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PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL SLIDES

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PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL
Eliane Silveira, Franciele Guerino, Karine Lopes, Marina de Oliveira
O que é padrão de qualidade ambiental e para o que serve:
Limite definido por leis e normas para a poluição ambiental decorrente da concentração de poluentes e resíduos no meio ambiente. 
Determina a degradação máxima que o meio ambiente suporta.
No Brasil, quem regula os padrões adotados é o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Padrões referentes ao: Ar, água, solo, sonora e visual.
A legislação brasileira que regulamenta a qualidade do meio ambiente teve inicio com o Decreto Lei nº 1413/75, a qual dispõe sobre o controle da poluição provocada por industrias.
Padrão de qualidade do ar:
Concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde e o bem-estar da população, e ocasionar danos ao meio ambiente em geral.
PRIMÁRIOS: níveis máximos toleráveis que a população aguenta de concentração de poluentes atmosféricos.
SECUNDÁRIOS: concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população
Padrão foi estabelecido através da Resolução 03/90 CONAMA.
Os parâmetros regulamentados: partículas totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio. 
Padrões de qualidade da água:
Estabelecido através da Resolução 357/05 CONAMA, divide em três partes: águas doces, salobras e salinas.
Visa preservar a qualidade da água e também estabelecer como deve ser feita a recuperação das já poluídas, conforme a sua finalidade.
Uso da água está condicionado a sua qualidade. Água com maior qualidade permite a existência de uso mais exigente, enquanto água com pior qualidade permite apenas o uso menos exigente.
Padrões de qualidade sonora:
Regulamentado através da resolução federal Lei n. 6938/1981. Através da Resolução n. 01/90.
Principais fontes de poluição sonora: indústrias, comércio, recreação, propagandas políticas, igrejas. 
Órgão responsável por estabelecer os níveis é a Associação de Normas Técnicas (ABNT) 
Através das normas: NBR 10.151 e 10.152 
Padrão de qualidade visual:
Ainda não existe Resolução CONAMA para definir o padrão de qualidade.
Com o intenso aumento da população surgiu também o aumento de propagandas, outdoors, cartazes.
A ação é prejudicial principalmente ao estado psicológico das pessoas, e também pela diminuição das áreas verdes nos grandes centros, causando outros tipos de poluição ao meio ambiente.
Curiosidade:
Cidade de São Paulo criou a Lei Municipal n.12.115/96 a qual regulamentava sobre a colocação de propagandas publicitarias na cidade.
Tal lei foi revogada e foi criada a pela Lei Municipal n. 14.233, que ficou conhecida como “Lei Cidade Limpa”
Padrão de qualidade do solo:
Resolução CONAMA 420/09 fala sobre os critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas.
Principais poluentes que prejudicam o solo e expõem as pessoas a doenças são: os agrotóxicos (20%), derivados do petróleo (16%), resíduos industriais (12%) e metais (12%). 
A poluição do solo, pode causar malefícios irreparáveis tanto à natureza, que responde lentamente aos processos de reparação, quanto a vida humana.
Previsões legais para cada tipo de qualidade ambiental:
Padrões de qualidade das águas:
Resolução 357/05 (CONAMA)
Resolução 12/00 (Conselho Nacional de Recursos Hídricos)
 Padrões de qualidade do ar:
PRONAR
Resolução 005/89
Resolução 003/90
Resolução 008/90
 
Padrões de qualidade de ruídos:
 Resolução 01/90
 Resolução 02/90
 Resolução 20/94
 Resolução 01/93
 Resolução 02/93
 Resolução 08/93
 Resolução 17/95
 Resolução 252/99
Padrões de qualidade do solo:
Resolução 420/09
Padrões de qualidade visual: 
Ainda não existe resolução do CONAMA para a poluição visual.
Jurisprudências:
	APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POLUIÇÃO SONORA. PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO. INTERESSE PÚBLICO (MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL) A PREVALECER SOBRE O INDIVIDUAL. RESTRIÇÃO DE HORÁRIO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL.
A CF (art. 225, e § 3º) garante o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo.
Proteção ambiental regulamentada pelos termos do Código de Posturas do Município (Lei Municipal n° 2044/79), em seu art.199.
3. Nos termos do artigo 3º, inciso IV, da Lei nº 6.938,81, poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. Precedentes.
APELO DESPROVIDO. 
	AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIMINAR DETERMINANDO A INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO. ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. AUSÊNCIA DE LICENÇA DE OPERAÇÃO PELO ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL.
A ação se arrasta desde setembro de 2011, pretendendo o Ministério Público que a ré obtenha licenciamento ambiental para operação de armazenamento de resíduos sólidos, atividade potencialmente poluidora, que causa mau cheiro à vizinhança.
A recorrente mantém dois estabelecimentos, dos quais nenhum possui licença de operação pelo órgão de proteção ambiental. Num realiza transbordo de efluentes, noutro armazenamento de resíduos sólidos.
A alegação de que um é apenas centro administrativo, não encontra ressonância na prova dos autos.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental (art. 225, caput e inciso IV da CF).
Correta, portanto, a interdição dos estabelecimentos até que a recorrente obtenha licença de operação.
Agravo desprovido.
	EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. Multa por lançamento de resíduos sólidos em aterro sanitário de forma inadequada. Área sob responsabilidade de autarquia municipal. Responsabilidade solidaria.
Legitimidade passiva do Município, omissão ao não exercer seu poder de politica e a quem também incumbe zelar pela proteção do meio ambiente.
Sentença mantida. Recurso desprovido.
	APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POLUIÇÃO HÍDRICA. ABASTECIMENTO DE PULVERIZADOR DE AGROTÓXICOS DIRETAMENTE NO RIO GUABIROBA, CAUSANDO MORTANDADE DE PEIXES. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. DANO AMBIENTAL. MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO. CABIMENTO.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Trata-se, o presente caso, de ocorrência de dano ambiental, consistente no abastecimento de pulverizador de agrotóxicos diretamente no Rio Guabiroba, causando mortandade de peixes.
Os documentos juntados aos autos, as fotos e os depoimentos das testemunhas confirmam a ocorrência do dano ambiental. Inclusive, foram encontradas embalagens vazias de agrotóxicos deixadas no local do dano. Assim, para proteger o meio ambiente, medidas de precaução devem ser tomadas sempre que houver risco de danos graves ou irreversíveis, a fim de impedir a degradação ambiental.
A determinação de isolamento e não utilização de uma área de 50 metros em relação à margem do rio é medida de compensação pelo dano ambiental causado, não havendo qualquer ilegalidade no fato de ser área superior àquela considerada APP.
Relativamente ao apelante ALGACIR RENOSTO, como em cada lado do curso d’água existente em sua propriedade há mata ciliar preservada de 80 metros, não há por que ser mantida a determinação de isolamento com cerca da faixa marginal de 50 metros.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO.

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