenciar do A. PIOGÊNICO? No piogênico é mais comum: >50 anos/ achadospulmoares ao exame físico/ abscessos multiplos esorologia para ameba NEGATIVO. COMPLICAÇÕES infecção secundáriaao abscesso. Ruptura para peritônio (2/3) leva aperitonite e pulmão (1/3) leva apnemonia TRATAMENTO Metronidazol 750mg3x/dia por 10 dias.Efetivo em 95% doscasos. Amebicida intestinalpara infecçõespersistentes (tratar comIODOQUINOL 650mg3x/dia por 20 dias) desaparecimentodo abscessopode durar de1-300 dias ASPIRAÇÃO QUANDO: temdúvida diagnóstica, risco deruptura, ausÊncia de repostaao metronidazol, suspeita deinfecção secundária.
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