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UPIS Departamento: Ciências Econômicas Disciplina: Macroeconomia I Prof.: Dulce Helena Guia síntese de orientação para Estudo Atividades de Produção •Atividades primárias de produção – lavoura, produção animais e derivados, caça e pesca, e extração vegetal •Atividades Secundárias - extrativa mineral, transformação e construção civil de produção (indústria) •Atividades Terciárias - Comércio, intermediários de produção, intermediários financeiros, transportes, comunicações governo e outros serviços • Métodos (óticas) de mensuração do produto e análise. Formas alternativas de mensuração do Produto Método da Renda ( renda soma das remunerações dos fatores de produção. Fluxo Monetário Fluxo Real Salário (W) Rendimentos ganho pelos serviços do trabalho Juro (J ) Rendimento ganho pelos serviços do fator capital monetário Lucro (L) Pelos serviços do capital físico Aluguel (A) Rendimentos dos recursos Método da Despesa ou demanda A despesa nacional refere-se ao total do consumo realizado pelos agentes: Unidades familiares (consumidores), Empresas, Governo e com Setor Externo. DN = despesas com consumo Renda = consumo + poupança R = C + S C = parte da renda despendida em consumo S = poupança ( ou parte da renda não despendida em consumo) Renda - poupança = consumo R - S = C Método do Produto ( preço x quantidade) É o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos pelos setores: primário, secundário e terciário, em determinado período de tempo dentro das fronteiras econômicas do país 1/3 A ótica do produto leva em consideração: Valor adicionado / Valor agregado ◘ Valor agregado- pode ser mensurado através do faturamento (p x q) quando dele se exclui da receita de vendas os insumos intermediários. ◘ Valor adicionado = Valor bruto da produção – os insumos intermediários (é o valor que se adiciona ao produto em cada etapa da produção) Os agregados macroeconômicos e suas inter-relações * VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO É estimado pelo somatório monetário de tudo que é produzido, durante determinado período de tempo, dentro das fronteiras econômicas do país, pelos setores primário, secundário e terciário, independente de ser produto final ou intermediário. PRODUTO INTERNO BRUTO É estimado pela adição das despesas ou gastos finais ao preço de mercado, se classificam em categorias distintas a saber: ►gastos pessoais em consumo (Cp) - corresponde aos gastos pessoais da sociedade em consumo de bens duráveis, não duráveis e serviços ►gastos do governo (Gg) - envolve os gastos governamentais em manutenção e construção de parques, jardins hospitais ... compras de aviões, navios..., gastos com defesa, justiça, aluguel etc. Cabe ressaltar que as transferências se refere a pagamentos de aposentados, inativos, salário família, auxílio a natalidade e outros, não se contabiliza em virtude da não correspondência de produção em troca. ► Investimento Bruto (IB)- A economia além de produzir bens e serviços finais para consumo também produz bens de capital ou investimento que contribui para geração de produções futuras. Neste contexto estamos nos referindo ao Investimento Privado Nacional (Ip), como gastos com novas edificações, equipamentos, reparos necessários nestes bens, etc. .... Cabe ressaltar que as transferências de um proprietário para outro realizadas dentro do período, não pode ser incluída no PIB, (não é mais produção). Cabe ressaltar que ao Investimento Privado Nacional necessário se faz adicionar a Variação de Estoques, pois os excedentes que não foram incluídos na produção final e não foram exportados, temporariamente constituem investimento, assim IB= Ip + Ve. ► Exportações de Bens e Serviços (X)- Todos os bens e serviços executados por nacionais a estrangeiros seja a um turista, um bem ou serviço, juros e dividendos etc. ... , é considerado exportação. ►Importações de mercadorias e Serviços (M)- Reflete o mesmo comportamento das exportações só que de modo inverso, nesta categoria os bens e serviços são executados de estrangeiros para nacionais, por esta razão o sinal da operação é negativo (- M). PRODUTO BRUTO/ PRODUTO LÍQUIDO Na realidade o produto e superestimado quando se lança o valor total das edificações, máquinas e Equipamentos. Estes bens a partir do momento em que começam a serem utilizados sofrem depreciação, do mesmo modo os bens esgotáveis como extração de ouro, ferro sofrem amortizações, razão pela qual se faz necessário a dedução adequada da depreciação e amortização. Assim procedendo será possível avaliar quanto se produziu realmente de máquinas, edificações...durante o período em estudo. 2/3 Assim posto, podemos observar que: Investimento Privado Bruto (novas edificações, máquinas, equipamentos ... + Variação de Estoque = Investimento Bruto Investimento Privado Líquido = Investimento Privado bruto - Depreciação Consequentemente o Produto Líquido difere do Produto Bruto pela depreciação. Por extensão PIL = PIB - Depreciação, o mesmo raciocínio será válido para todos os agregados que envolvem Investimento direta e indiretamente. PREÇO DE MERCADO / CUSTO DOS FATORES O preço de mercado é o preço em que são vendidos ao consumidor os bens e serviços colocados a disposição dos agentes econômicos, neles estão inserido os tributos indiretos líquidos de subsídios, porém volume monetário oriundo destas vendas não refletem os custos dos fatores de produção envolvidos, pois no valor final das vendas está embutido os tributos indiretos que não representa qualquer componente que envolve a produção, por outro lado parte destes tributos (podem) ser devolvido ao setor de produção através de subsídios assim determinando o valor líquido dos tributos indiretos . Assim sendo o produto a preço de mercado difere do produtoao custo dos fatores devido aos tributos Indiretos líquidos. Produto ao Custo dos fatores = Produto ao Preço de Mercado - tributos indiretos + subsídios . Este raciocínio é valido para todos os agregados. * INTERNO / NACIONAL Nem tudo que é fruto do resultado social da produção, gerado dentro das fronteiras econômicas de um país a ele pertence. Assim parte deste e enviado ao exterior através de: pagamentos de juros e dividendos, remessa de lucros e de renda dos residentes etc.. Assim para determinarmos o que realmente fica para o país em questão, devemos deduzir do que foi gerado no país a Renda Líquida Enviada ao Exterior. Através da seguinte operação: Renda Líquida Enviada ao Exterior = - (menos) Renda Enviada ao Exterior + Renda Recebida do Exterior. RENDA NACIONAL / RENDA PESSOAL / RENDA PESSOAL DISPONÍVEL Como já observamos medir a renda e medir o produto, pois a renda reflete o conjunto deRemunerações feitas aos fatores de produção. No entanto nem toda a Renda Nacional sai das empresas para as famílias, isto se justifica porque: Do total da Renda Nacional ● parte do lucro é absorvida pelo governo através dos tributos diretos que incidem sobre a renda das 4 Por outro lado da Renda Pessoal das famílias parte se destina ao governo através de: ● Tributos Diretos sobre pessoa física: ● Outros tributos ( ISS, IPTU, IT; ...) . Ao excluirmos da Renda Pessoal este tributo chegará a Renda Pessoal Disponível, que se destina ao Consumo e Poupança. Bibliografia FROYEN, Richard T. Macroeconomia. Tradução da 5ª edição São Paulo, ed.Saraiva 2005 PAULANI e BRAGA, Leda Maria E Márcio Bobik, Contabilidade Social. 3ª edição, São Paulo editora Saraiva 2007. ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade Social. 7ª edição 2005. SHAPIRO, Edward. Análise Macroeconômica. Tradução 4ª edição , ed Atlas1982.DORNBUSH, Macroeconomia.. LEITE, José Alfredo A – Macroeconomia ed. Mac Graw Hill, 2000.PARKIN, Michael. Macroeconomia. Tradução da 5ª edição, São Paulo, editora Pearson 2003. SIMONSEN, Mário Henrique. Macroeconomia. 5ª edição Volume,I ed.APEC.,1987 Complementar com anotações de aula e bibliografia 3/3
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