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XII Encontro Nacional da Rede de Alimentação e Nutrição do SUS Maio 2013 Perspectivas para organização da rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas e suas Linhas de Cuidado Prioritárias Caminhos desta apresentação •Contexto atual – Dados Epidemiológicos – SUS: avanços e desafios •Redes de Atenção à Saúde – Rede de Atenção à saúde das Pessoas com Doenças Crônicas A Transição Demográfica no Brasil FONTE: IBGE (2004) 1980 2000 2030 Números da obesidade no Brasil – POF 2008/9 Estado Nutricional Brasil População (em milhões) SUS* (em milhões) Baixo peso 2,71% 3,20 2,40 Eutróficos 48,28% 56,97 42,73 Sobrepeso 34,25% 40,42 30,31 Obeso (30 – 40kg/m2) 13,95% 16,46 12,35 Obeso (40 - 50g/m2) 0,76% 0,90 0,67 Obeso (50 - 60g/m2) 0,006% 0,01 0,01 *Para efeito de cálculo: Segundo a ANS, em set/2011 47 milhões de brasileiros possuíam Plano de Saúde. % População SUS = ((pop. Total adulta – pop c/ Plano de saúde)/população total adulta) * 100 População SUS = 75% população brasileira população total adulta – cerca de 118 milhões Vida Contemporânea e ampliação dos fatores de risco Inatividade física Sobrepeso Uso excessivo de álcool e outras drogas Tabagismo Alimentação inadequada Fonte: Mendes (2009) Doenças Crônicas Não Transmissíveis – Dados epidemiológicos • Primeira causa de mortalidade e de hospitalizações • 62,1% dos diagnósticos primários em pacientes com insuficiência renais (diálise) • HIPERTENSÃO ARTERIAL – População ≥ 18, prevalência atual do VIGITEL (2010 = 23,3%): 31.164.123 • DIABETES MELLITUS – População alvo ≥ 18, prevalência atual do VIGITEL (2010 = 6,3%): 8.303.151 Doenças do aparelho circulatório 29% Neoplasias 16% Causas externas 13% Doenças do aparelho respiratório 10% Infecciosas 4% Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 6% Doenças do aparelho digestivo 5% Doenças do sistema nervoso 2% Doenças no período perinatal 2% Outras causas 13% Mortalidade no Brasil (2009) 55% Alguns dados interessantes... Melhora dos indicadores de saúde: Mortalidade infantil, - reduziu 58,8% entre 1990 e 2008 Mortalidade por doenças crônicas - de 569 para 475 /100 mil habitantes entre 1996 e 2007 Queda na mortalidade por doenças transmissíveis Tabagismo no Brasil: em 1989, a prevalência de fumantes era de 34,8% (INAN, 1990); em 2011, o Vigitel observou uma prevalência de 14,8% (BRASIL, 2012) Alguns dados interessantes... Número de Equipes de Saúde da Família (ESF) implantados nas regiões brasileiras e porcentagem de cobertura populacional, 33 mil equipes implantadas 54% da população coberta, 104.727.447 milhões de pessoas Ampliação de 56% no número de equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Incremento de 12,5% e 23,6% das ações dos serviços de média e alta complexidade, respectivamente Ampliação da assistência farmacêutica com o Programa “Farmácia Popular do Brasil” Diminuição das internações por condições sensíveis à AB (Brasil 2012, Mendonça 2009) Desafios - Fatores internos – Estrutura e cultura organizacional – Formação, fixação, e cultura profissional –Recursos e incentivos – Estilo de gestão descentralizada –Cuidado /prática clínica Plano de enfrentamento das DCNT no Brasil Doenças Crônicas • Abordagem integral • Macropolítica – Ações regulatórias, – Articulações intersetoriais e promotoras de saúde – Organização da rede de serviços; • Micropolítica – Linhas do cuidado, acesso a medicação / apoio diagnóstico – Vinculação e responsabilização – Produção da autonomia do usuário Plano Estratégico de enfrentamento das DCNT 2011/2022 Necessidades diferentes no cuidado das DCNT – Adesão ao tratamento – Apoio ao Auto Cuidado – Mudança de hábitos – Trabalho em equipe – Coordenação do cuidado. O caminho necessário, para grande parte das pessoas com doenças crônicas, por outros serviços, amplia a possibilidade de re-solicitação de exames, o risco de interação medicamentosa, a falta de comunicação entre os profissionais, a não co-responsabilização sobre o cuidado pelos diversos serviços, o que aumenta a chance de erros e complicações e também eleva muito o custo deste paciente para o sistema de saúde e para o próprio paciente e sua família. (Schoen 2011, Bodenheimer 2008 e Hofmarcher 2007, Powell 2006) Desafios do cuidado da pessoa com doenças crônicas 1) REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE (RAS) 2) MELHORIA DA QUALIDADE DO CUIDADO R ed e C eg o n h a Á lc o o l, C ra ck e O u tr as D ro ga s R ed e d e U rg ên ci a e E m er gê n ci a Informação Qualificação/Educação Regulação ATENÇÃO BÁSICA Promoção e Vigilância à Saúde R ed e d e A te n çã o a s D C RAS - Prioritárias R ed e d a p es so a co m D ef ic iê n ci a Redes de Atenção à Saúde (RAS) Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Mudança do modelo de atenção à saúde Qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas Ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações Obesidade Câncer Diabetes Hipertensão Arterial Doenças Respiratórias Desafios e necessidades • Qualificação do cuidado / boa prática clínica • Ampliar o acesso: medicação e exames • Legitimação/ Responsabilização : – coordenação da cuidado – ordenação da rede • Referências, integração com a rede • Promover e apoiar o auto-cuidado • Prontuário eletrônico integrado • Intersetorialidade Portaria n. 1654, de 18 de julho de 2011. Diretrizes • Envolver, mobilizar e responsabilizar o gestor federal, gestores estaduais, municipais e locais, equipes e usuários num processo de mudança de cultura de gestão e qualificação da atenção básica • Desenvolver cultura de negociação e contratualização • Estimular a efetiva mudança do modelo de atenção, o desenvolvimento dos trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades e da satisfação dos usuários • Ter caráter voluntário para a adesão tanto das equipes de atenção básica quanto dos gestores municipais, partindo do pressuposto de que o seu êxito depende da motivação e proatividade dos atores envolvidos MELHORIA DA INFRAESTRURA E DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NA AB o Todas as UBS do Brasil no Plano Nacional de Banda Larga PAC 2 o Pesado Investimento em Informatização das UBS o Educação à Distância e Telessaúde no espaço de trabalho o Implantação do Cartão Nacional de Saúde o Unificação dos Sistemas de Informação – e SUS o Disponibilização de Softwares que qualifiquem o Cuidado: o Gestão do Cuidado o Análise de Vulnerabilidade o Planejamento e Programação das Ações o Gestão da Agenda TELESSAÚDE - Redes Projetos Intermunicipais utilizando Profissionais da Rede e desenvolvendo Expertise nos Serviços Implantação que inclui Informatização da Rede, Custeio da Conexão Banda Larga, Núcleos de Telessaúde e Capacitação das Equipes Projetos de acordo com o número de ESF contempladas, variando de 750 mil (pelo menos 80 ESF) a 3,5mi (pelo menos 900 ESF) Estados divididos em 5 Grupos conformePopulação e Número de Equipes - variando de 750 mil a 4,5 milhões 2011 2012 Total Número de Projetos 37 27 64 Municípios 2.036 1.230 3.266 ESF 10.966 5.952 16.918 Recursos 44 Milhões 30 Milhões 74 milhões Ações na Atenção Básica Prontuário eletrônico do cidadão Suporte clínico, incluindo avaliação de peso e altura e questionário de hábitos alimentares Tecnologia avançada Melhor integração dos serviços de saúde Atos normativos Portaria nº 252/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2013 Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) PORTARIA Nº 424, DE 19 DE MARÇO DE 2013 Redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. PORTARIA Nº 425, DE 19 DE MARÇO DE 2013 Estabelece regulamento técnico, normas e critérios para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade. Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Obesidade – fator fortemente associado as demais doenças crônicas (principalmente HAS e DA) Necessidade do Cuidado Integral Observância dos pontos de intersecção das LC Aliar o tratamento e a prevenção dos diferentes agravos Diminuição do risco cardiovascular com a diminuição do peso 25 Atenção ao Fumante nas Redes de Atenção a Saúde O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil tem como meta a redução média anual de 3,4% na variação relativa. (MS, 2011) Portaria nº 571, de 05 de abril de 2013. Atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências 26 Programa Nacional de Controle de Tabagismo Site de Apoio ao Autocuidado • 10.147 acessos • 90 participações no “Fale Conosco” • 32 contribuições para o “Conte sua História” • Redes Sociais: 958 compartilhamentos autocuidado.saude.gov.br • Revisão dos Cadernos HAS, DM, Obesidade e Prevenção Cardiovascular • Curso auto instrucional que aborda o tema do auto cuidado para os profissionais de saúde: http://moodle.unasus.ufcspa.edu.br/ • EAD sobre HAS, DM, Obesidade e Prevenção Cardiovascular http://www.atencaobasica.org.br/ Publicações para equipes de AB o PSE o Componente I (avaliação das condições de saúde) o Componente II (Promoção da Saúde) o Academia da Saúde: o Atendimento Domiciliar: agrega tecnologias/ trabalhadores para o cuidado o Rede de Urgência e Emergência o Acordos com a Indústria de Alimentos o Redução do sal , gordura e açúcar o Parceria com as Escolas Particulares para lanche saudável o Serviços para apoio do auto cuidado: site e telefone (ativo e passivo) Articulação com programas e equipamentos . PRÓXIMOS PASSOS – Rede de AtençãoàsDoençasCrônicas • Apoio aos entes federados para desenvolvimento da RAS de atenção as pessoas com doenças crônicas • Estruturação da Média • Qualificação do Apoio Diagnóstico e Terapêutico à Atenção Básica • Estratégia de integração e continuidade do cuidado • Definir parâmetros de programação e de assistência PRÓXIMOS PASSOS – Rede de AtençãoàsDoençasCrônicas Patricia Sampaio Chueiri Coordenação Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde Tel. (61) 3315-9052 Patricia.sampaio@saude.gov.br
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