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Orçamento Publico Resumo

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2006 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.resumosconcursos.com 
Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
 
Orçamento Público 
 
 
 
Assunto: 
 
 
 
RESUMO DE ORÇAMENTO PÚBLICO
 
 
 
Autor: 
 
 
 
CARLOS HENRY DANTAS DE SOUSA 
(Revisão: Severino Cesário de Lima) 
 
 2
ATENÇÃO: A editoração (uso de cores) desta apostila/resumo é de total responsabilidade do 
autor.
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
I – ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
 
 1. INTRODUÇÃO : 
 
O Estado para atender as necessidades públicas (segurança, educação, saúde, emprego, 
justiça, etc.) precisa : 
 
• OBTER recursos ? Receitas Públicas 
• CRIAR o crédito público ? Endividamento público 
• GERIR E PLANEJAR a aplicação dos recursos ? Orçamento Público 
• DISPENDER recursos ? Despesa Pública 
 
 
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO DIREITO FINANCEIRO E CONCEITO DE ORÇAMENTO 
PÚBLICO: 
 
O “Orçamento Público” pode ser estudado sob 2 aspectos : 
 
-Aspectos Econômicos ? Finanças Públicas ( ponto de vista objetivo; 
ciência especulativa e “não” normativa ) 
-Aspectos Jurídicos ? Direito Financeiro (Orçamento Público, 
Receitas, Despesas,Crédito Público, processo 
fiscal) 
 
 
*Direito Financeiro: (Legislação Básica) 
 
“ESTRUTURA LEGAL BRASILEIRA” 
 
 
C.F./88 ? Compete a U, E e DF legislar concorrentemente sobre Direito 
Financeiro(art.24, I ) 
E no âmbito da legislação concorrente, a União estabelecerá normas gerais 
e não exclui a competência suplementar dos estados. 
? Artigos importantes: 165 a 169 ; 57 ; 70 a 74 ; 82 ; ADCT: art.35 caput e 
§2º ; etc. 
 
L.4320/64 (Lei Federal, recepcionada como L.C.) ? Estatui normas gerais 
(supraordenadoras) sobre Direito 
Financeiro P/ elaboração e o 
controle dos orçamentos e balanços 
da U , E , DF e M 
 3
Obs: normas gerais são “diretrizes”, 
valores para outras normas. 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
 
L.C. 101/2000 (LRF)? Estabelece Normas (supra-ordenadoras) de “Finanças Públicas” 
voltadas para responsabilidade na gestão fiscal dos gestores públicos, bem como a 
transparência e controle dos gastos públicos. O objetivo da LRF é “ gastar no 
máximo, aquilo que se arrecada ”. 
 
? 03 INSTRUMENTOS ( DOCUMENTOS INTERDEPENDENTES ) : 
Leis (Ordinárias) de iniciativa do Poder Executivo: 
? L. do PPA 
? LDO 
? LOA (Planos e programas nacionais,regionais e setoriais) ? “ORÇAMENTO 
PÚBLICO 
 
 
L. 10028/2000(Lei de Crimes)?Define crimes vinculados ao desrespeito à 
responsabilidade fiscal. 
 
L. 9969/2000 (classificação da despesa) 
 
CÓDIGOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – CAF (suplementa a L.4320/64 ) 
 
DECRETOS : 200 / 67 ? Regulamentação do Orçamento-Programa (“moderno”). 
 2829/98 (orçamento da União de 2000 ) 
 
M.P. (Medidas Provisórias) no caso dos Créditos Adicionais Extraordinários. 
 
PORTARIAS : Nº 42/99 do MPOG , Nº 163/01 da STN , etc. 
 
 
 4
 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
2. PPA ? LDO ? LOA 
 
“São Leis de iniciativa Legislativa vinculada ( no tempo definido )” 
 
 
 
2.1 - PPA ? 
 
Plano de MÉDIO prazo, através do qual procura-se ordenar ações do governo que levem 
ao atingimento dos objetivos e metas fixadas para um período de 04 anos (Níveis: 
Federal, Estadual e Municipal). A Lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma 
regionalizada, as DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS da Administração pública para 
as Despesas de Capital (“I.T.I.”) e outras decorrentes e para as relativas ao programa de 
duração continuada. 
 
OBS: O “PPA” (no nível federal) traça um rumo para o País nos próximos 04 anos (inicia-
se no dia 01/jan do 2º ano do mandato presidencial até o final do 1º ano do mandato 
subseqüente) com fins de: atender às necessidades básicas do cidadão; gerar empregos; 
melhor distribuição de renda; estabilidade com crescimento econômico; combate a 
pobreza(“fome”); reduzir as desigualdades inter-regionais segundo critério populacional 
;etc. 
 
OBS : “ Não ocorre revisão anual no PPA “. “No primeiro ano de cada mandato 
presidencial, a LDO para o segundo ano é aprovada antes do PPA para o respectivo 
mandato”. 
 
 
 
 
2.2 - LDO ? 
 
“A LDO não é um pré-orçamento”. De acordo com a C.F., a LDO (que é um plano de 
curto prazo) Compreenderá METAS E PRIORIDADES da administração pública, 
incluindo as Despesas de Capital (“I.T.I.”) para o exercício financeiro subseqüente, 
“orientará a elaboração da LOA” , disporá sobre as alterações na “Legislação Tributária” 
(respeitando o P. da anterioridade), estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de Fomento ( Fomento ? É desenvolver uma determinada atividade 
econômica, ex: B.B., C.E.F., B.N.D.E.S.), estabelecerá parâmetros para iniciativa de Lei 
de fixação das remunerações do Poder Legislativo, Fixará limites para elaboração das 
propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério Público, e autorização para 
criação de cargos (ou aumento de remuneração) pelos órgão e entidades da 
administração direta e indireta (“política de pessoal”), ressalvadas as empresas públicas e 
sociedades de economia mista. 
 
 5
A LDO tem a finalidade de “nortear” (dar as “diretrizes”) a elaboração dos orçamentos 
anuais (LOA).”Não se admite a rejeição do projeto de LDO (a LDO não poderá ser 
rejeitada pelo Congresso Nacional). Admitem-se modificações (alterações, emendas) pelo 
legislativo, mas não sua rejeição”. A LDO não vincula o Congresso Nacional na feitura da 
Lei orçamentária Anual. OBS: a C.F. em seu art. 52 dispõe (novas regras para a dívida e 
o endividamento público) que: Compete ao Senado Federal definir limites de 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
endividamento e condições para contratação de operações de crédito. E o Senado editou 
02 Resoluções: Res. 40/2001 que fixou limites para a “dívida consolidada líquida” dos 
Estados em duas vezes a sua RCL anual e dos Municípios em 1,2 vezes a sua RCL 
anual; E a Res 43/2001 que fixou o limite para ”contratação de operações de crédito” para 
um exercício financeiro de 16% da RCL e o comprometimento anual com amortizações, 
juros e demais encargos da dívida consolidada limitado a 11,5% da RCL 
 
 
 A LRF atribuiu a LDO a responsabilidade de tratar também de outras matérias, nas 
quais citamos: Os anexos AMF (Anexo de Metas Fiscais) e ARF (Anexo de Riscos 
Fiscais); A fixação de critérios para a limitação de empenho e movimentação financeira; 
A publicação da avaliação financeira e atuarial dos regimes de previdência (RGPS e 
RPPS para civis e militares); Dispõe sobre o equilíbrio entre Receitas e Despesas; 
Normas relativas ao controle de custos; Transferências de recursos a entidades 
públicas e privadas; quantificar o resultado primário para redução da dívida e das 
despesas com juros; Limitações de despesas de caráter continuado; A programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, a serem estabelecidos 
pelo Poder executivo trinta dias após a publicação da Lei orçamentária; Fixa a forma de 
utilização e montante da reserva de contingência (em % da RCL)que deverá integrar a 
LOA; Demonstrações trimestrais; A concessão de benefício de natureza tributária da qual 
decorrarenuncia de receita. 
 
OBS: Os “PROGRAMAS” (Finalístico; Serviços do Estado; Gestão de políticas 
públicas; Apoio administrativo) da classificação orçamentária Programática é o “ELO 
DE LIGAÇÃO” entre o PPA e a LOA. Estes PROGRAMAS deverão dar a solução a um 
problema ou atender a uma demanda da sociedade. Obs: Não confundir com “Programa 
de trabalho” 
 
 
 
2.3 – LOA ? 
 
É o instrumento utilizado para a conseqüente materialização do conjunto de AÇÕES E 
OBJETIVOS que foram planejados visando o melhor atendimento e bem estar da 
coletividade, compreendendo: o Orçamento Fiscal (das PJDPú), o Orçamento de 
Seguridade Social (das PJDPú) e o Orçamento de Investimento das Empresas (das 
PJDPri). Que são as 03 esferas de orçamento (“visão administrativa”) da LOA. Se durante 
o exercício financeiro houver a necessidade de realização de despesas acima do limite 
previsto na “LOA” , o poder executivo submete ao Congresso Nacional projeto de lei de 
Crédito Adicional (“S.E.E.”). A LOA deverá também conter a reserva de contingência 
(editado pelo Poder Executivo em decorrência de crises econômicas mundiais através do 
“Decreto de Contingenciamento”) para pagamento de passivos contingentes (ex: 
calamidade pública, de dotação global). (ESAF)? A LOA define as prioridades contidas 
no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano, e disciplina todas as AÇÕES 
do governo federal. 
 
 * Enquanto a “Lei Complementar Federal” (CF art. 165, parágrafo 9º) não for 
editada, segue-se o art. 35 
 6
 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
 §2 do ADCT ? Vigência e prazos do PPA, LDO e LOA : 
 
 
VIGÊNCIA 
 
DOCUMENTO 
LEGAL 
Prazo para encaminha 
mento ao Congresso: 
PRAZO PARA 
DEVOLUÇÃO 
para Sanção: 
01/01/X1 A 31/12/X4
“ 4 ANOS “ PPA 
31.08 “4 MESES ANTES DO 
ENCERRAMENTO DO 1º 
EXERCÍCIO FINANCEIRO” 
15.12 
“ Discutível ”: 
“ 1,5 ANO “ 
(2 anos ? , 1 ano ? )
LDO 
15.04 “OITO MESES E 
MEIO ANTES DO FINAL DO 
ANO” 
30.06 “PARA O 
CONGRESSO 
PODER ENTRAR EM 
RECESSO” 
01/01/X1 A 31/12/X1
“ 1 ANO “ LOA 
31.08 “4 MESES ANTES DO 
ENCERRAMENTO DO EX. 
FIN.” 
15.12 
 
A “LOA” é o próprio “ORÇAMENTO PÚBLICO” (É metodologicamente um 
orçamento-programa ou tridimensional) que é o ATO ADMINISTRATIVO REVESTIDO 
DE FORÇA LEGAL NA QUAL ESTIMA-SE (PREVISÃO) A RECEITA E FIXA-SE 
(AUTORIZA) A DESPESA PROGRAMANDO A VIDA ECONÔMICA E FINANCEIRA DO 
ESTADO POR UM CERTO PERÍODO (NO BRASIL=UM ANO,pela L4320). 
 
Até o dia 15 de abril, o Presidente da República tem que prestar contas ao Congresso 
Nacional das contas referentes ao exercício anterior. 
 
Deverá acompanhar a LOA um demonstrativo, regionalizado, sobre os efeitos da 
concessão de anistia, isenção(em caráter específico), remissões, subsídios e benefícios 
de natureza financeira, tributária e creditícia (CF. art. 165, § 6º).A LRF impõe que este 
demonstrativo seja acompanhado das medidas de compensação à Renúncia de 
Receitas e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. Obs: Não é 
Renúncia Fiscal (de Receitas) : isenção de caráter geral. 
 
Denominações: ”LOA” = Lei de meios = Orçamento Geral da União = Lei anual = Lei Formal 
ou especial (com conteúdo de ato de administração ) 
 7
 
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3. CAMPO DE APLICAÇÃO (atuação) DA LOA (orçamento) 
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
DIRETA 
(PJDPú) 
 “Estatais” 
Presidência 
Ministérios 
Secretaria 
Nacional 
Poder 
Legislativo 
Poder 
Judiciário 
MPU , TCU 
 L. 4320/64 
“DEPENDENTES”
(deficitárias) 
Não têm Receita 
Operacional 
Suficiente 
 
? ? 
 
? ? 
Orçamento Fiscal 
(O. F.) 
E 
Orçamento de 
Seguridade 
 Social ( O.S.S.) 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
 INDIRETA 
“autárquicas” 
PJDPú 
 
 
PJDPri 
Autarquias
Fundações 
Públicas 
 
 
Empresas 
Públicas 
Soc. 
Economia 
Mista 
 
 
 
 
 
L.6404/76 (“em 
regra”!*) 
“NÃO 
DEPENDENTES” 
“Empresas” ( 
estatais ou 
governamentais) 
?é uma espécie 
de paraestatal. 
 
 
 
 
 
 
? ? 
 
 
 
 
 
 
Orçamento de 
“Investimento” 
das Empresas ( 
O.I.E ) 
 
 
 
Observações : 
 (*) A cerca do campo da atuação (aplicação) da Contabilidade Pública (L.4320/64), 
podemos afirmar que engloba também as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista que estiverem sujeitas aos Orçamentos Fiscal (ex: SERPRO -
Empresa pública) e da Seguridade Social (ou seja, que sejam “DEPENDENTES” ou 
deficitárias ! ). 
A Contabilidade pública Não se aplica as empresas estatais de capital aberto (sociedade 
de economia mista). 
 
“Investimentos” : São obras e materiais permanentes relevantes novos ? Ativo 
Imobilizado (Bens de Capital) 
 
 “Seguridade Social” = Saúde + Assistência Social + Previdência Social ( 
Emprego,Trabalho, Educação ? NÃO !! ) onde a Previdência Social é composta por 
dois regimes: 
• o RGPS (que é executado pelo INSS) e 
 8
• o RPPS (que é executado pelo governo). 
 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
“Orçamento Fiscal” não é a mesma coisa de “Orçamento financeiro”. Orç. Fiscal é a 
parte tributária, é o que não for Investimentos ou seguridade Social. 
 
 
 
*(Questão FCC) Segundo a CF/88 (art. 165, parágrafo 7º) , os Orçamentos que terão 
entre suas funções a de reduzir desigualdades Inter-Regionais, segundo critério 
populacional e compatibilizados com o “PPA” são o : 
-Fiscal e o de Seguridade Social (F) 
-Fiscal e o de Investimentos em que a União,direta ou Indiretamente detenha a maioria do 
capital social com direito a voto (V) 
 
*(ESAF) São incluídos(as) na programação dos orçamentos fiscal e da seguridade 
social da União, em razão de receberem recursos do Tesouro Nacional as empresas sob 
controle indireto (Empresa Pública e Soc. De Economia Mista) da União, que utilizarem 
esses recursos em investimentos (“mantidos pelo poder público”). Ex: Serpro. 
 
*(CESPE/UNB) As “ empresas ” (Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) 
cujas programações constem integralmente do orçamento fiscal ou do orçamento da 
seguridade social não integrarão o orçamento de investimento. 
 
 
 
Outro conceito de “ORÇAMENTO PÚBLICO” ? É uma listagem contendo um conjunto 
de Receitas (previstas) e Despesas (fixadas ou autorizadas). O orçamento público é um 
instrumento de planejamento e programação de ações. 
 
O Orçamento Público é uma Lei: 
? TEMPORÁRIA (vigência limitada) 
? ESPECIAL (de conteúdo determinado e processo legislativo peculiar) 
? LEI ORDINÁRIA (aprovada por maioria simples) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9
 
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QUADRO COMPARATIVO DAS PRINCIPAIS LEIS DE DIREITO FINANCEIRO : 
 
CARACTERÍSTICAS LDF (L. 4.320/ 64) LRF (L. 101/ 00) PPA LDO LOA 
A C.F. “ADMITE” A 
REJEIÇÃO DO 
PROJETO DE LEI 
? 
SIM 
(REGRA GERAL) 
SIM 
(REGRA GERAL) 
NÃO 
ART. 35 ADCT
NÃO 
(ART 57 § 2º) 
SIM 
EM CASOS 
EXTREMOS 
( ART 166 § 8 º) 
TIPO 
 
STATUS DE LEI 
COMPLEMENTAR 
LEI 
COMPLEMENTAR 
LEI 
ORDINÁRIA 
LEI 
ORDINÁRIA 
LEI 
ORDINÁRIA 
INICIATIVA EXEC./LEGISLATIVO EXEC/LEGISLATIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA LEGISLATIVA LEGISLATIVA LEGISLATIVA LEGISLATIVA 
ORIGEM FEDERAL FEDERAL FED. E LOCAL FED. E LOCAL FED.E LOCAL 
VIGÊNCIA – INÍCIO 
VIGÊNCIA – 
TÉRMINO 
 
45 DIAS APÓS A 
PUBLIC. 
INDETERMINADA 
DATA DA 
PUBLICAÇÃO 
INDETERMINADA 
DATA DA 
PUBLIC. 
FINAL DO 1º 
ANO DO 
MAN. DO 
PRES. 
INDETERMINADA 
DESUSO 
INDETERMINADA
31 / 12 
NATUREZA 
FORMAL E 
ESTRUTURAL 
ADMINISTRATIVA 
POLÍTICA DE 
MÉDIO 
PRAZO 
POLÍTICA DE 
CURTO PRAZO 
OPERACIONAL 
OPERACIONAL 
CARÁTER 
 
NORMATIVA 
PERMANANTE 
NORMATIVA 
PERMANENTE 
TEMPORÁRIO TEMPORÁRIO TEMPORÁRIO 
REVOGA LEIS ? SIM SIM NÃO NÃO NÃO 
PREVÊ SANSÃO ? NÃO SIM NÃO NÃO NÃO 
 
 
 
A Constituição Federal prevê ( art. 165 § 9º ) a criação de uma “LEI COMPLEMENTAR” 
(que não existe ainda ) FEDERAL que estabelecerá Normas Gerais de Direito Financeiro, 
na qual vai dispor sobre : 
? Exercício Financeiro; 
? Vigência, prazos, elaboração e organização do PPA, LDO e LOA. 
? Normas Gerais de Gestão Financeira e Patrimonial de Administração Direta e Indireta. 
? Condições para instituição e funcionamento de fundos. 
 
 
 
 10
 
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4. TÉCNICAS (de elaboração) ORÇAMENTÁRIAS : 
 
 As opções e decisões para elaboração do orçamento podem ser classificadas 
segundo o processo decisório em : 
• Processo descendente ( top-down , de cima para baixo ); 
• Processo ascendente ( up-down , de baixo para cima ); 
• Processo intermediário ou misto ? adotado no Brasil . 
 
 
A) Processo descendente ? Os objetivos são estabelecidos em função das 
necessidades, sem maior consideração aos meios. 
• Vantagens : 
- Maior conhecimento das necessidades gerais, pois a cúpula pode vislumbrar objetivos 
mais abrangentes; 
- Melhor adequação dos recursos aos objetivos; 
- Maior mobilidade de ação; 
- Menor possibilidade de incorrer em duplicação de serviços. 
• Desvantagens : 
- Perigo de uma programação utópica, desconhecendo-se as possibilidades reais da 
administração; 
- Risco da falta de adesão das unidades executoras. 
 
B) Processo ascendente ? Os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da 
hierarquia e são aprovados pela cúpula. Cada Unidade Operacional é compelida a pensar 
em termos de objetivos. 
• Vantagens ; 
- As Unidades, por conhecerem melhor o meio onde estão situadas, apresentam maior 
realismo na programação; 
- Esse processo funciona como motivador, gerando compreensão e adesão dos órgãos 
executores. 
• Desvantagens : 
- Os órgãos operacionais geralmente têm visão limitada na determinação dos objetivos; 
- Tendência de concentrar recursos em programas de ampliação apenas qualitativa, por 
ausência de objetivos; 
- Risco de duplicação de serviços, gerando desperdícios de recursos. 
 
C) Processo intermediário ou Misto ? Os níveis hierárquicos mais altos traçam as 
diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as 
unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados 
setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de estado e, finalmente, no órgão central de 
planejamento. 
• Vantagens : 
- Maior adequação dos objetivos aos meios e vice-versa, evitando planos utópicos, bem 
como a visão limitada sobre os objetivos governamentais; 
- Eliminação do risco de duplicação de serviços; 
- Adesão das unidades executoras. 
 11
• Desvantagens : 
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- Processo mais burocrático, demorado e complexo; 
- Dificuldade de planejar por parte das unidades administrativas; 
- Tendência do órgão central de planejamento para atuar de modo autoritário, fazendo 
cortes lineares desprovidos de racionalidade. 
 
 
 
 12
4.1 ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO ? É uma técnica (“operacional”) usada para 
avaliar projetos governamentais que permite identificar os benefícios e os custos de um 
projeto para então estimá-los em unidades comparáveis. 
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5. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
(Princípios da LOA p/ controle das atividades financeiras do governo) 
 
 
?Substanciais: Anualidade (Periodicidade), 
Universalidade, Orçamento Bruto, 
Unidade (Totalidade), Equilíbrio, 
Exclusividade 
Princípios Orçamentários Gerais 
(Receitas/Despesas) ? 
? Formais ou de 
Apresentação: 
Especificação (Especialização, 
Discriminação), Publicidade, 
Clareza, Uniformidade. 
Princípios Orçamentários 
Específicos (Receitas) ? : 
Não vinculação (não afetação) da Receita , Unidade de 
Tesouraria ou Caixa, Legalidade ou Tributação . 
 
 
 
5.1 – ANUALIDADE (PERIODICIDADE): A Lei orçamentária deve valer para 1 ano, em 
regra. O exercício financeiro = ano civil ( regra adotada no Brasil atualmente pela Lei 
Nº 4320/64, porém o legislador pode mudar ) 
 
“Tem exceções” 
? créditos adicionais ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS quando abertos nos 
últimos 4 m. do ano. 
 
 
 
5.2 - UNIVERSALIDADE (ABRANGÊNCIA OU GLOBALIZAÇÃO): “Não deixar faltar”. 
O orçamento deve conter “TODAS” as Receitas e despesas do Estado. Este princípio está 
intimamente ligado com a programação (princípio da Programação). Obs: Não se pode 
colocar as receitas das empresas estatais (regra geral). 
 
“Tem exceções” 
? As receitas e despesas “operacionais”(correntes) das “Empresas Estatais 
Dependentes” 
? As receitas extra-orçamentárias: ARO ; emissões de papel-moeda ; 
cauções,consignações,depósitos. 
? Não inclusão de uma determinada despesa no orçamento. 
 
 
 
5.3 – ORÇAMENTO BRUTO : “Não se pode fazer deduções”. Não se pode colocar 
valores líquidos, e sim pelos TOTAIS. 
 
 
 
 13
*5.4 – UNIDADE: “Uno”. “Um Orçamento” para cada ente : U,E,DF e M. 
“consolidação”. 
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 Obs: As subdivisões da LOA (Orç. Fiscal , Orç. de Seguridade Social , Orç. de 
Investimento) são ”03 orçamentos” (elasticidade), porém não quebra o Princípio da 
Unidade. Pois é uma “visão administrativa”. 
 A doutrina tradicional não exige a necessidade de um documento único ( 
unidade documental, unidocumental ), mas , sim, que os diversos documentos ( 
multidocumental ) sejam harmônicos entre si, ou seja, é uma unidade de orientação 
política das leis orçamentárias. 
 
“Tem exceções” ? alteração da LOA por meio de créditos adicionais (S.E.E.). 
 
 
 
*5.5 - UNIDADE DE TESOURARIA OU CAIXA:O recolhimento de todas as “Receitas” 
far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria (“conta única”),única 
contabilidade (SIAFI), vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. 
(Obs: não confundir com o princípio anterior). 
 
 
 
5.6 – EQUILÍBRIO : Na fase de previsão do Orçamento : Rec. prevista = Desp. fixada ? 
“Equilíbrio Contábil”. O recurso às operações de crédito(obtenção de empréstimos) é 
uma das formas de garantir a observância formal do P. do equilíbrio 
 
 
 
5.7 – EXCLUSIVIDADE : Só posso ter na LOA matéria de Orçamento: Previsão das 
Receitas e Fixação das Despesas. 
 
Não inserção de matéria estranha na LOA (ex: matéria civil, penal, etc.). 
 
“Tem exceções” 
? autor. p/ contratação de operações de crédito (“empréstimos”), ainda que por 
antecipação de receita ( empréstimo de curto prazo : no qual é uma “Receita Extra-
Orçamentária”). 
?autor. p/ abertura de CRÉDITOS SUPLEMENTARES. (Cuidado!, 
adicionais/espec./extraor, não!!) 
 
 
 
5.8 - ESPECIFICAÇÃO(ESPECIALIZAÇÃO,DISCRIMINAÇÃO): Veda as autorizações 
“GLOBAIS”. As despesas devem ser classificadas com um nível de detalhamento (QDD-
Quadro de Detalhamento das Despesas) tal que facilitea análise por parte das pessoas. A 
discriminação das despesas far-se-á, no mínimo, por “elementos/grupos de despesa”. 
 
“Tem exceções” 
 14
? Dotação destinada à RESERVA DE CONTINGÊNCIA (em % da RCL) , que diz respeito 
a uma dotação “GLOBAL” destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros 
riscos e eventos fiscais imprevistos, ex: pagamento de precatórios. É uma parcela contida 
na LOA para as quais não há destinação para nenhum órgão(Projeto, Atividade, 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
Operações especiais). Quem detém é o Presidente da República (categoria do gasto: 
“Z”). 
?Investimentos em regime de EXECUÇÃO ESPECIAL (também é um caso de dotação 
“GLOBAL”) 
? os PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO. 
 
 
 
5.9 – PUBLICIDADE : O conteúdo orçamentário (p/ ser eficaz e válido) deve ser 
divulgado (publicado),em regra, no Diário. 
 Oficial do ente político. Objetivando a transparência dos gastos públicos. A LRF 
impõe a divulgação em “meios eletrônicos” (internet) e através de audiências públicas. A 
imprensa deve ter livre acesso as informações ‘definidas’. 
 art. 165, parágrafo 3º da C.F. “O poder executivo publicará, até 30 dias após o 
encerramento de cada bimestre,RREO” 
 
• “Cuidado”!! : O Princípio da Publicidade (“em matéria orçamentária”) NÃO 
COMPORTA EXCEÇÕES ! 
• 
 Diferentemente do Princípio da Publicidade (no Direito administrativo), no qual 
comporta exceções (hipótese de sigilo Imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado - CF art. 5º , inciso XXXIII). 
 
 
 
5.10 - CLAREZA : O Orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e 
compreensível a qualquer cidadão. 
 
 
 
5.11 - TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA:Existência de demonstrativos regionalizados 
dos efeitos da lei orçamentária 
 A CF no seu art. 165, parágrafo 6º, diz que “ O projeto de Lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, 
decorrente de isenções(de caráter específico), anistias, remissões, subsídios e 
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia “. 
 
 
5.12 - NÃO VINCULAÇÃO (NÃO AFETAÇÃO) DA RECEITA : É vedado a vinculação de 
receitas de “Impostos” para órgão, fundo ou despesa. 
 
“Tem exceções” 
?Fundos de Participações : 22,5% (do IPI / IR ) p/ FPM , 21,5% (do IPI /IR ) p/ FPE . 
Nos quais são feitos por autorização legislativa provindos da repartição da arrecadação 
dos impostos. 
? Ações e serviços públicos de Saúde ; 
? Manutenção e desenvolvimento do ensino (18% para União; e 25% para Estados 
e Municípios); 
 15
? Realização de atividades da “administração tributária” ( EC Nº 42 de dez/03) ; 
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? Prestações de garantias às “operações de crédito por antecipação de 
receita”(são os “empréstimos” caracterizados como uma “Receita Extra-
Orçamentária”). São os débitos de tesouraria . 
? Vinculação de Receitas Próprias para prestação de garantia à União. 
 
 
 
5.13 – UNIFORMIDADE (OU CONSISTÊNCIA): O Orç. Público deve ser 
padronizado(consistente, homogêneo), para permitir comparações ao longo do tempo. 
 
 
 
5.14 - LEGALIDADE (RESERVA DA LEI OU TRIBUTAÇÃO):o Estado possui “limitações 
legais ao poder de tributar”. 
 Os “ATOS” (planos, programas, PPA, LDO, LOA, operações de abertura de 
créditos, transposição, remanejamento, ou transferência de recursos de uma 
programação para outra) devem passar pelo exame e pela aprovação do parlamento. 
 É também a observância aos princípios constitucionais tributários. 
 
“Tem exceção” 
? Abertura de créditos extraordinários em situações imprevisíveis e urgentes
 
 
 
5.15 - PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO (“MODERNO”): Consta em selecionar os 
objetivos que se procuram alcançar. 
 Com vinculação necessária à ação governamental, devendo ser assegurada a 
finalidade do plano plurianual. A CF no seu art. 165 , parágrafo 4 º diz que “ Os planos 
e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituicão serão 
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso 
Nacional “ 
 O princípio da programação é considerado o mais importante princípio (e não 
pode existir no orçamento tradicional). 
 
 
 
5.16 – PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS: Exige a 
quantificação (em moeda corrente, sem indexação ) dos valores dos créditos concedidos 
ou utilizados, sendo vedada, em qualquer hipótese, a concessão ou utilização de 
créditos ilimitados; a vedação é absoluta !(CF art. 167,VII).Este princípio fundamenta-se 
também na LDO, que fixa o montante de recursos que cabe a cada poder e que impõe o 
limite máximo do comprometimento da despesa, em função da estimativa 
(expectativa/arrecadação) da receita orçamentária. 
 
 
5.17 – PRINCÍPIO DA EXATIDÃO : Visa se obter uma proposta orçamentária o mais 
perto possível da realidade.. 
 16
 Este Princípio se aproxima do equilíbrio orçamentário (Fixação = 
Execução).Observando o Princ. da Economicidade. 
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5.18 – PRINCÍPIO DA TIPICIDADE : Uma função tem seus programas típicos, mas deve 
funcionar também com programas “atípicos”; ou seja, relativos a outras funções. Da mesma 
maneira, os programas têm suas ações (projetos, atividades, operações especiais) típicas, mas 
devem ser conjugadas com ações “atípicas”. Portanto, uma função pode está relacionada 
com qualquer outra subfunção (Matricialidade – Portaria 42/99 ) 
 
 
 
5,19 - PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO DE VERBAS : Veda a transposição, o 
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra 
ou de um órgão para outro sem prévia aut. Legislativa. 
 
 
 
5.20 – PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DAS RECEITAS PÚBLICAS : Os bens, o 
patrimônio público pertencem à coletividade e a ninguém é dado o direito de utiliza-los 
livremente. 
 
 
 
5.21 – PRINCÍPIO DA PRECEDÊNCIA : A aprovação do orçamento deve ocorrer antes 
do exercício financeiro a que se refere. Este princípio pode ser conjugado com o 
princípio da anualidade. 
 
“Tem exceção” 
? Os créditos adicionais que são autorizados e abertos durante o exercício financeiro. 
 
 
 
5.22 – PRINCÍPIO DA PLURALIDADE DAS DESPESAS DE INVESTIMENTO : Nenhum 
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado SEM 
prévia inclusão no plano plurianual, ou SEM lei que autorize a inclusão, sob pena de crime 
de responsabilidade ( CF art. 167 § 1º). 
 
 
 
ALGUNS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS MODERNOS : 
 
5.23 - PRINCÍPIO DA SIMPLIFICAÇÃO : O Orçamento e o planejamento devem 
basear-se a partir de elementos de fácil compreensão. 
 
 
 
5.24- PRINCÍPIO DA DESCENTRALIZAÇÃO : É preferível que a execução das ações 
ocorra no nível mais próximo de seus beneficiários. Com essa prática, a cobrança dos 
resultados tende a ser favorecida devido a proximidade entre o cidadão ( beneficiário da 
ação ) e a unidade administrativa que a executa. 
 17
 
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 18
5.25 - PRINCÍPIO DA RESPONSABILIZAÇÃO : Os administradores/gerentes devem 
assumir, de forma personalizada a responsabilidade pelo desenvolvimento de um 
programa, buscando a solução ou encaminhamento de um problema. 
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6.CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS ( S.E.E. ) 
 
A autorização legal para a realização da despesa pública constitui um crédito, o qual 
poderá ser Orçamentário ou adicional. Créditos Adicionais são Dotações autorizadas 
pelo poder legislativo para as quais não tenha Dotação específica ou insuficientemente 
dotada no orçamento público. Deve-se ao fato que a despesa é “Fixada”. São também 
chamados de mecanismos retificadores (de ajustes ) do orçamento público. 
Podendo ser classificados em 03 tipos: 
 
? SUPLEMENTAR: São “REFORÇOS” de Dotação contidas na LOA. Pode ser 
inscrito em restos a pagar. Os créditos Suplementares podem 
ser autorizados na própria LOA, até determinada 
importância. 
 
? ESPECIAL: São Dotações NÃO ESPECIFICADAS na LOA . 
Destinados a despesa para as quais não haja dotação 
orçamentária específica. 
 
? EXTRAORDINÁRIO: São as dotações destinadas para atender as despesas 
urgentes e imprevisíveis(imprevistas, L.4320) de GUERRA, 
CALAMIDADE PÚBLICA OU COMOÇÃO INTERNA (intestina 
,L 4320/64). São feitos por Decreto (Estados e Municípios) / 
Medida provisória (União). Não precisam indicar a fonte. 
 
Obs: O cancelamento de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais exige 
autorização legislativa específica. 
 
Obs: A reserva de contingência, constitui uma dotação global, prevista no orçamento, a 
ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais. 
 
Para que se possa abrir créditos SUPLEMENTARES e ESPECIAIS precisam-se de 
recursos para cobrir as despesas,tais como: 
 
(A) SUPERÁVIT FINANCEIRO ( AF > PF , apurado em BP de exercício anterior ) Não 
é Superávit orçamentário 
 
(B) EXCESSO DE ARRECADAÇÃO ( RP < RE ) . obs: deduz-se o crédito extra-
orçamentário aberto no exercício. 
 
(C) ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL de dotações orçamentárias ou de créditos 
adicionais (no exercício); 
 
(D) OPERAÇÕES DE CRÉDITO (“empréstimos”) autorizados. Estas “Operações de 
Créditos” podem ser de 02 Tipos: 
01 - Operações de Crédito p/ cobrir déficit orçamentário ? É uma receita de 
capital em que se precisa de uma autorização legislativa para financiar uma despesa 
de capital (dívida fundada, passivo permanente). 
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02 – Operação de crédito por antecipação de receita ?É uma receita extra-
orçamentária realizada para suprir o “caixa” (déficit financeiro) no início do 
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exercício (na qual também precisa-se de autorização legislativa) e gerará 
uma “dívida flutuante”(passivo financeiro) que será pago através de uma despesa 
extra-orçamentária até 10/dez/ano. 
 
(E) “RECURSOS DE REMANEJAMENTO” (transferências intergovernamentais para 
despesas correntes;art.167 CF) 
 
(F) ECONOMIA ORÇAMENTÁRIA ( DF > DE ; D. Fixada – D. executada) não é 
economia de despesa !! 
 
(G) RESERVA DE CONTINGÊNCIA 
 
(H) RECURSOS SEM DESPESA CORRESPONDENTES 
 
 
Vigência para os créditos ESPECIAL e EXTRAORDINÁRIO : 
 
? Se aberto até 31/08 (4 meses antes do ex. fin. atual) ? Vigência até o final do 
exercício financeiro atual. 
? Se aberto após 31/08 (4 meses finais do ex. fin.atual) ? O “saldo”(ou todo) 
poderá ser usado até o final do exercício financeiro subseqüente. Chamado de 
“vigência plurianual”.
 
 
6.1 REGRA DE OURO : “Só posso tomar empréstimo para despesa de capital” (não 
pode para custeio/pessoal) 
 
>>> “ Sentido amplo “ ( CF , art.167 III ) 
 
É vedado a realização de operações de créditos (tipo de Receita de capital) que 
excedam o montante das despesas de capital(I.T.I.), RESSALVADAS AS 
AUTORIZADAS MEDIANTE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS COM 
FINALIDADE PRECISA,aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (L.Compl.) 
 
 
>>> “Sentido estrito” ( LRF , art.12 parágrafo 2º ) 
 
O montante previsto para as receitas de operações de crédito (tipo de Receita de 
capital) não poderá ser superior ao das despesas de capital (I.T.I.) constantes do 
projeto de Lei Orçamentária. 
 
 20
Obs: Este dispositivo da LRF foi declarado inconstitucional pelo STF, pois não 
estabeleceu a “ressalva” do art. 167III da CF. 
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7. TIPOS DE ORÇAMENTO 
 
Orç. Tradicional x Orç.-Programa ; “OBZ” x Orç. Incremental; Orç. Participativo; etc. 
 
 
“importantíssimo para a ESAF (questão certa ! )” 
 
Características do Orçamento tradicional x Orçamento-Programa 
ORÇAMENTO TRADICIONAL OU CLÁSSICO 
(Utilizado até o advento da Lei 
4.320/64)”estático” 
ORÇAMENTO-PROGRAMA OU MODERNO 
(Gerencial ou gerenciamento de 
programas)”dinâmico” Usa o “ accountability 
” 
O processo orçamentário é “dissociado” 
dos processos de planejamento e 
programação. 
O orçamento é o “elo de ligação” entre o 
planejamento e as funções executivas da 
organização. 
A alocação de recursos visa a aquisição de 
meios. 
A alocação de recursos visa à consecução 
de objetivos e metas 
As “Decisões Orçamentárias” são tomadas 
tendo em vista as necessidades das 
unidades organizacionais. 
As “Decisões Orçamentárias” são tomadas 
com base em avaliações e análises técnicas 
das alternativas possíveis. ( enfoque no 
produto de uma agência : UG ) 
Na elaboração do orçamento são consideradas 
as necessidades financeiras da 
unidades organizacionais ( 
ADMINISTRATIVAS ). 
Na elaboração do Orçamento são 
considerados todos os custos 
(”mensuração”) dos programas inclusive os 
que extrapolam o exercício. 
A estrutura do Orçamento dá ênfase aos 
aspectos contábil-financeiros de gestão. 
A estrutura Orçamento está voltada para 
os aspectos ADMINISTRATIVOS e de 
planejamento. 
Principais critérios de classificação : 
Unidades ADMINISTRATIVAS e 
elementos (de despesa). 
Principal critério de classificação : 
Funcional “ e” Programática . 
Inexistem sistemas de acompanhamento 
e medição do trabalho, assim como, dos 
resultados. (os indic, de padrões de 
desempenho são irrelevantes) 
 Utilização sistemática de “Indicadores de 
padrões de desempenho” (de medição do 
trabalho e dos resultados) É relevante 
para o setor público. Identifica a 
duplicidade de esforços. 
Ênfase na execução legal do orçamento 
(controle político) 
 Ênfase nos “resultados” (Administração 
gerencial). “New public Management”: o 
modelo não é baseado no burocrático 
(público), e sim no modelo privado. 
O “controle” (político) visa avaliar a 
honestidade dos agentes governamentais e 
a Legalidade no cumprimento 
 O “Controle” visa a eficiência, a eficácia 
e a efetividade das ações (e atividades) 
governamentais . 
do Orçamento . 
 21
 
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OBS : Na verdade, as características colocadas na coluna “Orçamento-Programa” 
constituem um “IDEAL” de orçamentação pela técnica. Em muitos aspectos o processo 
orçamentário brasileiro ainda está mais próximo da orçamentação tradicional. 
Com a finalidade de privilegiar o aspecto gerencial, o “objetivo principal” é interligar o 
planejamento (PPA) e o orçamento (LOA) por intermédio de programas 
 
“ORÇAMENTO-PROGRAMA” 
DIRETRIZES OBJETIVOS METAS PROGRAMAS 
Conjunto de 
critérios, de ação e 
de decisão que 
deve disciplinar e 
orientar os diversos 
aspectos 
envolvidos no 
processo de 
planejamento 
 
Resultados que 
se pretende 
alcançar. 
 
Especificação e 
quantificação física 
dos objetivos 
estabelecidos. 
Ações que resultam 
em serviços 
prestados à 
comunidade, 
passíveis de 
quantificação.Durante a evolução do orçamento clássico (tradicional) para o orçamento-programa 
(orçamento moderno ), houve o chamado ORÇAMENTO DE DESEMPENHO ( ou por 
realizações ).No orçamento de desempenho procura-se saber o que o governo FAZ e não 
o que ele COMPRA. A ênfase era dada aos resultados... era “quase” um orçamento-
programa. 
 
“OBZ” (Orçamento de Base Zero) ou Por 
Estratégia 
 ( não usamos ) 
Orçamento Incremental 
( feito atualmente no Brasil ) 
? Olha para frente. “futuro” 
? Não compara orçamentos feitos no passado 
? Analisa todas as despesas propostas 
? Todos os programas devem ser justificados 
(início do ciclo) 
? Olha para trás. 
? Tempo passado ( t + 1 ) + 
um ano 
 
 
Obs: não existe OBZ p/ pessoal e p/ serviço da dívida, pois já se sabe o valor destes, ao 
contrário do orçamento tradicional que já é parte de uma determinada base orçamentária. 
 
 ? Em “pacote de decisão”(conjunto de decisões que se tomaria ao elaborar o OBZ) 
deverá ser preparado no nível de esforço mínimo (não é máximo !) corrente e de 
expansão. 
 22
? O OBZ é um processo operacional de planejamento e orçamento que exige de cada 
administrador a fundamentação da necessidade dos recursos totais solicitados, e, em 
detalhes, lhe transfere o ônus da prova, a fim de que ele justifique a despesa. 
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? O processo de OBZ baseia-se na preparação de “pacotes de decisão” (avaliados e 
ordenados por sua importância). 
? Um pacote de decisão é a identificação de uma função ou operação distinta numa 
forma de avaliação e comparação com outras funções. O OBZ é um orçamento por 
programas. 
? Os pacotes de decisão serão submetidos ao colégio de decisão, que é o nível 
organizacional que os classifica. 
? (conceito) O OBZ é o Orçamento onde não existe direitos adquiridos sobre as verbas 
anteriormente outorgadas (ESAF). 
 
Os orçamentos OBZ e Incremental são orçamentos modernos (aperfeiçoamento do 
orçamento tradicional), ou seja, constitui uma técnica para a elaboração do orçamento-
programa. 
 
 O “ORÇAMENTO PARTICIPATIVO”: 
? Participação direta e efetiva das comunidades na elaboração da proposta orçamentária 
do governo. 
? A própria sociedade é ouvida. 
? Busca decisão descentralizada 
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? Cria conselhos populares 
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8. LOA - PROCESSO ORÇAMENTÁRIO ? ETAPAS DO “CICLO 
ORÇAMENTÁRIO” 
“E.A.E.C.A.” 
 
OBS: O Ciclo Orçamentário (período administrativo) não se confunde com o exercício 
financeiro (período financeiro), pois este corresponde a uma das fases do Ciclo, Ou seja, 
à execução do Orçamento. O Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e 
flexível. 
 
 
 COMPETÊNCIA 
ELABORAÇÃO (antes do exercício 
financeiro) 
Poder Executivo SIDOR 
APROVAÇÂO 
(ESTUDO/DISCUSSÃO) 
(antes do exercício 
financeiro) 
Poder 
Legislativo 
SIDOR 
EXECUÇÃO 
(E ACOMPANHAMENTO) 
(no próprio exercício 
financeiro) 
Poder Executivo SIAFI 
CONTROLE (interno e 
externo) E AVALIAÇÃO 
(após o exercício 
financeiro) 
Poder 
Legislativo 
SIAFI 
 
 
 
8.1 – ELABORAÇÃO ? De iniciativa privativa, vinculada (tem que obedecer aos 
prazos fixados) e “indelegável” do chefe do poder executivo (a omissão deste constituirá 
em crime de responsabilidade). É a fixação de objetivos concretos para o período 
considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, 
necessários à sua materialização e concretização. É a definição a cargo de cada UG 
(Unidade Gestora ) ou UO ( Unidades Orçamentárias: órgãos, entidades e Fundos ) da 
sua proposta parcial de orçamento,que deverá ser consolidada pela “SOF”(Secretaria de 
Orçamento Federal) a nível de órgão ou Ministério. Em seguida, a “SOF” (que faz parte 
do Poder Executivo) “ENCAMINHA (ENVIA)” o projeto da LOA ao CN. Em síntese, os 
Poderes Leg. e Jud.,o MP e o TCU elaboram suas propostas “parciais” e encaminham 
(enviam) ao Poder Executivo, a quem compete constitucionalmente o ENVIO 
(ENCAMINHAMENTO) do Orçamento (proposta geral) ao Poder Legislativo. 
 
Obs : Deverão constar “tabelas explicativas” com as estimativas das Receitas (com base 
na arrecadação dos 3 últimos exercícios) e despesas fixadas para o exercício da 
proposta. 
 
Obs: As Unidades Orçamentárias atuam na definição de critérios de distribuição dos 
referenciais monetários para detalhamento das propostas orçamentárias por programas e 
ações das unidades administrativas. 
 
 
 24
 
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8.2 -APROVAÇÃO? De apreciação “indelegável” do Poder Legislativo, É a discussão e 
votação (das emendas) da proposta orçamentária na comissão mista de planos, 
orçamentos públicos e fiscalização do Congresso Nacional (CMPOF). Não poderão ser 
emendadas: as despesas com pessoal, as despesas com serviços da dívida e as 
transferências tributárias. 
 
OBS: Há possibilidade Legal de haver o “veto total”( só é possível teoricamente, pois na 
prática é “inviável”, sem sentido); os “vetos parciais” são os que acontecem mais (na 
prática ! ). 
Se o Poder executivo não encaminhar a proposta orçamentária no prazo fixado, o Poder 
Legislativo considera como proposta a Lei de Orçamento vigente. 
 
Obs: a Elaboração (8.1) juntamente com a Aprovação (8.2) é também chamado de 
“CICLO RESUMIDO”. 
 
 
 
8.3 – EXECUÇÃO ? Constitui a concretização anual dos objetivos e metas 
determinadas para o setor público no processo de planejamento integrado e implica a 
mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros. A execução deve 
fundamentar-se no princípio da programação. No Brasil o processo orçamentário, embora 
represente a menor parte (fluxo de caixa, contingenciamento ,etc.), é considerado de 
“CARÁTER AUTORIZATIVO !! “ ; diferentemente do “impositivo/mandatório ” no qual 
consta a maior parte (pessoal, serviço da dívida, transf. tributárias) do nosso orçamento. 
 
Obs: contingenciamento: é a possibilidade de suspensão de uma despesa (por não ter 
fluxo de caixa). 
 
O Poder Executivo deverá elaborar um “quadro de cotas trimestrais de despesas” para 
cada UO (aspecto orçamentário exigido pela L. 4320) para que estas (UOs) executem 
melhor seus programas e mantenham o “equilíbrio” com fins de reduzir eventuais 
insuficiências de tesouraria. E (o Poder executivo) estabelecerá a “programação 
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso” (aspecto financeiro 
exigido pela LRF). 
 
 
 
8.4 – CONTROLE E AVALIAÇÃO ? O Controle pode ser “interno” (quando realizados 
por agentes do próprio órgão) ou “externo” (quando realizado pelo CN , auxiliado pelo 
TCU). 
 
Obs: Falta, ainda, na administração pública brasileira a perfeita assimilação do conceito 
de“accountability” ( dever de: prestar contas/transparência/eficiência e boa gestão ), 
que é a noção de responsabilidade do agente público (“ordenadores de despesas”), bem 
como ao seu dever de prestar contas (como exemplo, art.165 parágrafo 3º da CF : ”o 
poder executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório 
resumido da execução orçamentária”) dos atos de gestão da coisa pública. 
 
 25
 
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A CF determina em seu Art. 70. que : 
 
A fiscalização contábil,financeira,orçamentária,OPERACIONAL e patrimonial 
da União e das entidades da administração direta e indireta, quantoa 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
“controle” externo e pelo sintema de “controle” interno de cada poder (no 
caso de União, quem faz o controle interno é a SFC – Secretaria Federal de 
Controle). 
 
Obs: A “SFC” não controla : 
• Relações exteriores ; 
• Casa Civil / Presidência da República; 
• Advocacia Geral da União; 
• CREA, CRC, CRM (somente o TCU faz o controle). 
 
Art.70, parágrafo único: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais a união responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária. Portanto a prestação de contas de “recursos 
públicos federais” se dará ao TCU. O constituinte se preocupou em tentar criar uma 
“cultura de controle”. Em regra, o dever de prestar contas é da pessoa física, ou 
seja do gestor, nunca do órgão. 
 
Art.71 O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o 
“auxílio” do TCU,ao qual compete: 
PRESTAR AUXÍLIO AO CONGRESSO NACIONAL NÃO IMPLICA SER SEU 
AUXILIAR. QUAL SERIA A DIFERENÇA ? É QUE O TCU TEM COMPETEÊNCIAS 
QUE O CONGRESSO NACIONAL NÃO TEM, LOGO “NÃO HÁ SUBORDINAÇÃO” 
, POIS PARA ISSO SERIA NECESSÁRIO QUE O SUBORDINADOR PUDESSE 
FAZER AS MESMAS COISAS QUE O SUBORDINADO. 
 
I- “apreciar ( NÃO é julgar ! ) as contas” prestadas anualmente pelo 
Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 
sessenta dias a contar de seu recebimento. 
 
II- “Julgar as contas dos administradores (ordenadores de despesas) ” (SÓ 
PODE SER REVISTA UMA DECISÃO DO TCU SE TIVER PROBLEMAS 
FORMAIS/PROCESSUAIS ) e demais responsáveis por dinheiro, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, “incluídas” a fundações e 
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as Contas 
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que 
resulte prejuízo ao erário público. 
 
 26
III- apreciar, para fins de REGISTRO, a legalidade dos ATOS DE ADMISSÃO 
DE PESSOAL, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, BEM COMO A DAS 
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CONCESSÕES DE APOSENTADORIAS , reformas e pensões, ressalvadas as 
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
 
 
COMPETE AO “TCU” (continuação): 
Obs: Observar os “verbos” no início de cada inciso . 
 
 
IV- realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito,INSPEÇÕES E AUDITORIAS DE 
NATUREZA CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA, OPERACIONAL E 
PATRIMONIAL,nas unidades administrativas dos poderes Legislativo, Executivo 
e judiciário, e demais entidades referidas no inciso II ( ex: Fundações públicas 
Federais ) ; 
 
V- fiscalizar ( não é Julgar ! ) as contas nacionais das empresas supranacionais 
de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos 
do tratado constitutivo ; 
 
VI .... VII... 
 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em 
 Lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao 
dano causado ao erário ; 
IX-... 
 
X - “SUSTAR” , se não atendido, a execução do ato impugnado, 
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e 
 ao Senado Federal ; 
XI... 
 
parágrafo 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito 
terão eficácia de “Título Executivo” ( PARA QUE NÃO FOSSE NECESSÁRIO 
QUE O PROCESSO TRAMITASSE NOVAMENTE NA JUSTIÇA ). 
 
 
Art.73 O “TCU” integrado por 09 ministros... 
 
Art.74 Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, “SISTEMA DE CONTROLE INTERNO” com a finalidade de : 
 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos 
 Orçamentos da União ; 
 
 27
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto a eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financei- 
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 ra e patrimonial nos órgãos entidades da administração federal (E e 
M), bem como da aplicação de recursos 
 públicos por entidades de direito privado; 
 
III- exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União(E e M); 
 
IV- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional; 
 
§ 1º -Os responsáveis pelo Controle interno, ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão “ciência” ao Tribunal de 
Contas da União, sob pena de Responsabilidade solidária. 
 
§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte 
legítima para, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal 
de Contas da União ; 
 
Art. 75 – as normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à 
organização composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e 
do DF, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. 
 
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Parágrafo único. As constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de 
Contas respectivos, que serão integrados por Sete conselheiros. 
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15 EXERCÍCIOS – PARTE CONSTITUCIONAL ( % ACERTOS MÍNIMO ? 50 % ) 
( GRAU DE DIFICULDADE DECRESCENTE ? DOS MAIS DIFÍCEIS PARA OS MAIS FÁCEIS ) 
 
*01) O princípio da unidade, em sua concepção clássica, exigia que o orçamento fosse 
uno, de forma que todas as contas orçamentárias constassem de um só documento e de 
uma caixa única. Atualmente, porém, não é dada relevância à chamada unidade 
documental, sendo entendido esse princípio como a necessidade de que a elaboração 
dos orçamentos de todos os órgãos do setor público se fundamente em única política 
orçamentária, seja estruturada uniformemente e se ajuste a um método único. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
*02) As emendas do projeto de Lei do Orçamento anual, ao indicarem os recursos 
necessários mediante anulação de despesa, não podem oferecer para cancelamento, 
entre outras, as dotações para pessoal e seus encargos. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
 03) A inclusão das receitas e despesas das entidades da chamada Administração 
Indireta na Lei Orçamentária Anual está em plena consonância com o princípio da 
universalidade. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
 04) Não se admitem emendas a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
 05) É permitida a vinculação de receitas de impostos de Estados, do Distrito Federal e de 
Municípios para o pagamento de débitos para com a União. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 06) As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco do Brasil; a dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e 
das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os 
casos previstos em lei. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 07) Em consonância com o princípio da anualidade, não se pode alterar o exercício 
financeiro no Brasil, pois ele deve coincidir com o ano-calendário (ano civil). 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
 08) Os projetos de Lei deiniciativa do Poder Executivo, relativos ao Plano Plurianual, às 
diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, que poderão, atendidas as condições impostas 
pela Constituição, propor emendas. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
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 09) O princípio da publicidade determina que o conteúdo do orçamento deve ser 
divulgado por veículos oficiais de comunicação. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
 10) O princípio da quantificação dos créditos orçamentários exige a quantificação dos 
valores dos créditos concedidos ou utilizados, sendo vedada, ressalvadas as situações 
excepcionais, a concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
11) (ESAF-AFC/2004) A vedação de vinculação de receita de impostos a despesas, 
previstas na CF/88, impede a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos 
municipais para a prestação de garantia à União. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
12) (ESAF-AFC/2004) Os projetos de lei relativos ao PPA, às LDOs, a LOA e aos 
créditos adicionais serão apreciados pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, 
unicameral. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
13) (CESPE-TCDF/2002) O P. da República, poderá mediante mensagem enviada ao CN, 
propor modificações nos projetos de lei relativos ao PPA, às LDOs, e ao Orçamento 
anual, antes de ser concluída a votação, no plenário das casas do CN, a parte cuja 
alteração é proposta. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
14) (CESPE-TCDF/2002) Na hipótese de o exercício financeiro iniciar-se sem lei 
orçamentária aprovada, a Constituição da república autoriza, até a entrada em vigor do 
orçamento, a realização provisória das despesas, à razão de um doze avos dos valores 
da proposta, a cada mês. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
15) (CESPE-TCDF/2002) Durante a apreciação de projeto de lei orçamentária, após o 
encerramento do prazo de apresentação de emendas, a comissão de orçamento de casa 
legislativa recebeu do chefe do Poder executivo mensagem que propunha modificações 
no projeto. Nessa situação, não é possível acolher as modificações pelo poder 
executivo. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
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G A B A R I T O 
 
01) VERDADEIRO. O princípio da anualidade exige, apenas que a lei orçamentária regule 
o período de um ano para a execução do orçamento ; não exige que o período de um ano 
coincida com o ano civil. No Brasil, atualmente, o legislador estabeleceu a coincidência, 
mas ela não é obrigatória. 
 
02) VERDADEIRO. Conforme a Constituição Federal, art.166 , parágrafo 3º , II a) . Não 
será legítima um emenda que anule uma despesa do ELEMENTO MATERIAL DE 
CONSUMO e tente passar essa verba para o ELEMENTO PESSOAL, ou vice-versa; nem 
de OBRAS PÚBLICAS para MATERIAL PERMANENTE, ou vice-versa. Mas se for do 
mesmo ELEMENTO, podemos fazer as transposições. Exemplo: No ELEMENTO 
MATERIAL PERMANENTE, podemos evitar a compra de uma “mesa” para destinar esta 
verba (através de emendas, no processo legislativo) para a compra de “estantes” ou 
“livros”. 
 
03) VERDADEIRO. O princípio da universalidade está bem representado na atual 
Constituição, que determina a inclusão na Lei orçamentária Anual das previsões 
orçamentárias de todos os poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
Administração Indireta ( CF. art.165, parágrafo 5º ). 
 
04) FALSO. O projeto de LDO pode sofrer emendas; o que não se admite é sua rejeição 
pelo legislativo. Nem se pode rejeitar o PPA, mas admite-se a possibilidade de rejeição 
(em casos extremos) do projeto da LOA. 
 
05) VERDADEIRO. Conforme a Constituição Federal, art. 167, parágrafo 4º . É 
permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos ( Estaduais / Distritais 
/ Municipais) e dos recursos provindos da repartição tributária , para a prestação de 
garantia ou contragarantia à União e para os pagamentos de débitos para com esta. 
 
06) FALSO. As disposições da Caixa da União serão depositadas no BACEN (Banco 
Central do Brasil) conforme a CF em seu art. 164, parágrafo 3 º . 
 
07) FALSO. O princípio da anualidade não exige coincidência do período de um ano com 
o ano civil ( de 1º de janeiro a 31 de dezembro). Reza, apenas, que a execução do 
orçamento deverá corresponder ao período de um ano, seja esse período coincidente ou 
não com o ano civil. 
 
08) VERDADEIRO. Conforme a Constituição federal em seu art. 166 ; em verdade, a 
apreciação das leis orçamentárias dá-se em sessão conjunta (“não é separada”!) do 
Congresso Nacional, na forma estabelecida em regimento comum. 
 
09) VERDADEIRO. Para fins de controle, o orçamento deve ser publicado oficialmente.O 
princípio da publicidade, no tocante a matéria orçamentária, não comporta exceções. 
 
10) FALSO. Não há situações excepcionais que autorizam a concessão ou utilização de 
créditos ilimitados; a vedação é absoluta (CF art. 167, VII ) . 
 
 31
11) FALSO. “Não” impede. Ver o comentário da questão Nº 05. 
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12) FALSO. Basta trocar a palavra “unicameral” por “bicameral” para a questão ficar 
correta.Parecida com a Q.Nº8 
 
13) FALSO. Não é possível modificar quando estiver “no plenário”, só pode modificar 
quando a proposta estiver “na comissão de orçamento”. 
 
14) FALSO. Não é a “Constituição da República”, é a “ LDO” 
 
 32
15) FALSO. “É possível acolher as modificações propostas pelo Poder Executivo” 
enquanto estiver NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO; não pode quando estiver para a 
votação NO PLENÁRIO 
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9. DESCENTALIZAÇÃO: ORÇAMENTÁRIA (DDP) X FINANCEIRA 
 
DESCENTALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
(DDP) 
X DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
“sidor” 
SIST. INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS 
 “siafi” 
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA 
“SOF” 
(ÓRGÃO CENTRAL) 
 
DOTAÇÃO 
 
 
 COTA “STN” 
(ÓRGÃO CENTRAL) 
 DESTAQUE 
 
 
 
 REPASSE 
(CONCEDIDO?INTERF. PASSIVA ) 
(RECEBIDO?INTERFERENCIA ATIVA) 
 PROVISÃO SUB-REPASSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fluxos da Descentralização Orçamentária e da Financeira 
 
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
 SIDOR SIAFI 
 
SOF/MOG { Nível de órgão Central } STN/MF 
 
ORÇAMENTO APROVADO 
DOTAÇÃO (ND) DOTAÇÃO (ND) COTA (OB) COTA (OB) 
 
 
 
DESTAQUE (NC) REPASSE (OB) 
MIN. “ A” 
U.O. 
 MIN. “ B “ 
U.O. { Nível de órgão Setorial } MIN. “ A “ U.O. MIN. “ B “ U.O. 
 
 
 
PROVISÃO 
(NC) 
PROVISÃO 
(NC) 
“Descentralização 
Interna” 
SUB-
REPASSE 
(OB) 
SUB-
REPASSE 
(OB) 
DESTAQUE (NC) 
 
 REPASSE (OB) 
MIN. “ A “ 
U.O. 
 MIN. “ B “ 
U.O. { Nível de unidade Executora } 
MIN. “ A “ 
U.A. 
 MIN. “ B “
U.O. 
EMPENHO/LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
ND = Nota de Dotação 
NC = Nota de Movimentação de Crédito 
U.O.=Unidade Orçamentária → o orçamento lhe consigna a dotação orçamentária 
U. A. = Unidade Administrativa → o orçamento não lhe consigna a dotação orç. 
OB = Ordem Bancaria 
 
Obs: Não existe Nota de Liquidação. 
 
 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza*(Questão CESPE/UNB) A descentralização externa do crédito orçamentário, 
denominada de provisão, aplica-se às transferências entre ministérios (ou órgãos) 
diferentes ou dos chamados suborçamentos. É registrada no SIAFI por meio da nota de 
movimentação de crédito, utilizando-se os eventos correspondentes ( ). 
 
 35
A questão foi da prova de contador do Pará (24/03/04) e está FALSA. Para deixá-la 
correta bastaria trocar a palavra “provisão” por “destaque”, já que este é que é a 
descentralização orçamentária externa. 
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II - DESPESA PÚBLICA 
 
 
1. CONCEITOS ? É cada unidade de pagamento, efetuado, a qualquer título, 
pelos agentes pagadores autorizados. 
 
? São os gastos fixados por lei orçamentária ou em leis especiais destinados à 
execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais, à satisfação dos 
compromissos da dívida pública, e ainda à restituição ou pagamento de 
importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consignações, etc. 
 
 
2. CLASSIFICAÇÕES: Quanto a afetação (do orçamento) na LOA, elas podem ser 
 
- Orçamentária ? É aquela cuja autorização “depende” de autorização legislativa, não 
podendo realizar-se sem crédito orçamentário correspondente (vem discriminada no 
orçamento: pessoal, material, obras, transferências, etc.) 
 
- Extra-orçamentária ? É aquela que “independe” de autorização legislativa, pois é 
uma mera saída do passivo financeiro (para compensar uma entrada anterior no ativo 
financeiro, originada de uma receita extra-orçamentária). 
Exs: restituição de cauções, de depósitos, consignações; o resgate de 
operações de crédito por antecipação de receita, ou seja, os empréstimos e 
financiamentos cuja liquidação deve ser efetuada em prazo inferior a 12 meses. 
 
Os “códigos” (que é dado por um número) da Despesa Pública foram estabelecidos / 
classificados da seguinte forma : 
 
 
(A) INSTITUCIONAL (B) FUNCIONAL (C) PROGRAMÁTICA (D) NATUREZA DA DESPESA
XX.XXX XX.XXX XXXX.XXXX X.X.X.XX.XX 
 
 
 
“Estes números são mais cobrados em concurso“ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(A) CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL : 
 
 U. O. 
X X. X X X 
ÓRGÃO ou ENTIDADE UNIDADE ORÇAMENTÁRIA 
 
U.O. ? Unidade Orçamentária: É mais importante, pois serão consignados 
dotações orçamentárias. 
? Pode ser uma unidade administrativa (adm. direta), Uma entidade vinculada (adm 
indireta) ou um fundo. Exceções : Criação de U.O. s que não sejam nenhuma 
destas três. 
 
Exemplos: Transferências constitucionais, serviços da dívida, encargos financeiros, 
operações de crédito, reserva de contingência. 
 
EX : 25 201 
 Ministério da Fazenda Serpro 
 
 
 
 
(B) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL (ou classificação para os cidadãos): 
 
? Tem como principal escopo, identificar as áreas em que as despesas estão sendo 
realizadas. (port 42/99 p/ 03 esferas) 
 
X X. X X X 
FUNÇÃO 
(maior nível de agregação da despesa) 
SUB-FUNÇÃO 
(partição da função, subconjunto da despesa) de acordo 
com a portaria 42/99 
 
 
 
Exs : 01 032 
 Legislativa controle externo 
 
 
 
28 44 
 Encargos especiais Serviço da dívida 
 
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“Regra da Tipicidade” (É atípica !!) ? Uma função pode estar relacionada com qualquer 
outra sub-função (“matricialidade”, pela portaria 42/99). Obs: acontece também com os 
“Programas” em relação as “funções”. 
 
Aplicação obrigatória para: U, E, DF e M (portaria 42/99). Motivo: facilitar a 
consolidação das estatísticas nacionais. 
Essa classificação traz informações gerais sobre as operações do governo, portanto é 
uma espécie de “orçamento resumido”. 
 
 
 
 
(C) CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA OU CLASSIFICAÇÃO POR PROGRAMAS: 
 
X X X X. X X X X 
(C.1) PROGRAMAS (“módulo”) 
(C.2) AÇÕES DE GOVERNO 
PROJETO 
ATIVIDADE 
OPERAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 (C.1) O PROGRAMA: É o instrumento de organização da ação governamental 
visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores 
estabelecidos no PPA. É o elo de ligação entre o PPA (termina no programa) e a LOA 
(começa no programa). Cada programa deverá dar solução a um problema ou atender a 
uma demanda da sociedade. 
 
Os PROGRAMAS são de 04 tipos : 
 
FINALÍSTICOS ? Têm por objetivo atender diretamente às demandas da 
sociedade. ”Área-Fim” dos órgãos. 
 
SERVIÇOS DO ESTADO ? Resultam em bens e serviços prestados diretamente ao 
próprio Estado por organizações criadas para esse fim. 
Atributo: indicadores 
 
GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ? Abrangem as ações de governo 
relacionadas à formulação, coordenação, 
supervisão e avaliação de políticas 
públicas. ”Ações” institucionais de um 
órgão (ex: gestão de política de saúde). 
Atributos: denominação, objetivos, unidade 
responsável pelo programa, órgãos e 
unidades orçamentárias. 
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ADMINISTRAÇÃO (APOIO ADMINISTRATIVO) ? Suas ações colaboram para 
consecução dos objetivos dos 
demais programas, embora os seus 
custos sejam de natureza 
tipicamente administrativa. ”Área-
Meio” dos órgãos. 
 
Cada programa contém um objetivo e indicador, além de um elenco de ações, cujos 
produtos (bens e serviços) são necessários para atingir o objetivo do programa. A 
implementação dos programas só se dará com a efetivação dos projetos e atividades. A 
cada projeto ou atividade só pode estar associado um produto, que, quantificado por sua 
unidade de medida, dá origem à meta. Cada ente levanta os seus programas (não são 
comuns para as 03 esferas de governo). 
 
 
 
(C.2) As AÇÕES DE GOVERNO são os instrumentos orçamentários de viabilização dos 
PROGRAMAS. São classificados em PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES 
ESPECIAIS. 
 
 
• 1xxx, 3xxx, 5xxx ou 7xxx ? PROJETOS ? Instrumento de programação 
para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, 
limitadas no tempo ( ???/ ) das quais resulta um produto que concorre para a 
expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo. 
Ex: construção de um posto de saúde. 
 
• 2xxx, 4xxx, 6xxx ou 8xxx ? ATIVIDADES ? Instrumento de 
programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de 
operações, que se realizam de modo contínuo e permanente ( ???. . . . ) das quais 
resulta um produto necessário à manutenção da ação do governo. 
Ex: Pgto dos médicos do posto de saúde. 
 
• 0000 ? OPERAÇÕES ESPECIAIS (classificação neutra ou compensatória) ? É 
o detalhamento da função “encargos especiais”. São despesas que não contribuem para 
a manutenção das ações do governo, das quais não resulta um produto, e não geram 
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 
Exs: pgto da dívida pública, restituições, ressarcimentos, indenizações, pgto de 
precatórios, amortizações e encargos(da dívida pública), aquisição de títulos(participação 
acionária), transferências tributárias, pagamento de inativos, pgto de sentenças judiciais, 
fundo de participação. 
 
Obs: com exceção do pgto de inativos, todas as operaçõesespeciais serão classificadas 
na função “Encargos Especiais”. 
 
Obs: Não se enquadra no grupo “operações especiais” a despesa variável com pessoal 
Militar. 
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Obs : Todos estes “conceitos” citados são da Portaria Nº 42 de 14/04/99. As Atividades, 
os Projetos e as Operações Especiais “poderão” ser desdobrados em subtítulos. Esta 
portaria estabelece que as Funções e Subfunções são padronizadas para União, 
Estados e Municípios. 
 
 
• 9xxx ? RESERVA DE CONTINGÊNCIA ? Para atender a passivos 
contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (ex: crises econômicas 
mundiais). Corresponde a uma parcela contida na LOA para as quais não há destinação 
para nenhum órgão (Projeto, Atividade, Operações Especiais). Quem detém é o 
Presidente da república, para atender os créditos extraordinários. 
 
P/ as 03 esferas de Governo : 
 
99.9999 / 9999.9999 / 9.9.9.99.99 
 Funcional Programática Natureza da Despesa. 
 
 
 
(D) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A “NATUREZA DA DESPESA” 
 
1º 2º 3º e 4º 
X. X. XX. XX 
CATEGORIA 
ECONÔMICA 
“CLASSE” (l ..4320/64) 
“GRUPO” DE 
DESPESA ou 
SUBCATEGORIA 
ECONÔMICA 
MODALIDADE DE 
APLICAÇÃO 
ELEMENTO DE 
DESPESA ou OBJETO 
DE GASTO 
? É O MENOR 
GRAU DA NATUREZA 
DA DESPESA 
 
 
 3 - DESPESA CORRENTE (C) 
< 2 ANOS. É AQUELA QUE NÃO VENHA A ALTERAR O PATRIMÔNIO 
EX; PGTO DE ENERGIA, PGTO DE PESSOAL 
 
4- DESPESA DE CAPITAL (K) 
> 2 ANOS. É TODA AQUELA QUE VENHA A ALTERAR O PATRIMÔNIO. 
EX; COMPRA DE UM RETROPROJETOR PARA A ESCOLA. 
 
?SURGEM “BENS DE CAPITAL” (NOVOS OU USADOS) 
Obs: SERVIÇOS DA DÍVIDA = Juros e encargos da dívida (D. Cor) + Amortização da 
dívida (D. Capital) 
 
 
 
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 *(Questão FCC) Na codificação da classificação orçamentária “por natureza da 
despesa”, correspondem à “modalidade de aplicação” os dígitos: 
(A) 1º ou 2º (B) 2º ou 3º (C) 3º e 4º (D) 4º e 5º (E) 5º e 6º 
 
Resposta : Basta verificar a codificação dada acima, na seqüência após a classe, o 
subgrupo e o grupo; letra “C”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41
DESPESAS DE CUSTEIO 
1 - PESSOAL E ENCARGOS 
SOCIAIS 
PESSOAL (CIVIL E MILITAR), MATERIAL DE CONSUMO, 
SERVIÇO DE TERCEIROS, ENCARGOS SOCIAIS DIVERSOS. 
?SÃO AS DOTAÇÕES P/ MANUT. DOS SERVIÇOS CRIADOS 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
2 - JUROS E ENCARGOS DA 
DÍVIDA 
SUBVENÇÕES ( SOCIAIS E ECONÔMICAS ), INATIVOS, 
PENSIONISTAS, CONTRIBUIÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA PÚBLICA, CONT. PREV SOCIAL 
? SÃO DESPESAS DAS QUAIS NÃO CORRESPONDEM A 
CONTAPRESTAÇÃO DIRESTA EM BENS OU SERVIÇOS. 
3 - OUTRAS DESPESAS 
CORRENTES 
? SÃO OS OUTROS GASTOS DE NATUZEZA OPERACIONAL DA 
ADM. PÚBLICA PARA MANUTENÇÃO E FUNC. DE SEUS ÓRGÃOS 
4 - INVESTIMENTOS 
 ? AUMENTAM O “PIB” 
OBRAS PÚBLICAS, AQ. VEÍCULO “NOVO”, EQUIPAMENTOS, 
SERVIÇOS DE PROGRAMAÇÃO ESPECIAL, INSTALAÇÕES, 
AUMENTO DE CAPITAL DE EMPRESAS INDUSTRIAIS/AGRÍCOLAS 
MATERIAL PERMANENTE (NOVOS)..AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS 
PARA REFORMA. 
TRANSFERÊNCIA DE 
CAPITAL ou 
6 – “Amortização da dívida” 
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA FUNDADA, 
“AUXÍLIO E CONTRIBUIÇÃO” 
5 - INVESRSÕES 
FINANCEIRAS 
 ?TRANSFERÊNCIA DE 
VALORES ENTRE 
SETORES 
AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS JÁ EM UTILIZAÇÃO, AQ. VEÍCULO “USADO”, 
CONSTITUIÇÃO DE FUNDOS ROTATIVOS,“CONCESSÃO DE 
EMPRÉSTIMOS”, 
PARTIC. EM OUTRAS EMPRESAS COMERCIAIS/FINANCEIRAS 
DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS EFETUADOS. 
* DÉFICIT DO ORÇAMENTO 
CORRENTE 
? DE CAPITAL, PORÉM É “EXTRA-ORÇAMENTÁRIA” 
? É QUANDO DESPESA CORRENTE > RECEITA CORRENTE . 
* RESERVA DE 
CONTINGÊNCIA 
 
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Resumo: Orçamento Público – por Carlos Henry Dantas de Souza 
 
 
 
2. ESTÁGIOS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA : “F E L P “ 
 
 
F E L P 
 
 
 Restos a pagar : Não process. Process. 
 
 
 Restos a pagar ? é a diferença entre a despesa 
 empenhada e paga. 
 
 
* (Questão FCC) De acordo com os dados abaixo, informe o valor a ser inscrito em 
restos a pagar “não processados”: 
- orçamento da despesa....................400 
- despesa empenhada liquidada.......280 
- despesa empenhada.......................300 
- despesa paga..................................250 
- 
(A) 20 (B) 100 (C) 50 (D) 300 (E) 30 
 
Resposta: basta seguir o esquema acima, RP Não process. = E? L = 20 (letra “A’). 
Se fosse o Restos a pagar “processados” seria = 30. E, se fosse o restos a pagar 
seria = 50. 
 
 
 FIXAÇÃO (previsão, autorização) obs: não está na lei. Feito por edição de “tabelas 
explicativas” da lei orçamentária. 
*EMPENHO ? “ATO” que cria para o Estado “Obrigação de Pagamento”. Momento 
da assinatura do contrato do ganhador da licitação. O reconhecimento da despesa 
pública dá-se desde o momento do “empenho”. 
 LIQUIDAÇÃO (objeto da despesa)? Verificação do “ Direito adquirido pelo credor”. 
Faz-se uma NL (Nota de Lanç) 
 PAGAMENTO ? É o ato da entrega da importância devida ao credor (com a devida 
quitação). Faz-se uma OB. 
 
 
O EMPENHO (definição da L 4320): É o “Ato emanado da autoridade competente 
(Ordenador de Despesa) que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente 
ou não, de implemento de condição”; este “implemento de condição” é definido na Lei 
8666/93. 
 
• O EMPENHO pode ser de três tipos: 
 
(A) EMPENHO ORDINÁRIO (NORMAL): Conheço o montante total ? Pagamento 
de uma só vez (não existe empenho extraordinário) 
 Exs: Venda de mercadorias, prestação de serviços, pgto de bolsas,etc. 
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(B) EMPENHO POR ESTIMATIVA: Não conheço o montante total ? Pagamento de 
uma só vez (ou parcelado) 
 Exs: Hospedagens, passagens, diárias, água e luz (regra geral), telefone, 
combustível, energia elétrica, adiantamento a servidores, obras de grande vulto 
pagas conforme a medição. 
 
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(C) EMPENHO GLOBAL/CONTRATUAL: Conheço o montante total ? Pagamento 
parcelado. 
Exs: Despesas com pessoal, contrato de segurança, empreitada de obras, 
locação de imóveis (máquinas), água e luz (excepcionalmente), limpeza, 
manutenção, conservações, aluguéis, pessoal terceirizado. 
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III - RECEITA PÚBLICA : 
 
1. CONCEITO ? É a soma de recursos (ingressos, embolsos) percebidos pelo Estado 
ou por outras pessoas de direito público para atender a coberturas das despesas 
necessárias ao cumprimento de suas funções. 
 
 2. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA: A lei do orçamento anual compreenderá todas as 
receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei. Não se consideram para 
os fins deste artigo as operações de crédito por antecipação de receita, emissão de papel 
moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro.Portanto, as 
Receitas públicas podem ser classificadas sob vários aspectos, tais como: (obs: não 
existe a classificação em “receitas legais”e ilegais) 
• Quanto ao poder de tributar: Federal, Estadual (Distrital) e Municipal; 
• Quanto a origem (classificação clássica ou alemã): Originárias , derivadas e 
transferidas (obrigatórias e voluntárias correntes) 
• Quanto à coercitividade: Facultativas (originárias) e compulsórias

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