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esp300 Cruzeta%20Concreto

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Manual Técnico de Distribuição ESP
ESPECIFICAÇÃO ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO ESP-300
revisão vigência aprovação
Julho/01 Agosto/98 DDPP Página 1
1 OBJETIVO
Esta especificação fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de
cruzetas de concreto armado, destinadas a suporte de condutores das Redes Aéreas de
Distribuição da ENERSUL conforme ítens discriminados no quadro a seguir:
FURAÇÃO
TIPO
CÓDIGO
ENERSUL
 TIPO RESISTÊNCIA
NOMINAL (daN)
RESISTÊNCIA A
RUPTURA (daN)
N1 Retangular 250 500
N1 210011-9 Retangular 400 800
B1 Retangular 250 500
1 2 3 4 5
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins de projeto de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade inspeção, utilização e
acondicionamento das cruzetas e serem fornecidas, esta especificação adota as normas abaixo
relacionadas, bem como as normas nelas citadas:
(*)
ABNT – NBR 5426/85 – Plano de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos -
Procedimento
ABNT – NBR 5433/82 – Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica – Padronização
ABNT – NBR 5434/82 – Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica – Padronização
ABNT – NBR 5732/80 – Cimento Portland Comum - Especificação
ABNT – NBR 5733/80 – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial - Comum - Especificação
ABNT – NBR 5738/84 – Moldagem e Cura de Corpo de Prova de Concreto Cilíndricos ou
Prismáticos - Procedimento
ABNT – NBR 5739/80 – Ensaio de Compressão de Corpo de Prova Cilíndricos ou Prismáticos –
Método de Ensaio
ABNT – NBR 5984/80 – Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento
ABNT – NBR 6118/80 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado – Procedimento
ABNT – NBR 6124/80 – Determinação de Elasticidade, Carga de Ruptura, Absorção de Água e da
Espessura do Cobrimento em Postes e Cruzetas de Concreto Armado –
Método de Ensaio
ABNT – NBR 7211/83 – Agregados para Concreto - Especificação
ABNT – NBR 7480/85 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras de Concreto Armado -
Especificação
ABNT – NBR 8453/84 – Cruzetas de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia
Elétrica - Especificação
ABNT – NBR 8454/84 - Cruzetas de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia
Elétrica Dimensões - Padronização
PAD-TDE 304 - Materiais padronizados para rede de distribuição urbano e rural.
PAD-TDE 306 - Estrutura para rede de distribuição urbana e rural.
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 2
As siglas acima referem-se a:
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE NORMAS TÉCNICAS
NBR – NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
PAD-TDE – NORMA TÉCNICA ENERSUL
(*) Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de
publicação da mesma.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que concomitantemente:
a) Assegurem qualidade igual ou superior;
b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c) Sejam anexadas à proposta;
d) Sejam aceitas pela ENERSUL;
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecem:
1º Esta Especificação;
2º Demais Normas Técnicas ENERSUL;
3º Normas citadas no item 2 desta especificação;
4º As normas apresentadas pelo proponente a aprovadas pela ENERSUL.
3. DEFINIÇÕES
O s termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos na NBR 8453 e nas demais
Normas Mencionadas no item 2 desta especificação.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Condições de Serviço
As cruzetas abrangidas por esta especificação devem ser adequadas para serem instaladas a
uma altitude de até 100 m em clima tropical em temperatura ambiente de - 5°C até 40°C média
diária não superior a 35°C, umidade relativa de até 100%, precipitação pluviométrica média anual
de 1500 a 3000 mil milímetros, sendo que as cruzetas ficarão expostas ao sol, à chuva e à poeira,
instaladas de acordo com as normas de montagem de Redes de Distribuição Urbana e Rural,
citadas no item 2 desta especificação.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor
deve providenciar a tropicalização e tudo o mais que for necessário para o bom desempenho da
cruzeta nas condições objeto deste item.
4.2 Identificação
As cruzetas devem apresentar a seguinte identificação gravada de forma legível e indelével no
concreto:
a) nome ou marca comercial do fabricante;
b) ano, mês e dia da fabricação;
c) resistência nominal em daN.
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 3
Esta identificação deve ser apresentada numa mesma face da cruzeta com fácil visualização da
base do poste quando a cruzeta estiver instalada. A gravação deve ter profundidade não inferior a
1mm e nem superior a 3mm e altura de no mínimo 30mm.
4.3 Acabamento
As cruzetas devem apresentar superfícies externas suficientemente lisas, lisas compatíveis com
as suas condições de uso em fendas ou fraturas (exceto pequenas trincas capilares , não
orientadas segundo comprimento da peça inerente ao próprio material) e sem armadura aparente ,
não sendo permitida qualquer pintura. O acabamento das arestas deve ser chanfrado. O
acabamento dos furos deve ser conforme o item 4.6 desta especificação.
4.4 Armazenamento
As cruzetas devem ser sempre transportadas e estocadas com a face contendo a identificação
para cima.
4.5 Elementos Característicos
As cruzetas de concreto devem atender as características mecânicas e dimensionais definidas na
Tabela 1 do Anexo A e nas Figuras 1 e 2 do Anexo B.
4.6 Furos
Os furos devem ser cilíndricos ou ligeiramente tronco cônicos, permitindo-se o arremate na saída
dos mesmos para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação das
ferragens
Os furos devem ser cilíndricos ou ligeiramente tronco cônicos, permitindo-se o arremate na saída
dos mesmos para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a colocação das
ferragens.
Os furos devem Ter eixo perpendicular ao plano que contém a face da cruzeta a atender ao
estabelecido nas Figuras 1 e 2 do Anexo B. Os furos devem ser totalmente desobstruídos.
4.7 Período de Cura
As cruzetas somente poderão ser transportadas e instaladas 28 dias após a sua fabricação
4.8 Tolerâncias
Estabelecido os formatos e as dimensões das cruzetas admitem-se as seguintes tolerância:
a) ± 10mm no comprimento;
b) ± 1mm para o diâmetro dos furos.
Notas:
a) As demais tolerância indicadas nas Figuras 1 e 2 do Anexo B;
b) As tolerância não são cumulativas.
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CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 4
5. Condições Específicas
5.1 Fabricação
Na fabricação das cruzetas os componentes devem seguir prescrições das seguintes normas:
a) cimento: conforme prescreve a NBR 5732 ou NBR 5733;
b) agregados: conforme prescreve a NBR 7211
c) água: isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, conforme a NBR 6118;
d) aço: as barras utilizadas para a armadura devem obedecer a NBR 7480;
e) concreto: para controle da resistência á compressão do concreto, devem ser obedecidas as
NBR 5738 e NBR 5739. A carga de ruptura à compressão do concreto não deve ser menor que
25 MPa.
5.2 Elasticidade
5.2.1 Flecha: As cruzetas submetidas, conforme Figura 1 do Anexo B, a uma tração igual à
resistência nominal não devem apresentar flechas, no plano e na extremidade de aplicação dos
esforços, superiores a 1,5 % do comprimento medido do ponto de aplicação da carga ao aponto
de engastamento.
5.2.2 Flecha residual : Medida depois que se anula a aplicação dos esforços, conforme Figura 1
do Anexo B, não deve ser superior a 0,35% do comprimento medido do ponto de aplicação da
carga ao aponto de engastamento.
5.2.3 Trinca: Todas as cruzetas submetidas a uma tração igual a resistência nominalnão devem
apresentar trincas, exceto as capilares. As trincas que aparecem durante a aplicação dos esforços
correspondentes a 140% da resistência nominal (Máxima Excepcional), após a retirada desta
tração, devem fechar-se ou tornar-se capilares.
5.3 Resistência à Ruptura
A resistência à ruptura não deve ser inferior a duas vezes à resistência nominal quando aplicada
conforme indicado na Figura 1 do Anexo B.
5.4 Armadura
5.4.1 Cobrimento: O cobrimento de concreto sobre a armadura em qualquer ponto deve ser no
mínimo igual a 10mm de espessura, exceção feita às paredes dos furos que deve ser no mínimo
5mm.
5.4.2 Afastamento: A posição e seção dos ferros da armadura devem ser tais que permitam, em
função da forma e dimensão das peças, suportar as resistências nominais estabelecidas e os
ensaios previstos nesta Norma.
5.5 Absorção de água
5.6 O teor de absorção de água não deve se exceder a 6%.
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CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 5
6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios
Para comprovação das características de projeto, material, mão-de-obra são exigidos os seguintes
ensaios:
a) Inspeção geral
b) Elasticidade;
c) Resistência à Ruptura;
d) Cobrimento da Armadura;
e) Absorção da água.
f) Os ensaios acima relacionados invalidam a realização por parte do fornecedor daqueles que
julgar necessário ao controle de qualidade do produto.
6.2 Classificação dos Ensaios
Os ensaios previstos nesta especificação são classificados em:
a) ensaios de tipo;
b) Ensaios de recebimento;
c) Ensaios complementares de recebimento.
6.2.1 Ensaios de tipo: São os ensaios relacionados na Tabela 2 do Anexo A, a serem realizados
pelo Fornecedor, em unidade protótipo ou em algumas primeiras unidades construídas de cada
projeto para verificação de determinadas características de projeto e do material.
Estes ensaios devem Ter seus resultados devidamente comprovados através de relatório de
ensaios emitidos por órgão técnicamente capacitado. Os relatórios de ensaio devem fornecer com
clareza as características do material proposto e estar conforme item 7.4.4 desta especificação
Estes ensaios devem ser relacionados conforme item 6.3 desta especificação.
6.2.2 Ensaios de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 2 do Anexo A, realizados
nas instalações do Fornecedor ou da ENERSUL na presença do inspetor da ENERSUL, por
ocasião do recebimento de cada lote.
Estes ensaios devem ser realizados conforme item 6.3 desta especificação
6.2.3 Ensaios complementares de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 2 do
Anexo A, realizado nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na
presença do inspetor da ENERSUL, por ocasião do recebimento da cada lote. A realização destes
ensaios fica a critério da ENERSUL e neste caso, devem ser realizados conforme o item 6.3 desta
especificação.
6.3 Execução dos Ensaios
Os métodos de ensaio das cruzetas devem obedecer o descrito a seguir e estar de acordo com as
normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta especificação. As
características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem
ser estáveis e estarem aferidas.
6.3.1 Inspeção Geral: Antes de sem efetuados os demais ensaios, o inspetor deve fazer uma
inspeção geral, comprovando se as cruzetas estão de conformidade com os elementos
característicos requeridos e verificando:
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 6
a) acabamento;
b) dimensões;
c) identificação;
d) desobstrução de furos.
Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com aquelas
aprovadas pela ENERSUL , coluna “PROPOSTA” da Ficha Técnica, Anexo C desta
especificação.
6.3.2 Elasticidade: As cruzetas devem satisfazer as exigências de flechas e trincas prescritas no
item 5.2 desta especificação, quando ensaiadas nas condições estabelecidas na Figura 3 do
Anexo B.
Constitui falha se a cruzeta ensaiada apresentar flechas superiores as especificadas nos itens
5.2.1 e 5.2.2 desta e apresentar trincas que não capilares conforme item 5.2.3 desta
especificação.
6.3.3 Resistência à Ruptura: As cruzetas devem satisfazer as exigências de resistência à
ruptura prescritas no item 5.3 desta especificação, quando ensaiadas nas condições
estabelecidas na Figura 1 do Anexo B.
Constitui falha se ocorrer rompimento para valores inferiores a 200% da carga nominal conforme
estabelecido no item 5.3 desta especificação.
6.3.4 A Cobrimento da Armadura: As cruzetas devem satisfazer as exigências de cobrimento e
afastamento da armadura previstas no item 5.4 desta especificação quando ensaiadas conforme
NBR 6124.
Constitui falha se a cruzeta ensaiada não satisfazer as exigências de cobrimento e afastamentos
de armadura indicada nos itens 5.4 desta especificação.
6.3.5 Ensaio de Absorção de Água: As cruzetas devem satisfazer as exigências de absorção de
água previstas no item 5.5 desta especificação, quando ensaiadas conforme NBR 6124.
Constitui falha o não atendimento do previsto no item 5.5 desta especificação.
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 Generalidades
A ENERSUL reserva-se no direito de inspecionar e ensaiar as cruzetas abrangidas por esta
especificação, quer no período de fabricação, quer na época de embarque ou qualquer momento
que julgar necessário.
O fornecedor tornará às suas expensas, todas as providências para a inspeção das cruzetas por
parte da ENERSUL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas
recomendadas e com esta especificação.
Assim deverá propiciar livre acesso aos laboratórios, ás dependências onde estão sendo
fabricadas as cruzetas em questão, ao local de estocagem etc, bem como fornecer pessoal
habilitado em prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos,
instrumentos, etc., para realizá-los O fornecedor deve avisar a ENERSUL, com antecedência de
no mínimo 15 (quinze) dias , para o Fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para o Fornecedor
estrangeiro, sobre as data s em que as cruzetas estarão prontas para inspeção. O período para
inspeção deve estar contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra.
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 7
7.2 Formação da Amostra
As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da ENERSUL nos lotes prontos para embarque.
7.2.1 O tamanho da amostra ou série de tamanhos de amostra para inspeção geral e para ensaio
de elasticidade, devem estar de acordo com as Tabelas 4 e 5 do Anexo A desta especificação.
7.2.2 O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de ruptura, cobrimento da armadura e
absorção de água, deve ser uma cruzeta em cada sublote de até 200 unidades,
convenientemente agrupadas.
A verificação da espessura do cobrimento da armadura deve ser feita em cinco pontos ao longo
do comprimento de cada cruzeta que foi submetida ao ensaio de ruptura.
Para a verificação do teor médio de absorção, retira-se quatro corpos da cruzeta que foi
submetida ao ensaio de ruptura.
7.3 Aceitação e Rejeição
7.3.1 A aceitação das cruzetas pela ENERSUL seja pela comprovação de valores, seja por
eventual dispensa de inspeção, não omitirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer as
cruzetas em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta especificação, nem
invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a ENERSUL venha a fazer baseada na
existência de cruzetas inadequadas ou defeituosas. Por outro lado a rejeição das cruzetas em
virtude de falhas constantes por meio de inspeção, durante os ensaios ou em virtude da
discordância com a Ordem de Compra ou com esta especificação não eximirá o Fornecedor de
sua responsabilidade em fornecê-las na data de entrega prometida. Se, na opiniãoda ENERSUL
a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o Fornecedor
será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a ENERSUL reserva-se no direito de rescindir
todas as suas obrigações e adquirir as cruzetas em outra fonte, sendo o fornecedor considerado
como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
7.3.2 Para aceitação ou rejeição de um lote, na inspeção geral e nos ensaios de elasticidade
deve-se inspecionar as cruzetas segundo as categorias de inspeção Detectando um defeito este
terá uma graduação (critério grave ou tolerável) de acordo com as Tabelas 4 e 5 do Anexo A desta
especificação. A seguir a cruzeta é classificada em boa ou defeituosa (crítico, grave ou tolerável).
Consultando-se o critério da aceitação e refeição das Tabelas 4 e 5 do Anexo A o lote deve ser
aceito ou rejeitado.
7.3.3 Para os ensaios de resistência à ruptura, cobrimento e afastamento da armadura e absorção
de água, os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha.
7.3.4 Todas as cruzetas rejeitadas nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos,
devem ser substituídos por unidades novas e perfeitas pelo Fabricante sem qualquer ônus para a
ENERSUL.
7.4 Ficha Técnica
7.4.1 Generalidades: O fornecimento de cruzetas à ENERSUL deve ser precedido de aprovação
de Ficha Técnica dada no Anexo C desta especificação.
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 8
7.4.2 Preenchimento da ficha técnica: A coluna “PROPOSTA” de cada folha de Ficha Técnica
deve ser preenchida com os valores garantidos das cruzetas que se pretende fornecer.
Quando uma determinada característica exigida não for aplicável às cruzetas, escrever Não (não
aplicável)na linha correspondente da coluna “PROPOSTA”, justificando-a com documento em
anexo. Não devem ser deixadas linhas em branco na coluna “PROPOSTA”.
No caso dos documentos complementares (desenhos, relatórios de ensaios de tipo, gráficos,
esquemas, etc.) deve-se anotar o número da coluna “PROPOSTA” e anexar cópia. No caso de
outros elementos (amostras, protótipos, corpos de prova, etc.) deve-se anotar na coluna
“PROPOSTA” o número e a data do documento de entrega. Para aprovação o fornecedor deve
entregar à ENERSUL 3 (três) vias de todos os documentos que compõem a Ficha técnica, ou seja
as folhas da Ficha Técnica devidamente preenchidas com os respectivos anexos nelas indicados.
a) Desenhos contendo no mínimo:
- As informações contidas no Anexo B
- Todas as vistas da cruzeta
- Detalhes da furação, marcação e outras que se julgar necessários.
b) Relatório dos ensaios de tipo relacionados no item 6.2.1 desta especificação;
a) Relação das normas adotadas;
b) Cópia das normas adotadas que não estão relacionadas no item 2 desta especificação.
especificação
Todos os Desenhos e Tabelas devem ser confeccionados nos formatos padronizados pelas
Normas ABNT – NBR 5984, obedecendo sempre as espessuras mínimas de traços e tamanhos
mínimos de letras da Tabela 6 do Anexo A desta especificação.
Desenhos que por qualquer motivo não permitam a sua microfilmagem nãos serão aceitos pela
ENERSUL.
Ver instruções para preenchimento da Ficha Técnica no Anexo C.
7.4.3 Aprovação da ficha técnica: A ENERSUL de posse de todos os documentos e elementos
deve proceder a análise da Ficha Técnica. Qualquer irregularidade contatada deve ser
comunicada ao Fornecedor afim de saná-la. Uma vez aprovada a Ficha Técnica, a ENERSUL
deve entregar uma via ao Fornecedor e manter em seu poder 2 (duas) vias, uma para a área de
Suprimentos e outra para a área de Engenharia .
A partir deste momento o Fornecedor está habilitado a fornecer as cruzetas referentes à Ficha
Técnica aprovada.
As inspeções de recebimento devem ser feitas com base no conteúdo das Fichas Técnicas
Aprovadas.
Qualquer modificação nas cruzetas implica na aprovação de nova Ficha Técnica.
7.4.4 Relatórios de ensaios: Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em
formulários com as indicações necessárias a sua compreensão e interpretação, além dos
requisitos mínimos abaixo:
- Nome do ensaio;
- Nome da ENERSUL e Fornecedor;
- Número e Item da Ordem de Compra da ENERSUL e número da ordem de fabricação do
Fornecedor;
- Data e local dos ensaios;
- Identificação e quantidade de cruzetas submetidas a ensaio;
- Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, método e instrumentos
empregados;
Manual Técnico de Distribuição ESP-300
CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 9
- Valores obtidos no ensaio;
- Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se a cruzeta ensaiada passou
ou não no referido ensaio.
Nota: Valores garantidos são aqueles constantes da coluna “PROPOSTA” da Ficha Técnica,
Anexo C desta especificação e aprovados pela ENERSUL.
Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da ENERSUL, uma cópia dos relatórios que
foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo Encarregado do
ensaio e pelo Inspetor da ENERSUL.
Imediatamente, o Fornecedor remeterá à ENERSUL 3 (três) cópias dos relatórios assinadas pelo
encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado. No caso da ENERSUL dispensar a
presença do seu Inspetor durante os ensaios, o Fornecedor deve apresentar, além dos referidos
relatórios a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio
relatório ou através de um certificado à parte.
8 - ANEXOS
ANEXO A – TABELAS
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Furação Tipo
Código
ENERSUL
Tipo Comprimento
Nominal
(mm)
Resistência
Nominal
(daN)
Resistência
Máxima
Excepcional
(daN)
Resistência
a Ruptura
(daN)
N1 Retangular 2000 250 350 500
N1 210011-9 Retangular 2000 400 560 800
B1 Retangular 2000 250 350 500
1 2 3 4 5 6 7
TABELA 2 – Relação dos Ensaios de Tipo, Recebimento e Complementares de Recebimento
Item Descrição De Tipo Recebimento
Ensaios
Complementares de
Recebimento
1 Inspeção Geral X X NA
2 Elasticidade X X NA
3 Resistência à Ruptura X X NA
4 Cobrimento da Armadura X X NA
5 Absorção de Água X X NA
1 2 3 4 5
NOTA: NA = Não se aplica
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CRUZETA DE CONCRETO PARA REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO Página 10
TABELA 3 – Categoria de Inspeção e seu Grau de Defeito
GRAU DE DEFEITO
Ensaio Item do Ensaio Crítico Grave Tolerável
Inspeção
Geral
Acabamento - Fenda não
capilar
- Armadura
aparente
- Fratura - Superfície lisa
Dimensões - Diferente da
especificação
- Topo - Base
- Identificação
- Comprimento
Furação - Diâmetro
- Obstrução
- Posição
- Número de furos
- -
Identificação - Falta
- Erro
- - Defeito
Flecha - Superior a
especificada
- -
Flecha Residual Superior ao
especificado
-
1 2 3 4 5
TABELA 4 – Critério de Aceitação para Ensaio de Inspeção Geral
INSPEÇÃO GERAL
(AMOSTRAGEM NORMAL E SIMPLES)
NÍVEL DE INSPEÇÃO I
NQA 1,5%
Crítico
NQA 4,0%
Grave
NQA 10%
TolerávelTamanho do
 Lote Tamanhoda
Amostra
Ac Re
Tamanho
Da
 Amostra
Ac Re
Tamanho
da
 Amostra
Ac Re
Até 90 8 0 1 3 0 1 5 1 2
91 a 150 8 0 1 13 1 2 8 2 3
151 a 280 8 0 1 13 1 2 13 3 4
281 a 500 32 1 2 20 2 3 20 5 6
501 a 1200 32 1 2 32 3 4 32 7 8
1201 a 3200 50 2 3 50 5 6 50 10 11
3201 a 10000 80 3 4 80 7 8 80 14 15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NOTAS: a) Esta tabela deve ser utilizada conforme item 7.2
 b) AC- número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
 Re – número de peças defeituosas que implicam na rejeição do lote.
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TABELA 5 – Critério de Aceitação para Ensaio de Elasticidade
INSPEÇÃO GERAL
(AMOSTRAGEM NORMAL E SIMPLES)
NÍVELDE INSPEÇÃO S3
Tamanho do
Lote NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanh
o da
Amostra
Ac Re
Tamanh
o da
Amostra
Ac Re
Até a 150 8 0 1 3 0 1
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 1200 8 0 1 13 1 2
1201 a 3200 8 0 1 13 1 2
3201 a 10000 32 1 2 20 2 3
1 2 3 4 5 6 7
NOTAS: a) Esta tabela deve ser utilizada conforme item 7.2
b) AC- número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
Re – número de peças defeituosas que implicam na rejeição do lote.
Tabela 6 – Apresentação dos Desenhos
Formato Dimensões (m) Espessura Mínimade Traços(m)
Tamanho Mínimo
de Letras (m)
A0 841 X 1189 0,2 3
A1 594 X 841 0,2 3
A2 420 X 5945 0,1 2
A3 297 X 420 0,1 2
A4 210 X 297 0,1 2
1 2 3 4
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ANEXO B
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Figura 1 - CRUZETA DE CONCRETO – TIPO RETANGULAR
OBS.: 2 - Ângulo α não superior a sete graus
 3 – Convenções: V – vertical;
H – horizontal;
L – longitudinal;
d – direito;
e - esquerdo
Aplicação das cargas
150
Detalhes para Ensaios de Elasticidade
 e Ruptura
150
Le
He
100
100
Hd
Ld
Le = Ld
 nâo
Simultâneos
He = Hd
Simultâneos
Ve = Vd
 não
Simultâneos
Fixação
Condições
Ve = Vd 
Simultâneos
Flexa 
Residual
Máxima
Permitida
3mm
Flexa 
Residual
Máxima
Permitida
3mm
Flexa
Máxima
Permitida
13mm
Não Deve
Ocorrer
Ruptura
Não Deve
Ocorrer
Ruptura
Não Deve
Ocorrer
Ruptura
Máxima
Excepcional
Flexa
Máxima
Permitida
13mm
Nominal Mínima de 
Ruptura
Não Deve
Ocorrer
Ruptura
Ve Vd
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Figura 2 – CRUZETA DE CONCRETO ARMADO – TIPO RETANGULAR
Furação N1, N2, N3 e N4
FACE B
18
FACE A
cantos arredondados
90
90
2000
150 150
cantos arredondados
50
Figura 3 - Cruzeta de Concreto Armado Tipo Retangular.
150
250450
100 150
250
100
450
150 100
150400
18
FACE B
250 250
2000
FACE A
150 400 50 150
90
90
Furação tipo B1,B2,B4.
400 450 450 400
600 600 600
100100
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ANEXO C - 
FICHA TÉCNICA
NOME OU MARCA DO FORNECEDOR:
CRUZETA DE CONCRETO ARMADODESCRIÇÃO
ITEM ENERSUL FORNECEDOR
2 Características Gerais *-*
Desenho Número 1 *-*
Nome ou marca do
fabricante
2 *-*
Tipo 3 Retangular
Resistência
Nominal (daN)
4 400
Acabamento 5 Item 4.3
Furos (Figura) 6 Item 4.6
Armazenamento 7 Item 4.4
Período de Cura 8 28
IDENTIFICAÇÃO
Massa 9 *-*
3 Características Específicas ITEM ENERSUL FORNECEDOR
Comprimento 10 2000 ± 10
Dimensões
 ( M )
Cotas Conforme
Figura do Anexo B
A 11 100 ± 2
B 12 450 ± 5
C 13 400 ± 3
D 14 *-*
E 15 150 ± 2
F 16 250 ± 3
G 17 50 ± 1
H 18 *-*
j 19 *-*
L 20 *-*
M 21 90 ± 2
N 22 *-*
P 23 *-*
Q 24 *-*
R 25 *-*
∅ dos Furos 26 18 ± 1
APROVAÇÃO
FORNECEDOR ENERSUL
DATA: / / DATA: / / Responsável:

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