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PRINCÍPIOS ELTROFÍSICOS ENVOLVIDOS NA ELETROTERAPIA
 Os agentes eletrofísicos são utilizados pelos fisioterapeutas no tratamento de uma ampla variedade de distúrbios. Estes agentes são ondas eletromagnéticas e sonoras, além das correntes estimuladoras de músculos e nervos.
 É fundamental a compreensão do movimento ondulatório, para que possamos estudar a base física de qualquer tratamento que utilize da energia elétrica ou mecânica.
 
Movimentos Ondulatórios:
 O movimento ondulatório transfere energia de um local para outro, um modo fácil para demonstrar o movimento ondulatório consiste em usar uma mola de brinquedo do tipo Slinky. Existem dois tipos de ondas: ondas transversais, que podem ser mimetizadas pela rápida elevação e abaixamento da mola e ondas longitudinais, que podem ser demonstradas estendendo-se a mola em seu comprimento, soltando-a em seguida. As da diatermia por ondas curtas, e da radiação infravermelha e na interferencial são exemplos de ondas transversais. O som, como o utilizado na terapia ultrassom, propaga-se principalmente na forma de ondas longitudinais.
 Chamamos a parte da mola onde as espiras estão pouco espaçadas uma região de compressão, e a região onde as espiras estão mais separadas do que quando em repouso, como uma região de refração.
 O movimento até uma crista de onda, depois até uma depressão, e em seguida o retorno à crista é conhecido como um ciclo de oscilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polarização: 
 Se a onda for sempre movimentada numa direção fixa, diz-se que a onda é polarizada 
, as ondas estão formadas apenas naquele plano. Contudo, se as ondas ocorrem numa série de direções diferentes, as ondas são despolarizadas.
Eletricidade e Magnetismo:
 Todos estão familiarizados com os efeitos das cargas elétricas, a “estática” experimentada ao pentear o cabelo, ou quando despimos, e a descarga elétrica obvia dos raios, são exemplos dos efeitos das cargas.
Campos Elétricos:
 
 Um campo elétrico existe em torno de qualquer partícula carregada. Se uma carga menor que esteja livre para deslocar-se for colocada no interior do campo, as trajetórias percorridas pela carga são denominadas de linhas de campo. Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação de cargas elétricas, (elétrons, prótons ou íons) ou por sistemas delas. Cargas elétricas colocadas num campo elétrico estão sujeitas à ação de forças elétricas, de atração e repulsão.
Corrente Elétrica:
 Uma corrente elétrica é o fluxo de cargas elétricas (comumente elétrons). Em alguns materiais (por exemplo, metais), em que os átomos estão organizados numa estrutura de treliça, a carga é conduzida por íons. 
 Para acontecer o movimento de elétrons é preciso que existam zonas com escassez e zonas com excesso destes. Dado que a matéria tende a estar eletricamente equilibrada, o movimento acontecerá do local em que há excesso para aquele em que há falta. Chama-se de ânodo a zona em que há falta de elétrons, sendo assim, carregada positivamente. Já a zona com excesso de elétrons é chamada cátodo, carregada negativamente.
 Foi relatada na prática clínica, que a corrente elétrica parte sempre do eletrodo negativo (cátodo, ativo, preto, com maior quantidade de elétrons livres). A concentração de íons negativos e elétrons sob o cátodo provocam alterações no potencial de membrana que favorecem a despolarização e, consequentemente, à passagem do estímulo nervoso. Por isso, o cátodo é referido como eletrodo ativo. Os efeitos químicos, térmicos e físicos da polaridade são significativos apenas nas correntes cujos pulsos são monofásicos ou bifásicos assimétricos ou desbalanceados.
Resistência Elétrica:
 A resistência é medida em Ohm (Ω) e é representada pelo símbolo R nas equações. 
 Define-se o Ohm como a quantidade de resistência que limita a corrente num condutor ao valor de um ampère quando a tensão aplicada for de um volt.
 Resistência é definida como a propriedade de um material resistir ou se opor ao fluxo de corrente que passa por ele. Toda matéria tem a propriedade de se opor à passagem da corrente elétrica, isso é chamado de resistência.
 A resistência depende da natureza da matéria por onde passa a corrente – nos tecidos biológicos, a resistência é inversamente proporcional à quantidade de íons livres presentes.
Capacitância:
 Qualquer dispositivo passivo, capaz de armazenar cargas elétricas, é denominado capacitor. Este é o equivalente a uma mola comprimida, que armazena energia até que seja permitida a sua expansão.
 Um capacitor armazena carga até que possa liberá-la, ao passar a fazer parte de um circuito elétrico completo. Caso apliquemos um potencial elétrico, entre duas placas de um capacitor uma das placas torna-se positivamente carregada, e a outra ficará carregada com uma carga igual, mas oposta. Se um material isolante for posicionado entre as duas placas, ficará aumentada a capacidade de armazenamento de carga.
 A constante dielétrica tem outra definição: é também a relação entre a carga que pode ser armazenada entre duas placas com um material dielétrico entre estas, e a carga que pode ser armazenada na ausência do dielétrico.
Magnetismo:
 Existem dois polos magnéticos: o polo Norte e o s Sul. Sob muitos aspectos, os dois polos de um imã funcionam da mesma forma que cargas elétricas opostas. Polos magnéticos semelhantes repelem-se, e polos diferentes atraem-se.
 O numero de linhas de força magnéticas que passam por uma determinada área, é conhecido 
Por fluxo magnético.
Eletromagnetismo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os fios metálicos condutores de corrente elétrica produzem campos magnéticos a sua volta. O campo magnético em torno de um extenso fio metálico assume a forma de círculos concêntricos, com o fio em seu centro. Um solenoide (espiral ou bobina feito de fios metálicos) cria um campo um tanto similar ao produzido por um imã de barra permanente, a principal diferença é a existência de um campo uniforme no seu interior.
Frequência:
Frequência é uma propriedade dependente do tempo, mensurada em Hertz (Hz), referindo assim com a quantidade de vezes que os elétrons passam na corrente ou ao numero de pulsos existentes durante um segundo. A unidade de medida para correntes pulsada é o PPS (pulsos por segundo) e para correntes alternadas é Hertz ou ciclos por segundo (CPS).
A frequência pode ser calculada através da formula:
F= 1000/ T+R
Onde:
F- frequência
T- tempo
R- resistência
Voltagem ou Tensão:
 A capacidade de uma carga realizar trabalho é chamada de potencial. Quando uma carga for oposta da outra, haverá uma diferença de potencial entre elas.
 A soma das diferenças de potencial de todas as cargas do campo eletrostático é conhecida como força eletromotriz (FEM).
 A unidade fundamental de diferença de potencial é o volt (V). O símbolo usado para a diferença de potencial é V, que indica a capacidade de realizar trabalho ao se forçar os elétrons a se deslocarem. A diferença de potencial é chamada de tensão.
 Na prática clínica, a voltagem pode ser chamada de tensão. Uma estimulação de alta tensão (ou alta voltagem) produz uma queda espontânea de resistência da pele, como acontece com a corrente galvânica pulsante em alta tensão. 
Isso se deve à grande amplitude (intensidade) da onda. A consequência direta disso é a maior profundidade de atuação da corrente. 
Impedância:
 Assim como a resistência, a impedância também é expressa em Ohms (Ω), e devido à complexidade das propriedades envolvidas, a impedância é uma grandeza vetorial. 
 Essa grandeza resulta em uma diferença de fase entre a voltagem aplicada e a corrente resultante em um circuito que contenha componentes reativos.
 Na clínica, a impedância da pele é um grande obstáculo à penetração da corrente até os tecidos mais profundos. Podendo isso ser minimizado quando ocorre ajuste corretos dos geradores.
Ultrassom:
 O ultrassom irá se deslocar pelaágua, um meio no qual a velocidade do som é de 1500 m/s. A 1,5 MHz, o comprimento de onda é igual a 1 mm. Este fato é utilizado na medicina, visto que quase todos os tecidos do organismo são formados principalmente de água, e os comprimentos de onda na ordem dos milímetros, nas baixas frequências de mega hertz utilizadas (0,75-10 MHz) são comparáveis as dimensões das estruturas dos tecidos com o quais deve haver interação.
 O ultrassom é gerado por um transdutor. O transdutor é um dispositivo que consegue transformar uma forma de energia em outra. O transdutor mais comumente utilizado no Ultrassom transforma energia elétrica em energia mecânica, utilizando o efeito piezoelétrico.
 Um cristal piezoéletrico tem a propriedade de que, se uma voltagem for aplicada através de sua substancia, ele mudará de espessura, por outro lado, se a espessura do cristal for mudada, então se cria uma voltagem através do cristal (este é o efeito piezoéletrico inverso). 
 Assim, se uma voltagem oscilatória for aplicada através do cristal, este irá alternativamente ficar mais espesso e mais delgado em comparação com seu estado de repouso, acompanhando a polaridade da voltagem.
 A voltagem através do transdutor do ultrassom pode ser aplicada continuamente, durante todo período de tratamento (onda continua, CW), ou pode ser aplicada em rajadas: uma aplicação durante certo tempo, pausa, outra aplicação, etc. Este processo é conhecido como modo pulsado.
Intensidade:
A energia numa onda de ultrassom caracteriza-se pela intensidade. Intensidade é a energia que cruza uma unidade de área perpendicular a onda, a unidade utilizada é o watts/m².
Contudo, para aplicações clínicas, o metro quadrado de uma área demasiadamente grande em termos das regiões do corpo humano que serão tratadas, e assim a unidade utilizada no ultrassom clínico é watts/cm². 
Potencial Elétrico:
 A potência elétrica é a quantidade de energia térmica que passa por um condutor durante certo período de tempo. É expressa pela fórmula P = V. i, 
Onde:
P é a potência elétrica;
V é a voltagem;
i é a intensidade da corrente;
 A unidade de medida da potência elétrica é o Joule por segundo (J/ s) que é denominado Watt (W).
 Na prática clínica, as cargas móveis, que constituem a corrente elétrica, ao se deslocarem pelo condutor realizam colisões havendo, portanto, uma oposição oferecida pelo condutor à passagem da corrente elétrica. Devido às colisões, a energia cinética dos átomos do condutor aumenta ocasionando a elevação da sua temperatura.
Bibliografia:
 Livro texto “Eletroterapia de Clayton”
10º edição

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