Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MÆquinas e Acidentes de Trabalho Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 RenØ Mendes Com a colaboraçªo tØcnica da professora doutora Elizabeth Costa Dias, engenheiro Paulo Henrique Barros Silva e doutora Dalva Aparecida Lima, dentre outros. ' 2001 MinistØrio da PrevidŒncia e AssistŒncia Social MinistØrio do Trabalho e Emprego Presidente da Repœblica: Fernando Henrique Cardoso Ministro da PrevidŒncia e AssistŒncia Social: Roberto Lœcio Rocha Brant SecretÆrio de PrevidŒncia Social: Vinícius Carvalho Pinheiro Diretor do Departamento do Regime Geral de PrevidŒncia Social: Geraldo Almir Arruda Ministro do Trabalho e Emprego: Francisco Dornelles SecretÆria de Inspeçªo do Trabalho: Vera Olímpia Gonçalves Diretor do Departamento de Segurança e Saœde no Trabalho: Juarez Correia B. Jœnior Tiragem: 10.000 exemplares Ediçªo e Distribuiçªo:MinistØrio do Trabalho e Emprego MTE Secretaria de Inspeçªo do Trabalho SIT Esplanada dos MinistØrios, Bloco F, Ed. Anexo, Ala B, 1” Andar Brasília/DF CEP: 70059-902 Tel.: (0xx61) 224-7312 Fax: (0xx61) 226-9353 MinistØrio da PrevidŒncia e AssistŒncia Social Secretaria de PrevidŒncia Social Esplanada dos MinistØrios, Bloco F, 7” Andar Brasília/DF CEP: 70059-900 Tel.: (0xx61) 317-5014 Fax: (0xx61) 317-5195 Impresso no Brasil/Printed in Brazil É permitida a reproduçªo total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte. Dados Internacionais de Catalogaçªo na Publicaçªo CIP Biblioteca. Seçªo de Processos TØcnicos MTE M297 MÆquinas e acidentes de trabalho. Brasília : MTE/SIT; MPAS, 2001. 86 p. (Coleçªo PrevidŒncia Social; v. 13) Estudo desenvolvimento pelo prof. RenØ Mendes, por solicitaçªo da Secretaria de PrevidŒncia Social(SPS/MPAS), com o apoio do Banco Mundial e PNUD. Contou com parcerias do setor privado, órgªos pœbli- cos, em especial, o MinistØrio do Trabalho e Emprego, FUNDACENTRO e MinistØrio da Saœde. ContØm bibliografia. 1. Acidente de trabalho, mÆquina, Brasil. 2. Segurança do Trabalho, Brasil. 3. Equipamento industrial, segurança, Brasil. I. Brasil. MinistØrio da PrevidŒncia e AssistŒncia Social (MPAS). II. Brasil. Secretaria de PrevidŒncia Social (SPS). III. Brasil. Secretaria de Inspeçªo doTrabalho (SIT). IV. SØrie. CDD 341.617 ISBN 85-88219-12-3 SUM`RIO Apresentaçªo ...................................................................................................................... 5 PrefÆcio I ............................................................................................................................ 7 PrefÆcio II .......................................................................................................................... 9 Introduçªo ........................................................................................................................ 11 1. A Importância do Problema ...................................................................................... 13 2. Metodologia Utilizada ................................................................................................ 14 3. Achados e Discussªo ................................................................................................... 17 3.1. Identificaçªo do MaquinÆrio Obsoleto ou Inseguro de mais Elevada Importância .......................................................................................................... 17 3.2. Relatório TØcnico-Documental das MÆquinas e Equipamentos Inseguros ou Obsoletos mais Importantes. Discussªo sobre sua Operaçªo Segura ...... 33 3.2.1. Prensas Mecânicas .................................................................................. 33 3.2.2. Prensas HidrÆulicas ............................................................................... 37 3.2.3. MÆquinas Cilindros de Massa ................................................................ 41 3.2.4. MÆquinas de Trabalhar Madeiras: Serras Circulares .......................... 45 3.2.5. MÆquinas de Trabalhar Madeiras: Desempenadeiras ........................ 47 3.2.6. MÆquinas Guilhotinas para Chapas MetÆlicas .................................... 52 3.2.7. MÆquinas Guilhotinas para Papel ......................................................... 54 3.2.8. Impressoras Off-Set a Folha .................................................................. 55 3.2.9. Injetoras de PlÆstico ............................................................................... 62 3.2.10. Cilindros Misturadores para Borracha................................................. 73 3.2.11. Calandras para Borracha ....................................................................... 77 4. Discussªo Geral, Conclusıes e Recomendaçıes .................................................... 80 5. ReferŒncia BibliogrÆfica ............................................................................................ 84 APRESENTA˙ˆO Segundo a Organizaçªo Internacional do Trabalho, todos os anos morrem no mundo mais de 1,1 milhªo de pessoas, vítimas de acidentes ou de doenças relaciona- das ao trabalho. Esse nœmero Ø maior que a mØdia anual de mortes no trânsito (999 mil), as provocadas por violŒncia (563 mil) e por guerras (50 mil). No Brasil, os nœmeros sªo alarmantes. Os 393,6 mil acidentes de trabalho verifi- cados em 1999 tiveram como conseqüŒncia 3,6 mil óbitos e 16,3 mil incapacidades permanentes. De cada 10 mil acidentes de trabalho, 100,5 sªo fatais, enquanto em países como MØxico e EUA este contingente Ø de 36,6 e 21,6, respectivamente. Os acidentes de trabalho tŒm um elevado ônus para toda a sociedade, sendo a sua reduçªo um anseio de todos: governo, empresÆrios e trabalhadores. AlØm da ques- tªo social, com morte e mutilaçªo de operÆrios, a importância econômica tambØm Ø crescente. AlØm de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes geram despesas como pagamento de benefícios previdenciÆrios, recursos que poderiam estar sendo canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto, reduzir o custo econômico mediante medidas de prevençªo. Nesse contexto, destaca-se o problema das mÆquinas e equipamentos obsoletos e inseguros, responsÆveis por cerca de 25% dos acidentes do trabalho graves e incapacitantes registrados no País, objeto de estudo realizado pelo professor doutor RenØ Mendes e colaboradores, publicado neste Volume 13 da Coleçªo PrevidŒncia Social. Este estudo foi desenvolvido por solicitaçªo da Secretaria de PrevidŒncia Social SPS/ MPAS, com o apoio do Banco Mundial e do Programa das Naçıes Unidas para o Desenvolvimento PNUD. Ademais, contou com parcerias do setor privado e de ou- tros órgªos pœblicos que atuam no campo da saœde e segurança dos trabalhadores, em especial, o MinistØrio do Trabalho e Emprego, a Fundaçªo Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO e o MinistØrio da Saœde, sem os quais esta publicaçªo nªo teria sido possível. Este trabalho pode ser considerado como a primeira tentativa abrangente e aprofundada que se faz, no Brasil, para ampliar a compreensªo da complexa proble- mÆtica provocada pela utilizaçªo e comercializaçªo de mÆquinas inseguras ou obsole- tas. A operaçªo dessas mÆquinas estÆ associada à incidŒncia de acidentes do trabalho graves e incapacitantes, com óbvios impactos na saœde e no bem-estar dos trabalhado- res e no Seguro Social. Com esta publicaçªo, busca-se abordar um aspecto do problema, melhorando sua compreensªo e procurando encontrar estratØgias que possam ser eficazes no to- cante à questªo da utilizaçªo segura de maquinÆrio. ROBERTO BRANT Ministro de Estado da PrevidŒncia e AssistŒncia Social Brasília, novembro de 2001 PREF`CIO I O MinistØrio da PrevidŒncia e AssistŒncia Social, com a publicaçªo deste trabalho do professor doutor RenØ Mendes, dÆ uma grande contribuiçªo para o estudo da infortunística do trabalho. AlØm do cuidado do profissionalinteressado e competente, ele introduz um novo conceito na discussªo da prevençªo de acidentes do trabalho: a modernizaçªo do equipamento e do próprio ambiente do trabalho. Quando foi lançado, em 1990, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtivi- dade tinha o propósito de preparar a indœstria brasileira para a competiçªo internacio- nal que decorreria da abertura do nosso mercado para o mundo. A preocupaçªo era, entªo, com a qualidade do produto, com a engenharia da produçªo, com os sistemas de produçªo, com a introduçªo dos conceitos de ISO 9000 ou de qualidade total. As certificaçıes passaram a ser uma preocupaçªo a mais nas organizaçıes industriais: os processos de reengenharia, de identificaçªo dos objetivos próprios das empresas, especiali- zando funçıes e terceirizando os serviços nªo-essenciais. Para isso, foi necessÆria a mu- dança de conceitos de administraçªo: nªo bastava descrever como fazer, mas era preciso ensinar como fazer; nªo bastava ensinar como fazer, mas era preciso a parceria do empregado para se comprometer com o controle da qualidade. E a qualidade do pro- duto pressupunha a qualidade de saber fazŒ-lo com segurança e sem acidentes. A responsabilidade pela prevençªo de acidentes saiu do âmbito restrito e impessoal dos serviços especializados e foi para o chªo da fÆbrica. A modernizaçªo desses ambientes de trabalho acabou transferindo o problema sobre quem Ø o responsÆvel pela segurança do trabalho. A disponibilidade dessas mÆquinas usadas, substituídas pelas mais modernas, gerou uma oferta maior daqueles equipamentos no mercado de usados. Como o comØrcio nªo estÆ comprometido com processos de prevençªo de acidentes na indœstria, e como nªo hÆ meios legais de comprometŒ-lo para isso, o problema saiu do ambiente industrial, que tinha recursos e que praticava sistemas preventivos, para um ambiente mais pobre, quando nªo informal, nªo acostumado com prÆticas prevencionistas e, pior que isso, utilizando mÆquinas obsoletas e perigosas. Eis a questªo. Para se induzir a modernizaçªo, existem estímulos e incentivos para aquisiçªo de mÆquinas novas e mais modernas, inclusive com juros subsidiados e com renœncia fiscal (como a depreciaçªo acelerada). Mas nenhuma preocupaçªo com a colocaçªo no mercado de mÆquinas velhas e obsoletas, transferindo o problema, de uma forma mais agravada, para o mercado, ou melhor, para a sociedade civil pagar a conta. A operaçªo das mÆquinas obsoletas, geralmente mais perigosas e menos produti- vas, acaba ficando sob a responsabilidade do empresÆrio, que, nesse caso, Ø o pequeno ou o microempresÆrio, que nªo Ø afeito a prÆticas prevencionistas, que nªo Ø obrigado a ter serviço especializado e, quando muito, terÆ um empregado para fazer as vezes de CIPA. Isto sem se considerar que se estÆ mantendo em funcionamento um equipa- mento sem produtividade nem competitividade, que deveria ser desativado. Ao identificar a estreita relaçªo entre a tecnologia obsoleta e o risco para a segurança do trabalhador, o professor doutor RenØ Mendes levanta uma nova abor- dagem, muito mais complexa, para o encaminhamento das discussıes quanto às for- mas de política de financiamento industrial para o desenvolvimento econômico, vis-à- vis os problemas e as implicaçıes para prevençªo de acidentes do trabalho. RONALD CAPUTO Gerente do Projeto 8 do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade PBQP PREF`CIO II O acidente de trabalho Ø um dos principais focos de atençªo do MinistØrio do Trabalho e Emprego. Preveni-lo, evitÆ-lo, eliminar a possibilidade de sua ocorrŒncia sªo nossas prioridades. Um acidente de trabalho causa sofrimentos à família, prejuízos à empresa e ônus incalculÆveis ao Estado. Tais eventos nªo devem ocorrer, essa Ø uma de nossas regras fundamentais. Um acidente começa muito antes da concepçªo do processo de produçªo e da instalaçªo de uma empresa. O projeto escolhido, as mÆqui- nas disponibilizadas e as demais escolhas prØvias jÆ influenciam a probabilidade de acidentes de trabalho. Quando os defeitos sªo intrínsecos aos sistemas sociotØcnicos, Ø muito mais difícil e dispendioso. Dessa forma, se a prevençªo se funda e se inicia ainda na fase de concepçªo de mÆquinas, equipamentos e processos de produçªo, a açªo de prevençªo flui com muito mais facilidade e os acidentes se tornam eventos com redu- zida probabilidade de ocorrŒncia. A prevençªo focada na fase de concepçªo de mÆquinas e equipamentos foi desencadeada, pela primeira vez, no MinistØrio do Trabalho e Emprego no ano de 1993. Naquela ocasiªo, foram negociadas, de forma tripartite, mudanças no projeto e na fabricaçªo de motosserras, incluindo vÆrios itens de segurança. Tal negociaçªo refluiu para a Norma Regulamentadora 12, que desde entªo proíbe a comercializaçªo de tais equipamentos desprovidos de seus dispositivos de segurança. Outros equipamentos foram objeto de açıes positivas do MTE, como o cilindro de massa e as prensas injetoras. É nesse sentido, o de incentivar a concepçªo e a produçªo de mÆquinas seguras, que caminha o trabalho do professor doutor RenØ Mendes. Encomendado pelo Mi- nistØrio da PrevidŒncia e AssistŒncia Social, preocupado com o elevado custo dos aci- dentes decorrentes de mÆquinas e equipamentos, posto que grande nœmero deles causa incapacidade total ou parcial permanente, gerando benefícios que sªo manti- dos por atØ 60 anos, o trabalho estÆ sendo por nós publicado dentro do Projeto 8 do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP Financiamento para a Melhoria das Condiçıes e dos Ambientes de Trabalho, gerenciado pelo doutor Ronald Caputo, integrante da Comissªo Tripartite ParitÆria Permanente CTPP, a quem ou- torgamos o PrefÆcio I. Este Projeto integra a meta mobilizadora, orientadora da açªo do Departamento de Segurança e Saœde no Trabalho DSST Reduzir as taxas de acidentes de trabalho fatais em 40% atØ o ano de 2003. Esperamos contribuir para que o País possa dispor de um parque indus- trial mais moderno e seguro! JUAREZ CORREIA BARROS JÚNIOR Diretor do Departamento de Segurança e Saœde no Trabalho DSST 10 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 11 MÆquinas e Acidentes de Trabalho INTRODU˙ˆO Este estudo foi desencadeado pela constataçªo da enorme importância social e econômica dos acidentes do trabalho graves e mutilantes provocados por mÆquinas, pro- vavelmente obsoletas e inseguras. Estudos estatísticos tŒm demonstrado a gravidade des- te problema, seja pela incidŒncia desses acidentes, seja pela idade dos acidentados, seja pelas suas conseqüŒncias , medida pela incapacidade permanente produzida, geradora dos benefícios previdenciÆrios correspondentes. Para a PrevidŒncia Social, estÆ implícito o interesse por esse estudo, pelo significativo custo econômico, vis-à-vis a factibilidade tØcnica da prevençªo desses acidentes. Buscou-se, portanto, melhorar a compreensªo a respeito da natureza do problema, a fim de encontrar estratØgias que pudessem ser efica- zes no seu controle, sempre levando em conta a parceria com outros órgªos pœblicos que atuam no campo da Saœde e Segurança dos Trabalhadores, em especial, o MinistØrio do Trabalho e Emprego, a FUNDACENTRO e o MinistØrio da Saœde. Portanto, o presente estudo apresenta: uma relaçªo de maquinÆrio obsoleto e inseguro, gerador de acidentes graves e incapacitantes, em pequenas e mØdias empresas, sua incidŒncia e participaçªo no par- que industrial brasileiro; um relatório-tØcnico documental sobre mÆquinas e equipamentos alternativos seguros, que contØm especificaçıes tØcnicas, adequaçªo tecnológica, acordos ou negociaçıes cole- tivas jÆ desenvolvidas em Æreas específicas, custo e condiçıes de aquisiçªo; disposiçıes legais que favoreçam a prevençªo de acidentes por meio da adequaçªo da base tecnológica. Para tanto, foi empregada uma metodologia que envolveu duas etapas: uma etapa de pesquisa documental e de informaçıesjÆ disponíveis e a outra etapa de in- tenso trabalho-de-campo, em lojas de mÆquinas novas, em lojas de mÆquinas usadas, em escolas tØcnicas industriais e em estabelecimentos de trabalho. Essa segunda eta- pa, mais trabalhosa e longa, foi realizada por engenheiros-mecânicos e de produçªo, com especializaçªo em Segurança do Trabalho e/ou Ergonomia. A Tabela 1 (pÆg. 15) especifica a metodologia da parte principal do estudo em funçªo de cada objetivo específico. Primeiramente, foram selecionados nove tipos de mÆquinas ou equipamentos, a saber: prensas; mÆquinas de trabalhar madeiras: serras circulares, tupias e desempenadeiras; injetoras de plÆstico; guilhotinas; calandras e cilindros; motosserras; impressoras e mÆquinas de descorticar e desfibrar o sisal. Esse estudo preliminar estÆ consolidado no Quadro 1 (pÆgs. 19 a 32), em que para cada uma das nove mÆquinas e equipamentos descrevem-se a utilizaçªo setorial e/ou geogrÆfica predominante, a importância como causador de acidentes graves e incapacitantes e os principais pro- blemas relacionados com a Segurança do Trabalho. 12 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Depois foram analisados 11 tipos de mÆquinas ou equipamentos, a saber: prensas mecânicas prensas hidrÆulicas mÆquinas cilindros de massa mÆquinas de trabalhar madeiras: serras circulares mÆquinas de trabalhar madeiras: desempenadeiras mÆquinas guilhotinas para chapas metÆlicas mÆquinas guilhotinas para papel impressoras off-set a folha injetoras de plÆstico cilindros misturadores para borracha calandras para borracha Para cada uma das mÆquinas ou equipamentos selecionados, tentou-se fazer uma anÆlise por trŒs ângulos: por que sªo consideradas obsoletas ou inseguras; quais as alternativas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais; identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆquinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indica- dos, especificando o tipo de mÆquina, fabricante, modelo; identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆquinas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indica- dos, especificando o tipo de mÆquina, fabricante, modelo. Os achados dessa etapa - resultante do trabalho de campo - estªo condensados no Relatório TØcnico-Documental (Item 3.2 deste Volume), em que se utilizam 13 figuras e 24 tabelas. Trata-se da parte central e principal deste estudo. 13 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 1. A IMPORT´NCIA DO PROBLEMA No contexto do problema dos acidentes de trabalho no Brasil, chama a atençªo o problema dos acidentes graves e incapacitantes causados por mÆquinas e equipa- mentos obsoletos e inseguros. Sobre a importância do tema, alguns aspectos vŒm sen- do observados, os quais sugerem a possibilidade/necessidade de intervençªo para a reduçªo do problema, como, por exemplo, os seguintes: a anÆlise dos acidentes de trabalho registrados, por motivo ou natureza da lesªo (como organiza a CID), permite identificar os 30 códigos mais freqüen- tes, no que se refere aos acidentes registrados em 1997. Assim, chama a atençªo que, da amostra de 72.489 acidentes que foram codificados pela CID-9, 27.371 (37,8%) referiam-se a acidentes traumÆticos envolvendo as mªos dos trabalha- dores segurados; os vÆrios códigos da CID-9 utilizados referem-se a termos como: ferimentos dos dedos da mªo (5.754 acidentes registrados e codificados); fratura dos dedos das mªos (5.252); feridas dos dedos das mªos e complicaçıes (3.776); amputaçªo traumÆtica da mªo (3.045); fratura aberta da mªo (1.905); fratura de punho fechada (1.775); fratura do carpo (1.280); contusªo da mªo e punho (1.118); feridas das mªos e tendıes (1.079); contusªo dos dedos e mªos (905); amputaçªo traumÆtica dos dedos das mªos (794), e assim por diante. Nªo foram incluídos aqui os acidentes que produziram ferimentos e, às vezes, amputaçıes de antebraços e braços; das 30 lesıes mais freqüentes, no mínimo 12 sªo lesıes traumÆticas agudas de mªo ou punho. Nªo foram incluídas as lesıes inflamatórias ou crônicas, do tipo DORT ou LER, que se destacaram em primeiro lugar nessa estatística; na casuística do Dr. Arlindo Pardini Jœnior e seus colegas cirurgiıes de mªo, de Belo Horizonte, a maioria dos acidentados Ø do sexo masculino, entre 20 e 45 anos de idade (...). Os equipamentos mecânicos sªo os principais agentes causadores.... Dos 1.000 casos analisados, 55,1% das lesıes evoluíram para seqüelas, sendo a mªo dominante a mais atingida. Para eles, conclui-se que as lesıes traumÆticas da mªo constituem problema de grande impacto social e econômico para a empresa, instituiçıes previdenciÆrias e principalmente para o paciente. (PARDINI Jr., TAVARES & FONSECA NETO, 1990); trabalhando em Caxias do Sul RS, Dr. Joªo Fernando dos Santos Mello e colaboradores analisaram e publicaram sua extensa casuística de 11.307 traumatismos de mªo causados por acidentes de trabalho. Destacaram, tam- bØm, o predomínio de trabalhadores masculinos jovens e a alta incidŒncia de seqüelas graves e incapacitantes. Naquele município e regiªo, a procedŒncia predominante foi da indœstria metalœrgica (MELLO et al., 1993); Dr. Ubiratan de Paula Santos e seus colaboradores, responsÆveis pelo desen- volvimento e implementaçªo do sistema de vigilância epidemiológica para acidentes de trabalho graves, na Zona Norte do Município de Sªo Paulo, 14 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 observaram, tambØm, que as mªos e os dedos foram a parte do corpo mais atingida nos acidentes de trabalho, responsÆveis por 31,5% de todos acidentes analisados. Cer- ca de 16% dos acidentes registrados foram considerados graves, com alta incidŒncia de contusıes e fraturas (SANTOS et al., 1990). 2. METODOLOGIA UTILIZADA O presente estudo utilizou as seguintes estratØgias metodológicas: levantamento documental e bibliogrÆfico das informaçıes disponíveis sobre aci- dentes de trabalho causados por mÆquinas; levantamento documental das informaçıes disponíveis sobre mÆquinas obsole- tas e inseguras, geradoras de acidentes graves e incapacitantes, em pequenas e mØdias empresas, sua incidŒncia e participaçªo no parque industrial brasi- leiro; estudo tØcnico-documental (específico) sobre mÆquinas e equipamentos alter- nativos seguros, com especificaçıes tØcnicas, adequaçªo tecnológica, custo, condiçıes de aquisiçªo, bem como acordos ou negociaçıes coletivos jÆ de- senvolvidos em Æreas específicas; estudo analítico do conjunto de disposiçıes legais que favoreçam açıes no senti- do de prever acidentes, por meio de adequaçªo tecnológica, e mapeamento de açıes e acordos jÆ em efetivaçªo que atuem no sentido de favorecer a troca do equipamento obsoleto pelo mais adequado. Na primeira etapa do Estudo, foram realizados levantamentos documentais e biblio- grÆficos em bibliotecas especializadas, principalmente na FUNDACENTRO Sªo Pau- lo; FUNDACENTRO Belo Horizonte; Escola de Engenharia da UFMG Belo Hori- zonte; Escola PolitØcnica da USP Sªo Paulo (Departamento de Engenharia Mecâni- ca) e SENAI, dentre outras instituiçıes. Nessas bibliotecas especializadas, foram pesquisadas informaçıes sobre mÆquinas obsoletas e inseguras mais freqüentemente associadas à geraçªo de acidentes de trabalho graves e incapacitantes. Nessa etapa, tambØm foram estudados catÆlogos e especificaçıes tØcnicas sobre mÆquinas e equipamentos, tanto os relativos à produçªo e comercializaçªo de mÆqui- nas e equipamentos novos, como os relativos à comercializaçªo de mÆquinas e equipa- mentos usados. Essa tarefa foi completada pela consulta e estudo do Banco de Dados em MÆquinas e Equipamentos DATAMAQ da Associaçªo Brasileira da Indœstria de MÆquinas e Equipamentos ABIMAQ. Na segunda etapa do Estudo, foramrealizadas as seguintes atividades, em fun- çªo dos objetivos definidos para esta etapa (Tabela 1): 15 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 1 Matriz Metodológica para a 2“ Etapa do Estudo OVITEJBO AIGOLODOTEM )S(OTUDORP sodmuadacrasilanA.1 uosaniuqámedsopitevon sotnemapiuqe ariemirpansodanoiceles ,odutsEodesaf euqrop)a(:odnevercsed sodaredisnocoãs uo/e”sotelosbo“ oãssiauq)b(;”sorugesni“ sacigóloncetsavitanretlasa edsovitisopsidsouo/e arapsodacidniaçnaruges socsirsorizuder .sianoicapuco ,sotxetaatlusnoC• sacincétsamron,sogolátac resa,seõçacificepsee sianoissiforpropadazilaer eoãçamrofmoc oãçazilituanaicnêirepxe esaniuqámed .sotnemapiuqe ed”sacincéTsahciF“• edsopitevonsodmuadac uosaniuqám sotnemapiuqe odniulcni,sodanoiceles ,sotof,sohnesed,”siuqorc“ .axenaoãçatnemucode seõçidnocsaracifitnedI.2 odnesoãtseeuqme sasadazilacremoc savonsaniuqám ariemirpansadanoiceles eseuqon,odutsEodesaf soaeaigoloncetàerefer açnarugesedsovitisopsid odnacificepse,sodacidni ,aniuqámedopit .oledomeetnacirbaf edsogolátacaatlusnoC• edocnaB“oaeadnev esaniuqáMmesodaD ”sotnemapiuqE ( QAMATAD ad) ;QAMIBA sadnevedsajolaatisiv• esaniuqámed e,sovonsotnemapiuqe ,serodednevmocatsivertne .orietorodnuges sadlanimonoãçaleR• sotnemapiuqeesaniuqám siam,sovon ,sodazilaicremoc sausodnacificepse erefereseuqonseõçidnoc soaeaigoloncetà açnarugesedsovitisopsid odnacificepse,sodacidni ,aniuqámedopit .oledomeetnacirbaf seõçidnocsaracifitnedI.3 odnesoãtseeuqme sasadazilacremoc sadasusaniuqám ariemirpansadanoiceles eseuqon,odutsEodesaf soaeaigoloncetàerefer açnarugesedsovitisopsid odnacificepse,sodacidni ,aniuqámedopit .oledomeetnacirbaf sadnevedsajolaatisiV• esaniuqámed e,sodasusotnemapiuqe ,serodednevmocatsivertne .orietorodnuges sadlanimonoãçaleR• sotnemapiuqeesaniuqám siam,sodasu ,sodazilaicremoc sausodnacificepse erefereseuqonseõçidnoc soaeaigoloncetà açnarugesedsovitisopsid odnacificepse,sodacidni ,aniuqámedopit .oledomeetnacirbaf )aunitnoc( 16 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( OVITEJBO AIGOLODOTEM )S(OTUDORP meseõçidnocsarailavA.4 sodazilituodnesoãtseeuq saniuqámedsopitso ariemirpansodanoiceles moc,odutsEodesaf setniugessonesafnê :sotcepsa edseõçidnoc)a ;oãçnetunam sovitisopsidedaçneserp)b ;açnarugesed sadaretludasaniuqám)c edomtiroratnemuaarap ;oãçudorp otnemaniertedatlaf)d ralupinamarap .sotnemapiuqe oiránoitseuqropatlusnoC• 302atenretnIropodaivne odsiacsif-serotidua eohlabarTodoirétsiniM sosodoT.ogerpmE marofsoiránoitseuq ropsodaivnemébmat .oierroc 1 seõçidnocsadoãçircseD• saniuqámedoãçazilitued ,sotnemapiuqee meetnemlapicnirp saidémesaneuqep amun,saserpme .lanoicanavitcepsrep oãçiubirtnocadesilánA• setniugessoaavitaler sàsetnerefersotcepsa sodoãçasuacan,saniuqám ohlabartodsetnedica :setnaticapacniesevarg edseõçidnoc)a ;oãçnetunam sovitisopsidedaçneserp)b ;açnarugesed sadaretludasaniuqám)c edomtiroratnemuaarap ;oãçudorp otnemaniertedatlaf)d ralupinamarap .sotnemapiuqe 1 edoremúnoxiaboaodivedodutseetsensodazilitumarofoãnsoiránoitseuqsodsodahcasO .sadibecersatsopser 17 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 3. ACHADOS E DISCUSSˆO 3.1. Identificaçªo do MaquinÆrio Obsoleto ou Inseguro de mais Elevada Importância Do levantamento documental e bibliogrÆfico, ampliado e atualizado, foram, preliminarmente, identificados os seguintes tipos de mÆquinas ou equipamentos cau- sadores de acidentes graves e incapacitantes: estudo realizado na Zona Norte do Município de Sªo Paulo mostrou que os acidentes graves de mªo e dedos foram causados, principalmente, por mÆquinas e equi- pamentos da indœstria metalœrgica. A Construçªo Civil e a Indœstria GrÆfica ali- nharam-se, juntamente com a Indœstria Metalœrgica, dentre as que causaram o maior nœmero de acidentes do trabalho naquela regiªo (SANTOS e et al., 1990); as respostas mais completas e detalhadas, oriundas daquela mesma regiªo do Município de Sªo Paulo foram obtidas pelo Engenheiro Luiz Felipe Silva, e sªo descritas em sua Dissertaçªo de Mestrado em Saœde Pœblica, apresentada à Universidade de Sªo Paulo. Estudando o problema específico dos aciden- tes de trabalho com mÆquinas, o autor verificou que as mÆquinas foram res- ponsÆveis por 25% de todos os acidentes de trabalho graves ocorridos na regiªo, destacando-se em primeiro lugar as prensas, seguidas em ordem de- crescente por mÆquinas inespecíficas, serras, cilindros/calandras, mÆquinas para madeira, mÆquinas de costura, impressoras, guilhotinas, tornos, mÆquinas para le- vantar cargas, esmeris, politrizes, injetoras de plÆstico, mÆquinas tŒxteis, dentre ou- tras de mais baixa ocorrŒncia (SILVA, 1995); na produçªo de 196 acidentes graves com mÆquinas, dentre os quais, 67 ca- sos com amputaçªo de dedos ou mªo, as prensas destacaram-se, mais uma vez, sendo responsÆveis por 36% dos acidentes seguidos de amputaçªo. As serras, as guilhotinas e as mÆquinas para madeira constituíram o grupo de mÆquinas responsÆvel pela maioria dos acidentes graves (SILVA, 1995); as prensas foram responsÆveis por 42% dos casos de esmagamento de dedos ou mªo, seguidas das impressoras e guilhotinas (SILVA, 1995); naquela regiªo do Município de Sªo Paulo, as atividades econômicas que mais se destacaram em termos de incidŒncia de acidentes de trabalho graves com mÆquinas foram, em ordem decrescente: indœstria mecânica e de material elØtrico e eletrônico, indœstria metalœrgica, comØrcio varejista, construçªo civil, indœs- tria de artefatos plÆsticos, indœstria grÆfica e editorial, indœstria de produtos alimentí- cios, indœstria tŒxtil, indœstria de papel e papelªo e indœstria da madeira (SILVA, 1995). 18 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Na experiŒncia do Sindicato dos Metalœrgicos de Osasco, operando mÆquinas que necessitam de manutençªo, que nªo possuem dispositivos de proteçªo ou que, mesmo os tendo, sªo adulteradas para trabalhar mais rÆpido, aumentando a produçªo, milhares de trabalhadores foram e continuam sendo mutilados. A falta de treinamento adequado para manipular equipamentos tambØm Ø um dos fatores que implicam mutilaçıes. (SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE OSASCO E REGIˆO, 1999). Para aquele Sindicato, portanto, o problema das mutilaçıes causadas pelas mÆquinas Ø mais complexo, e deveria ser analisado sob quatro ângulos distintos, mas complementares, a saber: mÆquinas sem manutençªo; mÆquinas que nªo possuem dispositivos de proteçªo; mÆquinas que possuem dispositivos de proteçªo, e que sªo adulteradas, para trabalhar mais rÆpido; falta de treinamento para manipular equipamentos. A publicaçªo de um relato de acidente grave em ajudante de estamparia (25 anos de idade), que produziu amputaçªo da mªo esquerda, em decorrŒncia de esmagamento do antebraço na prensa, serve para mostrar adequadamente tanto a metodologia de inves- tigaçªo das causas bÆsicas, como as causas propriamente ditas, exemplificando claramente a combinaçªo perversa entre aumento de ritmos de produçªo; introduçªo de gambiarras para burlar sistemas e dispositivos de segurança; utilizaçªo de mÆquinas sem os dispositi- vos bÆsicos de segurança e processos operatórios inadequados, refletindo tambØm treina- mento insuficiente (WHITAKER, SEHIMI & MARTARELLO, 1994). O presente estudo incorpora a compreensªo ampliada do problema das mÆqui- nas mutiladoras e obsoletas, porØm tem seu escopo principal centrado em dois ângu- los do problema: a existŒncia e a utilizaçªo de mÆquinas perigosas por nªo possuírem dispositivos de proteçªo ou segurança e a existŒncia e utilizaçªo de mÆquinas de tecnologia obsoleta, favorecendo, agravando ou desencadeando a condiçªo de risco. Prensas excŒntricas, acionadas por pedais, exemplificam a combinaçªo perversa destes doisfatores de risco. O Quadro 1, elaborado a partir da metodologia utilizada, enriquecida pela entrevista com profissionais de Segurança e Saœde no Trabalho, relaciona o maquinÆrio obsoleto e inseguro mais freqüentemente incriminado na causaçªo de acidentes do trabalho graves e incapacitantes em pequenas e mØdias empresas do parque industrial brasileiro. Foram identificados nove tipos ou grupos prioritÆrios de mÆquinas que, na se- gunda etapa, foram objeto de estudo detalhado e aprofundado. 19 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Quadro 1 Quadro Sinótico do MaquinÆrio Obsoleto e Inseguro mais Freqüentemente Incriminado na Causaçªo de Acidentes de Trabalho Graves e Incapacitantes, em Pequenas e MØdias Empresas do Parque Industrial Brasileiro UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD :SASNERP.1 saniuqám san,satnemarref ,lairetamosiauq é,apahcuoacalp bosodahlabart edseõçarepo uooãçamrofnoc medecuseseuq,etroc roirepusetrapaertne adroirefniuo élauqa,atnemarref orbmemmuaadaxif ocorpícer .oletramodanimoned edopitoodnugeS açrofedoãssimsnart oãssasnerpsa :mesadacifissalc acisábaigrulateM• ;)72opurGEANC( edoãçacirbaf• latemedsotudorp ;)82opurGEANC( edoãçacirbaf• esaniuqám EANC(sotnemapiuqe ;)92opurG edoãçacirbaf• arapsaniuqám eoirótircse edsotnemapiuqe EANC(acitámrofni ;)03opurG edoãçacirbaf• esohlerapa,saniuqám socirtélesiairetam ;)13opurGEANC( ropsievásnopseR• sosodoted%8,13 sevargsetnedica olepsodagitsevni ,PS/SSNI )4791,ETNEMELC( %8,13sod%03( setnedicamarof sasnerpropsodasuac ;)sacirtnêcxe ropsievásnopser• sosodoted%51 ohlabartedsetnedica ropsodasuac ,AVLIS(saniuqám ;)5991 acirtnêcxeasnerpA socsirsuesmet alepsodautneca adicsedededadicolev ,eoletramod olep,mébmat edomsinacem açep,avitatoratevahc eagidafàatiejus,euq edoãçagaporpà aaziretcarac,acnirt ocsironoãçautneca ad”euqiper“ed .asnerp )aunitnoc( 20 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD sacinâcemsasnerp• ;)"sacirtnêcxe"( mocsasnerp• ;oãçcirfàmegaerbme ;saciluárdihsasnerp• e sasnerp• .sacitámuenp sasnerpsadairoiamA lairtsudnieuqrapod adíutitsnocélanoican sasnerprop siamsa(sacirtnêcxe odnugeS.)sasogirep sa,edadicapacaus sacinâcemsasnerp :mees-macifissalc éta(sevelsasnerp ;)t05 ed(saidémsasnerp sasnerp;)t005a05 etropednarged O.)t005edamica( otnemanoicaedopit ;siadeprop:resedop ;selpmisarieotobrop odnamocrop ropuo,launamib otnemanoica .ounítnoc eoãçacirbaf• edmegatnom solucíev ,serotomotua eseuqober EANC(sairecorrac ;)43opurG edoãçacirbaf• sotnemapiuqesortuo EANC(etropsnarted ;)53opurG edoãçacirbaf• mocsievóm edaicnânimoderp opurGEANC(latem .)9-21.63 satsesadoT mêtsedadivita ,lanoicanoãçiubirtsid mees-martnecnoce saidémesaneuqep .saserpme ropsievásnopser• sosodoted%52 sevargsetnedica ropsodasuac ,AVLIS(saniuqám ;)5991 ropsievásnopser• setnedicasod%63 ropsodasuacsevarg edsodiuges,saniuqám sodededoãçatupma ;)5991,AVLIS( ropsievásnopser• edsosacsod%24 edotnemagamse oãmuosoded :)5991,AVLIS( esodnivdasocsirso..." ordauqodedadivarga mesetnedicaed esacinâcemsasnerp me,saciluárdih sasnerpme,ralucitrap mocsacinâcem açrofedoãssimsnart edotnemalpocarop atevahcedetagne ,oirfasohlabartarap adoãçnufme soãmsadoãçisopxe sàrodahlabartod megasnerpedsanoz seleuqan ames,sotnemapiuqe uoeoãçetorpadived "...otnemarusualcne SODOTACIDNIS( EDSOCIGRÚLATEM ,sortuoeOLUAPOÃS .)9991 ,aciluárdihasnerpA adatodetnemlamron edadicolevronemed atneserpa,adicseded edocsiredoãçautneca odived:azerutanartuo oetimrep,etropuesoa eaçebacadosseca odoprocodomsem odairótejartàrodarepo .olobmê ropotnemanoicaoN macifsoãmsa,siadep àossecaoarapservil emegasnerpedanoz éta,etnemlicafádes muropomsem arieotoban;oãrrabse oãtobmuáh(selpmis amu,)otnemanoicaed arapervilacifsoãmsad edanozàossecao on;megasnerp ,launamibodnamoc edseõtob2áh( euq,otnemanoica sodanoisserpresmeved sa,)opmetomsemoa oãtsesoãmsaud on;sadapuco ,ounítnocotnemanoica adedadissecenáhoãn arapmemohodoãça ,olcicadacaoicínirad autnecaeuqotaf ocsiroetnemasnemi edsosacson oãnoãçatnemila zevamu,acitámotua evedrodarepooeuq araritereratnemila -azinorcnisaçep omocetnemad adibusedotnemivom .oletramod )aunitnoc( 21 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD edsadidemsA ohlabartonoãçetorp ,meulcnisasnerpmoc so,etnemacisab sosrucersetniuges :socigóloncet satnemarref• ;sadahcef adotnemarusualcne• ,megasnerpedanoz euqatserfmoc osanepaatimrep elairetamodossergni ;anamuhoãmadoãn ;acinâcemoãm• ;atevagedametsis• edametsis• ropoãçatnemeila edeedadivarg ;acitámuenpoãçomer ajednabedametsis• edrobmat(avitator ;)revlóver edrodatropsnart• uooãçatnemila ;acitóbor moczuledanitroc• ;etsetotua launamibodnamoc• eedadienatlumismoc atnarageuq,etsetotua odlitúadiva .odnamoc .2 EDSANIUQÁM RAHLABART –SARIEDAM SARRES SERALUCRIC livicoãçurtsnoC• –)54opurGEANC( ;lanoicanoãçiubirtsid sogitraedoãçacirbaf• sievóm(oiráilibomed aicnânimoderpmoc EANC(ariedamed –)0-11.63opurG ;lanoicanoãçiubirtsid edsaniuqámsA• sariedamrahlabart sievásnopsermarof 000.1ed%51rop sevargsetnedica olepsodagitsevni moc,PS/SSNI arresaarapeuqatsed (ralucric ETNEMELC , ;)4791 onoãçetorpA sàomixórpohlabart sarressadsanimâl edresedopseralucric eseuqa:sopitsiod edasemabosazilacol eseuqaeaniuqám .asemaerbosazilacol afiocedaicnêtsixeniA amuaregoletucede eevargedoãçautis soarapocsiretnenimi .serodahlabart )aunitnoc( 22 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AMOC ODAÇNARUGES OHLABART edoãçacirbaf• ariedamedsotudorp –)02opurGEANC( ;lanoicanoãçiubirtsid atsidacataoicrémoC• .cte,ariedamed .)5-35.15opurGEANC( ropsetnedicaso• marofseralucricsarres %51ropsievásnopser setnedicasosodoted sodasuacohlabarted (saniuqámrop AVLIS , ;)5991 seralucricsarressa• sievásnopsermarof sosodoted%31rop sevargsetnedica ropsodasuac (saniuqám AVLIS , ;)5991 edsosacsod%61• ,sodededoãçatupma asodivedmarof sarresmocsetnedica (seralucric AVLIS , ;)5991 anodazilaerodutse• aeuqartsomahnapsE sodededoãçatupma meuerrocooãmuo ansetnedicasod%54 arieriedamairtsúdni ( YUNADRA .)5891, EDSANIUQÁM.3 RAHLABART –SARIEDAM ESAIPUT :SARIEDANEPMESED aniuqámA éaiputadanimoned adagerpme anetnemlapicnirp edoãçcefnoc .sarudlom sadoãçnufA ésariedanepmesed uoratsujaetnemacisab edaçeparatieridne alE.aturbariedam rivresedopmébmat edseõçarepoarap eotnemabaca .orfnahcedoãçucexe livicoãçurtsnoC• –)54opurGEANC( ;lanoicanoãçiubirtsid sogitraedoãçacirbaf• sievóm(oiráilibomed edaicnânimoderpmoc EANC()ariedam –)0-11.63opurG ;lanoicanoãçiubirtsid edoãçacirbaf• sariedamedsotudorp –)02opurGEANC( .lanoicanoãçiubirtsid edsaniuqámsA• sariedamrahlabart sievásnopsermarof 000.1ed%51rop sevargsetnedica olepsodagitsevni euqodnes,PS/SSNI saesaiputsa sariedanepmesedº3oeº2omarapuco etnemavitcepser,ragul ;)4791,ETNEMELC( sariedanepmesedsa• ertnesadacifissalcoãs .”sasogirep“siamsa edsetnedicasO merrocoohlabart aicnêüqerfmoc anadautneca adoãçairav edaicnêtsiser adoãçartenep roP.ariedam a,ovitomreuqlauq erfosadahlabartaçep ,otneloivossecorter soãmsaodnizudnoc anozàrodarepood odnizudorp,ocsired es,etnedicaevargmu rartnocneesoãnatse etnemadived .adigetorp )aunitnoc( 23 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD oipícnirpuesO edlatnemadnuf oãçpecnoceotejorp saudmees-aiesab ,ohlabartedsasem sievínmesadautis ,setnerefid aodnatneserper odedadidnuforp .etrocedossap saudáh,otnatroP ocsiredsanoz ansatnitsid euq,ariedanepmesed ausanmazilacoles anelatnorfetrap etsE.aiugadariesart evresotnemeleomitlú aicnêreferomoc adoiopaaraplacitrev resedope,açep odognoloaodatsuja .satnemarref-atrop sa,etnemetneüqerF sadanilcnioãssaiug A.suarg54me anadautisoãçetorp resevedaiugadetnerf adaxifuoadaiopa asemadotnacoerbos oaadniauoadíased adaruturtseadodal sessE.aniuqám ansodautisserotetorp amêtaiugadetnerf meresedacitsíretcarac oditnesonsodaluger ed,arutlaanelaretal .launamamrof so,etnemlamroN meussopserotetorp ,arutlamemegaluger ocitsáleovitisopsidmu oãçnufatseanroteuq -imesetnemacitarp ,ajesuo,acitámotua o,etsabsedosópa ausàanroterrotetorp a,lanigirooãçisop odisahnitelelauq .odatsuja )aunitnoc( 24 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD rotetorpoaotnauQ etrapanodautis ele,aiugadariesart àoirádilosreseved euqodomed,amsem reuqlauq aledotnemacolsed amébmateuqilpmi odoãçatnemivom o,mifnE.rotetorp evedoãnrotetorp ajaheuqritimrep adoãigeràosseca mébmate,animâl aratlucifidoãn .aiugadoãçanilcni EDSAROTEJNI.4 :OCITSÁLP aéarotejnianiuqám arapadazilitu oãçacirbaf edaunítnocsed ,sodadlomsotudorp edoãçejnialep odacifitsalplairetam euq,edlomon siamuoamumétnoc oeuqme,sedadivac .odamroféotudorp sotudorpsessE sodadlomresmedop uosocitsálpomretme A.soxifomret arotejnianiuqám ,etsisnoc ad,etnemlaicnesse ededadinu edadinu,otnemahcef sametsis,oãçejnied eotnemanoicaed .elortnoc edoãçacirbaF• ocitsálpedsotudorp –)2.52opurGEANC( ,lanoicanoãçiubirtsid mocsaerásasadotme ,sairtsúdni etnemlapicnirp .saidémesaneuqep airtsúdniaN“• odnuges,acitsálp otnematnavel olepodautefe sodotacidniS anserodahlabarT eacimíuQairtsúdnI oluaPoãSedacitsálP oaotnuj,)PSQITS( edortneC oãçatilibaeR lanoissiforP so,PS/SSNI/PRC mocsetnedica saniuqám ,maratneserper edonaoetnarud %87edacrec,2991 saçneodedsosacsod ,sevargsetnedicae essed,euqodnes edatem,lautnecrop saniuqámmociof ”.ocitsálpedsarotejni ( OÃSSIMOC EDETNENAMREP ,OÃÇAICOGEN ;)7991 oãsseõçetorpsA socinâcemsovitisopsid omedepmieuq sodsaerásanosseca .ocsiredsotnemivom ,saxifresmedopsalE sadaxifodnauq àetnemacinacem oãçomerajuc,arotejni otnemacolseduo levíssopéetnemos edoilíxuaomoc uo;satnemarref siauqsa,sievóm àossecaomedepmi sotnemivomsodaerá odnauqocsired odnedop,sadahcef sadacolsedresmérop ooãtneritimrepe .aeráatseaosseca )aunitnoc( 25 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD euqedavitamitse...“• saniuqámsad%08 ocitsálpedsarotejni odnesoãtseeuq sadazilituetnemlauta eslisarBon satelosbomartnocne sairácerpmeuo/e edeosuedseõçidnoc ”.açnaruges OÃSSIMOC( EDETNENAMREP ,OÃÇAICOGEN ;)7991 oãçautis...“• roteSonairátnedica saeuqme,ocitsálP sarotejnisaniuqám lepapmumêt etnacotonodacatsed edoãçaregà mocsevargsetnedica ,seõçalitum esotnemagamse sorbmemsonseõsel ,ALELIV(”.seroirepus .)8991 edsovitisopsidsO ,soirótagirbooãçetorp edlomodaeráaarap seõçetorpmeulcni ,edsadatodsievóm siod,sonemolep e,oãçisopedserosnes acinâcemaçnaruges ociluárdihametsisuo açnarugesed aaraP.lanoicida ededadinu meved,otnemahcef sadacolocres uosaxifseõçetorp ,sievómeS.sievóm sadatodresoãreved musonemoleped oãçisopedrosnes orepmorretniarap odotnemanoica adlapicnirprotom odnauq,aniuqám .seõçetorpsasatreba mébmatresmeveD oãçetorpsadacilpa saniuqámarap edsaciluárdih :launamodnamoc odalonaxifoãçetorp adoaroiretsop ,aniuqámadoãçarepo aeráaadotodnirboc oãçetorp;ocsired edodalon,levóm ,aniuqámadoãçarepo aadotegetorpeuq .ocsiredaerá )aunitnoc( 26 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD oãçnevnoCaleP erboSaviteloC meaçnarugeS edsarotejnIsaniuqáM sairtsúdnisa,ocitsálP odoãçamrofsnarted odatsE(ocitsálProteS ,)oluaPoãSed saniuqámedsairáusu ,ocitsálpedsarotejni aes-maretemorpmoc odnauq,ralatsni ,odivorpsed edsovitisopsid aodomed,açnaruges oãçisopxearidepmi ,socsirarodarepood ,setnedicarativearap odacificepseemrofnoc otnemucodon edsotisiuqeR“ arapaçnarugeS edsarotejnIsaniuqáM àoxena,”ocitsálP ortuoroP.oãçnevnoC edsetnacirbafso,odal edsarotejnisaniuqám ocitsálp aes-maretemorpmoc sotisiuqersorirpmuc adoxenAod sadotme,oãçnevnoC savonsaniuqámsa arapsadacoloc .oãçazilaicremoc :SANITOHLIUG.5 oãssanitohliugsA saniuqám arapsatnemarref etnemlapicnirpetroc sanimâluosapahced odnedop,latemed resmébmat etroconsadagerpme eoãlepap,lepaped seõçautissamuglame .socitsálpeoruoc acisábaigrulateM• ;)72opurGEANC( edoãçacirbaf• latemedsotudorp ;)82opurGEANC( edoãçacirbaf• esaniuqám EANC(sotnemapiuqe ;)92opurG ropsievásnopseR• sosodoted%6,2 ,sevargsetnedica ropsodasuac ,AVLIS(saniuqám ;)5991 ropsievásnopser• sasadoted%5,4 ,sodededseõçatupma setnedicasoertned ropsodasuac ,AVLIS(saniuqám .)5991 edsadidemsA es-macilpaoãçneverp etnerefidamrofed edsoledomsoarap edsanitohliug agitnaoãçpecnoc eladepasadarepo( ede)acnavala avonoãçpecnoc launamibodnamoc( .)odazinorcnis )aunitnoc( 27 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD edoãçacirbaf• arapsaniuqám eoirótircse edsotnemapiuqe EANC(acitámrofni ;)03opurG edoãçacirbaf• esohlerapa,saniuqám socirtélesiaretam ;)13opurGEANC( eoãçacirbaf• solucíevedmegatnom ,serotomotua sairecorraceseuqober ;)43opurGEANC( sortuoedoãçacirbaf• edsotnemapiuqe EANC(etropsnart ;)53opurG sievómedoãçacirbaf• aicnânimoderpmoc EANC(latemed .)9-21.63opurG sedadivitasassesadoT oãçiubirtsidalpmamêt elanoican mees-martnecnoc saidémesaneuqep .saserpme medopseõçetorpsA oxifopitodres oduo,)sadireferp( odnauq,levómopit ededadissecenáh edsacalpedetroc O.oãsnemidaneuqep arirbocélaicnesse adotmelatnorfetrap oãigeradoãsnetxea oãn,animâlad aodnazerpsed edaicnâtropmi àoãçetorprirefnoc adariesartoãçes .aniuqám ESARDNALAC.6 :SORDNILIC sordnilicesardnalaC saniuqámoãs omocsadazilitu arignitaedotisóporp adajesedarussepseodaicnêüqesaarap .ossecorp edoãçacirbaF• ,airadapedsotudorp eairatiefnoc oãçacirbaf;airaletsap sahcalobesotiocsibed 4-18.51sopurGEANC( ,2-28.51e –)etnemlapicnirp ;lanoicanoãçiubirtsid saneuqepesorcim ;saserpme ropsievásnopseR• sosodoted%4,3 mocsetnedica ,AVLIS(saniuqám ;)5991 ropsievásnopser• sosodoted%6,6 ,sevargsetnedica ropsodasuac ,AVLIS(saniuqám ;)5991 edailímafaN• ,sordnilicesardnalac anediserocsiro edoãiger sodaicnêgrevnoc edopedno,sordnilic orevah sadotnemanoisirpa sodsadaçnavasetrap ;seroirepussorbmem )aunitnoc( 28 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD oãçanimaladaferatA sordnilic“(assamed es-autefe)”assamed sordnilicsiodertne oditnesmeodnarig oeuqodnes,osrevni éroirefniordnilic ootnauqne,ocitátse ametroirepus acitsíretcarac odrocaed,leváluger arussepseamoc auS.adidneterp eoãçacilpa oãsotnemanoicnuf amumesodartnocne ededadeirav oãveuq,sedadivita meohlabartoedsed ,sairednaval ,sacigrúlatem saicítnemilasairtsúdni saéta,ahcarrobede sordnilic“(sairadap .)”assamed esairednaval• EANC(sairarutnit –)7-10.39opurG ,lanoicanoãçiubirtsid saneuqepesorcim saniuqám(saserpme ,sagufírtnec,ravaled ,savitatorsarodaces esariedassap .)sardnalac adairtsúdnian...“• so,oãçacifinap mocsetnedica saniuqám ,matneserper ,etnemadamixorpa soinútrofnisod%07 ,euqodnes,siarobal siam,lautnecropessed merrocoedatemad saniuqámmoc ”.assamedsordnilic .lisarB( OIRÉTSINIM OHLABARTOD , .)6991 ortuoáh,essedméla• meetneserpocsir edsopitsodanimreted ,sahlevsiamsaniuqám omocotatnocoéeuq ajuc,rodacesordnilic adarutarepmet rignitaedopeicífrepus 041a08ed o O.C oãçetorpedoipícnirp ésaniuqámsassearap odatodaoaralimis omsemodsartuoarap etnemadaton,opurg arapsaniuqámsaarap edotnemassecorp amrofaD.ahcarrob a,ratnemelesiam siamoãçadnemocer oãçalatsniaéadacidni euq,arrabamued adalucitraresedop ,)oludnêpmuomoc( aomixámonadautis adeicífrepusadmc01 reuqlauQ.asem bosoãmadoçnava siodanoicaarrabasse socirtélesovitisopsid .rotomomarapeuq edaicnâtsidamuáH resaaçnaruges adecafme,adatiepser aniuqámadaicréni atelpmocaarap ;sordnilicsodadarap IIoxenAoodnuges• sordnilicso,21RNad esodacirbafassamed arapsodatropmi onoãçazilaicremoc ropsidoãrevedsíaP setniugessod edsovitisopsid :açnaruges )aunitnoc( 29 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD saarapoãçetorp)a sa(sordnilicsodsaerá sacincétseõçacificepse oasadaxenaoãtse ;)RNadotxet arapsovitisopsid)b azepmilanoãçetorp ;)medi( acirtéleoãçetorp)c ;)medi( sailopsadoãçetorp)d ;)medi( .lausivrodacidni)e SARRESSOTOM.7 ,arutlucivliS• elatserolfoãçarolpxe sodanoicalersoçivres sedadivitasassemoc –)1.20opurGEANC( ,oãçiubirtsidalpma sanoinímoderpmoc eetroNseõiger ;etseO-ortneC ,etnemairadnuces• sotudorpedoãçacirbaf EANC(ariedamed –)02opurG .lanoicanoãçiubirtsid edoãçazilitua...“• opitodsaniuqám metarressotom setnedicaodanoisaco mocohlabarted ”.edadivargadautneca .lisarB( OIRÉTSINIM OHLABARTOD , ;)4991 evlovneedadivitaa“• ,socsirsemrone olepodnaçemoc edecidníodavele mocseõçalitum siamedesarressotom sodasusotnemapiuqe eoãçartxean adotnemaicifeneb .ariedam ( ORTNECADNUF , ;)b89/7991 sod%34me• mocsetnedica oãs,sarressotom esoãmsodignita sod%83;soçarb samegnitasetnedica %8,sépso%6;sanrep o%5e,ecafeaçebac .)6991,AHSO(ocnort ºnbTMairatroPA ,39.21.8ed,374.1 oãssimoCauiutitsni levásnopseretitrapirT sadidemroporprop sadairohlemarap ohlabartedseõçidnoc edosuon .sarressotom adIoxenAoodnugeS sarressotomsa,21RN esadacirbaf arap,sadatropmi onoãçazilaicremoc ropsidoãreved,síaP setniugessod edsovitisopsid :açnaruges edlaunamoierf)a ;etnerroc ;etnerrocageponip)b oãmadrotetorp)c ;atierid oãmadrotetorp)d ;adreuqse açnarugesedavart)e .rodarelecaod )aunitnoc( 30 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD SAROSSERPMI.8 edoãsserpmieoãçidE sorvil,satsiver,sianroj sotudorpsortuoede opurGEANC(socifárg :)1.22 soçivreseoãsserpmi• soriecretarapsoxenoc ,sianrojedoãsserpmi( ,sorvil,satsiver eralocselairetam sosuaraplairetam ;laicremocelairtsudni sortuoedoãçucexe )socifárgsoçivres .)2.22opurGEANC( sedadivitasassesadoT alpmamêt acifárgoegoãçiubirtsid .síaPon megiroedsocsirsO -martnecnocacinâcem edoãigeranes alep,oãsserpmi edsanozedoãçamrof mumoc,aicnêgrevnoc ednosomsinacemson mesordnilicáh ,otnatroP.oãçator eseõigersassen meetnemlapicnirp edsotnemom erbosoãçnevretni edocsiroáh,sale eotsarra ertneotnemagamse ;solorsoesordnilicso eotnemahlasic solepseuqohc somsinacem ,setnerroc( )sarodatropsnart sanetnemlapicnirp oãçatnemilaedsaferat .sahlofedadaritere medroedsocsirsO esoãnacinâcem sedadivitasàmatimil sam,oãçarepoed sanoduterbos soçivressodseõçucexe azepmil,megalugered edohlabarte ertneD.oãçnetunam sadidemsa edsiatnemadnuf :es-meulcni,oãçneverp odotnemidepmi)a edseõigersàosseca sodaicnêgrevnoc alep,sordnilic sarrabedoãçacilpa ;saxif )aunitnoc( 31 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD saerásadarutreboc)b ,laudiserossecaed sarierrabmoc seratnemelpmoc sessE.)ocilírca,salet( ametimrepserotetorp edaicnêtsixe soicífirouosnegassap edoãçudortniaarap oãn,satnemarref oodnatilibissop reuqlauqedossergni .oprocodetrap sotnemelesosodoT aniuqámadsievóm ,serovrá,setnerroc( meved)sneganergne ropsotrebocres euqsoxifserotetorp soaossecaomaçepmi .somsem EDSANIUQÁM.9 ERACITROCSED LASISORARBIFSED edsedadivitA• sodanoicalersoçivres arutlucirgAamoc ;)9-16.10EANC( edotnemaicifeneb• sietxêtsarbifsartuo -91.71EANC(siarutan .)1 oãtsesedadivitasassE seõigermesetneserp earutluced odotnemaicifeneb siauqsa,lasis memanimoderp esiarursanoz soipícinumsoneuqep oãigeRadsodatsesod .etsedroN mocsetnedicasO ”sabíarap“saniuqám sodmumeutitsnoc siamsolpmexe ,socigártesodicehnoc mocsodaicossa euq,sevargseõçalitum oãçatupmameulcni .soçarbetnaesoãmed edrotesoaadatlov...“ ojuc,lasis éotnemaicifeneb muroplevásnopser secidníseroiamsod soãmedoãçalitumed ”.sesíapsosodoted ( ORTNECADNUF , .)a89/7991 mêv4891edseD sodivlovnesedodnes ORTNECADNUFalep edsovitisopsid edacobanoãçetorp adoãçatnemila ed”abíarap“aniuqám rarbifsederacitrocsed satnitsidmoc,lasiso .seõçarugifnoc a...“ ORTNECADNUF 7991meuojenalp oãçaavonamu edrotesoaadatlov .)...(lasis )aunitnoc( 32 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 )oãçaunitnoc( UOANIUQÁM OTNEMAPIUQE OÃÇAZILITU UO/ELAIROTES ACIFÁRGOEG ETNANIMODERP AICNÂTROPMI RODASUACOMOC SETNEDICAED ESEVARG SETNATICAPACNI SIAPICNIRP SAMELBORP SODANOICALER AÇNARUGESAMOC OHLABARTOD a,08edadacédaN ORTNECADNUF muuevlovnesed edovitisopsid resarapoãçetorp edacobanodacoloc adoãçatnemila rarbifsededaniuqám euq,lasiso aivloseretnemacitarpasaM.amelborpo ededadlucifid aniuqámarajenam ,ovitisopsidomoc airésimàadaicossa sodamertxe essenserodahlabart aeuqmoczefrotes essofoãçetorp aarogA.adanodnoba siamriéatsoporp ,amelborponodnuf mocairecrapme rop,sedaditnesartuo otejorP“odoiem oarapodargetnI adotnemivlovneseD airtsúdniorgA eseuq,”arielasiS radutseaeõporp samelborpsoedsed éta,socimônoceoicos aarapsosusovon ”.arbif ( ORTNECADNUF , .)a89/7991 33 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 3.2. Relatório TØcnico-Documental das MÆquinas e Equipamentos Inseguros ou Obsoletos mais Importantes. Discussªo sobre sua Operaçªo Segura 3.2.1. Prensas Mecânicas 3.2.1.a. Por que sªo consideradas obsoletas ou insegurase quais as alternati- vas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Prensa excŒntrica com embreagem a chaveta Uma mÆquina dotada desse tipo de embreagem estÆ sujeita à ocorrŒncia do repique, por uma falha mecânica nesse dispositivo. HÆ a descida da mesa móvel como se ela tivesse sido acionada, podendo provocar acidentes graves envolvendo as mªos do trabalhador, por exemplo, na retirada ou colocaçªo de material para prensar. Esse risco Ø aumentado quando nªo hÆ um programa de manutençªo adequa- do para o equipamento. Por isso, a Convençªo Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condiçıes de Trabalho em Prensas Mecânicas e HidrÆulicas (SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SˆO PAULO e outros, 1999) define como obrigatória, para esse tipo de mÆquina, a adoçªo de recursos que garantam o impedimento físico ao ingresso das mªos do operador na zona de prensagem, dentre eles: ferramenta fechada; enclausuramento da zona de prensagem, com fresta que permita apenas o ingresso do material, e nªo da mªo humana; mªo mecânica; sistema de gaveta; sistema de alimentaçªo por gravidade e remoçªo pneumÆtica; sistema de bandeja rotativa (tambor de revólver); transportador de alimentaçªo ou robótica. Prensa excŒntrica com embreagem tipo freio/fricçªo Nesse tipo de mÆquina, pode haver riscos relacionados ao tipo de acionamento adotado. No acionamento por pedais, as mªos ficam livres para o acesso à zona de prensagem, podendo haver acidente por um movimento descoordenado, ou atØ mes- 34 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 mo por um esbarrªo. No acionamento por botoeira simples (hÆ um botªo de acionamento), uma das mªos fica livre para o acesso à zona de prensagem. O uso de comando bimanual (o operador tem de pressionar dois botıes simul- taneamente para haver a prensagem). Esse tipo de equipamento torna o risco de acidente substancialmente menor, desde que tal sistema de acionamento seja ade- quadamente projetado e executado. Faz-se necessÆria a instalaçªo de tantos coman- dos bimanuais quanto o nœmero de trabalhadores que operam simultaneamente a prensa. Uma cortina de luz (sistema de proteçªo baseado em feixes e sensores ópticos que interrompe ou impede a prensagem quando a mªo ou outra parte do corpo adentra a zona de prensagem) eleva ainda mais o nível de segurança do equipamento, prote- gendo, inclusive, terceiros contra acidentes. Barreiras móveis, que interrompem ou impedem a prensagem quando abertas (interbloqueio) produzem o mesmo efeito. Na Inglaterra, o uso de comando bimanual em prensas com qualquer tipo de embreagem Ø proibido, salvo acompanhado por outros dispositivos de segurança. Na SuØcia, por outro lado, Ø permitido o uso de comando bimanual para prensas mecânicas com embreagem a fricçªo. Mas lÆ tambØm existem normas para a construçªo de tais em- breagens que requisitam o uso de tecnologia confiÆvel (SILVA, 1995, citando GARDE, exceto por trecho em itÆlico). A Convençªo Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condiçıes de Trabalho em Prensas Mecânicas e HidrÆulicas estabelece o uso de comandos bimanuais com simultaneidade e autoteste, que garanta a vida œtil do comando, como uma forma de cumprir os requisitos bÆsicos de segurança para prensas mecânicas com embreagem a freio/fricçªo pneumÆticos, exceto quando houver a necessidade de o operador in- gressar na zona de prensagem. Estabelece tambØm requisitos para esse sistema de embreagem. Assim, nªo haveria necessidade da instalaçªo de dispositivos como corti- nas de luz ou barreiras móveis com interbloqueio nesse caso. Independemente do tipo de embreagem da prensa, ela pode apresentar riscos de acidentes em suas partes móveis de transmissªo de força (polias, correias, engrena- gens, volante, etc.), caso esses nªo estejam adequadamente cobertos por proteçıes fixas. 3.2.1.b. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆqui- nas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Foram relacionados 15 marcas de prensas em comercializaçªo. Na Tabela 2, a seguir, encontram-se as informaçıes obtidas para algumas delas. 35 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 2 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Prensas Novas, Sªo Paulo, Dezembro de 2000 ETNACIRBAF 1 SOLEDOM EDSOPIT MEGAERBME EDSOPIT OTNEMANOICA SORTUO SOVITISOPSID A 1opurG etnatnomonoM acrecedsoledoM t003a03ed 2opurG etnatnomolpuD a04edsoledoM t003 oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF launamiB launamiB zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo B 1opurG a03edsoledoM t051 2opurG a001edsoledoM t005 4opurG a09edoledoM t003 5opurG a001edsoledoM t003 oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF launamiB launamiB launamiB launamiB zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo C opiT(1opurG )C opiT(2opurG )C opiT(3opurG )C oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF oãçcirf/oierF launamiB launamiB launamiB zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo zuledanitroC lanoicpo D asnerP opiT–acirtnêcxe C oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 edoãçitepera,missA.aniuqámedopitortuomunsadazilitueroãssartelsaeuqmesosacáH anelavoãnossisam,etnacirbafodoãçiteperaacidnianiuqámedopitmuedortnedartelamu .aniuqámedopitortuomeartelamuedoãçiteper 36 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Um outro fabricante, em recente declaraçªo oficial (confiÆvel), informou que nªo produz prensas com embreagem a chaveta e fornece os equipamentos com acionamento por comando bimanual. Caso desejado, cortinas de luz sªo fornecidas como acessórios. Seu preço para uma de luz Ø de R$15.000,00. A empresa tambØm executa serviços de reforma em prensas de qualquer marca, incluindo conversªo do sistema de embreagem a chaveta para embreagem a fricçªo. Todas as mÆquinas apresentavam boas proteçıes dos elementos móveis de trans- missªo de força. 3.2.1.c. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆqui- nas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Essas informaçıes foram obtidas em lojas na cidade de Sªo Paulo, em dezem- bro de 2000 e estªo resumidas na Tabela 3. Tabela 3 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Prensas Usadas, Sªo Paulo, Dezembro de 2000 .EDTQ -IRBAF ETNAC -ICAPAC )t(EDAD EDONA OÃÇACIRBAF MEGAERBME -ANOICA OTNEM SORTUO SOVITISOPSID 1 F 08 odarongI oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 F 052 odarongI oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 F1 052~ odarongI oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 E 561 77 oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 G 002 98 oãçcirf/oierF launamiB edoãtoB aicnêgreme 1 H 04~ odarongI atevahcA ladeP – 2 I 51 odarongI atevahcA ladeP – 1 odarongI 08 odarongI atevahcA ladeP – 1 odarongI 031 odarongI atevahcA ladeP – 1 J 21 odarongI atevahcA ladeP – 1 J 04 odarongIatevahcA ladeP – 1 K 56 odarongI atevahcA ladeP – )aunitnoc( 37 MÆquinas e Acidentes de Trabalho )oãçaunitnoc( .EDTQ -IRBAF ETNAC -ICAPAC )t(EDAD EDONA OÃÇACIRBAF MEGAERBME -ANOICA OTNEM SORTUO SOVITISOPSID 1 A 08 77 atevahcA launamiB – 2 F 002 odarongI oãçcirf-oierF odarongI odarongI 4 odarongI 51~ odarongI atevahcA ladeP odarongI 1 odarongI 04~ odarongI atevahcA ladeP odarongI 1 .oãçacifitnediaivahoãnsiop,otnemapiuqeodaicnêrapaalepodinifeD Essas prensas a chavetas sªo vendidas sem dispositivos de alimentaçªo que im- peçam a introduçªo das mªos na regiªo de risco. Todas as mÆquinas apresentavam boa proteçªo dos elementos móveis de trans- missªo de força. 3.2.2. Prensas HidrÆulicas 3.2.2.a. Por que sªo consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternati- vas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Uma discussªo bÆsica sobre os riscos de acidentes em prensas hidrÆulicas Ø simi- lar à das prensas mecânicas com embreagem tipo freio/fricçªo. Nas prensas hidrÆuli- cas, o risco de esmagamento Ø, geralmente, menor, pois a velocidade de descida da mesa móvel tambØm Ø menor. Segundo Silva, citando Raafat, no Reino Unido o uso do comando bimanual nªo Ø recomendado, salvo quando nªo hÆ formas prÆticas e viÆveis de serem utilizadas proteçıes físicas. Sua utilizaçªo Ø criticada nos seguintes termos: O controle bimanual nªo proverÆ um nível adequado de proteçªo para uma mÆquina classificada como sendo de alto risco (como a prensa hidrÆulica, por exem- plo). Esses dispositivos de segurança (se trabalharem de forma apropriada) somente fornecem proteçªo ao usuÆrio da mÆquina e nªo a terceiros. Eles sªo geralmente fÆ- ceis de apresentar defeitos e podem ser facilmente burlados. A Convençªo Coletiva de Trabalho para Melhoria das Condiçıes de Trabalho em Prensas Mecânicas e HidrÆulicas (Sindicato dos Metalœrgicos de Sªo Paulo e ou- tros, 1999) estabelece o uso de comandos bimanuais com simultaneidade e autoteste, que garanta a vida œtil do comando, como uma forma de cumprir os requisitos bÆsicos de segurança para prensas hidrÆulicas, exceto nos casos em que houver a necessidade de o operador ingressar na zona de prensagem. 38 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Exemplos de complementos ao comando bimanual, para maior diminuiçªo do risco de acidente, seriam as barreiras móveis com interbloqueio ou cortinas de luz. Um outro risco existente na operaçªo desse tipo de equipamento Ø a queda da mesa móvel por gravidade após um defeito, como, por exemplo, vazamento de óleo. Para evitÆ-lo, o equipamento deve ser dotado de dispositivo de proteçªo específico. 39 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Figura 1 Prensa hidrÆulica tipo C, de acionamento por pedal, com proteçªo móvel com interbloqueio. Fonte: Nova Zelândia Department of Labour (1966). 40 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 3.2.2.b. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆ- quinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Na Tabela 4, a seguir, encontram-se as informaçıes obtidas de uma amostra de prensas hidrÆulicas novas fabricadas no Brasil. Tabela 4 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Prensas HidrÆulicas Novas, Sªo Paulo, Fevereiro de 2001 /ACRAM /OLEDOM OPIT EDADICAPAC )t( OTNEMANOICA SORTUO SOVITISOPSID OÇERP K Copit/1oledom/ 002a03 launamib ovitisopsid adadeuqartnoc roplevómasem edadivarg 1 e edoãtob aicnêgreme – K olpud/2oledom/ etnatnom 004a05 launamib ovitisopsid adadeuqartnoc roplevómasem edadivarg 1 e edoãtob aicnêgreme – W Copit/ 06 ladeprop muhnen 00,000.81$R 1 .etnacirbafodoãçamrofniodnugeS As prensas da marca K, segundo o fabricante, podem ser dotadas de outras proteçıes, caso solicitado pelo comprador. Em nenhuma das mÆquinas havia elementos móveis de transmissªo de força expostos. 3.2.2.c. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆqui- nas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante, modelo. Essas informaçıes foram obtidas em lojas na cidade de Sªo Paulo, em fevereiro de 2001 e estªo resumidas na Tabela 5. 41 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Tabela 5 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Prensas HidrÆulicas Usadas, Sªo Paulo, Fevereiro de 2001 /ETNACIRBAF OPIT -ICAPAC EDAD )t( ONA OTNEMANOICA SORTUO SOVITISOPSID OÇERP etnatnomolpud/X 06 0891~ moclevíssoP oãmamusanepa muhneN – olpud/odarongI etnatnom 051 0891~ moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,000.8$R copit/odarongI 06 0891~ moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,000.4$R Copit/X 02 5791 launamiB muhneN 00,005.8$R etnatnomolpud/Y 001 .rongi moclevíssoP oãmamusanepa muhneN – etnatnomolpud/Y 001 .rongi moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,000.52$R Copit/Z .rongi 1 .rongi moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,000.21$R olpud/odarongI etnatnom 06 .rongi moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,005.6$R etnatnomolpud/Y 03 0891< moclevíssoP oãmamusanepa muhneN 00,000.6$R Copit/odarongI 03 .rongi uoladeproP launamacnavala muhneN – 1 .m08,1etnemadamixorpaareaniuqámadarutlaA Em nenhuma das mÆquinas havia elementos móveis de transmissªo de força expostos. 3.2.3. MÆquinas Cilindros de Massa 3.2.3.a. Por que sªo consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternati- vas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. Sªo mÆquinas utilizadas para sovar e laminar a massa de pªo. Na sua operaçªo, na maior parte do tempo, o trabalhador fica posicionado na sua regiªo frontal, passan- do a massa por cima dos cilindros para que ela retorne pelo vªo entre eles. Assim, sem as devidas proteçıes, ela oferece riscos importantes de acidentes, na regiªo de convergŒncia dos cilindros e tambØm nas partes móveis de transmissªo de força. 42 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Essas mÆquinas devem obedecer aos seguintes requisitos de segurança, de modo a tornar esses riscos insignificantes1 : 1. Possuir cilindro obstrutivo que dificulte a aproximaçªo das mªos do trabalha- dor da regiªo de convergŒncia dos cilindros. 2. Possuir chapa de fechamento do vªo que tem a finalidade de impedir a intro- duçªo das mªos entre o cilindro obstrutivo e o cilindro superior. 3. Possuir proteçªo lateral fixa com o objetivo de impedir acesso à regiªo de convergŒncia dos cilindros pela lateral da mÆquina. 4. Respeitar as dimensıes mínimas necessÆrias para evitar alcance das mªos à regiªo de convergŒncia dos cilindros. 5. Possuir botªo de parada de emergŒncia da mÆquina bem posicionado na lateral. 6. Possuir proteçªo fixa metÆlica ou similar na regiªo de transmissªo de força da mÆquina. 7. Nªo deve haver possibilidade de inversªo do sentido de rotaçªo dos cilin- dros. Com isso serÆ eliminada a possibilidade de surgimento de uma nova regiªo de risco. A figura 2 ilustra, de modo esquemÆtico, uma mÆquina cilindro de massa, com identificaçªo dos componentes essenciais e sua localizaçªo correta, para fins de segurança. 1 Adaptado do Anexo II da Norma Regulamentadora n” 12 do MinistØrio do Trabalho e Emprego. 43 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Figura 2 Esquema de mÆquina cilindro de massa, com identificaçªo dos componentes essenciais e sua localizaçªo correta, para fins de segurança. Fonte: FUNDACENTRO (1996). 44 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 3.2.3.b. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆ- quinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Foram identificados, em Sªo Paulo,sete fabricantes de cilindros de massa. Na Tabela 6, abaixo, encontram-se as informaçıes obtidas para algumas delas. Tabela 6 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de MÆquinas Cilindros de Massa Novas, Sªo Paulo, Dezembro de 2000 ETNACIRBAF OLEDOM 1 2 3 4 5 6 7 M 1oledoM P P P P P P P N 1oledoM P O P O *P P **P N 2oledoM P I P I *P P **P O 1oledoM P P P P P P P :adnegeL oviturtsboordnilicedaçneserP.1 oãvodotnemahcefedapahcedaçneserP.2 axiflaretaloãçetorpedaçneserP.3 saminímseõsnemidsàotiepseR.4 aicnêgremeedadarapedoãtobedaçneserP.5 açrofedoãssimsnartedseõigersanacilátemoãçetorpedaçneserP.6 sordnilicsodoãçatoredocinúoditneS.7 etnemanelpednetA–P etnemairotafsitasniednetA–I erpmucoãN–CN latnorfoãçisopan,ohlabartedasemabosaicnêgremeedadarapedarraB* rodedneverolepadatserpoãçamrofnI** Observaçªo: De um outro fabricante, foi obtido catÆlogo, em que consta um dos seus modelos. Nele, o fabricante assegura que esse cilindro atende às exigŒncias da Norma Regulamentadora do MinistØrio do Trabalho e Emprego. Nesse caso, os requisitos de 1 a 7 estariam sendo cumpridos plenamente. 45 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 3.2.3.c. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆqui- nas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Componente nªo desenvolvido, por nªo terem sido encontrados locais de ven- da de cilindros de massa usados. 3.2.4. MÆquinas de Trabalhar Madeiras: Serras Circulares 3.2.4.a. Por que sªo consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternati- vas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. O risco nesse equipamento ocorre quando nªo existem os dispositivos necessÆ- rios para proporcionar proteçªo bÆsica ao operador: o cutelo divisor e a coifa ou co- bertura de proteçªo. A funçªo do primeiro Ø prevenir o rejeito ou retrocesso da madeira. Essa rejei- çªo, invariavelmente brutal, Ø provocada quando a peça que estÆ sendo cortada com- prime a parte traseira do disco. Lamoureux e Trivin (1987) apresentam um exemplo de instalaçªo desses dispositivos. A figura abaixo, baseada nesse exemplo, tambØm ilustra uma instalaçªo possível. Esses dispositivos devem acompanhar a lâmina quando ela for inclinÆvel. Figura 3 Exemplo de montagem do cutelo divisor e coifa. 46 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 JÆ a coifa, destina-se a reduzir a possibilidade de contato de parte do corpo com a lâmina. Complementarmente, pode haver um dispositivo para empurrar a peça de ma- deira, cuja finalidade Ø manter distante as mªos dos dentes da serra quando a opera- çªo se aproxima de seu tØrmino. 3.2.4.b. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆ- quinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Essas informaçıes foram obtidas em lojas na cidade de Sªo Paulo, em janeiro de 2001 e estªo resumidas na Tabela 7. Tabela 7 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Serras Circulares, Sªo Paulo, Janeiro de 2001 EDOREMÚN *SAJOL ETNACIRBAF SARTUO SACITSÍRETCARAC SEÕÇETORP 2 A levánilcnI levátsujaanimâladarutlA setnetsixenioletuceafioC 3 A liremseeariedaruf,arreS levátsujauolevánilcni-oãn laretalaiugmoc setnetsixenioletuceafioC otnujnoconatnemarrefartuO ocsiraicerefomébmat etnatropmietnatsab 4 A levánilcnI levátsujaanimâladarutlA oletuceocilírcameafioC arahnapmocaarapsievánilcni animâl 1 A levátsujauolevánilcni-oãN laretalaiugmoc setnetsixenioletuceafioC 1 B levánilcnI levátsujaanimâladarutla socilátemoletuceafioC arahnapmocaarapsievánilcni animâl .otsiviofotnemapiuqeoednosajoledoremúN* .oãçetorpalepotecxe,sacitnêdimareatsilassedaniuqámariecretaeariemirpA 47 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 3.2.4.c. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆqui- nas usadas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Componente nªo desenvolvido, por nªo terem sido encontrados locais de ven- da de serras circulares usadas. 3.2.5. MÆquinas para Trabalhar Madeira: Desempenadeiras 3.2.5.a. Por que sªo consideradas obsoletas ou inseguras e quais as alternati- vas tecnológicas e/ou dispositivos de segurança indicados para reduzir os riscos ocupacionais. O maior risco que essas mÆquinas oferecem Ø o contato de partes do corpo (mªos e dedos, sobretudo) com as ferramentas de corte, o que pode causar seu esma- gamento ou amputaçªo. Segundo o Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo do Governo espanhol (1984), isso raramente ocorre na parte das ferramentas posterior à guia. Em geral, ocorre na zona de operaçªo da mÆquina, após um retrocesso violento da peça trabalhada, devido à presença de nós ou outras irregularidades nela. Nesses casos, as mªos que empurram e apóiam as peças podem entrar em contato com a ferramenta, principalmente com a sua extremidade nªo coberta pela própria peça. O risco desse tipo de acidente Ø aumentado se o porta-ferramentas for de seçªo quadrada, ao invØs de circular. Figura 4 Desenho esquemÆtico de uma desempenadeira. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 48 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 A peça retrocedida pode atingir o operador, operadores de outras mÆquinas próxi- mas ou algum transeunte. Esse evento tem sua ocorrŒncia potencializada pelo mau estado da mesa de trabalho, com a presença de dentes ou outras irregularidades em suas arestas. Ainda segundo o mesmo instituto, a proteçªo indicada para o primeiro risco citado Ø uma cobertura para a parte do porta-ferramentas nªo-coberta pela peça, regulÆvel manualmente, conforme as dimensıes da peça a ser trabalhada, ou auto- retrÆtil. Consideramos a œltima mais adequada, pois nªo depende da açªo do opera- dor para funcionar plenamente, alØm de possibilitar a cobertura do porta-ferramentas durante todo o tempo. A seguir, encontram-se alguns exemplos de proteçªo de ajuste manual e auto- retrÆtil. Figura 5 Proteçªo de ajuste manual. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 49 MÆquinas e Acidentes de Trabalho Figura 6 Proteçªo auto-retrÆtil. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). 50 Coleçªo PrevidŒncia Social Volume 13 Figura 7 Proteçªo auto-retrÆtil. Fonte: Servicio Social de Higiene y Seguridad del Trabajo SSHST (1979). O porta-ferramentas tambØm deve ser protegido no seu trecho posterior à guia. A utilizaçªo de empurradores2 tambØm Ø interessante como forma de prevençªo. 2 Equipamento de proteçªo individual com formato de cabo de serrote, por exemplo, que evita o contato das mªos com a peça trabalhada. 51 MÆquinas e Acidentes de Trabalho 3.2.5.b. Identificaçªo das condiçıes em que estªo sendo comercializadas mÆ- quinas novas, no que se refere à tecnologia e aos dispositivos de segurança indicados, especificando o tipo de mÆquina, fabricante e modelo. Na Tabela 8, a seguir, encontram-se as informaçıes obtidas por meio da obser- vaçªo das mÆquinas em lojas do ramo. Tabela 8 Condiçıes de Comercializaçªo de uma Amostra de Desempenadeiras Novas, Sªo Paulo, Fevereiro de 2001 ETNACIRBAF OHNAMAT ASEMAD 1 )mc( SADOÃÇETORP EDSATNEMARREF ETROC 2 OÃIGERAN,MEDI SAIUGSÀROIRETSOP R 52x021~ -otuaacilátemoãçetorP ralugnaterlitárter –adauqedaetnemlaicrap( )oxiabasoirátnemocediv adigetorpsedoãigeR S 53x081~ :sadauqedaseõçetorpsauD adàetnahlemesamu arugifadàartuoe5arugif soirátnemocediv(7 )oxiaba adigetorpsedoãigeR R 23x041~ -otuaacilátemoãçetorP ralugnaterlitárter )adauqedaetnemlaicrap( adigetorpsedoãigeR
Compartilhar