Buscar

Lei de Responsabilidade Fiscal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Lei de Responsabilidade Fiscal (nº 101/2000) 
• Abrangência: todos os órgãos, autarquias, fundações, entidades de todos os entes 
federativos e empresas estatais dependentes (que recebem recursos do ente para 
pagamento dos gastos com pessoal ou custeio). 
 
• A exceção na abrangência da LRF é o caso de empresas estatais independentes. 
 
• Princípios: 
 Equilíbrio entre despesas e receitas; 
 Responsabilidade fiscal; 
 Limitação de empenho: avaliar bimestralmente a arrecadação e impedir a 
realização de despesas caso a arrecadação for menor que o previsto; 
 Antecipação; 
 Transparência; 
 Exatidão: as previsões de receitas devem ser calculadas com base em métodos 
científicos e próximas da realidade. 
• LDO: dispõe sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação de 
empenho, condições para transferência de recursos. Anexos: 
 Anexo de Metas Fiscais: avaliação do cumprimento das metas do ano anterior, 
demonstrativo das metas anuais, evolução do patrimônio líquido nos últimos 3 
exercícios, avaliação da situação financeira e demonstrativo de estimativa e 
compensação de renúncia de receita; 
 Anexo de Riscos Fiscais: são avaliados os passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas. 
• LOA deve conter: 
 Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os 
objetivos e metas do Anexo de Metas Fiscais; 
 Demonstrativo regionalizado do efeito das renúncias de receitas, bem como 
medidas de compensação; 
 Reserva de contingência, obtida com base na receita corrente líquida, para o 
atendimento a passivos contingentes e outros riscos fiscais imprevistos. 
• A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em 
referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades (portanto pode exceder um 
exercício financeiro). 
 
• Após a publicação dos orçamentos, o Executivo tem 30 dias para estabelecer a 
programação financeira e o cronograma de execução mensal. 
 
• Se verificado ao final de um bimestre que a realização da receita não irá cumprir as 
metas de resultado definidas no Anexo de Metas, os Poderes e o MP têm que fazer a 
limitação de empenho nos 30 dias subsequentes. 
 
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
• Se os Poderes e o MP não fizerem tal limitação no prazo, o próprio Executivo é 
autorizado a limitar tais valores. 
 
• As renúncias de despesas devem ser acompanhadas de estimativa do impacto 
financeiro no exercício e nos 2 seguintes. Além disso, deve atender a pelo menos uma 
dessas condições: 
 Demonstração de que tal renúncia foi considerada na estimativa de receita da 
LOA; 
 Medidas de compensação, por meio do aumento de receita (elevação de alíquotas, 
ampliação da base de cálculo, majoração de tributos, etc). 
• Despesa de caráter continuado é aquela que fixa despesas por um período superior a 
2 exercícios. Estas devem ser acompanhadas de: 
 Estimativa do impacto financeiro; 
 Demonstrativo da origem dos recursos para o custeio. 
• Em suma, a despesa de caráter continuado deve ser acompanhada de comprovação de 
que não afetará o cumprimento das metas fiscais, devendo seus efeitos financeiros ser 
compensados pelo aumento da receita nos períodos seguintes. 
 
• A despesa com pessoal não pode exceder os percentuais da receita corrente líquida: 
 União: 50% 
 Estados: 60% 
 Municípios: 60% 
• Nesta conta não são levadas em consideração as despesas com indenizações por 
demissão de empregados ou servidores, incentivos à demissão voluntária, inativos, etc. 
 
• Os TCs alertarão os Poderes quando constatarem: 
 Despesa com pessoal em 90% do limite; 
 Montantes de dívida consolidada e mobiliária superior a 90% do limite; 
 Gastos com inativos e pensionistas acima do limite definido em lei. 
• No cálculo do limite global, tal repartição no nível federal se dá: 
 Executivo: 40,9% 
 Judiciário: 6% 
 Legislativo (e TCU): 2,5% 
 MPU: 0,6% 
• Se a despesa com pessoal exceder 95% dos limites estabelecidos, o Poder ou órgão 
NÃO PODE: 
 Dar aumento aos servidores, ressalvada a revisão anual (data-base); 
 Criar cargo, emprego ou função; 
 Conceder hora extra; 
SONIA
Riscado
SONIA
Nota
Receitanullnull
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
 Fazer alteração na estrutura que gere aumento de despesa; 
 Dar provimento de cargo público (a não ser que haja aposentadoria ou falecimento 
do servidor nas áreas de saúde, educação e segurança. 
• Despesa com pessoal: reconduzir ao limite nos próximos 
 2 quadrimestres - pelo menos 1/3 no primeiro. 
 
• Dívida pública: reconduzir ao limite nos próximos 
 3 quadrimestres - pelo menos 25% no primeiro. 
 
• Nenhum benefício relativo à seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido 
sem que haja a indicação da fonte de custeio total. 
 
• Recursos destinados a cobrir déficits de pessoas físicas e jurídicas (inclusive instituições 
do Sistema Financeiro) só podem ser autorizados mediante lei específica. 
 
• Senado Federal: dívida consolidada 
 
• Congresso Nacional: dívida mobiliária federal 
 
• É proibida a realização de operações de crédito entre um ente e outro, com exceção do 
caso de operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, desde que 
não se trate de financiamento de despesa corrente ou refinanciamento de dívidas. 
 
• Portanto, é proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o 
ente da Federação que a controle. 
 
• É proibido realizar operação de crédito por antecipação de receita no último ano de 
mandato do Executivo. 
 
• Os entes podem conceder garantia em operações de crédito interna ou externa, 
observados os limites definidos pelo Senado. A garantia é condicionada ao oferecimento 
de contra garantia, que deve ser igual ou superior ao valor da garantia. 
 
• Se for Estado ou Município, a União pode exigir como garantia a vinculação de receitas 
provenientes de transferências constitucionais. 
 
• É vedado ao titular de Poder ou órgão contrair, nos últimos 2 quadrimestres de seu 
mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro 
dele. 
 
• As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência ficam em conta separada. É 
vedada a aplicação das mesmas em empréstimos ou títulos da dívida pública estadual ou 
municipal. 
 
• É proibida a aplicação da receita obtida com alienação de bens e direitos para o 
financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de 
previdência. 
 
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
• A prestação de contas da União deve incluir os demonstrativos do Tesouro Nacional e 
das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o BNDES, especificando os 
empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal 
e da seguridade social. 
 
• A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de 
competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros 
pelo regime de caixa. 
 
• O Relatório Resumido da Execução Orçamentária deve ser publicado em 30 dias 
após cada bimestre. Deve conter o balanço orçamentário e o demonstrativo de execução 
das receitas e despesas. Quando for o caso, são apresentadas justificativas de limitação de 
empenho. 
 
• O Relatório de Gestão Fiscal deve ser emitido ao final de cada quadrimestre, contendo 
comparativos com os limites estabelecidos pela LRF, indicação de medidas corretivas(se 
for o caso) e demonstrativos em geral. 
 
• É facultado aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por 
divulgar, semestralmente, o relatório de gestão fiscal. 
 
• Os TCs têm 60 dias para emitir parecer prévio conclusivo sobre as contas 
 
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce
SONIA
Realce

Outros materiais