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SIMPLES NACIONAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
-----------------------------
DIREITO EMPRESARIAL
São João del-Rei
2015
--------------------------
DIREITO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina: DIREITO EMPRESARIAL do cursos de Bacharel em Administração; ministrado pelo professor: ------------------
São João del-Rei
 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 4
COMITÊ GESTOR SIMPLES NACIONAL (CGSN) ............................. 6
- Simples Nacional ............................................................................ 6
- Definição de microempresa ou empresa de pequeno porte ........... 7
- Facultatividade para Estados e Municípios.................................... 7
- Modo de Acesso aos serviços do Simples Nacional ...................... 7
– Exclusão de ME ou EPP do Simples Nacional............................... 8
– Empresas impedidas de optar pelo Simples Nacional ................... 8
– Forma que será efetuada a opção pelo Simples Nacional ............ 11
- Tempo para a opção pelo Simples Nacional ser efetuado ............. 11
FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE .............................................................................. 12
 3.1- Atribuições do Fórum Permanente ................................................... 12
 3.2- Legislação do Fórum Permanente ................................................... 12
COMITÊ DA REDE NACIONAL PARA SIMPLIFICAÇÃO DO REGISTRO E LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS (CGSIM) ............................................................................................................ 14
CONCLUSÃO .................................................................................... 20
REFERÊNCIAS .................................................................................. 22
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre Comitê Gestor do Simples Nacional, Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; Comitê da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.  
É objetivo deste trabalho explicar cada tópico e mostrar como cada um funciona. 
Está organizado em dez partes. Na parte nº 1, será abordada a explicação do que é o Simples Nacional, já na parte nº 2, definiremos o que é uma microempresa ou empresa de pequeno porte, na parte nº 3, mostraremos se é obrigatório ou não a participação dos Estados e Municípios no Simples Nacional, na parte de nº 4, falaremos do modo de acesso aos serviços, na parte nº 5, demonstraremos como pode ser feita a exclusão de uma empresa do Simples Nacional; na parte nº 6, mostraremos os tipos de empresas que serão impedidas de optarem pelo Simples Nacional, na parte 7, será observada a forma que é efetuada a opção pelo Simples Nacional e na parte 8, demonstraremos o tempo que cada empresa tem para escolher o Simples Nacional. Já na parte 9, optamos por abordar o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e explicar do que se trata. Por fim teremos na parte 10, do Comitê da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, onde explicaremos o que é, qual o objetivo, quais as vantagens para determinados grupos, entre outras coisas. 
Algumas informações foram tirados de sites como o da Secretaria da Receita Federal do Brasil (receita.fazenda.gov.br), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (cnc.org.br), da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (smpe.gov.br) e do Palácio do Planalto (planalto.gov.br). 
COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL (CGSN)
 O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), que é instituído pelo Ministério da Fazenda, tem competência de regulamentar todos os assuntos do Simples Nacional. Foi fundado pela Lei Complementar nº 123, de 2006, e regulamentado pelo Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007.
Simples Nacional
O Simples Nacional foi criado com a intenção de facilitar o pagamento de tributos das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Trata-se de um regime único de arrecadação, no âmbito da União, dos Distrito Federal e dos Municípios.
 	 Até 2006, uma Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, deveria pagar em várias guias, inúmeros tributos, para o Governo Federal, Estadual e Municipal, após esta data, a empresa que optar pelo Simples Nacional ou “Super Simples”, pagará em uma única guia, oito impostos: IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), PIS (Programa de Integração Social), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e ISS (Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza). Os regimes especiais próprios da União (Simples Federal) e do Distrito Federal (Simples Candango), cessaram a partir da entrada do Simples Nacional. 
Definição de microempresa ou empresa de pequeno porte:
As sociedades empresárias, a sociedade simples e o empresário reconhecido no art. 996 da Lei 10.406, de janeiro de 2002 do Código Civil, que tiverem se registrado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Registro de Empresas Mercantis, serão consideradas Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte, desde que se adéquem aos limites de receita bruta indicadas na legislação.
Há facultatividade para Estados e Municípios?
 Não é facultativo. Todos os Estados e Municípios são obrigados a participarem do Simples Nacional.
Porém, levando-se em conta o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de cada estado, poderão ser estipulados limites para o recolhimento do ICMS ou do ISS. A relação dos Estados que adotam estes sublimites é publicada todo ano, pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. 
Modo de acesso os serviços do Simples Nacional
 	O acesso aos serviços do Simples Nacional pode ocorrer de duas formas através do site da Receita Federal: 
Código de acesso
Certificado digital 
Exclusão de ME ou EPP do Simples Nacional 
A exclusão poderá ser feita de ofício ou mediante comunicação da própria empresa. Pode ser feita espontaneamente, quando desejar deixar de ser optante pelo Simples Nacional, ou quando tiver ultrapassado o limite de receita bruta anual ou o limite proporcional no ano de início de atividade ou, ainda, tiver incorrido em alguma outra situação de vedação (exclusão por comunicação obrigatória).
Empresas Impedidas de optar pelo Simples Nacional:
 A Microempresa (ME) ou as Empresa de Pequeno Porte (EPP) - (Base legal: art. 3º, II, §§2º e 4º, e art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 2006):
 
Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta no mercado interno superior a R$ 3.600.000,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias e serviços;
Que tenha auferido, no ano-calendário de início de atividade, receita bruta no mercado interno superior ao limite proporcional de R$ 300.000,00 multiplicados pelo número de meses em funcionamento no período, inclusive as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias e serviços;
De cujo capital participe outra pessoa jurídica;
Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123,de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;
Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
Que participe do capital de outra pessoa jurídica;
Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores;
Constituída sob a forma de sociedade por ações;
Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade;
Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
Que tenha sócio domiciliado no exterior;
De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores;
Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
Que exerça atividade de importação de combustíveis;
Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes, bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool;
Que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
Que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
Que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; 
Com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.
Forma que será efetuada a opção pelo Simples Nacional:
 	A opção pelo Simples Nacional pode ser feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo impossível a revogação durante todo o ano.
Tempo para a opção pelo Simples Nacional ser efetuada:
 	As Microempresas e Empresas de Pequeno porte, não podem optar pelo simples nacional a qualquer hora.
Para empresas em início de atividade, a opção pode ser feita assim que for efetuada a inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e obter as inscrições Estaduais e Municipais, em um prazo de até 30 dias contados do deferimento da ultima inscrição, seja ela Estadual ou Municipal e 180 dias da inscrição no CNPJ.
O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
 	O decreto nº 8.364, de 17 de novembro de 2014 regulamenta o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Atribuições do Fórum Permanente
 O Fórum Permanente, é responsável por tratar de aspectos não tributários quantos ás Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, garantindo tratamento diferenciado e favorecimento á elas.
Dentre suas atribuições, o Fórum permanente cria e altera leis, regulamentos e procedimentos, ajusta e aperfeiçoa ações e projetos governamentais, articula a integralização entre instituições e órgãos do Governo Federal, além de implantar o desenvolvimento de fóruns regionais das ME e EPP nas unidades da federação e sua integralização com o Fórum Permanente.
Legislação do Fórum Permanente
O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte – Lei Complementar nº 123, de 14/12/06, prevê normas relativas ao tratamento diferenciado e favorecido, sendo isento à microempresas e empresas de pequeno porte relativos à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Em 07/08/14 a lei nº 147 promoveu a revisão na Lei do Simples Nacional, firmando o aumento de profissões beneficiadas com a simplificação de impostos, e a redução da burocracia no âmbito da criação e alteração de empresas, além de corrigir tarifas que penalizavam as Micro e Pequenas Empresas.
O Decreto 8.364, de 17/11/14, convida a integrar o Fórum Permanente Das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, fóruns regionais das microempresas e empresas de pequeno porte e entidades de apoio e de representação nacional do segmento. 
COMITÊ DA REDE NACIONAL PARA SIMPLIFICAÇÃO DO REGISTRO E LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS (CGSIM)
O que é a REDESIM?
 Sistema nacional implantado por juntas comerciais de todo o país que vai simplificar a vida dos empresários por que evita que o empresariado tenha que ir a vários postos de atendimento para fazer o registro da empresa, uma vez que permite a abertura, alteração, baixa e legalização diretamente na Junta Comercial. 
 
Qual o objetivo da REDESIM?
 Possibilita agilidade, segurança e de forma menos burocrática, uma vez que Receita Federal e secretarias estão integradas pela internet. Além de desburocratizar o sistema permitindo o fechamento ou fim do negócio em apenas quatro dias, permitindo assim, que o empresário possa iniciar uma nova atividade econômica rapidamente.
Como funcionava anteriormente?
 Anteriormente à REDESIM o processo de abertura de empresa era totalmente burocratizado, sendo necessário o preenchimento de um formulário e entrega do mesmo na Junta Comercial, e somente após análise esse documento era entregue à Receita Federal e SEFAZ. E após a criação do sistema preenche-se um formulário através de um aplicativo online, e simultaneamente o mesmo é enviado para a Receita e a SEFAZ.
Qual o problema do processo anterior? 
 
 O empresário investia tempo e dinheiro para legalizar a sua empresa na esfera federal e estadual antes de consultar a prefeitura sobre a legalidade de abrir uma empresa para exercer uma determinada atividade econômica no local desejado. Muitas vezes a legislação municipal tinha restrições sobre o exercício em um determinado local, quer seja por políticas de zoneamento urbano, quer seja por medidas de segurança, o que levava aos empresários prejuízos financeiros, gerando transtornos e retrabalho para todos.
Como funcionará agora?
Pela internet, o empresário irá realizar uma consulta prévia, para averiguar a viabilidade (Pesquisa e reserva de nome empresarial). Através disso, o empresário receberá informações especificando se será possível abrir sua empresa com o nome e no local desejado. As taxas só poderão ser pagas após o reconhecimento da Prefeitura, tornando-se necessário o empresário se dirigir à Junta Comercial para efetuar o pagamento das mesmas.
Como fazer o cadastro REDESIM?
 O registro e a legalização de empresas obedecerão as seguintes etapas:
1) O empresário devera realizar a consulta de viabilidade a ser realizada pela internet no integradorestadual hospedado no sita da junta comercial
2) Em seguida: Após a resposta positiva da consulta de viabilidade ele devera providenciar o cadastro da pessoa jurídica na receita federal realizado pela internet com a emissão do DBE (Documento básico de entrada) que será uns do documento a ser entregar na Junta comercial do estado ao qual se fará o registro.
3) Na etapa seguinte o empreendedor devera acessar o integrador FCN/RE (Ficha de Cadastro Nacional / Requerimento de empresário) também pela internet no site da Junta comercial do estado ao qual se fará o registro, onde serão gerados os documentos necessários ao registro e licenciamentos obrigatórios.
4) Por fim, ocorrerá a entrada de documentos na etapa presencial que prevê a entrada única de toda a documentação na junta comercial.
Quanto vai custar a Consulta Prévia de Viabilidade na REDESIM, e o prazo médio para ser respondida?
 A consulta será feita somente pela internet, e de forma gratuita, uma vez que nenhum órgão envolvido no processo cobra taxas no momento da Consulta Prévia de Viabilidade.Sendo respondida em até três dias uteis, apenas para as empresas que se isentarem de riscos sanitário ou ambiental.
Quais os órgãos envolvidos no processo?
 Deve participar do processo de abertura e legalização de uma empresa todos os órgãos Públicos: Receita Federal, Secretaria da Fazenda Estadual, Junta Comercial, Secretaria da Fazenda Municipal (SEFAZ), Secretaria de Desenvolvimento Urbano através do Departamento do uso do solo (SEDUR), Secretaria de Saúde através da divisão de Vigilância Sanitária (VISA), e por fim, Secretaria Municipal do Meio Ambiente através do Departamento de Licenciamento Ambiental (SEMMAM).
O que constará no resultado da Consulta Prévia de Viabilidade?
A SEDUR informará se a empresa instituída poderá ou não ser aberta naquele endereço, e também instruções sobre normas técnicas e regras de segurança para funcionamento da empresa; informações da SEFAZ exemplificando os tributos e inscrições imobiliárias; SEMMAM a par de informações sobre regras e procedimentos sobre alvará de Licença Ambiental; VISA sobre normas e liberações a respeito de licença sanitária; Sendo que as ultimas duas só se pronunciarão a respeito de suas legislações respectivamente. 
 Os órgãos responderão se há viabilidade a partir de três responsabilidades: 
 - Aprovado: empresa poderá ser aberta sem restrições; - Reprovado: empresa não poderá ser aberta no endereço solicitado, salvo por motivos relatados pelo órgão competente no ato da consulta; - Pendente: a empresa poderá ser aberta, porém haverá regras a se cumprir, juntamente com normas e recomendações vistas no momento da consulta.
De posse da Consulta Prévia de Viabilidade autorizada, o que o empresário deve fazer? 
 	É necessário que o empresário dirija-se com a documentação exigida em mãos à Junta Comercial para o registro da empresa, estando acompanhado da Consulta Prévia de Viabilidade. Ocorrido isso, a Junta Comercial, via online, disponibilizará os dados que foram passados sobre referência da empresa para a Prefeitura, que entrará com o registro nos órgãos municipais efetuando assim, a legalização da empresa. 
Como o empresário irá saber que o seu processo chegou a Prefeitura?
Online, recorrendo ao e-mail. A Junta Comercial comunicará ao contador e ao empresário o registro da respectiva empresa, posteriormente enviará o link para impressão e pagamento das taxas necessárias para abertura da empresa. Efetuado o pagamento das taxas o registro estará formalizado, e pode-se emitir o Alvará de Funcionamento.
Quais as vantagens para os empresários?
Os documentos de registro poderão ser entregues diretamente na Junta Comercial, tornando-se assim desnecessário entregar os mesmos nos diversos órgãos de registros – antigos. Além do fato de que os documentos sendo entregues todos via online e em um único site, reduzir-se-á os custos e tempo.
Quais as vantagens para os Órgãos Públicos?
O processo poderá ser acompanhado e definido online, reduzindo o fluxo de contribuintes; O Município ficará a par de todas as empresas registradas em esferas federais ou estaduais, assim como todas as instituições conveniadas também terão as mesmas informações a respeito da empresa, sendo sempre atualizadas (sócios, atividades econômicas e endereço).
CONCLUSÃO
As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP’s) são muito importantes, principalmente por aquecerem a economia do país, e criarem empregos diretamente. O Comitê Gestor Simples Nacional (CGSN), o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e o Comitê da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM), tem o papel de gerir o tratamento do qual as ME e EPP têm direito, observando que seu desenvolvimento tem como influência direta os tributos que incidem sobre as mesmas. 
O Comitê Gestor Simples Nacional atua diretamente na coordenação do sistema tributário, regulamentando situações pontuais do Simples Nacional. O Simples Nacional é um regime tributário que busca facilitar o cumprimento de obrigações previdenciárias e trabalhistas por parte do contribuinte. Sua principal atribuição é a unificação dos tributos. Se antes, as microempresas e empresas de pequeno porte deveriam pagar seus impostos municipais estaduais e federais por meio de guias separadas, com o regime do Simples Nacional, o recolhimento dos impostos foram unificados e repassados automaticamente para as contas do Município, Estado e União.
O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte tem como função primordial tratar de assuntos de interesses das ME e EPP’s que não são tratadas pelo Comitê Gestor Simples Nacional (CGSN), como por exemplo, a formulação e coordenação da política nacional de desenvolvimento das mesmas, a avaliação de sua implementação e o seu acompanhamento. A classificação das Microempresas e Empresas de Pequeno porte é de extrema importância, pois a sua conceituação é responsável por determinar se uma empresa terá direito a certos benefícios garantidos em lei, assim, uma classificação errada poderá prejudicar a empresa ou até mesmo um ramo de atividade econômica.
O Comitê da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) tem como função a regulamentação dos itens relativos à abertura e legalização de qualquer tipo de empresas. Além disso é responsável pela administração e funcionamento da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM). A REDESIM, trás agilidade quando desburocratiza o sistema, fazendo com que qualquer alteração e procedimento sob a legalização e funcionamento da empresa possa ser feito diretamente na Junta Comercial pela internet.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.planalto.gov.br 
www.receita.fazenda.gov.br
www.cnc.org.br
www.smpe.gov.br

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