NBR 5743_1989 - Cimento Portland - Determinação de Perda ao Fogo

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C~IMENTO PORTLAND 
DETERMINACAO DE PERDA A0 FOG0 
MWodo de ensaio 
18.999 
NBR 5743 
NOV/1989 
1 OBJETIVO 
1.1 Esta Norma prescreve os 2 m<todos para a determina& da perda ao fogo em 
cimentos Portland. 
1.1.1 0 @todo A, apresenta urn procedimento de referencia e dew ser aplicado a 
todos os tipos de cimentos, corn excessao daqueles que contenham adi&es de es& - 
ria granulada de alto-forno. 
1.1.2 0 ktodo B, apresenta urn procedimento de refercncia e urn alternative e se 
destina ao ensaio de cimentos que contenham adi&es de escsria granulada de al 
to-forno. 
2 NORMAS COMPLEMENTARES 
Na aplicaCao desta Norma & necessirio consultar: 
NBR 5740 - Cimento Portland - DisposiGoes gerais - M6todo de ensaio 
NBR 5745 - Cimento Portland - Determina& de anidrido sulf6rico - Metodo de 
ensa io 
NBR 5746 - Cimento Portland - Determina& de enxofre na forma de sulfeto-MC 
todo de ensaio 
3 APARELHAGEM 
A aparelhagem, utensilios e acess6rios necessaries a05 ensaios Go OS usuais de 
laborat6rio de quimica, obedecendo as prescric6es da NBR 5740. 
O,ipe,tt: Projeto - NBR 5743/99 (MB-510) 
CB.16 - Gwnitd Brasibiro de Cimento, CO~CIWO B Agt’%ador 
CE.18: 91.39 - Comisz& de Estudo para Revis% das Normar de Cimento 
NBR 6743 - Portland cement - Determination of loss on ignition - Method of test 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NQRMAS TECNICAS 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 0 
PhV~-chaK cimento Portland. I 
NBR 3 NORMABRASILEIRA REGKTRADA 
CDU: 666.942: 543.273 Tadoa os dinitor msewador 3 painas 
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2 NBR 5743/l 989 
4 EXECUC/%O DO ENSAIO 
4.1 Rengentes 
Todos os reagentes indicados devem satisfazer a NBR 5740. 
4.1.1 .&do cloridrico (HCLl 
4.1.2 Acido cloridrico (l:l) 
Em urn b;quer colocar 500 cm 3 de sgua e adicionar 500 cm3 de HCI. 
4.2 Procedimento 
4:2;1 Mebdo A - Determina&o direta - Mgtodo de refer&&z 
4.2.1.1 Colocar(l,OODOg -f 0,OOlOg)de amostra em urn cadinho de porcelana tarado 
e calcinar em forno mufla 5 temperatura de (950 c 5O)‘C, por 20 min. 
4.2.1.2 Esfriar em dessecador, pesar e voltar a calcinar em periodos de 5 min 
at; obter massa constante. 
4.2.2 Mebdo B - Determin&o corn correc~o da o&d&o do suZfeto 
4.2.2.1 M&do Bl - Determina@o corn corre&io, &rave-s da ~aria@o do teor de 
anidrido suZf&ico - Me%odo de refer&cia 
4.2.2.1.1 Oeterminar a perda ao fogo seguindo o m;todo~A, calcinando~ a amostra 
por 20 minutos, sem levar a massa constante. Esfriar em dessecador, pesar e 
transferir a amostra calcinada a urn bequer de 400 cm3, dissolvendo o material 
aderido ao cadinho, por aquecimento corn HCI 1:l (4.1.2). 
4.2.2.1.2 Oesfazer OS grumos corn a ponta achatada de urn bastao de vidro e deter - 
minar o anidrido sulflirico pelo processo descrito na NBR 5745. 
4.2.2.1.3 Em outra porcao da amostra original, determinar o ani~drido sulfGrico 
pelo mesmo procedimetno da citada norma. 
4.2.2.2 M&odo B2 - DeteMnina&o corn corre&io, atrav& da vari&io do tear de 
sulfeto - M&do alternative 
4.2.2.2.1 Determinar a per-da ao fogo seguindo o m<todo A, calcinando a amostra 
por 20 minutes sem levar a massa constante. Esfriar em dessecador e pesar. Desfa 
zer OS grumos corn a ponta achatada de urn bastao de vidro, e transferir tota I men - 
te a amostra calcinada ao balao destinado ao ensaio de sulfeto. 
4.2.2.2.2 Oeterminar o teor de sulfeto nao oxidado pelo procedimento descri to 
na NBR 5746. Em outra porcao da amostra original, determinar o tear de sul feto 
pelo mesmo procedimento da norma citada. 
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NBR 574311955 3 
5 RESULTADOS 
Da,cu,ar o tear de perda ao fogo obtida pelos metodos descritos, atraves das se 
guintes formulas: 
5.1 M&do A 
ml - m2 
% P.F. = 
i 1 
x 100 
5.2 M&do BI 
~~~F.=[im1m~m2)~~o"]+(D-c)~~,8 
5.3 M&do B2 
~P.F.=[(ml;mz)xlDO] +(E-,F)x2 
Onde : 
ml = tara do cadinho mais massa de amostra ensaiada, em gramas 
m2 = massa do cadinho mais amostra, ap& a calcinaFao, em gramas 
m = massa de amostra ~utilizada no ensaio, em gramas 
D = porcentagem de 503, na amostra calcinada 
C = porcentagem de S03, na amostra original 
0,8 = relagkmolecular para transformar a diferenga de SO3 (D-C) em oxigs 
nio equivalente a oxida& do enxofre 
E = porcentagem de sulfeto na amostra original 
F = porcentagem de sulfeto na amostra calcinada 
2 = rela@io molecular para transformar a diferenca de S (E-F) em oxigenio 
equivalente a oxida& do enxofre 
5.4 Se o ganho de massa, devido a oxidagao do sulfeto, for maior que a massa de 
materiais expelidos na calcina&a, (ml - m2) dew apresentar valor negative. Nes 
te caso,a porcentagem obtida pela~express& 
( 
iril - m2 
1 
x 100, deve ser deduzida do 
m 
valor resultante da correcao do SO3 ou do sulfeto, conforme tenha s~ido apl icados~ 
nos metodos 5, ou E2,respectivamente.